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Contabilidade intermediária
Edição Uniube
Uberaba
2010
© 2010 by Universidade de Uberaba
Universidade de Uberaba
Reitor:
Marcelo Palmério
Assessoria Técnica:
Ymiracy N. Sousa Polak
Editoração:
Supervisão de Editoração
Equipe de Diagramação e Arte
Edição:
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
ISBN 978-85-7777-362-6
CDD: 657
Sobre o autor
Marco Antonio de Oliveira Caetano
Especialista em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Federal de
Uberlândia. Especialista em Relações Interpessoais pela Dale Carnegie. Bacharel
em Ciências Contábeis pela FCETM. Professor titular, parecerista e roteirista de
componentes curriculares para EAD da Universidade de Uberaba. Tem experiência
na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis.
Apresentação
Caro(a) aluno(a)
Nos capítulos que compõem esse livro, mediante o estudo do conteúdo relativo à
disciplina Contabilidade Intermediária, você aprenderá algumas técnicas que lhe
permitirão compreender a elaboração daqueles demonstrativos contábeis, a fim
de auxiliar-lhe na tomada de decisões, em geral.
Mais uma vez, nos colocamos à sua disposição para eventuais esclarecimentos
e orientações que se fizerem necessários nessa etapa da sua formação
acadêmica.
1.1 Uma visão panorâmica dos relatórios contábeis conforme legislação em vigor ..................3
1.3.1 Passivo.........................................................................................................................10
1.6 Lucro antes do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social (CS) ou Prejuízo do
período ................................................................................................................................16
2.4 Conclusão.............................................................................................................................37
3.6 Conclusão.............................................................................................................................57
4.3 Conclusão.............................................................................................................................77
Capítulo 5 Introdução ao Balanço Social e à Demonstração do Valor Adicionado
- DVA .....................................................................................................................
............................................................................................................................... 83
5.5 O Objetivo............................................................................................................................94
5.10 Conclusão...........................................................................................................................102
Balanço Patrimonial
1 e a Demonstração do
Resultado do Exercício
Introdução
Seja bem-vindo ao estudo da Contabilidade intermediária.
Bons Estudos!
Objetivos
Ao término dos estudos propostos nesse capítulo, você estará apto a:
Esquema
Relatórios Contábeis
A Lei das Sociedades por Ações (Lei n. 6.404/76) que dispõe sobre as sociedades
por ações e a Lei 11.638/07 que altera e revoga dispositivos daquela, estabelecem
disposições relativas aos seguintes relatórios contábeis:
• Balanço Patrimonial - BP
• Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados -DLPA
• Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC
• Demonstração do Valor Adicionado -DVA
A seguir, estão os objetivos dos relatórios contábeis que serão objetos de nossos
estudos nesse capítulo:
• Balanço Patrimonial: evidencia, de forma estática, um conjunto de bens e
direitos, assim como as obrigações, determinando a natureza dos valores
que compõem o Patrimônio da empresa.
• Demonstração do Resultado do Exercício: evidencia, dinamicamente,
o resultado das operações para um determinado período e os fatores
determinantes desse resultado.
Saiba mais
Nesse site, você irá encontrar o teor da Lei 6.404/76 que dispõe, na integra,
a legislação acerca das sociedades por ações.
Importante!
Atente-se para o artigo 176 da Lei no. 6.404, de 15/12/1976, o qual explicita
quanto à compulsoriedade da publicação pelas companhias (empresas),
ao final de cada exercício social com duração de um ano, das seguintes
demonstrações contábeis:
Saiba mais
Mas, para que você possa compreender um pouco mais, observe a seguir um
modelo adaptado.
Art. 178, parágrafo 1º, c. Altera a classificação das contas do ativo permanente.
Ativo permanente
Note, ainda que, ativo pode ser definido como resultado de operações passadas
e do qual se espera benefícios presentes e futuros.
<http://www.cpc.org.br/pdf/pronunciamento_conceitual.pdf>.
Após a listagem de seus ativos, vamos dar continuidade aos nossos estudos
dividindo o ativo em subgrupos, quais sejam grupos, subgrupos e contas do
ativo.
8 UNIUBE
Saiba mais
Para que você possa conhecer um pouco mais acerca do que seja ciclo
operacional, acesse o link:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm>.
As contas desse grupo podem ainda ser distribuídas em três subgrupos distintos,
a saber:
Então, vamos às explicações das contas que, a partir de então, fará parte da
composição, de acordo com a lei 11.638/07, das contas que compõem o ativo não
circulante.
Ativo Permanente
Investimentos: é composto de contas que não se destinam, especificamente, à
manutenção das atividades operacionais da empresa. Também conhecido como
Bens de Renda. Por exemplo: participação acionária em Empresas Controladas
e Coligadas (ações em outras empresas); Obras de Arte; Terrenos e Imóveis para
utilização com fins de se obter ganhos de capital.
Nele você irá ler sobre a disposição sistemática das contas dispostas por grau
de liquidez decrescente. Após a leitura do conteúdo do link, compartilhe com
seus colegas de turma nos encontros presenciais as disposições contidas
no link, tecendo pequenos comentários.
10 UNIUBE
Importante!
Vamos prosseguir com nosso estudo, pois ainda nos resta conhecer as subdivisões
do Patrimônio Líquido, quais sejam:
Capital Social: representa os valores efetivamente integralizados pelos acionistas
(ou sócios). É demonstrado com o valor do capital subscrito, deduzido pela conta
devedora que representa o capital a integralizar.
Reservas de Capital: são valores recebidos pelas empresas e que não são exigíveis
e nem são receitas. Por exemplo: Correção Monetária do Capital realizado; dentre
outras.
Reservas de Reavaliação: representam valores gerados pelos aumentos de valor
dos ativos reavaliados com base em laudos técnicos emitidos por peritos ou
empresas especializadas em reavaliação de ativos.
Saiba mais
Importante!
Aqui, encerramos a abordagem dos principais grupos, subgrupos e contas
do balanço patrimonial de acordo com o proposto pela Lei 6.404 de 15 de
dezembro de 1976, com alterações da Lei 11.638/07, assim como da ordem
em que o Ativo e o Passivo e Patrimônio Líquido são apresentados.
Saiba mais
Antes de darmos prosseguimento ao nosso estudo, acesse o link a seguir para
fins de conhecermos um pouco mais acerca dos principais conceitos atinentes
a demonstração:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.
htm>.
Neste link você irá entender a estrutura conceitual de cada grupo que compõe
a demonstração do resultado do exercício.
