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Curso de Fisioterapia
Bragança Paulista
2010
Aline Alves Aparecido
Jéssica Caroline da Silva Passos
Monografia apresentada à
disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso, do Curso de Fisioterapia
da Universidade São Francisco,
sob a orientação do Profº Ms
Claúdio Fusaro, como exigência
parcial para conclusão do curso de
graduação.
Bragança Paulista
2010
APARECIDO, Aline Alves; PASSOS, Jéssica Caroline da Silva. Ultra-som Terapêutico
comparado a Tecnica de Jones para tratamento de dor muscular de origem tensional
em trapézio superior. 2010 Monografia defendida e aprovada na Universidade São
Francisco – Bragança Paulista – pela banca examinadora constituída pelos professores
___________________________________________________________________
Profº. Ms. Claúdio Fusaro
USF – orientador temático
___________________________________________________________________
Profª. Drª. Rosimeire Simprini Padula
USF – orientadora metodológica
___________________________________________________________________
Profº. Sérgio Jorge
USF – examinador convidado
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho com todo o meu coração aos meus familiares que me apoiaram
incondicionalmente na realização deste sonho, servindo como porto seguro, braço de apoio
e acima de tudo base emocional, dando força e palavras de incentivo.
Em especial dedico este trabalho a minha mãe que sempre esteve ao meu lado
durante toda a difícil jornada na universidade, ajudando-me sem ressalvas e esforçando-se
para que eu pudesse conquistar um lugar ao sol através dos estudos.
Dedico ainda a todos que de alguma forma ajudaram a estruturar este trabalho,
obrigada mesmo.
Jéssica C. S. Passos
Este trabalho é dedicado com muito carinho aos meus familiares e amigos que
sempre me alegram e me aconselham. Em especial à minha companheira e acima de tudo
amiga Jéssica, por ter escolhido partilhar comigo os muitos desafios ao longo do curso e
principalmente a conclusão desse trabalho. Ao meu namorado Marcos Vasconcelos pela
paciência, apoio, conselhos, e motivações, estando sempre ao meu lado.
Aline A. Aparecido
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por iluminar nossas mentes e corações durante a realização
deste projeto.
Agradecemos a todos aqueles que nos ajudaram a nos manter na universidade de
alguma forma: ao Profº Ms. Claúdio Fusaro, e a Maria Claúdia, que nos ajudaram na
composição desse TCC, orientando, aconselhando, e contribuindo com nosso aprendizado;
aos voluntários, que contribuíram para que este trabalho fosse realizado, ajudando – nos e
confiando no objetivo de nosso estudo e ao Profº Ms. Sérgio Jorge por ter aceito o convite
para compor a banca examinadora do nosso trabalho.
Em especial agradecemos a Leonardo Lima, Edgard Pinto, Marcos Laborde que
doaram o seu tempo para contribuir, e muito, com nossa pesquisa.
Por fim, a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que este
estudo fosse concluído.
“Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente
dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a
lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de
visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva
as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida.”
Blaise Pascal
RESUMO
O objetivo do trabalho foi comparar duas técnicas para alívio de dor de origem
tensional em músculo trapézio superior e influencia sobre a amplitude de movimento (ADM)
de coluna cervical, sendo essas técnicas: Ultra-som Terapêutico (US) versus Técnica de
Jones (TJ). Para isso, participaram do estudo 10 voluntários de ambos os sexos, cuja idade
média foi de 23 anos, que apresentavam dor e pontos gatilho na região do trapézio superior,
sendo excluídos aqueles com histórico de patologias de base em região cervical; condição
pós-cirúrgica e pós trauma em coluna cervical nos últimos 12 meses; indivíduos com nível
cognitivo rebaixado; com implantação de placa, parafusos, hastes metálicas ou qualquer
outro tipo de material metálico de fixação intra ou extracorpórea; uso de marcapasso
cardíaco; pessoas com disfunção temporomandibular; índice de massa corpórea < 18 e/ou >
28,5; que esteja se submetendo a algum método de tratamento ou que tenha se submetido
a tratamento das dores cervicais nos últimos 6 meses. Os voluntários foram divididos em
dois grupos, sendo que 5 deles receberam a aplicação do UST no modo contínuo, e os
outros 5 receberam a Técnica Manual de Jones, todos eles indicaram o nível de dor na
Escala Visual Analógica (EVA) e foram avaliados quanto a goniometria antes e após a
realização dos procedimentos.Para os resultados não houve diferença significativa entre o
grupo US e o grupo Jones na evolução da EVA de dor durante as sessões, sendo que o
grupo US parece ter certa tendência a uma redução maior do comportamento doloroso. O
grupo Jones não apresentou porcentagem interessante de redução de dor no decorrer das
sessões, já o grupo UST, mostrou resultado estatístico significativo, para redução de dor na
comparação da 1ª com a 8ª sessão. As evidências dos gráficos para ADM cervical
mostraram que o grupo US obteve aumento progressivo na flexão cervical, quando
comparadas 1ª,4ª e 8ª sessões, já o grupo Jones, com a mesma análise, não apresentou a
mesma progressão e a flexão cervical manteve-se nas comparações de 1ª, 4ª e 8ª sessões.
