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Resenha1

Fernanda Ramos Cardoso2

Referência: DIAS, R. Critérios Para Avaliação do Livro Didático (LD) de Língua


Estrangeira (LE). In: CRISTOVÂO, V. L. L. (Org.); DIAS, R. O Livro Didático de
Língua Estrangeira: Múltiplas Perspectivas. São Paulo: Mercado das Letras, 2009.

Neste capitulo titulado “Critérios Para Avaliação Do Livro Didático de


Língua Estrangeira” a autora Reinildes Dias inicia abordando o contexto em que o
LD da LE estava anteriormente inserido. Diferentemente das outras disciplinas, o
livro didático de língua estrangeira não era escolhido de forma criteriosa pelas
escolas, pois, havia carência de uma política governamental direcionada ao
processo de avaliação e distribuição do LD de LE; já que normalmente essa escolha
é feita com base em diretrizes oficiais apresentadas através de resenhas feitas por
especialistas na área.
Essa realidade só começou a mudar com a divulgação do PNLD (Brasil:
MEC/SEF 2009) quando o governo notou que a LE era extremamente importante
para o crescimento social e cultural do aluno de escola pública e, portanto,
necessitava de mudanças nas políticas governamentais quanto à avaliação na
escolha do livro didático.
Além disso, a autora enfatiza que, este edital deu início às mudanças, porém,
a existência de trabalhos acadêmicos que ofereçam parâmetros ou avaliações
criteriosas para o professor de ensino fundamental, ainda é escassa no âmbito
educacional da LE.
Sendo assim, a autora tenta mostrar e explanar sobre os critérios de
avaliação a partir de suas fontes oficiais:

1
Resenha apresentada a disciplina Estágio Supervisionado, ministrada pela professora Mônica Freitas, em
08/04/2016.
2
Aluna da turma do 3º ano, do curso Letras – Língua Inglesa, ofertado pela Universidade do Estado do Pará.
(...) pretendo fornecer um instrumento com critérios para a avaliação desse
importante recurso pedagógico utilizado no segundo ciclo do ensino
fundamental no contexto brasileiro, tendo especialmente por base a Ficha
de Avaliação do PNLD de língua portuguesa (Brasil: MEC 2007) e os
objetivos oficiais do ensino de LE expressos nos documentos oficiais
nacionais, estaduais e municipais (Brasil PCN 1998, 1999; Dias, 2008; SEE-
MG 2008; SEE-PR 2006; SME: SP 2006). (DIAS, R. 2009).

Além de introduzir os critérios, a autora ainda discute sobre os


pressupostos teórico-metodológicos nos quais tais critérios estão inseridos. Ou seja,
esclarece todos os itens da Ficha de Avaliação de acordo com a teoria em que os
mesmos foram desenvolvidos e exemplifica as abordagens pelos quais deverão ser
demonstrados no LD. Para que assim, com base nesses critérios, o professor possa
julgar se o seu livro didático adere a esses aspectos sobre o processo de
aprendizagem e se ele (livro) Dias (2009) “traduz esses princípios em atividades dos
alunos para ler, escrever, ouvir e falar de uma maneira competente em contextos
reais de interações”.
Tal instrumento de avaliação é apresentado em forma de cheklist e é
composto por seis fichas que inserem os critérios avaliativos ao LD de LE. É
importante relembrar que a autora define o conceito de cada ficha de acordo com os
pressupostos teórico-metodológicos, os quais serão exemplificados a seguir.
As mesmas são categorizadas e sub-categorizadas por: ficha 1 “Aspectos
Gerais” – princípios norteadores, composição gráfico-editorial e autonomia; ficha 2
“Compreensão Escrita” – princípios subjacentes ao processo de leitura, o
conhecimento sobre textos e o desenvolvimento das capacidades de ação, as
discursivas e a lingüístico-discursiva; ficha 3 “Produção Escrita”; ficha 4
“Compreensão Oral”; ficha 5 “Produção Oral”; ficha 6 “Manual do Professor”
(avaliação relacionada ao guia disponibilizado ao professor).
Em “Aspectos Gerais” são expostos, primeiramente, a visão de linguagem e
de aprendizagem, as quais são consideradas de natureza sociointeracional que está
diretamente ligada à Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) proposta por
Vygostky (1996). Também sobre a importância da aparência, em geral, do material:
se o sumário facilita a localização, se os alunos se identificariam com os
personagens do livro, se o livro em si está adequado para a faixa etária alvo. E por
último, “o professor deve analisar se o livro propicia oportunidades para o agir
autônomo dos alunos” (DIAS, R. 2009).
Na ficha 2,3, 4 e 5 as quais representam as quatro habilidades de ensino de
língua (ler, escrever, ouvir e falar) é explicitado que o aluno deve ser instigado a
utilizar o conhecimento textual (apropriado na língua materna) nas aulas de LE por
isso, os textos do LD devem ser apresentados através de variados gêneros e
também devem ser autênticos (“textos sociais”). Além disso, são mencionadas as
capacidades de linguagem, necessárias para o desenvolvimento dessas habilidades:

a) as capacidades de ação, isto é, o reconhecimento do gênero e de sua


relação com o contexto de produção e mobilização de conteúdos;
b) as capacidades discursivas, isto é, reconhecimento do plano textual
geral de cada gênero, os tipos de discurso e de sequência mobilizados;
c) as capacidades lingüístico-discursivas, isto é, o reconhecimento e a
utilização do valor das unidades lingüístico-discursivas inerentes a cada
gênero para a construção do significado global do texto. (DIAS, R. 2009)

Já na última ficha “Manual do Professor”, instrui que é indispensável ao


professor fazer a observação das atividades do livro com relação aos pressupostos
teórico-metodológicos defendidos anteriormente. Ademais, expõe que o manual
deve sugerir como trabalhar as atividades, referências bibliográficas, sites internet,
dentre outros.
Essas seis fichas apresentadas pela autora são posteriormente divulgadas,
em forma de checklist, em anexo ao texto.

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