Ela deve ser apresentada de forma dedutiva, isto é, se inicia com a Receita
Operacional Bruta e dela se deduz os respectivos custos e despesas, a fim de
apurar o lucro líquido para um determinado exercício.
Custo dos Produtos Vendidos - CPV: representa a parcela vendida dos custos
incorridos pela empresa em seu processo de fabricação de seus produtos
acabados, composto das matérias-primas e insumos (mão de obra, materiais,
etc.).
em que:
1.11 Conclusão
Neste capítulo, foram-lhe apresentados os procedimentos de apuração de
resultados econômicos das organizações com a utilização de técnicas contábeis
apropriadas.
Resumo
Leituras
Caro aluno, tenha em mente que nesse capítulo não esgotamos todo o assunto que
poderíamos ainda explorar. Leve em consideração que depende de você o avanço
e o aprofundamento dos dois relatórios aqui tratados, quais sejam, o Balanço
Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício aqui denominadas pelas
siglas BP e DRE, respectivamente. Para isso, você recebeu o livro customizado
anexado ao seu material: MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15
ed. São Paulo: Atlas, 2009. Leia, dele, os seguintes capítulos:
Cabe a você, a partir do término deste capítulo, ler a legislação proposta assim
como os textos indicados, inclusive os do comitê de pronunciamentos contábeis –
principalmente, o pronunciamento conceitual básico – estrutura conceitual <http://
www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php>.
<http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2004/PergResp2004/
pr268a285.htm>. Neste site você irá aprofundar seus conhecimentos acerca do
livro de apuração do lucro real, destinado à apuração do lucro tributário.
20 UNIUBE
Atividades
As atividades que indicamos visam a assimilação da teoria versus prática aplicada
na elaboração do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do
Exercício. Portanto, é interessante que você faça a leitura de todo o material que
preparamos para você, antes de iniciar suas atividades.
Você deverá resolver os exercícios a seguir, muito importantes para a fixação dos
conhecimentos adquiridos até o presente momento.
Boa prática!
Atividade 1
Com base na tabela a seguir, marque “X” na respectiva coluna o que você
entende por Ativo (A), Passivo (P) ou Patrimônio Líquido (PL):
A P PL N.A Valor
Duas máquinas usadas nas operações da empresa 120.000,00
Equipamento totalmente destruído 49.000,00
Matériaprima sob guarda provisória 23.000,00
A marca da empresa 100.000,00
Veículos arrendados através de leasing 50.000,00
Salários devidos aos empregados 12.600,00
Capital Social 60.000,00
Atividade 2
Atividade 3
Assinale a alternativa correta quanto à classificação de Capital de Terceiros:
a) Patrimônio Líquido.
b) Fornecedores a Pagar.
c) Capital Próprio.
d) Duplicatas a Receber.
e) Reservas de Capital.
Atividade 4
Para a correta classificação do Patrimônio Líquido, que é classificado por ordem
de exigibilidade, assinale a alternativa que identifica essa disposição.
Atividade 5
Um empréstimo obtido com carência de 2 anos, ou seja, com início de pagamento
somente depois de 2 anos, é classificado em uma conta como:
a) Realizável a Longo Prazo.
b) Exigível a Longo Prazo.
c) Patrimônio Líquido.
d) Permanente.
e) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
Referências
Equipe de professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas 20
09.
2
dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados - DLPA e a
Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido - DMPL
Introdução
Seja bem-vindo ao estudo da Contabilidade intermediária.
Bons Estudos!
Objetivos
Após os estudos realizados a partir desse capítulo, você estará apto a:
Demonstração de Lucros ou
Prejuízos Acumulados – DLPA –
Modelo
Leituras Obrigatórias,
Complementares e atividades
propostas
No segundo caso, representará prejuízo. Sendo seu saldo igual a zero, ela não
figurará no Balanço Patrimonial, pois o seu saldo terá sido obrigatoriamente
distribuído. Caso contrário, este figurará no Balanço Patrimonial como Prejuízo
Acumulado, em função de o Patrimônio Líquido incluir também os lucros ou
prejuízos acumulados.
Diante dessas razões, acreditamos que as empresas estarão optando pela DMPL -
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, que conforme já salientamos,
trata-se de uma demonstração que evidencia a movimentação de diversas contas
do Patrimônio Líquido, sendo assim mais completa.
27 UNIUBE
Saiba mais
Para saber mais acerca das principais alterações acesse o link < http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm>. Nesse link, você irá se
inteirar do conteúdo da lei, em que já constam todas a mudanças pertinentes
à demonstração do lucro ou prejuízo acumulado e à demonstração das
mutações do patrimônio líquido.
Importante
Após a leitura dos links acima sugeridos, é oportuno frisar que devido a uma
exigência da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, as empresas de capital
aberto, ou seja, as companhias que negociam suas ações no mercado (Bolsa de
Valores), são obrigadas a elaborar a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido - DMPL.
Saiba mais
Agora, acesse o link abaixo para saber mais a respeito da Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL, atentando-se para as mutações
que a afetam ou não.
<http://www.potaldecontabilidade.com.br/guia/demonstlucrosprejacumulados.
htm>.
A DLPA tem também como fim a incumbência de demonstrar de que forma foram
distribuídos o resultado do exercício mais o saldo acumulado de exercícios
anteriores e, em decorrência, qual a parcela que restou para ser distribuída, que
tem de ser destinada, em último caso, conforme preceitua a Lei 11.638/07.
29 UNIUBE
Importante
Cabe lembrar que, a Lei nº 6.404/76, no parágrafo 2º, do art.186, estabeleceu
que a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados poderá ser incluída
na demonstração das mutações do Patrimônio Líquido se elaborada e divulgada
pela empresa.
Entretanto para que você possa assimilar um pouco mais do fundamento legal
exposto acima, observe a estrutura da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados abaixo:
Agora, preste muita atenção, pois vamos detalhar cada item componente da
demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Resultado do Exercício
Corresponde ao lucro ou prejuízo líquido apurado na Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE).
Reversões de Reservas
Este grupo é de primordial e fundamental importância, tendo em vista que algumas
Reservas de Lucros não são cumulativas, ou seja, devem compulsoriamente
ser revertidas ou estornadas quando não utilizadas para o fim a que foram
destinadas.
Exemplos:
• Reserva para Contingências
• Reserva Orçamentária
• Reserva Estatutária
Importante
Aquelas reservas que são constituídas em exercícios anteriores que se destinam
a um finalidade especifica, quando não realizadas devem ser revertidas e se for
o caso constituídas novamente.
Saiba mais
Saiba mais
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstlucrosprejacumulados.
htm>.