Na análise de ADM de flexão cervical de antes e depois na 8ª sessão entre os grupos US e
Jones, é possível identificar que a ADM do grupo US atingiu um platô na última sessão e
não apresentou diferença antes e depois na 8ª sessão. Concluímos então que apesar de o
UST ter demonstrado tendência em reduzir o sintoma de dor e aumentar a ADM de flexão
cervical na amostra estudada, não é possível afirmar qual das duas técnicas é mais eficaz
para redução da dor tensional do músculo trapézio e/ou para melhora da ADM, sendo assim
necessários mais estudos nesse sentido capazes de investigar e comprovar a efetividade
dos métodos terapêuticos.
This work aims to compare two techniques for pain relief of tensional source in upper
trapezium muscle and the influence of them on ADM of cervical spine; these techniques are:
Therapeutic Ultrasound (US) vs. Jones Technique (Jones). For this, we recruited for our
studies 10 volunteers of both sex, with age around 23 years, which presents pain in trigger
points on upper trapezium region, being excluded those with: pathological history of base on
cervical region; pos-surgical condition and pos-trauma on cervical spine in last 12 months;
people with cognitive level diminished; people with implantation of plate, screws, metal rods
or other metal material of intra or extra corporeal fixing; people who use cardiac pacemaker;
people with temporomandibular disorder; people with body mass index around <18 and/or >
28.5; people that are undergoing any treatment method or has undergone treatment for
cervical pains in last 6 months. The volunteers were divided in two groups, on which 5 of
them received an application of Therapeutic Ultrasound in a continue mode, and the other 5
received Manual Technique of Jones; all of them indicated the level of pain on a visual
analog scale and were evaluated in relation of goniometry before and after the procedures.
The results didn’t showed a meaningful difference between US group and Jones Technique
group in the evolution of Visual Analog Scale of pain during the sessions, being that US
group seems to have a certain tendency to greater reduction in pain behavior. The Jones
group did not presented an interesting percentage of pain reduction during the sessions. US
therapeutic group, in turn, showed meaningful statistical results for pain reduction in relation
to 1st and 8th session. The graphical evidences for cervical flexion amplitude showed that
US group has obtained a progressive increase in cervical flexion when we compare 1st, 4th,
and 8th sessions. Jones group, in turn, with the same analyses, did not presented the same
progression and the cervical flexion, but remained in comparisons of 1st, 4th and 8th
sessions. In the analyses of the amplitude of movement of cervical flexion before and after
8th session between US group and Jones one, is possible identify that the ADM of
Therapeutic Ultrasound gachieved a plateau in the last session; and didn’t presented
difference before and after in 8th session. In view what we found, we conclude that despite
the Therapeutic Ultrasound has showed a certain tendency to reduce the pain symptom and
increase the cervical flexion ADM in our sample, it is not possible to affirm which of these two
techniques is more efficacious for reduction of tensional pain in trapezium muscle and/or to
improve the ADM. Therefore, we would need more studies in this way to be capable of
investigate and prove the efficacious of therapeutic methods.
Key words: Trigger Points. Upper Trapezium. Therapeutic Ultrasound. Jones Technique.
