EBOOK

SCRUM: UMA
ABORDAGEM PARA
GERAÇÃO DE VALOR

O framework que pode ser

combinado ao Design Thinking para
auxiliar na transformação digital
SUMÁRIO

3 INTRODUÇÃO

4 SCRUM: ENTENDA OS CONCEITOS ANTES DA PRÁTICA

6 A EQUIPE: PAPÉIS E ATRIBUIÇÕES

8 DINÂMICAS E ETAPAS DO SCRUM

11 APLICABILIDADE

14 CONCLUSÃO

15 SOBRE A MJV
 INTRODUÇÃO

O mundo exige uma mudança de postura e na forma de

pensar. E essa mudança é impulsionada por quem realmente
impacta nos resultados dos negócios: as pessoas. Tecnologias
e comportamentos se moldam mutuamente e apressam o
processo de adequação ao universo digital. Inovação, por esse
prisma, passa a ser pauta de urgência e prioridade máxima dos
modelos de negócio tradicionais que se vêem ameaçados por
novas ofertas de produtos e serviços.
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O impacto é, inclusive, na maneira como as organizações

estão acostumadas a desenvolver suas soluções digitais.
Elas devem ser mais ágeis, mais colaborativas, e considerar
as reais necessidades e desejos do consumidor final. Parte
desse esforço deve estar na consolidação de uma cultura
verdadeiramente inovadora e ágil, e na formação e capacitação
de equipes inovadoras.

Esse contexto pode ser resumido em dois grandes desafios:

__Como se preparar efetivamente para as

mudanças que estão ocorrendo?
__Como criar e desenvolver produtos digitais mais
relevantes, úteis e desejáveis para os usuários e
consumidores finais?
A abordagem do Scrum é a nossa sugestão para auxiliar
nessas finalidades. Quando seus conceitos, dinâmicas e
etapas são aplicados, podem gerar resultados como os que
compartilhamos ao longo desse material.

SOMENTE 27% DAS EMPRESAS TÊM REALMENTE UMA ESTRATÉGIA

DIGITAL COERENTE. - CIO

3
 SCRUM:
ENTENDA OS CONCEITOS
ANTES DA PRÁTICA

O Scrum baseia-se no princípio da objetividade, em papéis

bem definidos e na facilidade de aprendizado. Pode ser
explicado como um framework que usa por princípio a iteração,
ou seja, uma abordagem não-linear, que dá visibilidade aos
problemas e serve como guia para o desenvolvimento de
soluções em equipe. Seu conjunto de práticas ajuda o time a
manter o gerenciamento das tarefas, assim como do tempo e
do esforço necessários para sua execução.
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Esse framework valoriza as interações entre equipes e

clientes, bem como a rápida resposta e a absorção das
mudanças identificadas como necessárias ao longo do
processo. O resultado esperado ao utilizá-lo é o aumento da
performance dos projetos e o alto valor gerado para clientes e
negócios a partir de resultados concretos.

“ATÉ 2018, 67% DOS CEOS DA FORTUNE 2000 DIZEM QUE A

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ESTARÁ NO CENTRO DE SUAS
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO. PARA ESSES EXECUTIVOS, ATÉ 2020,
METADE DO BUDGET DE TI ESTARÁ DIRETAMENTE RELACIONADO COM
AS INICIATIVAS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL.” - CIO

Três aspectos são fundamentais ao implementar

o Scrum nas empresas:

Transparência
Todos os aspectos que impactam no resultado do processo
devem ser conhecidos, estar visíveis e ser inteligíveis a
todos os responsáveis (veja mais adiante quais são os papéis
desempenhados no Scrum).

4
 Inspeção
O processo e os artefatos do Scrum devem ser inspecionados
frequentemente a fim de corrigir rapidamente possíveis
desvios e de absorver modificações necessárias.

Adaptação
Caso nas inspeções sejam detectadas variações fora
dos limites aceitáveis, é preciso ter agilidade para fazer
os ajustes necessários.