Saiba mais
A seguir você terá um modelo proposto com setas indicativas para que possa
acompanhar a princípio, o que de fato são as informações mais importantes e
pertinentes à elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
- DMPL.
1. destina-se colunas específicas para cada uma das contas que compõem
patrimônio liquido;
A fim de que você acompanhe o que foi proposto acima, observe o quadro a
seguir:
Quadro 4- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROS Lucros Acumulados Total
Capital Ágio na Sub-venções Reservas Para Reserva Reserva
Histórico
Realizado Emissão de para Investi- Contingência Estatutária Legal
Ações mentos
Saldo em 31.12.x1
Ajustes de Exercícios Anteriores:
efeitos de mudança de critérios
contábeis
retificação de erros de exercícios
anteriores
Aumento de Capital:
com lucros e reservas
por subscrição realizada
Reversões de reservas:
de contigências
de lucros a realizar
Lucro Líquido do Exercício:
Proposta da Administração de Desti-
nação do Lucro:
Transferências para reservas
Reserva legal
Reserva estatutária
Reserva de lucros para expansão
Reserva de lucros a realizar
Dividendos a distribuir($_por ação)
Saldo em 31.12.X2
Importante
Por meio destes exemplos, você percebeu que mutações ocorrem no Patrimônio
Líquido provocando oscilações ou movimentações para mais ou para menos,
assim como ocorrem hipóteses sem efeitos diretos no Patrimônio Líquido - PL.
Para que você possa compreender, anote alguns dos exemplos mais comuns e
de fácil assimilação que, em muito, o auxiliarão na resolução de determinadas
questões propostas no final do capítulo.
Mutações que:
c) dividendos:
D - Lucros Acumulados
C - Dividendos a Pagar
d) distribuição de lucros:
D - Lucros Acumulados
C - Caixa/Bancos
Importante
De acordo com a Lei 11.638/07, a conta Lucros Acumulados não mais será
apresentada com saldo positivo. Entenda que as movimentações continuarão a
ocorrer, entretanto, os saldos positivos deverão obrigatoriamente ser distribuídos
ou destinadas para futura realização ou não.
37 UNIUBE
Observe:
Uma determinada empresa apresentou um lucro líquido do exercício para um
determinado período. A fim de atender à legislação, ela propõe a destinação do
lucro liquido do exercício da seguinte forma:
a. aumento de capital social
b. proposta de aumento futuro de capital social
c. reserva legal, para fins de salvaguarda dos acionistas minoritários,
conforme determinação legal.
Saiba mais
<http://contabilidade.wikidot.com/demonstracoes:demonstracao-das-
mutacoes-do-patrimonio-liquid>. Nesse site, você irá conhecer ainda mais
acerca das principais características da demonstração das mutações do
patrimônio líquido, tanto para elaboração quanto para análise de um modelo
proposto.
2.4 Conclusão
Encerramos aqui o estudo da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados
e a demonstração das mutações do patrimônio líquido.
Tenho certeza de que você percebeu, durante os seus estudos, que os relatórios
aqui tratados são de fundamental importância no contexto de tomada de decisões
junto aos seus usuários da informação.
Entenda que não esgotamos por completo o assunto e que depende de você dar
continuidade a seus estudos.
38 UNIUBE
Boa leitura!
Resumo
Nesta unidade de estudo pudemos conhecer duas Demonstrações Contábeis
utilizadas pelos profissionais da contabilidade e que evidenciam informações
oferecidas aos usuários da informação para fins tanto de controle quanto para
fins de tomada de decisão, sejam gestores, administradores contratados ou
proprietários, enfim, uma gama enorme de usuários.
Leituras
Caro aluno, leve em consideração que depende de você o avanço e o
aprofundamento dos dois relatórios aqui tratados, quais sejam, a Demonstração dos
Lucros ou Prejuízos Acumulados e a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido, aqui denominados pelas siglas DLPA e DMPL, respectivamente.
Cabe a você, a partir do término deste capítulo, ler a legislação acima proposta assim
como os pronunciamentos contábeis propostos, notadamente o pronunciamento
conceitual básico – estrutura conceitual, no site:
<http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php>.
Boa Leitura!
Atividades
Caro aluno, é importante que você resolva todos os exercícios a seguir. Se em
algum momento você tiver dúvidas quanto à resolução, volte ao texto deste capítulo
e reveja o conteúdo e só depois retorne para as atividades.
Bons estudos!
Atividade 1
Escolha, a seguir, dentre as alternativas, aquela que completa a afirmação : “A
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados de acordo com o teor da Lei
11.638/07, é ...”:
Atividade 2
Escolha, a seguir , a resposta que completa a afirmativa: “A DLPA representa
a interligação entre ...”:
a. ( ) DLPA e DMPL.
b. ( ) BP e DLPA.
c. ( ) DRE e BP.
d. ( ) DMPL e DRE.
e. ( ) DOAR e BP.
40 UNIUBE
Atividade 3
O ajuste de exercícios anteriores, evidenciado na DLPA - Demonstração dos
Lucros ou Prejuízos Acumulados ocorre em virtude de certos princípios básicos.
Escolha, a seguir, a alternativa que contempla esses princípios.
a. ( ) competência e materialidade.
b. ( ) competência e conservadorismo.
c. ( ) competência e consistência.
d. ( ) competência e objetividade.
e. ( ) competência e entidade.
Atividade 4
Escolha, a seguir, a resposta que completa a afirmativa: “A demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido ...”:
a. ( ) é idêntica à DLPA.
b. ( ) é menos abrangente que a DLPA.
c. ( ) contém a DLPA.
d. ( ) é menos indicativa que a DLPA
e. ( ) contém a DRE
Atividade 5
Sabe-se que a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA
evidencia a movimentação ocorrida para uma determinada entidade e período das
movimentações ocorridas na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Portanto,
com base nos dados a seguir, elabore a DLPA da empresa ABF S.A.
Dados:
Saldo no início do período 2.500,00
Reserva de Lucros 300,00
Reserva de Contingência 100,00
Lucro Líquido do Exercício 1.660,00
Reversão de Reserva de Lucros 230,00
Dividendos a distribuir 1.200,00
Reserva Orçamentária 600,00
Reserva para Expansão 2.190,00
Fonte: Acervo do autor
41 UNIUBE
Atividade 6
Com base nos saldos iniciais das contas de Patrimônio Líquido em 30.11.x1,
elabore a Demonstração do Resultado do Exercício - DRE, de acordo com os
dados adicionais 1, e, em seguida, elabore a Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido - DMPL, em dez./x1, utilizando-se dos dados adicionais 1 e 2.
