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1. Suponha que o ativo A possa ser vendido a US$11,00 no próximo período. Se outros
ativos semelhantes a A pagarem uma taxa de rendimento de 10%, qual deve ser o preço
atual do ativo A?
R: Considerando que este mercado seja competitivo, e que não seja possível a arbitragem, o
ativo A deverá estar se valorizando também em 10% do período atual para o próximo período
para que atinja o valor de US$11,00, e dessa maneira, seja equivalente aos outros ativos
semelhantes à si. Logo, o preço atual do ativo A deverá ser US$10,00. Isso é equivalente a
definirmos o Valor Presente de A a partir dos ativos que lhe são equivalentes:
2. Uma casa que pode ser alugada por US$10.000,00 anuais e vendida por US$110.000,00
daqui a um ano pode ser comprada por US$100.000,00. Qual a taxa de rendimento dessa
casa?
R: A taxa de retorno será dada pela razão entre os rendimentos recebidos e o valor presente
do ativo. No caso, os rendimentos a serem recebidos será (10.000,00) referente ao aluguel e
(10.000,00) referente à valorização nominal do imóvel, e o valor presente do imóvel é dado
como 100.000,00. Sendo assim, temos:
3. Os pagamentos de certos tipos de bônus (por exemplo, os bônus municipais) não são
tributados. Se bônus semelhantes, porém tributados, rendem 10%, e todos os
investidores enfrentam uma taxa marginal de imposto de 40%, que taxa de rendimento
os bônus não tributados têm de proporcionar?
R: Como colocado no livro texto. O fato de ativos diferentes serem taxados de forma
diferenciada significa que a regra de arbitragem tem de ser ajustada para levar em
consideração as diferenças na tributação ao se compararem as taxas de rendimento.
Suponhamos que um ativo pague uma taxa de juros antes dos impostos de rb, enquanto outro
ativo pague um rendimento livre de impostos, rc. Se ambos pertencem a indivíduos que pagam
impostos de renda à taxa t, teremos de ter
(1 - t)rb = rc
"O valor presente é a única forma correta de converter determinado fluxo de pagamentos em
unidades monetárias de hoje".
Onde x é o valor futuro para o qual se analisa o valor presente, r é a taxa de juros (considerada
constante) à qual tal valor é analisado, e t é o número de períodos no qual corre tal valor.
No livro, o Varian, ou seja lá quem tenha editado os exercícios, foi preguiçoso, e deu uma
resposta baseada na tabela 10.1 do capítulo 10, onde ele calcula o valor presente de US$1,00
para vários períodos.
No caso, para US$1,00 a ser pago daqui a vinte anos o valor presente corresponderia a
US$0,03. O autor então pegou esse valor e o multiplicou por 1.000.000,00 obtendo o valor de
US$30.000.000,00 (quase US$4.000,00 de diferença!). Esse erro ocorre porque na tabela os
valores foram arredondados para duas casas decimais, o valor mais preciso seria
0,0260840533045888, que possui diferença insignificante no contexto de US$1,00. Porém, no
contexto de US$1.000.000,00 a diferença se torna consideravelmente grande. Este é um bom
exemplo de que não podemos desprezar pequenas imprecisões em determinados contextos.
3. A hipótese de que os bens sejam substitutos perfeitos deveria valer num estudo sobre
as compras intertemporais de alimentos?
R: A hipótese de bens substitutos perfeitos em escolhas intertemporais se refere ao caso em
que traçamos curvas de indiferença com uma inclinação constante de -1, logo, elas
representarão os gostos de um consumidor que não se importa entre consumir hoje ou
amanhã. Sua taxa marginal de substituição entre hoje e amanhã seria de -1. Pela própria
definição fica claro que o consumidor não possui essa opção em relação à alimentos, já que
esses devem ser consumidos todos os dias (ninguem é indiferente almoçar hoje e amanhã ou
"não almoçar hoje e almoçar duas vezes amanhã".)
Observe que, se o sujeito continua como emprestador, a curva de indiferença que tocará a sua
curva de restrição deverá obrigatoriamente passar pela área amarela. Logo, ela não terá como
estar acima da curva de indiferença anterior (esse exemplo não perde em generalidade). Logo,
o sujeito estará numa condição pior (uma vez que estará numa curva de indiferença inferior).
5. Qual o valor presente de US$100,00 daqui a um ano, à taxa de juros de 10%? E qual o
valor presente se a taxa for de 5%?
R: Como na primeira questão, podemos utilizar a seguinte fórmula:
À 10% teremos:
À 5% teremos:
1. Quando os preços são (p1, p2) = (1, 2), o consumidor demanda (x1, x2) = (1, 2) e
quando os preços são (q1, q2) = (2, 1), o consumidor demanda (y1, y2) = (2, 1). Esse
comportamento é consistente com o modelo de comportamento maximizador?