LISTA DE GRÁFICOS
TJ Técnica de Jones
US Ultra-Som
1. INTRODUÇÃO 13
1.1 Dor 13
1.2 Cervicalgia e pontos gatilho miofasciais 14
1.3 Ultra-som terapêutico 15
1.5 Palpação 17
2. OBJETIVOS 21
2.1 Objetivo geral 21
2.2 Objetivo específico 21
3. MATERIAIS E MÉTODOS 22
3.1 Desenho do estudo 22
3.2 Local do estudo 22
3.3 Critérios de inclusão 22
3.4 Critérios de exclusão 22
3.5 Materiais 23
3.6 Procedimento 23
3.7 Análise de dados 24
4. RESULTADOS 25
5. DISCUSSÃO 29
6. CONCLUSÃO 33
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34
8. ANEXOS 39
8.1 Anexo I 40
8.2 Anexo II 43
1.1 Dor
Segundo o Ministério da Saúde a dor é o 5º sinal vital, sendo esse um sintoma que
acompanha de forma transversal, a generalidade das situações patológicas que requerem
cuidados de saúde. O controle eficaz da Dor é um dever dos profissionais de saúde, um
direito dos doentes que dela padecem é um passo fundamental para a efetiva humanização
das Unidades de Saúde. Existem, atualmente, diversas técnicas que permitem na grande
maioria dos casos, um controle eficaz da Dor.
Segundo Souza, Forgione e Alves (2000) o conceito mais atualizado de dor é:
sensação desagradável, variável em intensidade e extensão de localização, produzida pela
estimulação de terminações nervosas especializadas em sua recepção. É uma experiência
que, em sua forma funcional, integra os conceitos definidos por nocicepção, sofrimento e
conduta dolorosa. Por nocicepção entende-se o processo neurofisiológico de detecção e
sinalização de um estímulo nocivo.
Para Buxton (2001) a dor é um dos mecanismos de defesa do organismo que
alertam o cérebro de que seus tecidos podem estar em perigo. A resposta da dor é um
fenômeno complexo que acaba por envolver componentes sensoriais, comportamentais
(motores), emocionais e culturais. Uma vez iniciado o impulso de dor, o cérebro interpreta a
própria dor baseado em fatores psicológicos, biológicos e sociais interrelacionados.
Existem dois tipos de dor: a dor rápida e a dor lenta, sendo que a dor rápida
geralmente é sentida em 0,1 segundo quando aplicado um estímulo doloroso, já a dor lenta
começa após alguns segundos ou mais e aumenta progressivamente. A dor lenta é
conhecida por muitos nomes, podendo ser em queimação, dor contínua, dor latejante e dor
crônica, geralmente este tipo de dor está ligado à destruição dos tecidos e pode levar ao
sofrimento prolongado e ocorre em quase todos tecidos. (GUYTON e HALL, 1998).
De acordo com Lima et.al. (2005) a dor crônica é uma experiência sensorial e
emocional desagradável relacionada com o dano real ou potencial de algum tecido ou que
se descreve em termos de tal dano.
Buxton (2001) refere que o processo de dor se inicia a um estímulo nocivo ou um
estímulo nociceptivo que causa ativação das fibras de dor. O impulso doloroso é disparado
por força mecânica inicial à lesão, e continua por irritação mecânica resultante do processo
inflamatório. Em condições subagudas e crônicas, a dor pode continuar em conseqüência
do espasmo muscular reflexo.
1.2 Cervicalgia e pontos gatilho miofasciais:
O ultra-som terapêutico (UST) tem sido utilizado há algum tempo na prática clínica,
com objetivo de tratar diversas disfunções musculoesqueléticas de variadas origens,
causando inclusive alívio da dor (GARAVELLO, 1997).
Diversas técnicas têm sido propostas para o tratamento de lesões musculares, sendo
a do UST uma das mais utilizadas atualmente na prática clínica. O UST é um recurso
comumente aplicado na aceleração do reparo tecidual de lesões musculares. A absorção
das ondas ultra-sônicas é determinada pela freqüência e pela intensidade, sendo que, em
uma mesma intensidade, a profundidade atingida por 1MHz é maior quando comparada a
3MHz. (RICOLDYet.al. 2010; MATHEUS et.al. 2008).
Segundo Young (1998) o U.S. aplicado no modo contínuo gera calor nos tecidos
quando desloca-se através destes. Uma parte da oferta da onda ultrassônica é absorvida no
tecido muscular e causa alívio da dor, quando o aquecimento é controlado, desta maneira
fica justificada a aplicação do UST no modo contínuo em músculos tensos e com sintomas
dolorosos.