Dados adicionais:
1. Operações em dezembro/x1:
a) venda à vista de mercadorias no valor de $ 11.500,00;
b) o custo da mercadoria vendida é de $ 1.500,00;
c) salários foram provisionados no valor de $ 2.000,00;
d) provisão para imposto de renda no valor de $ 1.800,00;
e) provisão para contribuição social sobre o lucro líquido no valor de $
1.200,00;
f) pró-labore no valor de $ 1.500,00;
g) despesas financeiras no valor de $ 500,00.
Referências
Equipe de professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
Redescobrindo a
Demonstração das
3 Origens e Aplicações
de Recursos (DOAR)
Marco Antonio O. Caetano
Introdução
Caro(a) estudante, nesse momento, daremos mais um passo no campo dos
estudos das demonstrações financeiras, tomando como base a legislação
societária (Lei 6.404/76), alterada pela Lei 11.638/07. Este relatório contábil
de que trataremos agora é a Demonstração de Origens e Aplicações de
Recursos (DOAR).
Bons estudos!
44 UNIUBE
Objetivos
Após os estudos realizados a partir desse capítulo, você estará apto(a) a:
• aprofundar os conceitos e a estrutura da DOAR - Demonstração de Origens
e Aplicações de Recursos;
• explicar as variações ocorridas no circulante da empresa, determinando os
recursos que alteram o Capital Circulante Líquido;
• identificar a importância dos Relatórios Contábeis como instrumentos
catalisadores de dados econômico-financeiros.
Esquema
Desenvolvendo a DOAR-
Demonstração das Origens e
Aplicações de Recursos
Outros conceitos:
• origem: é toda operação que aumenta o Capital Capital Circulante Líquido
- CCL
Circulante Líquido - CCL; É a diferença entre o ativo
• aplicação: é a redução do capital circulante circulante menos o passivo
líquido. circulante.
Como já sabemos, antes da Lei 11.638/07, estes grupos não eram apresentados
oficialmente na estrutura do Balanço Patrimonial.
Exemplificando!
Quadro1: Balanço
Balanço levantado em Março de 2005
Ativo Passivo
Banco 7.000,00 Fornecedores 2.000,00
Mercadorias 2.500,00 Patrimônio Líquido
Capital Social 4.000,00
Lucro do Exercício 3.500,00
Fonte:Acervo do autor.
47 UNIUBE
Note na figura anterior que a nova estrutura proposta pela Lei 11.638/07 já contempla
a divisão dos grupos de contas do balanço patrimonial em circulante e não circulante,
facilitando, dessa forma, a coleta de informações a fim de elaborar a DOAR.
Saiba mais
Para saber mais acesse o link:
<http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php>.
Alguns exemplos:
a) compra e venda de mercadorias, à vista ou a prazo;
b) pagamento a fornecedores, etc.
Alguns exemplos:
Exemplificando
CCL = AC – PC
em que:
CCL= Capital Circulante Líquido
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
Resolução do exemplo:
CCL = AC – PC
CCL = $ 9.500,00 - $ 2.000,00
CCL = $ 7.500,00
No exemplo acima, que acabamos por desenvolver, você percebeu que o CCL
é facilmente identificado e/ou calculado confrontando o Ativo Circulante com o
Passivo Circulante.
49 UNIUBE
Exemplificando
Ativo X1 X2 Passivo+PL X1 X2
Ativo Circulante 500,00 1.800,00 Passivo Circulante 300,00 1.500,00
Total Circulante 500,00 1.800,00 Total Circulante 300,00 1.500,00
Cálculos:
X1 X2 Variação
Ativo Circulante 500,00 1.800,00 -
Passivo Circulante 300,00 1.500,00 -
CCL (AC – PC) 200,00 300,00 100,00
a. quando o CCL inicial for menor do que o CCL final, a variação será positiva;
b. quando o CCL inicial for maior do que o CCL final, a variação será negativa.
Essa variação resulta na diferença entre a soma das Origens e das Aplicações
de recursos. Se a soma das Origens for maior, terá ocorrido um aumento do
Ativo Circulante Líquido. Se, por outro lado, a soma das aplicações for maior, terá
ocorrido uma redução do Ativo Circulante Líquido.
50 UNIUBE
Agora que você já sabe o que vem a ser as variações do capital circulante líquido,
assim como o que são origens e aplicações de recursos, vamos, a partir desse
ponto, entender quais são, de forma geral, as principais origens e aplicações.
Vamos às explicações!
Lucro Ajustado
É esquematizado da seguinte forma:
Lucro Líquido
Constitui para todas as entidades com fins lucrativos a principal fonte (origem)
de recursos. Esta informação é evidenciada na demonstração do resultado do
exercício.
Saiba mais
Disponível em: <http://www.knoow.net/cienceconempr/contabilidade/
influenciasignificativa.htm>.
Neste site você irá entender melhor acerca do que vem a ser influencia
significativa.
Após a leitura do artigo acima compartilhe essas informações que você leu no
ambiente virtual de aprendizagem.
Integralização de Capital
Consiste em aporte de Capital Social em dinheiro ou promessa (a prazo) pelos
acionistas ou quotistas de uma empresa.
52 UNIUBE
Saiba mais
Para saber mais acesse o link <http://www.portaldecontabilidade.com.br/
guia/demonstorigaplirecursos.htm>.
Caro aluno, chegamos ao fim do nosso estudo acerca das origens de recursos.
Agora, vejamos de que forma aquelas origens que estudamos serão aplicadas, ou
seja, vamos tratar das aplicações de recursos:
Muito bem, entendido esses três conceitos, vamos iniciar o nosso estudo das
aplicações de recursos.
Saiba mais
Leia o art. 202, parágrafo 2º, da Lei 6.404/76, Lei das Sociedades Anônimas,
disponível no link:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm>.
b. aplicações em investimentos;
Importante
Saiba mais
Para saber mais, acesse o link <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm> em que você encontrará disposições
que alteram ou revogam dispositivos da Lei 6.404/76.
Resultado Ajustado
Lucro Líquido do Exercício
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão
(+) Ajustes de Exercícios Anteriores
Integralização de Capital em Dinheiro
Saiba mais
Acesse o link:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstorigaplirecursos.htm>.
Exemplificando
Para finalizarmos, leia, a seguir, a afirmação dos ilustres mestres Iudícibus, Martins
e Gelbcke sobre a demonstração das origens e aplicações de recursos:
3.6 Conclusão
Aqui terminamos o nosso estudo da demonstração das origens e aplicações de
recursos. É interessante que você dê continuidade aos seus estudos relendo este
capítulo, e que pratique a resolução de todos os exercícios propostos.
Bons estudos!
