Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Ensaios Mecânicos
dos Materiais
1
Projeto contra Fallha
• Fratura:
“É a separação ou fragmentação de um corpo sólido em duas ou mais partes
sob ação de uma tensão, devido ao início e propagação de uma trinca”
Dútil
Fratura
Frágil
Temperatura
Estado de tensão
-plano de tensões (triaxial de def.)
-triaxial de tensões (plano de def.)
Tração
Torção
Fadiga
Condições de Fratura
Fluência
ou
compressão
Flexão
4
Como os metais são materiais estruturais, o
conhecimento de suas propriedades mecânicas é
fundamental para sua aplicação. As propriedades
desejadas podem ser avaliadas pela medição:
■ Dureza
■ Tenacidade ao Impacto
■ Tração e Compressão
■ Flexão
■ Fadiga
■ Fluência
5
I. Dureza
7
• Dureza Brinell: ASTM E10 - 15a Standard Test Method for Brinell Hardness of
Metallic Materials
1900 J. A Brinell HB Consiste de comprimir lentamente uma esfera de
aço, de diâmetro D, sobre uma superfície polida e limpa de um metal através de
uma carga Q, durante um tempo t.
Q Q 2Q
HB
Sc .D.p D(D D2 d 2
- Sc é a área superficial, p é a profundidade da impressão.
- d deve ser tomado como a média dos valores de duas
medidas realizadas a 90 uma da outra.
- - A dureza HB é definida em N/mm2.
- Q = 3000 kgf d = 10 mm Tabelas
d1 d 2
sen const.
2 D1 D2
O valor de 0,36 vale para aços doces, entretanto este valor pode mudar
para:
• 0,33 para aços T. T.
• 0,49 para Ni recozido
• 0,41 para Ni e latão encruado
• 0,52 para cobre recozido
• 0,40 para alumínio e suas ligas.
Dureza Meyer
Meyer surgiu com uma definição mais racional da dureza do que a proposta por
Brinell. Neste caso a dureza seria baseada na área projetada e não na
superficial. Q 4Q
P HM
r d
2 2
P k dn '
onde k e n’ são constantes do material relacionados respectivamente a
resistência do metal à penetração e ao encruamento.
• Dureza Rockwell: ASTM E18 - 15a Standard Test Method for Rockwell
Hardness of Metallic Materials
A dureza Rockewell simbolizada por HR, elimina o tempo necessário para a medição de
qualquer dimensão da impressão causada, pois o resultado é diretamente lido na máquina
de ensaio, sendo portanto rápido e livre de erros pessoais.
Este tipo de dureza foi introduzido em 1925, e recebeu este nome porque a
Companhia Vickers-Armstrong Ltda, fabricou as máquinas mais conhecidas
para fornecer este tipo de dureza.
Método é baseado na penetração de uma pirâmide de base quadrada, com
ângulo entre as faces opostas de 136 feita de diamante. Um esquema do
penetrador é apresentado na figura abaixo:
136
2Q sen
HV 2 1,8544Q [kgf/mm2]
L2 L2
A seguinte relação entre a dureza Vickers e o limite de escoamento pode ser
HV
n '2
feita:
e 0,1
3
onde n’= n + 2 = expoente de Meyer. ANOMALIAS:
VANTAGENS:
escala contínua
impressões pequenas
precisão de medida
(a) impressão perfeita, (b) impressão
deformação nula do penetrador defeituosa: afundamento e (c) impressão
apenas uma escala de dureza defeituosa: aderência
Q Q
HK 14,23
Ap L 2m
CUIDADOS:
preparação deve ser metalográfica
cargas pequenas podem resultar em recuperação elástica grande
problemas de afundamento e aderência
calibração frequente
conversão de micro para macro dureza somente para cargas
maiores do que 500gf.
