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Nós todos somos diferentes

Bom, não posso acreditar que existem pessoas que têm, ainda, preconceito
ao diverso. Ora, nós sabemos que temos especificidades biológicas, às
vezes não tão evidentes, mas temo-las.

Há a rotulação – etnocêntrica ‒ de que devemos ter um padrão


comportamental e/ou de beleza; esta realidade se dá pelo facto de que
somos devidamente engendrados por meios externos que têm o intento de
persuadir-nos ante as nossas vontades, visto que se não obedecemo-los,
deveras, devemos ser excluídos do meio social, gerando, pois, assim, mais
um neo-preconceito.

Vemos, ou deveríamos ver entretanto, com clareza que estes valores


morais amorais foram impulsionados à forma desforme, e é isto que temos
hoje, graças a um protagonista: o sociólogo Kingsley Davis, que
subverteu, na década de 60, os valores a serem seguidos, sobretudo os que
dizem respeito à família, cambiando a forma mais “branda” das pessoas
verem o alheio, e de verem também tudo aquilo que são realidades
externas, díspares, ou simplesmente o tal “sui generis”.

Veja só, se continuarmos a “executar”, ou melhor, pensarmos que estamos


executando alguém, somente por este ser adverso àquilo que nós pensamos
ser o “normal”, com uma arma, que é a língua, a mais dorida e letal arma
de todas, enganamo-nos. Cometemos, ao invés, um “suicídio” sociológico,
uma vez que condenamos o dessemelhante “à morte” pela simples razão
dele ser autêntico, ser como ele o é; condenamo-nos a nós também, em
virtude de que sabemos o somos ‒ diferentes uns dos outros.

Por conseguinte, é importante fazer notar que a maioria das pessoas


agridem o outro com facilidade, de peito cheio, mas se esquecem que,
quando isto fazem, têm seus corações vazios, deixam às claras que
precisam refutar, anatematizar o outro a se sentirem felizes ‒ não usufruem
do tempo no qual ficam a zombar a fazer uma nova amizade, dialogar;
conhecer este que ora é tachado de ridículo, e agredido covardemente.
Sinto em informar-vos a vós, preconceituosos, que cada vez mais vocês
vão se tornando infelizes. Aceitar o diferente pode até ser uma escolha sua,
mas respeitá-lo é um dever moral e cívico.
Por fim, deixai de fazer diferenças entre ricos, pobres, intelectuais,
ignorantes, negros, brancos, até mesmo entre gagos às pessoas que têm boa
oratória. Todos estes seres têm um mesmo destino, que é imutável: a
morte. E o que prevalecerá, factualmente, não será como tu eras, mas o
que fostes para o mundo.

João Victor Camargo Maria Vieira

“Cara Ana Beatriz Zorzi Prado, esta redação que


eu estou lhe doando a exemplo foi uma adaptação
de minha redação original ‒ um artigo de opinião ‒
do simulado. Portanto, falei do tema “preconceito”,
mas o adaptei cá. É bem verdade, tal tipo de escrito não
está, pois, verdadeiramente, entre meu estilo preferido.
Sendo assim, não me dediquei a fazê-lo com suprema
maestria, bem como a bela e oculta técnica dissertativa.
Por fim, eis um de meu escrito dissertativo a você. Beijos!”.

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