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a lecca Numismatic Brasileira Augusto de “Souza Lobo Iilusirado segundo 0 systema do insigne numismatographo Snr. JULIUS MEILI T PARTE Carimbos e moedas Coloniaes desde 1643 a 1822 Il PARTE Moedas do Imperio, moedas e carimbos falsos, carimbos e moedas particulares, desde 1822 a 1889 _ 2. 2 quinkento 0 exemple ated, fe | Desta ob:a foram licados numerados ¢ aassignadas pelo autor cp 2 xen ULE Lk,» PREFACIO © «Uma colleceao sem catelogo $ um corpo sem alma. (Protoquio popular) + Dando a publico o catalogo da nossa collecgao, nao tivemos em mente outras pretengdes que a de concorrer com 0 nosso fraco contingente para maior desenvolvimento da numismatica no Brasil. Nao temos a estulta vaidade de o apresentar como um trabalho perfeito, que para tanto nos fallece a competencia,—imprimimos-lhe, porém, uma feicao que o pode tomar, util auxiliar aos neophytos deste ramo da archeologia, pelo grande desenvolvimento que demos a parte graphica cujo numero de gravuras se eleva a duas mil duzentas e tres. Nada creamos, nada inventimos, e pouco-ou nada innovamos; pesquisar, colligir e compilar—foi nossa missio, seguindo a réta luminosa do illustre numismatographo Sr. Julius Meili, nosso fanal neste commettimento. E’, sem duvida, o primeiro trabalho neste genero emprehendido no Brasil, ‘onde, infelizmente, as artes graphicas tem muito a desejar. A unificagao da luz nos diversos metaes nao attingio 0 nosso ideal, a despeito da reproduccao em gésso por nés préviamente feita ;— convém, entretanto, notar que um ruim modelo nao péde dar béa gravura. A difficuldade com que lutimos devido ao atrazo das artes graphicas neste paiz muite nos prejudicou a exacta e nitida reproducgao dos varios mo- delos. e d'ahi as difficiencias, as falhas que se observam nos signaes caracte- tisticos a cada moeda. E’ de lamentar que uma capital como a nossa ainda tanto se resinta da escassez de materiaes graphicos, compromettendo assim, em parte, a execucao de trabalhos que requerem o maximo escrupulo. Entretanto, julgamos apresentar ao publico o que de melhor se pdde conseguir com 0 pouco que encontramos—e assim mesmo nao sem grandes esforgos € sacrificios, =i A titulo de curiosidade reproduzimos quatro retratos de monarchas, que nao adoptaram a effigie nas moedas; a prioridade desta iniciativa, no Brasil, cabe a 1. Jodo V, como tambem a creagao das moedas denominadas «Escudos». A’ excepgao de D. Manuel, justificado aqui pelo facto altamente historico do descobrimento do Brasil—D, Joao IV e D. Alfonso VI ligam-se intimamente 4 numismatica Brasileira por successi es monetarias decorridas em seus reinados: quanto a D. Pedro Il, basta dizer que foi 0 fundador das primeiras casas monetarias no ESTADO DO BRASIL, a cujo povo, por sua altt magnani- midade, concedeu exercicio da soberania nacional. © nosso modesto catalogo, iniciado ha tres annos, s6 agora cluida a sua impressto, 0 que nos permittiu durante este lapso de tempo, adquirir diversos exemplires valiosos, cuja descripcao damos em um suppl mento annexo a0 presente, Se este nosso esforco puder estimular o animo a outros mais competentes do que nés a proseguirem nas investigagoes e pesquisas, reunindo novos elementos para elucidacio completa da Historia da Numismatica Brasileira, teremos attingido 0 alyo! Seria maior compensacdo a que podemos aspirar da _benevolencia dos leitores. ficou con- Augusto de Souza Lobo. Rio de Janeiro, Junho de 1908. a DR. JULIUS MEILI Em Zarich, onde havia fixado residencia, falleceu em 26 de Setembro de 1907, 0 notavel numismathographo