Quando unidos, esses três aspectos permitem:

__Comunicar, aumentar a participação e

a qualidade do processo;
__Reduzir prazos de realização de projetos;
__Reduzir custos de desenvolvimento;
__Acompanhamento direto do processo pelo cliente;
__Estreitar os laços e fornecer autonomia à
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equipe e aos stakeholders envolvidos.

PRINCIPAIS PROBLEMAS DA ABORDAGEM

TRADICIONAL (ou por que usar Scrum):

Passagem de bastão
Muitas vezes o pedido não sai como o cliente gostaria
porque a TI não participa do processo desde o início.
Isso compromete a comunicação e o entendimento
das demandas, e faz com que os requisitos do
produto cheguem “quadrados”.

Time-to-market
Em um mercado que muda a cada segundo,
a abordagem tradicional prejudica a capacidade
de absorver mudanças e amplia o tempo entre
a data do pedido e a sua entrega.

Surpresas no lançamento
A demora na entrega faz com que aspectos
indesejáveis sejam detectados muito tardiamente, o
que compromete mudanças estruturais importantes
e o valor entregue ao cliente.

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 A EQUIPE:
PAPÉIS E ATRIBUIÇÕES

Com a tecnologia sendo cada vez mais norteadora na solução

de problemas de diversas naturezas, faz-se necessário uma
integração do desenvolvimento com as áreas de negócios das
empresas. Essa interação passa a ser fundamental para a
geração de valor com foco nas necessidades dos clientes, e
impacta em times cada vez mais autônomos e preparados para
desenvolver funcionalidades de forma ágil.

Nesse cenário, a TI tem um novo papel, mais estratégico e

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alinhado à inovação, e ultrapassa a simples visão de suporte

técnico. Por isso, no Scrum os times são divididos de forma
auto-organizada, com autonomia para executar tarefas do início
ao fim e em contato constante com as áreas de negócio. Com o
auxílio do Scrum Master e do Product Owner, o desenvolvimento
da solução mantém a coerência com a visão do produto,
garantindo uma entrega mais assertiva e em conformidade
com os objetivos estratégicos.

6
 PAPÉIS SCRUM MASTER PRODUCT OWNER SCRUM TEAM

Seu grande desafio Líder do projeto, é É a equipe de

O que faz é promover responsável pela desenvolvimento.
balanceamento e ponte entre a visão do Todos se
facilitação. De um negócio e a equipe de comprometem a
lado, assegura a Scrum que vai ajudar atingir o objetivo do
coesão do time; do a produzí-lo. Prioriza projeto e trabalham
outro, atua como um as atividades do para completar o
“escudo”, garantindo product backlog e conjunto de atividades
que fatores externos interage com a equipe necessárias para
não atrapalhem o para garantir o a criação do
andamento do cumprimento dos resultado final.
desenvolvimento. objetivos do negócio.

Características - Garante que o time - Responsável por - Sem papéis

esteja produzindo gerar o ROI do projeto; claramente definidos;
resultado para o - Detém o - Todos dividem
cliente; conhecimento de a mesma
- Dá suporte na todo o produto; responsabilidade;
eliminação de - Define as - Deve ter autonomia
desperdícios e prioridades do para se
barreiras; projeto. auto-organizar e
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- Atua em conjunto autogerenciar.

com a equipe na
condução do
processo.

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 DINÂMICAS E
ETAPAS DO SCRUM

Como falamos, o contexto que impulsiona as empresas para

a transformação digital exige uma nova mentalidade. Ao
ser combinado com metodologias para compreensão das
necessidades dos clientes - como o Design Thinking -, o Scrum
transpõe as barreiras do desenvolvimento de softwares e
transforma modelos organizacionais, a fim de mudar sua maneira
de agir, e de gerar experiências positivas e inovação estratégica.

Para entender melhor como funciona o framework,

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veja a figura abaixo:

INCREMENTO
BACKLOG BACKLOG SPRINT DE SOF TWARE
DO PRODUTO DA SPRINT FUNCIONAND O

Imagem: Henrique Locatteli e equipe MJV

BACKLOG DO PRODUTO
Uma lista de requisitos é gerada a partir da identificação
das necessidades das personas e de sua jornada (falaremos
melhor sobre isso em outro momento). Essa lista contempla
a definição e seleção das Estórias dos Usuários, criadas

8
 com base na Visão do Produto e ordenadas por prioridade
de desenvolvimento. Também nessa etapa é realizado o
detalhamento dos requisitos de acordo com o documento
Definition of Ready (DoR).