Resumo
Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR
era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com
Patrimônio Líquido na data do Balanço Patrimonial superior a $ 1.000.000,00.
2ª) calculando a variação dos itens não circulantes calculando o que é origem e o
que é aplicação que afetam o CCL.
Leituras
Depende de você o avanço e o aprofundamento do relatório aqui tratado, qual
seja, a demonstração das origens e aplicações de recursos, denominada pela
sigla DOAR.
Além disso, você recebeu o livro customizado MARION, José Carlos. Contabilidade
Empresarial. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2009. No Capítulo 19 – Demonstração
das Origens e Aplicações de Recursos(DOAR) (Demonstração não obrigatória
por lei), páginas de 81 a 110. Nesse capítulo, o autor aborda a demonstração das
origens e aplicações de recursos mostrando a você a procedência de novos recursos
que ingressaram na entidade empresarial e que substancialmente afetaram
59 UNIUBE
o Capital Circulante. Ele ainda mostra quais aplicações de novos recursos são
utilizadas de diferentes formas naquele mesmo período, elencando as principais
Origens, assim como as Aplicações de Recursos e aquelas que não afetam. É,
também, tratado no texto sobre as fases da elaboração da DOAR.
Bom estudo.
Atividades
Caro aluno, é de fundamental importância que você resolva todas as atividades.
Caso ainda persistam dúvidas quanto às atividades aqui propostas, retorne ao
capítulo e leia-o novamente.
Atividade 1
Uma determinada empresa que possui como atividade principal de compra e
venda de móveis de luxo, apresentou os seguintes dados, do balanço patrimonial
encerrados em x0 e x1, respectivamente:
20X0 20X1
Ativo Circulante $ 400 $ 300
Passivo Circulante $ 200 $ 150
Atividade 2
Sabemos que a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos evidencia
a procedência de novos recursos que ingressaram na empresa durante um
determinado período e afetam positiva ou negativamente o Capital Circulante.
Desta forma, assinale, a seguir, a alternativa que modifica para mais ou para
menos a origem ou a aplicação de recursos constantes da DOAR:
a) venda de mercadorias à vista.
b) compra de mercadorias a prazo.
c) pagamento de duplicatas.
d) venda de bens de uso à vista.
e) desconto de duplicatas.
60 UNIUBE
Atividade 3
Atividade 4
Elabore a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, utilizando
somente os dados dos Balanços Patrimoniais comparativos, da Cia. Vale Verde,
de capital aberto, discriminado a seguir, relativo aos anos findos em X2 e X3,
respectivamente:
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo 31.12.X2 31.12.X3
Ativo Circulante 1.170 2.420
Disponível 300 600
Clientes 150 450
Estoques 700 1.200
Despesas do Exercício Seguinte 20 170
Ativo não Circulante
Realizável a Longo Prazo 200 450
Ativo Permanente 2.840 3.398
Investimentos 700 745
Imobilizado 2.140 2.683
Intangível 140 210
TOTAL DO ATIVO 4.210 6.298
61 UNIUBE
Atividade 5
As alternativas, a seguir, representam operações que ora afetam as origens ou
aplicações de recursos, por isso, fazem parte da Demonstração das Origens e
Aplicações de Recursos - DOAR. Sendo assim, assinale a alternativa correta, que
afeta o Capital Circulante Líquido - CCL:
a) aquisição de bens do Ativo Permanente (Investimentos ou Imobilizado)
adquiridos à vista;
b) vendas de bens do Ativo Permanente Recebível a Longo Prazo;
c) ágio (ganho) na emissão de ações, pelo valor efetivamente integralizado no
período;
d) integralização de Capital em Bens do Ativo Permanente no período;
dividendos propostos para pagamento a longo prazo.
Referências
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
DFC - DEMONSTRAÇÃO
Introdução
Seja bem-vindo a um novo capítulo da Contabilidade intermediária.
É de se notar que toda informação gerada pela empresa será medida sob a ótica
da geração de dados para fins de tomada de decisões por parte do usuário da
informação.
Conto com a sua dedicação para que, juntos, possamos compreender a essência
da demonstração do fluxo de caixa.
Bom estudo!
Objetivos
Após o estudo do presente capítulo, você deverá estar apto a:
Esquema
65 UNIUBE
4.1 Noções iniciais sobre a Demonstração do Fluxo de Caixa
– DFC
Desta forma, fica evidente que esta demonstração refletirá o fluxo de dinheiro ou
de recursos na empresa, evidenciando as suas disponibilidades nas contas:
a) caixa (dinheiro disponível na empresa);
b) bancos (dinheiro em poder de estabelecimentos bancários);
c) aplicações financeiras (dinheiro destinado a aplicações no mercado
financeiro).
Vale lembrar que o método indireto é a demonstração dos recursos que provêm de
atividades operacionais partindo do lucro líquido do exercício, ajustado por itens
que afetam o resultado, alguns exemplos, depreciação, amortização, exaustão e
equivalência patrimonial, conhecidos por itens não monetários.
110
Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalente de caixa no início do período 120
Caixa e equivalente de caixa no fim do período 230
(*) – Esse valor também pode ser apr esenta do no fluxo de caixa da s
atividades operacionais.
Saiba mais
Acesse o link <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_03_R1.pdf> onde você irá
encontrar informações que o auxiliarão no entendimento da demonstração do
fluxo de caixa.
Importante
Conforme dito anteriormente, a DFC passou a ser obrigatória a partir de 2008, mas,
mesmo antes da sua instituição legal, ela já era considerada um demonstrativo de
extrema importância.
Exemplificando!
Balanço Patrimonial
Circulante 31.12.x0 31.12.x1
Disponível 1.000.000 3.000.000
Exemplificando!
Balanço Patrimonial
Ativo $
Circulante 10.000,00
Disponível 2.700,00
70 UNIUBE
Demonstração do Resultado do Exercício
$
Receita Bruta 25.000,00
(-) Custos 10.000,00
(=) Lucro Bruto 15.000,00
(-) Despesas Operacionais 20.000,00
(=) Prejuízo Líquido do Exercício (5.000,00)
Importante
É importante atentar-se para o fato de que é utilizado o conceito de Equivalente
de Caixa. Equivalente de Caixa pode ser entendido como aplicações financeiras,
de alta liquidez, ou ainda que não estão sujeitas a riscos de alterações bruscas
de valor. Mas cuidado, quando as aplicações são de médio e longo prazo
quando próximas de seu vencimento não são classificadas em equivalentes
de caixa.
a) Balanço Patrimonial
b) Demonstração do Resultado do Exercício
c) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
73 UNIUBE
Quadro 3- Balanço Patrimonial
2º Trim/
1º Trim/X1 2º Trim/X1 1º Trim/X1 X1
Ativo Circulante 3.000,00 3.750,00 Passivo Circulante 2.000,00 3.470,00
Disponível 1.500,00 2.300,00 Fornecedores 1.000,00 2.000,00
Clientes 500,00 1.000,00 Emprest. Banc. 1.000,00 1.470,00
Estoques 1.000,00 450,00 Imp. A Recolher
Imobilizado Lucros
Móv. E
Utens. 1.200,00 1.500,00 Acuml. 0,00 1.100,00
Deprec.