As ondas do UST na verdade são vibrações mêcanicas iguais as ondas sonoras,
porém emitem frequência mais alta. Na prática terapêutica as ondas ultrassônicas são
utilizadas em frêquencia de poucos megahertz, onde várias frequências são empregadas
entre 0,5 a 5 Mhz (LOW & REED, 2001).
O US caracteriza-se por penetração de onda profunda nos tecidos capaz de gerar
alterações térmicas e mecânicas. E dependendo dos parâmetros de aplicação do UST é
possível verificar uma série de efeitos biofisiológicos, tais como aumento na velocidade de
reparo tecidual; cura das lesões; aumento do fluxo sanguíneo; extensibilidade dos tecidos;
dissolução dos depósitos de cálcio; redução da dor e de espasmos musculares (STARKEY,
2001).
Quando o US percorre o tecido, uma porcentagem dele é absorvida, e isso leva à
geração de calor dentro daquele tecido. A quantidade de absorção depende da natureza do
tecido, seu grau de vascularização e a freqüência do US. (YOUNG, 2003).
De acordo Young (1998), o ultra-som contínuo é indicado para distúrbios
muculoesqueléticos em geral, como: espasmo muscular, rigidez articular e dor. O mesmo
autor citou em 2003 que efeitos térmicos significativos podem ser obtidos usando
intensidades entre 0,5 e 1 w/cm².
1.5 Palpação:
Para poder executar a TJ, deve-se conhecer os fenômenos dos pontos dolorosos
pela palpação. (CHAITOW, 2009)
Evans (2003) afirma que a palpação é o processo de avaliar as características físicas
das articulações e estruturas contíguas tocando o corpo do paciente. A finalidade da
palpação é localizar e confirmar áreas de sensibilidade dolorosa, edema e tônus muscular
anormal. A palpação permite que o examinador identifique um aumento ou uma diminuição
localizados na temperatura da superfície e a presença de endurecimento e massa. Dor à
palpação de músculos e tendões e suas fixações é avaliada na posição anatômica de
repouso e através de várias amplitudes de movimento. A palpação também ajuda a
estabelecer a integridade da circulação local.
Para Cipriano (1999) a palpação é um método de avaliação que não deve ser
dissociado da inspeção já que as estruturas que serão palpadas e inspecionadas são as
mesmas. Sendo assim as estruturas de tecido mole subcutâneo, incluindo os músculos,
devem ser palpados com pressão maior do que a pressão empregada na palpação da pele.
Durante a palpação da coluna cervical, o examinador deve anotar a presença de
qualquer sensibilidade, pontos gatilho, espasmo muscular ou outros sinais e sintomas que
indiquem a origem de alguma patologia. Como em qualquer palpação, o examinador deve
observar a textura da pele e os tecidos osseos e moles circunvizinhos no aspecto posterior,
laterais e anterior do pescoço. Geralmente, a palpação é realizada como paciente em
decúbito dorsal para que seja obtido máximo de relaxamento dos músculos do pescoço. No
entanto, o examinador pode realiza-la com o paciente sentado, com a cabeça apoiada sobre
os antebraços em repouso ou em decúbito ventral quando for mais confortável para o
mesmo. (MAGEE 2005).
1.7 Goniometria:
O termo goniometria é formado por duas palavras gregas, gonia, que significa
ângulo, e metron, que significa medida. Portanto, goniometria refere-se à medida de ãngulos
articulares presentes nas articulações dos seres humanos. O instrumento mais utilizado é o
goniômetro universal, este pode ser de plástico ou metal e de diferentes tamanhos, mas
com o mesmo padrão básico, todos têm um corpo e dois braços: um móvel e um fixo.
(MARQUES, 2003).
A avaliação da amplitude de movimento (ADM) da coluna cervical, bastante utilizada
na prática fisioterapêutica, é um importante instrumento para diagnosticar disfunções
musculoesqueléticas, analisar a progressão das doenças, avaliar o efeito de diferentes
tratamentos e acompanhar a evolução do paciente durante a reabilitação. A limitação da
ADM cervical pode indicar disfunções osteomioarticulares, dores no pescoço de origem
traumática ou idiopática, cefaléia ou alguma disfunção na articulação temporomandibular e
na musculatura mastigatória. (FLORÊNCIO ET.al., 2010).