VISÃO DO PRODUTO
O modelo abaixo ajuda os stakeholders do projeto a
consolidar o direcionamento estratégico da proposta
de valor da solução, além dos KPI’s.

Para _____________ [usuário/persona] que _____________________

[necessidade ou oportunidade] o _____________ [produto] é um
________________ [categoria do produto] que _________ [proposta
de valor]. Diferentemente do ______________ [principal alternativa
ou competidor] nosso produto ________________ [principal
aspecto de diferenciação].
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BACKLOG DA SPRINT
Nesse momento são definidos o Objetivo da Sprint (veja mais
à frente o que é Sprint) e os itens que serão desenvolvidos
inicialmente. São planejadas e discutidas as sprints 1 e 2, e
dadas estimativas para o desenvolvimento das Estórias dos
Usuários em pontos de complexidade. Os itens do Backlog da
Sprint, por sua vez, recebem estimativas em horas.

SPRINT
No início do desenvolvimento, define-se o tempo de duração
das Sprints (podendo variar entre duas ou mais semanas). É
ao longo das Sprints que acontecerá o desenvolvimento dos
itens detalhados do Backlog; programação, análise, provas
de conceito (POCs), testes, arquitetura, documentação etc
são feitas dentro desse período pelo time de Scrum. Para
fins de acompanhamento, são realizadas reuniões diárias
de até 15 minutos com todos os envolvidos, nas quais são
verificados o que foi feito, o que há para fazer, o que será feito
e se há algum impedimento que atrapalha o desempenho dos
desenvolvedores.

INCREMENTO DE SOFTWARE FUNCIONANDO

O resultado das Sprints é apresentado pelo Time de
Desenvolvimento ao Product Owner e os stakeholders

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 convidados, que fornecem feedback. Nessa etapa são
visualizadas as funcionalidades do Produto Potencialmente
Utilizável, de acordo com a Definition of Done (DoD) estabelecida.
Também é realizada a Retrospectiva da Sprint em uma reunião
entre o Time Scrum, na qual verifica-se o que deu certo, o que
vai ser mantido, o que pode melhorar e quais as ações para que
a próxima Sprint seja melhor.
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 APLICABILIDADE

À primeira vista, os conceitos e dinâmicas do Scrum podem

parecer complexos. Mas na prática, o framework é capaz de
tornar o desenvolvimento muito mais fluido, de modo a absorver
mudanças necessárias mais rapidamente e de atribuir valor a
cada etapa desenvolvida.

Separamos alguns casos nos quais o Scrum foi usado em parceria

com o Design Thinking para desenvolver soluções digitais.
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PORTAL DE VENDAS DA TESOURARIA

Contexto
Uma empresa do setor financeiro identificou a necessidade
de uma plataforma digital para a equipe de vendas de sua
Tesouraria. O objetivo era reunir todas as informações e
ferramentas necessárias para as operações do grupo. Para
reduzir os riscos e aumentar o sucesso, o cliente decidiu focar
sua concepção nas necessidades dos usuários.
Desafio
Desenhar os fundamentos de uma plataforma digital capaz de
empoderar a equipe de vendas, aumentando volume, valor e
qualidade das operações e garantindo: cobertura transacional,
flexibilidade, usabilidade, disponibilidade de informação,
inteligência do sistema e aderência dos usuários.

Como ajudamos a solucionar

Para auxiliar na identificação de padrões, problemas e insights foi
criada uma Jornada dos Usuários, que auxiliou na validação de
processos. Criou-se, ainda, um protótipo navegável (wireframes
e interações) com base na pesquisa inicial. Isso deu suporte na
cocriação e posterior priorização das funcionalidades, que, por
sua vez, foram desenvolvidas usando Scrum.