Dr. Julius Meili, a quem prestamos nestas linhas a homenagem modesta, mas sincéra de nossa grande admiracao pelo muito que the devemos. Julius Meili foi por longos annos commerciante no Brasil, onde tambem exerceu as funccoes de Consul da Suissa—seu paiz natal. Espirito investigador € intelligente, nao se subordinava exclusivamente aos afizeres commerciaes e consulares. © seu descango era o trabalho paciente e rebuscado da grande paixto que sempre o tomou —a numismatica brasileira, que tudo Ihe deve. Possttidor de grande fortuna, conseguiu reunir a maior e a mais. bella colleccao de moedas que se conhece. O dr. Julius Meili precedeu o catalogo de sua colleccao de uma monographia «Die Mine des Kaiserreichs Brasilien—Ziurich, 1890». A parte referente 20 Brasil-Colonial, foi mais tarde publicada em grosso volume «Die Miinze des Colonie Brasilien —Zarich, 1897.» A seguir-se publicou, em rico album, «O Mefo Circulante do Brasil—Zitich, 1903». A parte relativa ao Brasil Independente, appareceu em 1905 «Die Miinze des unabbingigen Brasilien —Zarich, 1905». Ampliando a primitiva publicagao das Medalhas do Brasil «Die auf das Kaiserreich Brasilien Bezuglichen Medaillen, tinha em maos uma nova edicgao, grandemente augmentada, como vimos pelas estampas que gentilmente nos remetteo. Infelizmente porem, a morte o surprehendeu antes de havel-a concluido. Galardoando os relevantes servigos do creador da numismatica bra- sileira, o Instituto Historico e Geographico do Brasil, distinguiu-o com o honroso € merecido titulo de socio honorario, e pela Universidade de Zirich e Governo da Confederacao Suissa Ihe foi conferido 0 diploma de Doutor em Philosophia em attencao aos excellentes trabalhos feitos sobre esse ramo de archeologia. eh Sn A’ numismatica portugueza que faz parte da sua rica collecga0, consagrou tambem tres interessantes monographias: « Portugiesische Miinzen —Varietaten und einige unedirte, Stache—1890» «Contos para Contar («Jefons Portuguesesy)— Lisboa 1900» e Moedas portuguesas de ouro carimbadas ou cravejadas nas Indias Occidentaes ¢ no Continente Americano —Lisboa, 1902.» Julius Meili foi nosso mestre e amigo. Mestre — prodigalisava-nos as luzes de seus profundos conhecimentos numismaticos e amigo—sempre lem- brado amigo—acolhianos de peito aberto, com toda a generosidade de seu nobre coragio. © destino nao permittin que 0 nosso eminente Mestre sobrevivesse ao termino d’este modesto catalogo, que elle tanto anhelava ver concluido. A’ pro posito das estampas que solicitamente Ihe remettiamos, a proporcao que iam sendo impressas, Julius Meili nos escreveu a carta que com desvanecimento re- produzimos, abaixo em 0 fac-simile, como testemunho da nossa elevada gratidao 20 inolvidavel mestre, e homenagem respeitosa a Madame Viuva Nina Meili- Schiffman, dedicada consorte nos seus proficuos trabalhos. preps aa pec eteeeania Soles «Heal Be ae Laas Ae j é vn yavs ee ties deta & * c EY Pe wicle. tee toh tite he bape nena ne FC Np ai te vba Bite wv ehensa MYL, fre Bir: e? ekg bt dy bt Mss tbe dt, Peleay poe oA eal fitde jpibapte hy ree: Mle sh teh sf as tut wth. fe Lom, ters pe here piantie Stalled pelt ie Cb o a) yg whe Con ihts tle poitue LURE, BBE, Moe ie Agena tits ton fare Tifnid: ¢ Foe ee «nA fathioee ~ fe f f be Z bi woo porte tutte tb pen tin Lb prehe tt E c Z Lo. 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EMISSOES ABUSIVAS Coupons, Estampituay ats, ote. seis cevepzordondinger renesrndoneasdnirraneaeiin isco RE ‘Total 8 4u0) iis, oun Ponrcexn-ex® Wi 170. 