Acuml. (200,00) (320,00)
Então, vejamos:
Saiba mais
Para saber mais, acesse o link:
<http://www.administracaovirtual.com/financas/downloads/apostilas/2/Fluxo_
CaixaParte_1.pdf>.
4.3 Conclusão
A Demonstração do Fluxo de Caixa resume num só relatório contábil as variações
ocorridas no grupo de disponibilidades do ativo circulante que aqui denominamos
de Caixa e Equivalente de Caixa (bancos).
Desta forma podemos evidenciar de que as entradas para o disponível são:
• recebimento de vendas
• aumento de obrigações por empréstimos ou financiamentos
E para as saídas:
• pagamento de compras
• diminuição de obrigações por empréstimos ou financiamentos
Resumo
Leituras
É oportuno ressaltar que, de acordo com a Lei 6.404/76, que você encontrará
nesses links <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm>, assim
como do teor da Lei 11.638/07 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/Lei/L11638.htm>, a fundamentação legal da referida demonstração
financeira.
Para enriquecer seu material, você recebeu o livro customizado MARION, José
Carlos. Contabilidade Empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2009. No capítulo
18 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (Demonstração do Fluxo Financeiro),
páginas de 111 a 140, o autor aborda a Demonstração do Fluxo de Caixa,
descrevendo o relatório como catalisador das variações do Disponível da empresa
(Caixa + Bancos), que geralmente são constituídas por recebimentos de vendas,
aumento de obrigações passivas, aumento de Capital em dinheiro, diminuições de
itens de Ativo, dentre outras.
Boa Leitura!
80 UNIUBE
Atividades
Caro aluno, é de fundamental importância que você resolva todas as atividades
sem consultar o referencial de respostas, só o fazendo no final. Caso ainda persista
dúvidas quanto às atividades, retorne à unidade didática e, só depois, retorne às
resoluções:
Atividade 1
Com os dados do Balanço Patrimonial da Cia. Vale Verde, de capital aberto,
elabore a Demonstração do Fluxo de Caixa(DFC) para o ano findo em X3:
BALANÇO PATRIMONIAL - BP
Ativo 31.12.X2 31.12.X3
ATIVO CIRCULANTE 1.170 2.420
Disponível 300 610
Clientes (líquido) 150 450
Estoques 700 1.200
Despesas do Exercício 20 170
Seguinte
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 200 450
DRE
RECEITA BRUTA 1.000,00
(-) CMV (720,00)
(=) Lucro Bruto 280,00
(-) Despesas Administrativas (270,00)
(=) Resultado do Exercício 10,00
Atividade 2
Nas operações que envolvem especificamente os fluxos de caixa e a sua
demonstração, enumere as principais transações que:
a. aumentam o Disponível;
b. diminuem o Disponível;
c. não afetam o Disponível.
82 UNIUBE
Atividade 3
Cite quais são as demonstrações contábeis básicas, que servirão como fonte de
informações, a fim de subsidiar a elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa.
Atividade 4
Assinale com um (x) a operação, que no momento da sua ocorrência, afeta
imediatamente o caixa de uma entidade qualquer, provocando uma variação
positiva.
a. ( ) reavaliação de ativos;
b. ( ) venda a prazo;
c. ( ) vendas à vista;
d. ( ) compra a prazo;
e. ( ) reconhecimento da depreciação.
Referências
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Introdutória. 9. ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
5 DEMONSTRAÇÃO DO
VALOR ADICIONADO - DVA
Marco Antonio de O. Caetano
Introdução
Seja bem-vindo, mais uma vez, ao estudo da Contabilidade intermediária.
É salutar considerarmos que toda riqueza gerada pela empresa será medida
sob a ótica de valor adicionado, ou melhor, será calculada pela diferença entre
aquilo que a empresa produz, deduzindo todos aqueles gastos necessários à
produção dessa mesma riqueza.
Vale a pena falar da importância ímpar dos seus efeitos sociais, ora produzindo,
ora gerando riqueza.
Para isso, é preciso que você leia atentamente o texto e as respectivas resoluções
de todos os exercícios propostos, a fim de que consiga compreender o real
significado dessas duas importantes demonstrações complementares.
Bons estudos!
Objetivos
Após os estudos realizados a partir desse capítulo, você estará apto a:
• coletar informações ambientais,
humanas, econômico-financeiras; Balanço Social - BS
• elaborar o Balanço Social - BS e É um demonstrativo publicado
a Demonstração do Valor Adicionado anualmente pela empresa reunindo
um conjunto de informações sobre os
DVA; projetos, benefícios e ações sociais
• inferir da Demonstração do Valor dirigidas aos empregados, investidores,
Adicionado – DVA, a base de cálculo, analistas de mercado, acionistas e a
comunidade. É também um instrumento
os indicadores sociais interno, externos estratégico para avaliar e multiplicar o
e do corpo funcional; exercício da responsabilidade social
• obter informações relevantes quanto corporativa.
ao exercício da cidadania, ou seja, da
responsabilidade social. Demonstrativo do Valor Adicionado
- DVA
É o informe contábil que evidencia,
de forma sintética, os valores
correspondentes à formação da riqueza
gerada pela empresa em determinado
período e sua respectiva distribuição.
85 UNIUBE
Esquema
Introdução
Objetivos
Balanço Social
História do Balanço
Mas, antes, algumas das indagações muito comuns que cercam o Balanço Social
- BS e a Demonstração do Valor Adicionado - DVA:
• o que é balanço social, e para que serve?
• há um modelo definido, estruturado, para inserção de dados a fim de gerar
informações?
• o que fazer com todas essas informações?
• é um relatório construído por um único profissional ou múltiplos
profissionais?
Importante
PIB
Em outras palavras, DVA é o PIB da empresa, e como Produto Interno Bruto.
esse PIB é distribuído ou compartilhado.
Frise-se que, de acordo com a Lei 11.638/07, em seu artigo 1º e, também, no artigo
176 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar a obrigatoriedade
da DVA, que se aplica somente às companhias abertas.