R: Observe primeiramente o consumo do bem 1. Quando este custava 1, o consumidor
comprou 1, e quando custava 2, o consumidor comprou 2. Na verdade ele podia ter comprado
2 antes. Agora observe o consumo do bem 2. Quando este custava 2 o consumidor comprou 2,
e quando passou a custar 1 ele comprou apenas 1, sendo que se o seu gosto se tivesse
mantido constante ele poderia ter comprado quatro. Juntado o consumo de ambos os bens
torna-se claro que o consumidor está violando o Axioma Fraco da Preferência Revelada, e não
está sendo consistente com o modelo de comportamento maximizador.
2. Quando os preços são (p1, p2) = (2,1), o consumidor demanda (x1, x2) = (1, 2) e
quando os preços são (q1, q2) = (1, 2), o consumidor demanda (y1, y2) = (2,1). Esse
comportamento é coerente com o modelo de comportamento maximizador?
R: Vamos observar novamente o consumo de cada bem, primeiramente o bem 1. Quando este
custava 2, o consumidor comprou 1 dele. E quando passou a custar 1 o consumidor comprou
2. Desta maneira ele foi consistente com suas escolhas. Para o bem 2, quando o preço era 1 o
consumidor comprou 2, e quando era 2 o consumidor comprou 1, mantendo-se fiel às suas
escolhas anteriores. Logo, o consumidor realmente não podia consumir a cestay antes, sendo
assim coerente com o modelo de comportamento maximizador.
3. No exercício anterior, qual cesta é preferida pelo consumidor, a cesta X ou a cesta Y?
R: Não há como responder à questão por que os bens trocaram de posição quanto aos preços.
Se alguma das cestas tivesse sido consumida quando a outra estava disponível, ai sim
poderíamos dizer que tal cesta é preferida em relação à outra que estava disponível.
CAPÍTULO 6 - DEMANDA
Assim, se u(x1, x2) > u(y1, y2), saberemos que u(tx1, tx2) > u(ty1, ty2), de modo que as
preferências Cobb-Douglas serão ainda homotéticas.
CAPÍTULO 5 - ESCOLHA
1. Se dois bens forem substitutos perfeitos, qual será a função de demanda do bem 2?
R: Quando os bens são substitutos perfeitos nós temos uma condição que pode ser
caracterizar de três maneiras distintas. Primeiro observe o gráfico de escolha ótima para tais
bens:
Observe que se o preço do bem 1 for menor do que o preço do bem 2, o consumidor irá
consumir somente do bem 1, e nesse caso a reta orçamentária será mais plana que a curva de
indiferença (que nesse caso é linear). Caso o bem 2 seja mais barato, a reta orçamentária será
mais inclinada que a reta orçamentária, concentrando o consumo numa solução de canto para
o bem 2. Caso ainda o preço dos bens seja iguais, a reta orçamentária terá a mesma
inclinação que a curva de indiferença, e qualquer combinação dos dois bens é uma escolha
ótima. Isso pode ser sintetizado na seguinte forma:
2. Suponhamos que as curvas de indiferença sejam descritas por linhas retas com uma
inclinação de -b. Dados preços arbitrários p1 e p2 e renda em dinheiro m, como serão as
escolhas ótimas do consumidor?
R: Se as curvas são retas é porque tratamos de bens substitutos. Se b = 1 então teremos o
caso de substitutos perfeitos. No caso, não sabemos exatamente o valor de b, mas o
tratamento analítico será semelhante ao da questão anterior. Podemos averiguar as seguintes
condições:
A inclinação da reta orçamentária é absolutamente maior ou menor que b?
- Para p1/p2 > b, a reta orçamentária será mais inclinada, e nesse caso, a quantidade a se
concentrar o consumo será no bem 2.
- Para p1/p2 < class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> concentrar o consumo será o
bem 1.
- Para p1/p2 = b, temos que qualquer quantia dentro da curva de indiferença que toca a reta
orçamentária será uma escolha ótima.
Observe que esta é função Cobb-Douglas. Para esse tipo de função você pode gravar que,
CAPÍTULO 4 - UTILIDADE
1. O texto afirmou que a elevação de um número a uma potência ímpar era uma
transformação monotônica. E a elevação de um número a uma potência par? Seria uma
transformação monotônica? (Dica: examine o caso f (u) = u²)
R: A transformação monotônica é um caso em que o ordenamento da utilidade deve ser
mantido perante o ordenamento da quantidade dos bens. Ou nas palavras matemática de
Varian, "transformação monotônica é um modo de transformar um conjunto de números em
outro, mas preservando a ordem original dos números". Por essa definição, fica claro porque a
potência ímpar é uma transformação monotônica, ela mantém a ordem dos números
transformados mesmo que eles sejam negativos (o expoente ímpar de um número negativo é
um número negativo), o que não ocorre em expoentes pares. Isso responde à pergunta do
enunciado. A elevação a uma potência par seria uma transformação monotônica somente para
números pares.