8 iam hl espa 13 Neste namero ets inlaid uma moe {2 Fale nae ee yr {a Sees na pe ei ete de {ur ela presse supplement moncioties illo estes quatro exeanplare. D. MANOEL (0 vexruRoso) (1) 148 (05 emprehendineniog ais stron deta ena i dome dea maskin gyi vor Vasco “ot. RG atmo dy ea pe Panny Aran Gana om ‘agen & vole do mundo por Fux ou Maauudess, em B18, (7) Gols reels tama pvr de Legrand. | | Senaaitam coe eataa | Do BRastt—a De MALO DE A000. () D. MANUEL (Dynastia Joannina ou de Aviz) Por morte de D, Joao II, ¢ nao havendo outro herdeiro mais proximo, a coréa ficou pertencendo ao Duque de Beja, D. Manuel, neto de D, Duarte, Foi durante 0 reinado d'este monarcha que Portugal attingiu 0 maior fastigio de grandeza, nio s6 pelos descobrimentos € conquistas, que tiveram lugar neste tempo, como pelas immensas riquezas que affluiram 4 Metropole, resultantes do commercio com os paizes do Oriente. Distinguiram-se nesta ¢pocha em emprehendimentos maritimos ¢ militares Vasco da Gama, filho do alcaide-mér da villa de Sines, Estevao da Gama, que partindo de Lisbéa em Julho de 1497, ¢ costeando a Africa pelo Sul, chegou a Calicut em 1498, conseguindo, com este feito, descobrir o caminho maritimo para a India, um d'aquelles factos extraordinarios, de que o espirito mais penetrante mal péde medir a extensio. Apoz o descobrimento do caminho maritimo para a India, D. Manuel, que com justa razdo foi cognominado o Venturoso, tomou o pomposo titulo de—rei de Portugal ¢ dos Algarves, d’aquém e d'além mar em Africa, senhor da Guiné, da conquista, navegagdoe commercio da Ethiopia, Arabia, Persia e India, —Pedro Alvares Cabral, senhor de Belmonte, ¢ aleaide de Azurara, tendo como capities auxiliares, entre outros, Bartholomeu Dias, Nicolau Coelho e Gaspar de Lemos, foi por D. Manuel encarregado da chefia de uma armada, que devia dirigir-se para a India, com o fim de proseguir na cmpreza de estreitar as relagdes mercantis com os povos do Oriente. Em Margo de 1500, 0 glorioso navegador fez desfraldar as vélas da sua poderosa armada, chegando a Cabo-Verde sem contratempo; nas alturas d’este archipelago, a procella de tal modo envolveu a frota que houve mistér cvitar as costas d’ Africa, ¢ tanto o fez Pedro Alvares, que, navegando muito para o Occidente, descobriu, em 3 de Maio do mesmo anno, o Brasil, a que deuo nome de Terra de Vera Cruz, ou Santa Cruz. —Fernao de Magalhies, insigne navegador portuguez, mal remunerado pela justiga d'ELRei, ¢ sentindo-se_profundamente offendido com as malevolas accusagdes imigos, passou a Castella, onde se naturalisou, ficando ao servico dos reis Catholicos. Pouco tempo depois, a Fernao foi confiado o mando de uma esquadrilha, com parte da qual intrepid navegador, dobrando 0 extremo meridional da America do Sul, ¢ depois de longos mezes de viagem, visitou diversas ilhas da Oceania, entre as quaes a de Zebé, uma das Philippinas. Como o rei.d’esta ultima ilha estivesse em guerra com o da ilha de Mattan, Ferndo, coma sua gente, prestou auxilio dquelle, de que resultou a sua morte em um combate, Outros factos notaveis, que n’este pequeno esbogo no podemos citar, contribuiram poderosamente para elevar a nago ao zenith da dominagio e da opulencia, marcando para Portugal o periodo, por excellencia, do esplendor. D. JOAO IV (Dynastia de Braganga) Por morte do cardeal D, Henrique, em 1580, ultimo monarcha’ da dynastia Joannina, subiu ao throno Felippe I de Portugal e II de Hespanha, que era filho de Carlos Ve D, zabel, filha de D. Manuel ‘Apée sessenta annos de verdadeira oppressio, durante os quaes a patria de Affonso Henriques soffreu o jugo de tres reis da dynastia dos Felippes, 0 povo ¢ alguns