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 Impactos nos resultados
__Fácil acesso a informações sobre clientes e pendências;
__Antecipação e postura proativa em relação aos clientes;
__Operações e precificação centralizadas;
__Flexibilidade e time to market;
__Aderência às necessidades dos usuários;
__Alinhamento entre Negócios e TI;
__Assertividade em recursos e tempo alocados no
desenvolvimento usando Scrum.

PLATAFORMA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Contexto
Uma empresa financeira teve a necessidade de tornar o
processo de renegociação de dívidas mais ágil, identificando a
necessidade de criar uma plataforma digital única para todas
as áreas internas que lidam com este processo.
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Desafio
Criar uma plataforma centralizada de renegociação, passível
de utilização por todos os canais e áreas internas envolvidas no
processo de renegociação.

Como ajudamos a solucionar

O processo de renegociação foi representado em um blueprint,
que identificava os pontos de atenção que prejudicam o
negócio. Os insights se transformaram em requisitos para
o Backlog do Produto. Foram criados protótipos navegáveis
e o desenvolvimento foi feito em célula ágil usando Scrum,
baseado nas necessidades dos usuários levantadas,
viabilidade tecnológica e objetivos de negócio.

Impactos nos resultados

__Agilidade no atendimento (renegociações
mais rápidas e assertivas);
__Redução de manualidade e retrabalho;
__Centralização das informações;
__Facilitação de uso (mais eficiência para usuários);
__Flexibilidade de gerenciamento (gestão de informações);

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 __Aderência às necessidades dos usuários;
__Alinhamento entre Negócios e TI;
__Assertividade em recursos e tempo alocados no
desenvolvimento usando Scrum.
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 CONCLUSÃO

O Scrum é uma alternativa às abordagens tradicionais de

desenvolvimento, e baseia-se não só em práticas mais ágeis,
mas principalmente em uma mentalidade ágil. Num contexto
de transformação digital, as empresas que desejam adequar
suas operações devem pensar de maneira menos burocrática
e isolada, facilitando processos inovadores e a geração de
valor por meio deles.

Comunicação, participação e qualidade são aspectos

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impulsionados pela aplicação desse framework, que pode

ser unido a métodos como o Design Thinking para detectar e
consolidar as necessidades dos usuários em funcionalidades
a serem desenvolvidas. O processo se torna mais integrado,
adequado às urgências do mercado e tende a gerar um
produto final mais assertivo.

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SOBRE A MJV

TRANSFORMANDO NEGÓCIOS COM

DESIGN THINKING E ESTRATÉGIAS DIGITAIS

Desde 1997, a MJV Technology & Innovation trabalha com algumas

das maiores empresas do mundo em seus desafios de negócio.
Com escritórios na Europa, Estados Unidos e América Latina, a
consultoria conta hoje com uma equipe multidisciplinar de mais de
300 profissionais.

A MJV é composta por três pilares, estruturados em

completa sinergia:

INOVAÇÃO EM NEGÓCIOS: desenvolvimento e implementação de

soluções inovadoras para reduzir custos, aumentar lucros e gerar
novos modelos de negócio.

CONSULTORIA EM TECNOLOGIA: desenvolvimento e implementação

de serviços personalizados de Business Intelligence (B.I.), TI e Internet
das Coisas (Internet of Things).

ESTRATÉGIA DIGITAL: Desenvolvimento e implementação de

estratégia corporativa e experiência do usuário de forma que o
“ser digital” e o “pensar digital” se tornem intrínsecos ao modelo
de negócio.

Desafios distintos demandam abordagens distintas. Por isso,

combinamos diferentes expertises – Design Thinking, Design de
serviços, Gamificação, User Experience, Big Data, Metodologia Lean,
Internet das Coisas, entre outras – com o intuito de transformar
desafios complexos em soluções inovadoras.

MAURÍCIO VIANNA
CEO
mvianna@mjv.com.br

YSMAR VIANNA
Presidente
yvianna@mjv.com.br
LONDRES
35 Corbridge Crescent,
Containerville, London E2 9EZ
United Kingdom
+44 20 3586 1233

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715 Peachtree Street N.E.
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HOUSTON
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