Dureza Shore:
A dureza por choque é um ensaio dinâmico que produz a impressão num corpo de prova
por meio de um penetrador que bate na sua superfície plana. Esse choque pode ser
produzido por meio de um pêndulo (já abandonado) ou pela queda livre de um êmbolo,
tendo na ponta um penetrador.
Em 1907, Shore propôs uma medida de dureza por choque que mede a altura do ressalto
de um peso que cai livremente até bater na superfície lisa e plan de um corpo de prova.
Esta altura de ressalto mede a perda de energia cinética do peso, absorvida pelo corpo de
prova.
Ainda que, o comprimento e peso do martelo, além da altura de queda e o diâmetro da
ponta de diamante dependem de cada fabricante, todos os aparelhos indicam a mesma
dureza para um mesmo material.
A impressão Shore é pequena, o equipamento é portátil, pode executar dureza em peças
grandes deve ser lisas, a escala é contínua e a norma ASTM E-448 descreve o ensaio
para metais e ASTM D2240 para borracha.
Dureza Escleroscópica, HSc ou HSd, é um
número relacionado a altura do rebote do
martelo. É medido sobre uma escala
determinada pela divisão em 100 unidades da
média do rebote do martelo em um bloco de um
aço ferramenta AISI W-5 temperado (para
máxima dureza) e não temperado.
II. ENSAIO DE IMPACTO: ASTM E23 - 16b Standard Test Methods for
Notched Bar Impact of Metallic Materials
O ensaio de impacto, pela sua facilidade de ensaio e baixo custo de confecção dos
corpos de prova, fez dele um dos primeiros e mais empregados para o estudo de fratura
frágil nos metais. Dos resultados deste tipo de ensaio pode-se determinar a tendência de
um material a se comportar de maneira frágil. Geralmente os corpos de prova para
ensaio de impacto são de duas classes (ASTM E23).
29
Curva Típica x (tração)
Liga de alumínio
p e
32
Deformação Elástica
Características Principais:
E
E = módulo de elasticidade
ou Young (GPa)
σ = tensão (MPa)
α
ε = deformação (mm/mm)
7
Principais características:
9
Módulo de Elasticidade
➢O módulo de elasticidade é
dependente da temperatura;
38
Deformação Plástica
44
Resiliência
Definição: Capacidade de um material
absorver energia sob tração quando ele é
deformado elasticamente e devolvê-la quando
relaxado (recuperar);
ou através da fórmula: U d
r
0
P
C
σC=tensão AO
P=carga aplicada
S0=seção transversal original
■ Deformação Convencional,
nominal ou de Engenharia
𝑙 − 𝑙0 ∆𝑙
𝑒𝑐 = =
𝑙0 𝑙0
Propriedades Mecânicas da metais
e ligas
48
Encruamento
➢ A partir da região de
escoamento, o material entra
no campo de deformações
permanentes, onde ocorre
endurecimento por trabalho a
frio (encruamento);
➢ Resulta em função da
interação entre discordâncias
e das suas interações com
obstáculos como solutos e
contornos de grãos. É
preciso uma energia cada
vez maior para que ocorra
essa movimentação 27
Empescoçamento - Estricção
➢ Região localizada em uma seção
reduzida em que grande parte da
deformação se concentra;
➢ Ocorre quando o aumento da
dureza por encruamento é menor
que a tensão aplicada e o material
sofre uma grande deformação.