2. Qual das seguintes transformações é monotônica? (1) u = 2v - 13; (2) u = -1/v²; (3) u=
1/v²; (4) (u) = ln v; (5) u = -exp[-v]; (6) u = v²; (7) u = v² para v > 0; (8) u = v² para v <>.
R: Considerando as definições colocadas na resposta da questão 1, temos:
Para (1) a tranformação é monotônica, pois é linear, e toda forma linear é uma transformação
linear. Para (2) a transformação não é monotônica, pois números crescentes serão
transformados em números decrescentes. Para (3) a transformação não é linear pois os
valores negativos serão positivados enquanto os positivos continuarão negativos, afetando a
ordem. Para (4) a transformação pode ser monotônica desde que considerada apenas
para vpositivo (não há nenhum número para o qual elevemos e que resulte em um número
negativo). Para (5) ela será uma transformação monotônica para todos os números, já que a
ordem é mantida graças ao "meno" que antecede a exponencial. Para (6) não há
transformação monotônica (vide exercício anterior). Para (7) há transformação monotônica
dada a restrição de positividade de v imposta. Para (8) não há transformação monotônica uma
vez que a ordem dos valores será alterada.
4.Que tipos de preferências são representados pela função de utilidade com a forma
? E pela função de
utilidade ?
R: No caso da primeira função temos um caso em que acréscimos do bem 1 ou do bem 2
ocasionam aumento da utilidade independente do outro bem. A utilidade aumenta da mesma
forma se acrescentarmos um ou outro bem, temos assim um caso de substitutos perfeitos.
Observe que o mesmo princípio se aplica à segunda equação de utilidade, sendo esta também
um caso de substitutos perfeitos.
7. Como você explica que tomando-se uma uma transformação monotônica de uma
função de utilidade a taxa marginal de substituição não se altera?
R: Isto ocorre porque a TMS analisa a razão das utilidade dos dois bens em questão. Se a
TMS for tomada então numa curva de indiferença, tal proporção não deve se alterar, pois o
conjunto de bens implicará sempre na mesma quantidade de utilidade, sendo assim a TMS
também não se alterará. Observe que as utilidades marginais de cada bem mudam com a
transformação monotônica, mas a razão entre as utilidades marginais permanece a mesma.
Postado por Gabriel Leão às 11:36 Um comentário:
CAPÍTULO 3 - PREFERÊNCIAS
1. Se observarmos o consumidor escolher quando está disponível,
poderemos concluir que ?
R: Preste atenção ao sinal da relação entre uma cesta e outra. No enunciado, está se
afirmando que a cesta x é estritamente preferível à cesta y. Na verdade, a única coisa que
podemos concluir é que a cesta x é pelo menos tão boa quanto a cesta y (elas são no mínimo
iguais). Ou seja, a resposta é NÃO, e a relação deveria ser denotada
por .
3. Pegue o mesmo grupo de pessoas e examine a relação "estritamente mais alta que".
Essa relação é transitiva? Ela é reflexiva? Ela é completa?
R: Nesse caso, a relação não será transitiva, pelos mesmo motivos anunciados no tópico
anterior, mas não poderá ser completa, uma vez que um indivíduo pode ter a mesma altura que
outro (e nesse caso o termo "estrito" não se aplicaria). Bem como a relação reflexiva também
não se aplicaria, uma vez que este pressuposto implica que uma cesta seja pelo menos tão
boa quanto ela mesma. Mas como no caso do enunciado, aplicamos o termo "estrito", o sujeito
não pode ser igual à própria altura, assim como, por razões óbvias, não pode ser mais alto que
a si próprio.
5. Uma curva de indiferença pode cruzar a sim mesma? Por exemplo, a Figura 3.2
poderia retratar uma única curva de indiferença?
R: A Figura 3.2 à qual o enunciado se refere é a seguinte:
Como se observa na figura a resposta já é dada nela própria. A curva de indiferença nunca
poderá cruzar a si mesma enquanto for bem-comportada. Isso só ocorrera se
desconsiderarmos os axiomas que baseiam a curva de indiferença (seria o caso por exemplo
de uma curva que admita saciedade local).
6. A Figura 3.2 poderia ser uma única curva de indiferença se as preferências fossem
monotônicas?
R: Não, porque a ordem crescente da utilidade não seria respeitada, uma vez que existem
cestas que possuem estritamente mais dos dois bens que outra na mesma curva de
indiferença.
