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Relatório de Química V

Prática: 06: Experimentos de Química para o ensino Médio Realizada em: 31/10/15
Aluna: Bruna Ponciano Pereira matrícula: 13214070063

1- Introdução

Atualmente estudar Química sem uma orientação didática pode ser uma atividade exaustiva
para os alunos, considerando os inúmeros avanços tecnológicos e facilidades advindas com
eles e as vastas infinidades de símbolos que será abordado ao longo dessa ciência, a princípio
sem muito sentido. Muitos alunos por sua vez entram em um processo de decorar os símbolos
e formulas, desde modo é de suma importância que o ensino de química seja relevante aos
estudantes. O professor tem a necessidade de buscar um recurso para facilitar a aprendizagem
e tornar as aulas de química mais agradáveis e dinâmicas para os alunos, dentre os recursos
que podem ser utilizados, aulas práticas de cunho expositivo ou investigativo se tornam uma
alternativa. 1

Deve-se levar em consideração que a ciência é uma troca irredutível entre o experimento e a
teoria, e assim, a separação total entre o experimento e a teoria não é desejável e nem
possível. Segundo Vygotsky (1989), as aulas práticas estimulam a curiosidade, a iniciativa e a
autoconfiança; aprimoram o desenvolvimento de habilidades linguísticas, mentais e de
concentração; e exercitam interações sociais e trabalho em equipe. Do ponto de vista do
professor, essas atividades permitem identificar erros de aprendizagem e atitudes e
dificuldades dos alunos1.

Devido à grande importância da identificação e dos estudos quanto as atividades práticas


juntamente com as aulas teóricas, o objetivo desta atividade experimental é a realização de
duas práticas aplicáveis ao ensino médio: determinação de vitamina C e análise da cinética
enzimática.
2-Procedimento

Este presente trabalho consiste na execução de dois procedimentos experimentais:


Determinação do teor de Vitamina C e Análise da cinemática enzimática.

2.1 Determinação do teor de Vitamina C

2.1.1. Em um comprimido efervescente

Primeiramente, foi macerado e dissolvido um comprimido efervescente de vitamina C (da


marca Redoxon) em 1 L de água destilada. Depois de a efervescência ter acabado, foi retirada
uma alíquota de 5 mL com uma seringa descartável e a mesma alíquota foi colocada em um
béquer, juntamente, com duas gotas de goma de amido. Em seguida com o auxílio de um
conta-gotas, foi gotejada a solução de iodo a 2 % até o aparecimento da coloração azul escuro
na solução. O número de gotas de solução de iodo adicionadas (V1) foi devidamente anotado.

Ensaio em branco

Para o ensaio em branco, primeiramente, foi adicionado 2 gotas de goma de amido em 5 mL


de água num béquer. Em seguida com o auxílio de um conta-gotas, foi gotejada a solução de
iodo a 2 % até o aparecimento da coloração azul escuro na solução. O número de gotas de
solução de iodo adicionadas (V2) foi devidamente anotado.

2.1.2. Em Produtos alimentícios

Seguindo basicamente o mesmo procedimento descrito na etapa anterior, foram titulados 5


mL de cada produto alimentício selecionado para o presente trabalho, utilizando como
indicador 2 gotas de goma de amido e como titulante solução de I2. O número de gotas
consumidas para cada titulação foi anotado (Vn).

2.2 Análise da cinemática enzimática

Esse procedimento consiste na análise da atividade da amilase na hidrólise do amido. Para tal,
primeiramente, foi dissolvido amido de milho em, no mínimo, 12 mL de água destilada até
que a mistura ficasse esbranquiçada com corpo de fundo. Em seguida, foi colocado 2 mL da
goma de amido produzida em 6 béqueres, devidamente numerados, juntamente com 2 gotas

2
de solução de iodo a 2%. Esquematicamente, segue abaixo na tabela, o procedimento
realizado em duas etapas, com cada béquer:

Procedimento Procedimento
Béquer
etapa 1 etapa 2

Adição de 8 gotas da
Adição de 2 mL de H2O
1 amostra de saliva
destilada
diluída
Adição de 8 gotas da
Adição de 2 mL de vinagre
2 amostra de saliva
branco (ácido acético)
diluída
Adição de 8 gotas da
Adição de 2 mL de solução
3 amostra de saliva
saturada de NaHCO3
diluída
Adição de amostra
de saliva diluída,
4 ------
previamente
aquecida
Adição de 8 gotas da
Béquer aquecido em banho
5 amostra de saliva
maria (60°C)
diluída
Béquer aquecido em banho Adição de 8 gotas da
6 maria (40°C) amostra de saliva
diluída

Em seguida, agitando os béqueres dispostos lado a lado, foram observadas as modificações


visuais por pelo menos 10 minutos.

3- Resultados e discussões:

3.1 Determinação do teor de Vitamina C

3
Para o presente trabalho, foram utilizados para a análise do teor de vitamina C nos seguintes
produtos: comprimido efervescente (Redoxon), refrigerante de limão (Soda – Antártica),
refrigerante de laranja (mini Schin) e suco de laranja em caixa (marca – do bem).

Os valores de Vn obtidos na titulação gota a gota dos produtos acima citados, seguem na
tabela abaixo:

O volume de 1 gota é 0,05 mL, então todos os valores contido na coluna Vn são obtidos
multiplicando o número de gotas por 0,05 mL.