Saiba mais
No entanto, vale ressaltar que essas informações devem ser tratadas de uma
forma dedutiva, ou seja, dos relatórios contábeis para os casos em particular.
Vamos ver como funciona?
88 UNIUBE
Saiba mais
Nesse site, você irá conhecer um pouco mais acerca da história do balanço
social.
89 UNIUBE
Mas antes, vamos abordar juntos alguns dos questionamentos que nos fazemos,
a fim de construirmos um bom balanço social.
Os beneficiários
O balanço social oferece a oportunidade de interação de todos aqueles grupos
interessados na empresa, fornecendo informações úteis à tomada de decisões.
Entende-se que o processo de realização estimula o corpo funcional gerando um
grau mais elevado de intercâmbio e comunicação interna e externa nas relações
entre dirigentes e interessados. Há que se lembrar, obviamente que os fornecedores
e investidores estão muito interessados na responsabilidade das empresas em
relação aos recursos humanos e à natureza, o que é um bom indicador da forma
como esta é administrada.
O modelo
Para que as empresas, independentemente do tamanho e setor, sejam de fato
motivadas a divulgarem suas informações, um modelo foi elaborado em parceria
com diversos representantes de empresas públicas e privadas, por meio de
discussões, reuniões, audiências públicas para que a empresa fosse, de fato,
estimulada a divulgar o seu balanço social.
O selo
Então, em 1998, para mais uma vez estimular a participação de um número
cada vez maior de empresas na divulgação de seus balanços sociais, criouse
um reconhecimento denominado de “Selo Balanço Social Ibase/Betinho”. Este é
conferido anualmente a todas as empresas que divulgam e publicam o balanço
social no modelo sugerido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
(Ibase), dentro da metodologia e dos critérios propostos.
Ø é por meio deste balanço social e a sua respectiva divulgação, atestado por
um selo, que determinadas empresas valorizam e investem em:
§ educação;
§ saúde;
§ cultura;
§ esportes;
§ meio-ambiente.
91 UNIUBE
Então, vejamos:
Instituto Ibase
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, criado em 1981. É uma
instituição de utilidade pública federal, sem fins lucrativos, sem vinculação
religiosa e partidária. Sua missão é a construção da democracia, combatendo
desigualdades e estimulando a participação cidadã.
É bom lembrar que ainda há informações adicionais. A seguir, algumas das mais
comuns:
a) emprego;
b) formação de mão de obra;
c) alojamentos e transporte;
d) preservação do meio ambiente.
Vamos continuar nosso estudo sobre o Balanço Social. Mas, antes, leia o trecho,
a seguir, para reflexão:
92 UNIUBE
Num mundo globalizado, os grupos sociais de pressão estão mais
organizados e atuantes em defesa dos interesses da sociedade e
do meio ambiente. Obviamente, isto influencia os consumidores,
os quais tendem a adquirir, cada vez mais, produtos e serviços
cujas entidades produtoras respeitem normas de proteção ao
trabalho, do meio-ambiente e contribuíam com a sociedade
como um todo.
Primeiro Setor
5.4 Balanço social e a contabilidade Representado pelas prefeituras
municipais, governos dos
estados e a presidência da
Após a leitura atenta ao conteúdo abordado república, além das entidades a
anteriormente, e dando continuidade, faço-lhe o estes entes ligadas. Em outras
seguinte questionamento: palavras, denominamos de
Primeiro Setor o “setor público.
Qual a razão e o sentido, que faz com que o Segundo Setor
É o mercado constituído pelo
ser humano se organize, criando empresas, conjunto das empresas que
corporações, sejam elas tanto do primeiro, quanto exercem atividades privadas,
do segundo ou terceiro setor? ou sejam, atuam em benefício
próprio e particular.
Terceiro Setor
É constituído de organizações
sem fins lucrativos, atuando nas
lacunas deixadas pelos setores
públicos e privados, buscando o
bem-estar social da população.
No caso, o Terceiro Setor não é
nem público nem privado.
93 UNIUBE
Importante
É de se notar que o grande objetivo do ser humano é atender aos seus anseios,
suas necessidades e, sobretudo, sua luta pela sobrevivência, produzindo
bens e serviços de qualidade.
Saiba mais
Diante das duas citações anteriores, podemos concluir de que a Contabilidade não
só visa produzir informações que possam auxiliar na previsão de fatos futuros
e que a visão focada exclusivamente no registro do passado já está superada,
é importante ressaltar que está integralmente ultrapassada. O que resta frisar é
que os registros do passado, para a grande parte de usuários da informação
contábil, só terão importância a partir do momento em que esta puder ser utilizada
para previsões futuras.
Saiba mais
5.5 O Objetivo
O Balanço Social é dirigido à sociedade em geral, visando a atender a uma lista
não exaustiva de usuários da informação. Vejam os principais:
• gestores;
• trabalhadores;
• clientes;
• acionistas;
• sindicatos dos trabalhadores;
• fornecedores;
• instituições financeiras;
• governo.
Para que possamos ter segurança na construção do balanço social, vamos recorrer
à seguinte citação:
a responsabilidade (accountability),
Accountability
como se vê, corresponde sempre à
É um termo da língua inglesa,
obrigação de executar algo, que sem tradução exata para
decorre da autoridade delegada e o português, que remete à
ela só se quita com a prestação de obrigação de membros de
contas dos resultados alcançados um órgão administrativo ou
e mensurados pela contabilidade. representativo de prestar contas
a instâncias controladoras
A autoridade é a base fundamental ou a seus representados.
da delegação e a responsabilidade Outro termo usado numa
corresponde ao compromisso e possível versão portuguesa é
obrigação de a pessoa escolhida responsabilização.
desempenhálo eficiente e
eficazmente. (NAKAGAWA, 1993,
p.18)
Saiba mais
As explicações
Pessoal
Está relacionado com os talentos humanos, ou melhor, este departamento
é responsável pela vida dos funcionários na empresa, desde sua admissão
até seu desligamento, abordando entre outros os seguintes registros, anote os
exemplos:
• salários;
• número de horas e dias de trabalho; Absenteísmo
• movimentação; Hábito de estar frequentemente
ausente de um local (de trabalho,
• absenteísmo. estudo).
Contabilidade
Este setor é responsável pelos registros referentes aos fatos administrativos
mensuráveis financeiramente, assim como, pela divulgação dos relatórios
contábeis. Por exemplo: balanço patrimonial, demonstração do resultado do
exercício, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, demonstração das
origens e aplicações de recursos, demonstração das mutações do patrimônio
líquido.
