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FILOSOFIA

DISPOSITIVO DIDÁTICO
Direcção Regional de Educação do Centro

SUBUNIDADE DIDÁTICA: A AÇÃO HUMANA OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Distinguir entre o que fazemos e o que nos acontece


Atividade: de Enriquecimento
Compreender o caráter consciente e voluntário do que
fazemos

PARTE I

EXERCÍCIOS DE CONCEPTUALIZAÇÃO

“Na ação ordinária, ação não é acontecimento, isto é, algo que acontece; entre fazer e
acontecer, há uma diferença de dois jogos de linguagem; o que acontece é um movimento
enquanto observável (físico ou fisiológico) Consideremos efetivamente as três proposições
seguintes: os músculos do braço contraem-se; ele levanta o braço; ao levantar o braço, fez
sinal de que vai virar. Só o primeiro enunciado se refere a um acontecimento”
Paul ricouer, O Discurso da Ação, Edições 70, p.30

Para cada um dos itens, selecione a opção correta:

1. Erguer o braço será uma ação se o agente:

A. Estiver a ver que o seu braço se ergue;


B. Tiver razões para erguer o braço;
C. Acreditar que deve erguer o braço;
D. Erguer o braço intencionalmente.

2. Normalmente, cair não é uma ação porque:

A. É um acontecimento previsível
B. Não é algo que um agente tenha razões para fazer;
C. Não é algo que um agente faça intencionalmente;
D. É um acontecimento imprevisível.

3. Uma ação é:

A. Uma interferência consciente e voluntária do ser humano no normal decurso das


coisas;
B. Todo o ato praticado pelo ser humano é necessariamente uma ação;
C. Uma ação é tudo o que fazemos conscientemente;
D. Uma ação é tudo o que fazemos de uma forma espontânea.

Unidade Didáctica:
A Ação Humana e os Valores Área Disciplinar de Filosofia
Articulação Curricular 10º ano - 2011/2012
FILOSOFIA

DISPOSITIVO DIDÁTICO
Direcção Regional de Educação do Centro

4. Faça a correspondência entre a coluna A e B, clarificando o que são movimentos


voluntários e movimentos involuntários.

1. Ir ao teatro A) Movimento voluntário

2. Fazer uma cadeira

3. Escorregar
B) Movimento involuntário
4. Ressonar

EXERCÍCIO DE PROBLEMATIZAÇÃO

“As nossas ações são (algumas das) coisas que fazemos. Na realidade, o verbo “fazer” cobre
um campo semântico bastante mais amplo que o substantivo ação. E latim distingue-se o
agere do facere (…). Assim, etimologicamente, “ação” só mantém a carga semântica agere,
enquanto fazer, mantém a de agere como a de facere. Tudo o que fazemos faz parte da nossa
conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma ação. Enquanto dormimos, fazemos
muitas coisas: respiramos, transpiramos, (…) sonhamos, talvez ressonemos alto ou falemos
em voz alta (…) Todas estas coisas que realizamos inconscientemente não lhe vamos chamar
ações. Vamos reservar o termo ação para as coisas que fazemos conscientemente, dando-nos
conta do que fazemos.”

Jesus mosterin; racionalidade y Accion Humana; alianza Universidad, Madrid, p.141-142

1. Identifique o problema filosófico exposto no texto.


2. Formule uma questão filosófica relacionada com esta temática.
3. Justifique a relevância da abordagem desse problema.

Unidade Didáctica:
A Ação Humana e os Valores Área Disciplinar de Filosofia
Articulação Curricular 10º ano - 2011/2012
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EXERCÍCIO ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E CRÍTICA

“ O que é então querer? (…)

A vontade manifesta-se no comportamento voluntário. O que se quer é um fim e a vontade


conhece-se e mede-se pelo modo como ela prossegue esse fim: tem-se mais ou menos
vontade. (…) Atingir um fim exige uma ação e a atividade determina uma diferença essencial
entre o eu quereria do sonhador e o eu quero do homem de vontade. A marca da vontade
reside no estilo da atividade; a natureza daquilo que se quer apenas interessa na medida em
que estimula ou paralisa esta atividade: querer o impossível é condenar-se a não querer, o que
pode ser um álibi para o sonhador; o querer verdadeiro implica prosseguir fins em relação aos
quais se dispõe previamente de meios. (…) A vontade não quer o impossível, mas quer ir um
pouco mais além daquilo que pode (…) É possível acontecer o fracasso: as peripécias da ação,
os acasos da história, a resistência das coisas e as decisões dos outros nunca são totalmente
previsíveis; mas uma vontade vencida, não é necessariamente uma vontade arruinada (…) De
facto em situações decisivas, a vontade não pode deixar de entrar em jogo: ou toma parte ativa
ou enfraquece. Ela é, de facto, o próprio homem na sua maneira singular de estar neste
mundo. (…)

1. Identifique a questão abordada no texto.


2. Apresente as razões da autora na defesa da ideia de que “o homem se define pela sua
vontade”.
3. Apresente uma objeção que a autora apresenta na sua argumentação.
4. Diga se concorda com a opinião da autora e justifique as suas razões.

Unidade Didáctica:
A Ação Humana e os Valores Área Disciplinar de Filosofia
Articulação Curricular 10º ano - 2011/2012

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