Sei sulla pagina 1di 2

Cálculo Infinitesimal I - V 02.

2016 - Marco Cabral


Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ
Monitor: Lucas Porto de Almeida
Lista C - Derivadas

”Occasionally I sense an insane wail


deep down in the pit, the echo alone
reaching me, striking without warning,
a child weeping uninhibitedly,
imprisoned forever.”
- Ingmar Bergman

1.

Definição 1. Dizemos que a função f é derivável em a ∈ R quando existir o


limite:
f (a + h) − f (a)
lim
h→0 h
0
Nesse caso, o limite é denotado por f (a) e é chamado de derivada de f em a.
Quando o limite existir para todos os pontos do domı́nio de f , dizemos que f é
derivável.

(a) Explique, detalhadamente, o que você entende por derivada, tanto por seu
significado fı́sico e geométrico.
(b) Mostre que se f é derivável no ponto a, então f é contı́nua em a. Dê um
contra-exemplo para mostrar que a volta não é válida.
(c) Prove a regra da derivada do produto de 2 funções.

2. (a) Enuncie o Teorema de Weiertrass ou Teorema dos Valores Extremos. Por que
precisamos pedir que o domı́nio da função seja um conjunto compacto (fechado
e limitado)?
(b) Usando o Teorema de Weiertrass, prove o Teorema de Rolle:
Seja f : [a, b] → R contı́nua, tal que f (a) = f (b). Se f é derivável em (a, b),
então existe um ponto c ∈ (a, b) onde f 0 (c) = 0. Apresente, também, um
argumento geométrico que ilustre esse teorema.
(c) Agora, usando o Teorema de Rolle, demonstre o Teorema do Valor Médio:
Seja f : [a, b] → R contı́nua. Se f é derivável em (a, b), então, ∃c ∈ (a, b) tal
que
f (b) − f (a)
f 0 (c) =
b−a
(d) Seja f : I → R derivável no intervalo I. Mostre que se ∀x ∈ I:
i. f 0 (x) > 0, então f é crescente em I.
ii. f 0 (x) = 0, então f é constante em I.

3. Sabemos que uma função f : X → R é dita Lipschitz-contı́nua em X se existir


uma constante L ≥ 0 tal que

|f (x) − f (y)| ≤ L|x − y|∀x, y, ∈ X.

1
(a) Mostre que cos x é Lipschitz-contı́nua com constante igual a 1, isto é,

| cos x − cos y| ≤ |x − y|

(b) Prove que se f é derivável com derivada limitada em X, então f é Lipschitz-


contı́nua em X. Assim se f (t) é posição em função de tempo, ser Lipschitz-
contı́nua significa possuir velocidade limitada.
2
4. Seja f : R → R dada por f (x) = e−1/x para x 6= 0 e f (0) = 0. Mostre que
f (n) (0) = 0 ∀n ∈ N. Conclua que a série de Taylor em x = 0 é diferente do valor da
função próximo de 0 (quando é igual dizemos que a função é analı́tica no intervalo).

5. Seja f : R → R dada por

f (x) = x2 sen x1 , x 6= 0


f (0) = 0

(a) Calcule f 0 (0).


(b) Calcule, se existir, lim f 0 (x).
x→0

(c) Seja g : R → R dada por g(x) = x2 + f (x). Mostre que g 0 (0) > 0 mas g não
é crescente em nenhum intervalo não degenerado contendo 0. Veja o gráfico
utilizando algum software e reproduza no papel o que você encontrou.

6. (unicidade de solução de equação diferencial). Prove que existe no máximo uma


única função f que satisfaz ao sistema:
 00
 f (x) = log(x2 + 1)ex ,
f (1) = π,
 0
f (1) = π 2 .

7. (resolução numérica de EDO: método de Euler) Considere a EDO (equação diferen-


cial ordinária abaixo):  0
f (t) = log(x2 + 1) cos x,
f (0) = 1,
Fixado um dt pequeno podemos aproximar a f 0 (t) ≈ (f (t + dt) − f (t))/dt. Assim,
f (t + dt) = f (t) + dtf 0 (t). Desta forma fixando um dt (digamos dt = 10−2 ), e tk =
k · dt, podemos aproximar f (tk+1 ) em função de f (tk ) por f (tk+1 ) ≈ f (tk ) + dtf 0 (tk ).
Este é o chamado Método de Euler de aproximação de EDO.
Implemente este método e produza um gráfico, no mesmo plano cartesiano, da
função f 0 e da aproximação de f gerada pelo método de Euler no intervalo [0, 12].
Verifique no gráfico a coerência sobre crescimento/decrescimento e pontos crı́ticos
de f em função do sinal de f 0 .

Potrebbero piacerti anche