50
Tensão Verdadeira e Deformação
Verdadeira
➢ Na curva tensão-deformação
convencional após o ponto
máximo (ponto M), o material
aumenta em resistência devido
ao encruamento, mas a área da
seção reta está diminuindo
devido ao empescoçamento;
P
V
Ai
➢ A Deformação Verdadeira é
definida pela expressão
li
V ln
l0
52
Relações entre Tensões e
Deformações Reais e Convencionais
■ Deformação ■ Tensão
𝑙 − 𝑙0 ∆𝑙 𝑙 S0 l
𝑒𝐶 =
𝑙0
= = −1
𝑙0 𝑙0 ln ln ln(1 e C )
S l0
S0
l S
1 eC 1 e C
l0
l
r ln ln(1 e C ) P P
l0 r (1 eC )
S S0
r C (1 eC )
53
Efeito da temperatura
➢ A temperatura pode
influenciar
significativamente as
propriedades
mecânicas levantadas
pelo ensaio de tração
➢ Em geral, a resistência
diminui e a ductilidade
aumenta conforme o
aumento de
temperatura
54
Ensaio de Compressão
➢ O ensaio de compressão é a
aplicação de carga compressiva
uniaxial em um CP;
56
Ensaio de Compressão
➢ Em função de trincas
submicroscópicas os materiais
frágeis são geralmente fracos
em condições de tração, já que
as tensões de tração tendem a
propagar essas trincas
57
Ensaio Compressão – Modos de Deformação
(a)Flambagem, quando L/D > 5
Q Resultado do ensaio de
compressão aplicado em
um cilindro de cobre
59
Ensaio de compressão: Embarrilhamento
➢ Tensão Verdadeira:
4.P.h
r
.D02 .h0
➢ Deformação Verdadeira:
h0
r ln
h
40
Ensaio de Torção
➢ O Ensaio de torção
consiste na aplicação de
carga rotativa em um
corpo de prova geralmente
de geometria cilíndrica;
➢ Mede-se o ângulo de
torção como função do
momento torsor aplicado;
■ Limite de escoamento à
G .
torção
e
■ Módulo de ruptura à
torção
G= módulo de elasticidade transversal
u (ensaios de torção)
43
Valores de E, G e coeficiente de Poisson
➢ Normalmente no ensaio de
fluência são medidas as
deformações que ocorrem
no CP em função do tempo
(ensaio de fluência).
➢ Entre os materiais
ensaiados em fluência pode-
se citar os empregados em
instalações de refinarias
petroquímicas, usinas
nucleares, indústria
aeroespacial, turbinas,
forno craqueamento etc.. 48
Ensaio de Fluência
O ensaio de fluência pode ser dividido
em três estágios:
50
Tensões Cíclicas
Em geral são possíveis três
modalidades diferentes de tensão
oscilante-tempo:
Para os aços o limite de resistência à fadiga (Rf) está entre 35-65% do limite de
resistência à tração. 54
Nucleação da Trinca
■ A ruptura do material por fadiga ocorre devido à formação e
propagação de trincas;
■ As trincas se iniciam principalmente em defeitos de
superfície,entalhes, inclusões, contornos de grãos, defeitos
de solidificação, pontos de corrosão e pontos que sofrem
deformação localizada.
55
Propagação de Trincas
➢ A concentração de
tensão(tração)na ponta
da trinca favorece o
deslizamento de
planos em 45o (A,B e
C)
➢ Em resposta à
deformação plástica, a
ponta da trinca torna-
se curva (embota).
➢ Na recuperação da
tensão (ou tensão de
compressão) a ponta é
comprimida, formando
novamente uma ponta
aguda e o processo
volta a se repetir em
56
cada ciclo
Características Macroscópicas
Nucleação
Propagação
instável
Ni
Nff
Np
➢ Corresponde à área de fratura final não tendo ação do atrito (grosseiro, irregular,
58
texturizado) – fratura frágil ou dúctil
Bibliografia
Q Ciência e Engenharia de Materiais – uma Introdução, Willian D.
Callister, Jr. LTC 5. edição.
Q The Science and Engineering of Materials, 4th ed
Donald R. Askeland – Pradeep P. Phulé.
Q Dieter, G.E. Metalurgia Mecânica 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,
1981.
Q Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Fundamentos teóricos e
práticos. 5º. Edição. Sérgio Augusto de Souza
Q AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E8M-
01A (2001). Standard test methods of tension testing of metallic materials.
Metric. Philadelphia.
Q AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E9-
89a00 (2000). Standard Test Methods of Compression Testing of Metallic
Materials at Room Temperature
59
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO !!!
69