8. Explique por que as preferências convexas significam que "as médias são preferidas
aos extremos".
R: Porque o pressuposto da convexidade implica que o consumidor prefira fracamente uma
cesta com um pouco de cada bem que uma cesta com apenas um dos bens, ou com grande
maioria de um dos bens. Se tomássemos por exemplo o caso do "refrigerante" e "sanduíche", o
consumidor provavelmente optaria por uma combinação média de ambos, ao invés de uma
cesta só com refrigerante ou só sanduíche.
10. Se o bem 1 for "neutro", qual será a sua taxa marginal de substituição pelo bem 2?
R: Observe o gráfico para o caso de um bem neutro e um bem normal:
A quantidade do bem neutro não interfere na utilidade, que será dada somente pela quantidade
do bem normal. Observe também que a Taxa Marginal de Substituição do bem normal pelo
neutro será zero. Se você tirar uma bem normal do consumidor, não precisará acrescentar
nada do bem neutro. É interessante aqui observar que a derivada é infinita, e de fato se
dividirmos as variações teríamos um número inteiro do bem normal dividido por zero do bem 2.
Mas tomando o conceito de TMS e de curvas de indiferença bem comportadas,
desconsideramos esse caso excêntrico para a TMS, e levamos em conta a divisão do bem 2
(o) pelo bem 1, que será igual a zero.
11. Imagine alguns outros bens para os quais suas preferências podem ser côncavas.
R: Seria o caso por exemplo de uma disciplina na faculdade na qual você deve buscar
especialização em detrimento de outra. Se por exemplo você pretende na pós-graduação se
especializar em Macroeconomia, não poderá se dedicar à microeconomia. Nesse caso, você
busca a especialização num dos bens, em detrimento de uma carga horária média entre as
matérias.
p1x1 + p2x2 = m
O que essa equação diz é que, dada a renda do sujeito, e dado o preço do bem 1 e do bem 2
(sendo que um dos bens pode ser algo específico e outro simbolizar todo o restante das
mercadorias), o consumidor terá de encontrar as quantidades x1 e x2 que se adequem à essas
condições. Logo, qualquer alteração nos preços ou na renda é considerada exógena, devendo
ser incluída imediatamente na equação. A nova reta orçamentária então será dada por 2p1x1 +
8p2x2 = 4m.
2. O que ocorre com a reta orçamentária se o preço do bem 2 aumentar, mas a renda e o
preço do bem 1 permanecerem constantes?
R: Essa é uma questão clássica. Pensando intuitivamente, podemos observar que o consumo
do bem 2 deverá diminuir enquanto o consumo do bem poderá ser mantido o mesmo. Observe
que não estamos considerando que haja uma realocação da renda entre as proporções de
consumo de cada bem. Em termos analíticos, podemos ver no gráfico que a reta se tornará
menos íngreme, ou seja, o ponto onde a reta orçamentária corta x2 no eixo das ordenadas irá
se aproximar de zero.
3. Se o preço do bem 1 duplicar e o do bem 2 triplicar, como ficará a reta orçamentária:
mais inclinada ou menos inclinada?
R: Parecido com a primeira questão. Basta raciocinar que o preço que aumentar mais será
aquele que se aproximará mais de zero. Se for o preço do bem 1 que aumentar mais, então a
reta se tornará mais inclinada (considerando que o bem 1 é geralmente medido no eixo das
abscissas). Se o preço do bem 2 aumentar, a reta tende a se tornar mais plana. Considerando
o que o enunciado diz, o preço do bem 2 aumentará mais do que o do bem 1, tendendo a
tornar a reta mais plana (menos inclinada). Analiticamente, podemos ainda pensar como a
inclinação da reta ficará. Dado que atualmente (sem alterações nos preços), essa inclinação é
dada por - p1/p2, depois da mudança ela passará a ser - 2p1/3p2, que é menor do que 1, e
logo menor do que a condição anterior. Ou seja, a inclinação da reta diminuirá, tornado-a mais
plana.
6. Suponhamos que a equação orçamentária seja dada por p1x1 + p2x2 = m. O governo
decide impor um imposto de montante fixo de u, um imposto t sobre a quantidade do
bem 1 e um subsídio s sobre a quantidade para o bem 2. Qual será a fórmula da nova
reta orçamentária?
R: Basta aplicarmos estas condições à cada um dos parâmetros da reta orçamentária. O
imposto sobre montante fixo se aplica a ambos os bens, então na verdade, podemos
considerá-lo como algo que é subtraído da renda do consumidor (já que ele será cobrado
fixamente, independente da quantidade):
(p1)x1 + (p2)x2 = m - u