Marques (2003) refere que um método de avaliação muito utilizado é a goniometria,
ou seja, o uso do goniômetro para medir os ângulos articulares do corpo, e ADM. A
goniometria é uma importante parte da avaliação das articulações e dos tecidos moles, as
medidas goniométricas são usadas pelo fisioterapeuta para quantificar a limitação dos
ângulos articulares, decidir a intervenção terapêutica mais apropriada e, ainda, documentar
a eficácia desta intervenção.
A goniometria manual é um método largamente utilizado na clínica fisioterapêutica, e
entre as vantagens dessa metodologia pode-se citar o baixo custo do instrumento, a fácil
mensuração e por se tratar de um método não invasivo. (BOLDRINI et.al., 2009)
Evans refere que de todos os testes ortopédicos que o examinador realiza em um
paciente, nenhum é mais crucial do que os testes de ADM. A testagem da ADM deve ser
executada simetricamente quanto ao movimento ativo das articulações que podem estar
envolvidas na disfunção ou na lesão. Qualquer ADM menor do que o normal pode indicar ou
ser resultado do espasmo muscular.
O goniômetro plástico fornece medidas ortopédicas padrão do movimento e da
posição neutra das articulações. (EVANS, 2003).
Os valores obtidos com a goniometria podem fornecer informações para determinar a
presença de disfunção, estabelecer diagnósticos e objetivos de tratamento, avaliar o
procedimentode melhora ou recuperação funcional, modificar o tratamento, realizar
pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares (MARQUES, 2003).
2. OBJETIVOS
3.5 Materiais:
3.6 Procedimento:
Para avaliar diferenças entre os resultados dos grupos US e Jones, obtidos através
da EVA, antes e depois da sessão de aplicação, seja para U.S. ou para Jones, a análise foi
realizada através de teste Two-way ANOVA com post-hoc de Bonferroni para análise
comparativa entre as técnicas. Teste One-way ANOVA com post-hoc Tukey e teste T
pareado (sendo significante (p<0,05), para análise da porcentagem de melhora da dor entre
as sessões apresentadas nos diferentes grupos.
4. RESULTADOS:
Para análise do gráfico 3 é possível observar, que não houve um perfil de alteração
interessante, de porcentagem, que sugerisse benefícios importantes na redução da dor com
o uso da TJ no decorrer das sessões de aplicação desta técnica.
60
50
40
30
20
10
0
1a 4a 8a
Sessões
O gráfico 5 demonstra que não houve progressão da ADM de flexão cervical para o
grupo Jones na comparação gráfica para 1ª, 4ª e 8ª sessões, sendo que para essa análise
os graus de flexão cervical praticamente mantiveram-se.
Evolução Temporal da ADM de Flexão Cervical com Jones
70
50
40
30
20
10
1a 4a 8a
Sessões
Gráfico 5- Graus de ADM de flexão cervical, progressão das sessões Grupo Jones.
60
50
40
30
20
10
0
Antes Depois Antes Depois
US Jones
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ANEXOS
ANEXO I- Termo de consentimento livre e esclarecido
Bragança Paulista / SP
Você está sendo convidado a participar de um projeto de pesquisa. Sua participação é muito
importante, entretanto, a autorização para a participação não deve ser realizada contra sua
vontade. Leia com muita atenção as informações contidas neste documento e faça qualquer
pergunta que considerar necessária para que todos os procedimentos desta pesquisa sejam
esclarecidos.
O Abaixo-assinado:
Nome completo:_______________________________________________________
Idade:______________________
RG:________________________
Endereço:____________________________________________________________
Declara que é de livre e espontânea vontade que está participando do projeto de pesquisa
supracitado, de responsabilidade do Fisioterapeuta Professor Ms. Cláudio Fusaro, da
Faculdade de Fisioterapia da Universidade São Francisco, estando ciente de que:
_________________________________ _______________
_________________________________ _______________
Escala Visual Analógica de dor, aplicada para mensurar percepção da intensidade de dor.
ANEXO III- Questionário de hábitos diários e atividade rotineira
1) Qual sua atual profissão? Desde quando atua nessa área? Qual posição permanece
por mais tempo no trabalho?
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____________________________________________________________________
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____________________________________________________________________
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________________________________________________________
5) Costuma medicar-se com algum fármaco quando sente dores nessa região?
____________________________________________________________________
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___________________________________________________________