Número de gotas
Número
Produto real (n° de gotas – Vn (mL)
de gotas
ensaio em branco)
Comprimido
13 12 0,6
efervescente (Redoxon)
Ensaio em branco 1 ---- ----
Refrigerante de limão
1 0 0
(Soda – Antártica)
Refrigerante de laranja
1 0 0
(mini Schin)
Suco de laranja em
5 4 0,2
caixa (marca – do bem)

Cálculo do teor de vitamina C

1) Comprimido efervescente
1g de ácido ascórbico ----- 1 L
x g ------- 5 mL
x = 5 mg de ácido ascórbico presentes em 5 mL de amostra
12 gotas de titulante ----- 5 mg de vitamina C consumida
1 gotas de titulante ------ x
x= 0,42 mg de vitamina C consumida
1 gota de titulante consome 0,42 mg de vitamina C

2) Suco de laranja em caixa


1 gota de titulante -------- consome 0,42 mg de vitamina C
4 gotas de titulante ------- x

4
x= 1,68 mg de vitamina C em 5 mL da amostra de suco

Valor de vitamina C contido em uma caixa de suco


1,68 mg de vitamina C ---- 5 mL
x mg de vitamina C ----- 200 mL
x= 67,2 mg de Vitamina C contido em uma caixa.
Como pode ser observado, não foi encontrado nenhum teor de vitamina C no refrigerante de
limão e no de laranja, levando em consideração os limites de sensibilidade do método e que a
titulação só foi feita apenas uma vez. Também pode ser notado que o valor encontrado de
vitamina C é de 67,2 mg e que o valor contido no rótulo da suco é de 72 mg. Temos que a
diferença entre os dois valores de concentração foi de 6,7 %, o que pode ser considerado fora
da faixa esperada para os valores dentro da margem de erro, considerando os erros do método
analítico (< 5%).
% erro = [(72 – 67,2) / 72] x 100% = 6,7 %

Essa diferença pode ser explicada, também, pela taxa de degradação da vitamina C, que
apesar de depender altamente da matriz, ou seja, há frutas em que a degradação é
normalmente maior e outras em que a degradação é menor2, deve-se considerar a presença de
enzimas oxidantes específicas, íons metálicos e pH, além de outros fatores menos freqüentes.
Todos esses fatores poderiam ter influenciado na diminuição do teor de vitamina C presente
no suco em caixa analisado.
É interessante destacar que o valor de vitamina C encontrado de 67,2 mg está dentro do índice
de ingestão recomendada (IDR=60mg/dia).

3.2 Análise da cinemática enzimática

As modificações visuais observadas para todos os ensaios realizados foram fotografadas e


colocadas abaixo:

5
O ensaio consiste na verificação e constatação dos fatores que interferem na atividade de uma
enzima (amilase, na hidrólise do amido) através da coloração característica do amido em
solução com I2 (coloração azul escuro).

Como pode ser observado, os béqueres 2,4 e 6 são os de coloração de azul mais intenso,
indicando que o amido permanece em concentração alta e que não foi degradado como nos
demais béqueres o suficiente no tempo de análise. Esse fato indica de maneira generalizada
que atividade enzimática nos béqueres foi desfavorecida. No ensaio de número 2, temos o
meio ácido, pela presença do vinagre branco, que não favoreceu a atividade da amilase, pois
segundo literatura2 o pH ideal para a atividade da amilase é 6,8. Já no ensaio número 4, pode-
se observar que a coloração azul é mais intensa entre os ensaios, e esse fato pode ser
explicado pelo prévio aquecimento da enzima antes da adição ao béquer contendo o substrato
(amido), o que acabou por desnaturar a enzima, desfuncionalizando-a.

Como pode ser observado, os béqueres 3 e 5 são os de coloração de azul menos intensa,
indicando que o amido está presente em concentração baixa e que foi mais degradado do que
nos demais béqueres. Esse fato indica de maneira generalizada que atividade enzimática nos
béqueres foi favorecida. No ensaio de número 3, temos a adição da solução saturada de
NaHCO3 o que tornou o meio reacional o mais próximo da saliva favorecendo, assim, a
atividade da amilase. Já no ensaio número 5, pode-se observar que a coloração azul é menos
intensa entre os ensaios, e esse fato pode ser explicado pelo aquecimento da mistura reacional
contendo o substrato (amido), o que acabou por favorecer a atividade enzimática, pois
segundo literatura2, a temperatura ideal para a atividade da amilase é 37 °C.

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4- Conclusão

O procedimento experimental, que era a realização de duas práticas aplicáveis ao ensino


médio, determinação de vitamina C e análise da cinética enzimática, foi realizado com
sucesso, pois foi possível determinar o teor de vitamina C em produtos industrializados e
também pode ser observada a influência dos fatores na reação da enzima amilase. Os valores
e os resultados obtidos são condizentes com a literatura, mostrando a validade dos métodos. É
importante destacar que as duas práticas possuem inúmeros conceitos químicos fundamentais
e que são de baixo custo e fácil execução, sendo assim podem ser utilizados pelos professores
facilmente nas aulas de maneira expositiva ou mesmo de forma prática investigativa.

5- Bibliografia

1
Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ocs/index.php/congic/ix/paper/viewFile/1268/218,
acessado em: 11 nov. 2015

2
Disponível em: http://ftp-acd.puc-
campinas.edu.br/pub/professores/ceatec/celene.bioquimica/medicina%201%C2%BA%20peri
odo%20neuro/aula-9-%20pratica-bioquimica-16-e-18-maio.pdf, acessado em: 11 nov. 2015

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