Há de se notar que este setor fornece uma gama de informações gerenciais, dentre
elas, podemos citar o detalhamento das receitas e despesas, os cálculos de preço
de venda e o custo dos produtos fabricados, a produção e a produtividade. Calcula
e evidencia a Demonstração do Valor Adicionado - DVA.
Este é o setor que tem como função prover informações qualitativas e quantitativas
destinadas às decisões operacionais e movimentos estratégicos. Atende a usuários
internos e externos da organização, auxiliandoos nas abordagens sistêmicas. Veja
alguns exemplos:
Caro aluno, a grosso modo podemos elaborar o Balanço Social a partir daquelas
informações, no entanto, antes de iniciarmos o processo, vamos conhecer um
pouco mais de algumas das principais fases:
Cumpre mais uma vez salientar que com o advento da Lei 11.638/07, a
Demonstração do Valor Adicionado - DVA passou a ser obrigatória a todas as
companhias de capital aberto.
Neste site, você irá conhecer fundamentos importantes, assim como de um modelo
proposto para a elaboração da DVA.
Saiba mais
Acesse o link <http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=125>
aqui, você encontrará as principais demonstrações financeiras, assim como
das complementares, incluindo o Balanço Social e a DVA.
Saiba mais
Exemplo:
Vendas 10.000,00 %
Distribuição do Valor Adicionado
(-) Mão de obra 5.000,00 50
(-) Remuneração de Capital de terceiros 2.000,00 20
Remuneração do Capital Próprio 3.000,00 30
Total Adicionado 10.000,00 100
Fonte: Acervo do autor.
Com a constituição da empresa “B”, eis que surge o governo, impondo a esta o
recolhimento de impostos.
Vendas 25.000,00
(-) Mão de Obra 5.000,00
(-) Juros 3.000,00
(-) Materiais 10.000,00
(-) Impostos 3.000,00
(=) Lucro 4.000,00
Fonte: Acervo do autor.
Vendas 25.000,00 %
Distribuição do Valor Adicionado Bruto
(-) Materiais adquiridos 10.000,00 40
(=) VAB 15.000,00 60
Distribuição do Valor Adicionado
(-) Mão de Obra 5.000,00 33
(-) Remuneração de Capital de Terceiros 3.000,00 20
(-) Governo 3.000,00 20
(-) Remuneração de Capital Próprio 4.000,00 27
(=) Total Adicionado 15.000,00 100
Agora, que você já sabe como elaborar a DVA, acesse o seguinte documento de
web.:
<http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_09.pdf>. Você terá a oportunidade de aprofundar
seus conhecimentos acerca da DVA.
É importante ainda destacar e prestar uma atenção toda especial aos tributos não
cumulativos, quais sejam, o IPI, ICMS, PIS e COFINS.
102 UNIUBE
5.10 Conclusão
Para concluir, a chave do sucesso para todo e qualquer empreendimento, seja
ele comercial, industrial, serviços, é, com certeza, a necessidade proeminente de
informações que o façam conhecer suas peculiaridades, seus pontos fortes e fracos
assim como da utilização a mesmas a fim de subsidiá-lo na tomada de decisões.
Resumo
A Demonstração do Valor Adicionado - DVA desenvolve um conceito puramente
econômico, evidenciando de forma clara e transparente o quanto a empresa
agrega de valor durante o processo de industrialização.
E ainda fornece aos usuários, informações sobre a riqueza gerada pela empresa e
como a mesma é distribuída. É, ainda, importante observar que a DVA é elaborada
a partir da Demonstração do Resultado do Exercício - DRE. Nesta demonstração,
é evidenciado o valor adicionado e a distribuição deste mesmo valor, indicando a
contribuição da empresa para a formação do lucro e para outros itens, como por
exemplo, impostos, taxas e contribuições, folha de pagamento e seus respectivos
encargos, juros, juros sobre o capital próprio e dividendos.
É necessário que, na DVA, haja a discriminação destes custos. Uma vez que, parte
deles é considerada como insumos adquiridos de terceiros, daí a necessidade de
seu detalhamento.
Leituras
Caro aluno, tenha em mente que nesse capítulo não esgotamos todo o assunto
que poderíamos ainda explorar. Leve em consideração que depende de você o
avanço e o aprofundamento dos relatórios aqui tratados, quais são: o Balanço
Social e a Demonstração do Valor Adicionado, aqui os denominamos pelas siglas
BS e DVA, respectivamente.
Entretanto, com toda essa gama de informações, só cabe a você não se limitar
apenas aos conteúdos até aqui estudados e nem aos textos sugeridos, mas
também a contextualização das questões teóricas aliadas à prática.
Boa leitura!
104 UNIUBE
Atividades
Caro aluno, é de fundamental importância que você resolva todas as atividades
sem consultar o referencial de respostas, só o fazendo no final. Caso ainda persista
dúvidas quanto às atividades, retorne ao capítulo, e, só depois, dê prosseguimento
às resoluções.
Atividade 1
Com base nas informações, a seguir, responda às atividades 1, 2, 3, 4 e 5. A
companhia MCA S.A, apresentou, para fins de divulgação, informações acerca
das atividades do período encerrado em 31.12.x 8, a seguir explanadas:
RELATÓRIO DA DIRETORIA
Prezados Acionistas,
Apesar de termos tido uma inflação de 12% (medida por índices oficiais do
governo), tivemos uma melhora significativa para este ano, ou seja:
a) aumentamos as vendas;
b) reduzimos nossos custos drasticamente;
c) houve crescimento no lucro de 15%.
PARECER DA AUDITORIA
• Examinamos as Demonstrações Financeiras da Cia. X, em 31.12.x9.
• Nossos exames foram efetuados de acordo com as normas de Auditoria
geralmente aceitas.
106 UNIUBE
NOTAS EXPLICATIVAS
Pede-se:
a. Nas vendas?
b. Na redução de custo?
c. No crescimento do lucro?
Atividade 2
De acordo com as informações dos dados divulgados na atividade 1(um) anterior,
responda às seguintes perguntas:
Atividade 3
De acordo com as informações dos dados divulgados na atividade 1(um) anterior,
responda às seguintes perguntas:
1. A empresa está realmente reinvestindo seu lucro?
2. O Ativo cresceu em termos reais?
3. Se o Governo não for a causa, qual é, efetivamente?
107 UNIUBE
Atividade 4
De acordo com as informações dos dados divulgados na atividade 1(um) anterior,
responda às seguintes perguntas:
Atividade 5
De acordo ainda com as informações dos dados divulgados na atividade 1(um)
anterior, responda às seguintes perguntas:
Referências
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Manual de contabilidade das sociedades por ações:
aplicável às demais sociedades. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 20
09.