nobres, entre 03 quaes Jodo Pinto Ribeiro, D. Antio de Almada, D. Miguel de Almeida, © arcebispo de Lisbéa € outros promoveram a emancipagio do reino, 0 que levaram a effeito no dia 12 de Dezembro de 1640, matando Miguel de Vasconcellos, secretario da duqueza de Mantua, que entio governava o reino. Em seguida 4 expnisdo dos oppressores, foi acclamado. rei pelo clero, nobreza e povo, o VIII duque de Braganga, D. Joao, neto de D. Catharitia (neta de D. Manuel) ¢ bisneto de D. Duarte. © duque nasceu em Villa Vigosa, e era casado com D. Luiza de Gusmao, dama hespanhola, filha do duque de Medina Sidonia. Convocadas as cértes, foram nestas reconhecidos legitimos 0s direitos de D. Jodo ao throno portuguez, sendo na historia o IV do mesmo nome. © astuto ministro de Felippe Ill, o conde-duque d'Olivares, vendo que em todas as cidades portuguezas e na maior parte das possessées ultramarinas eram os ledes de Castella substituidos pelo pendao clas quinas, e ndo querendo recorrer 4 guerra, por temer empenar-se em lucta com a Franga, Inglaterra, Suecia, etc. que protegiam abertamente a causa da independencia portugueza, conseguiu, minando a cérte pela intriga, formar entre os nobres uma conspiragao contra D. Joao IV. Descoberta a sedigdo, foram decapitados alguns nobres, ¢ enforcados muitos plebeus. Durante este reinado recuperaram-se muitas possessdes na America e Africa, que haviam sido usurpadas pelos hollandezes © hespanhdes, desde a data Iuctuosa da queda da independencia nacional. Desalentado o governo de Madrid de fazer ruir por terra, pela intriga, 0 portentoso edificio da independencia portugueza, deu ordem ao bardo de Molinguem para romper hostilidades com o exercito portuguez. Em 1644 enconiraram.se 03 dois exercitos em Montijo, onde se feriu a primeira batalha damguerra sangrenta que tem na historia portugueza o néme de Guerra da Restauragio, ¢-que 96 terminou no reinado de D. Affonso VI. No Brasil, foram os hollandezes expulsos do Ceara e Maranhdo em 1644, ¢ definitivamente de Pernambuco em 1654, apéz varios e renhidos combates, em que registraram-se verdadeiros prodigios de valor. D. Jodo IV mereceu dos historiadores o epitheto de Restaurador, posto que a consolidagao da independencia nacional s6- se tivesse verificado no decorrer do reinado seguinte. : D. AFFONSO VI (Dynastia de Braganga) D. Affonso nasceu em 1643, subiu a0 throno por morte de seu pae D. Joao VI, ‘em 1656, ficando como regente durante a sua menoridade a rainha D, Luiza de Gusmao. Neste reinado proseguiu a Guerra da Restauragao, e varias batalhas se deram contra 0s Castelhanos, sendo as mais importantes: — a das Linhas d’Elvas, Ameixial, Castello Rodrigo e Montes Claros, em que tiveram papel saliente 0 marquez de Marialva e D, Sancho Manuel. A victoria das armas portuguezas nestas batalhas produziu grandes effeitos moraes no paiz e no estrangeiro, robustecendo e firmando por completo a independencia nacional. D. Affonso, logo que passou a reinar, escolhen para seu consetheiro o conde de Castello Melhor, que sempre revelou grande perspicacia no governo do Estado, tendo collaborado muito para o enlace matrimonial de D. Affonso VI com a filha do duque de Nemours, D, Maria Francisca Izabel de Saboya, realizado em 1666. A intriga na cérte, logo apoz o casamento d’el-rei, tomou taes proporgdes, que secretamente formaram’ uma conspirago contra D. Affonso VI, sendo seus principaes chefes o infante D. Pedro, irmao do rei, ¢ a rainha ‘A rainha, para facilitar 0 exito da sedigao, recolheu-se a um convento, allegando ‘ser seu esposo impotente, pelo que obteve a annullagdo de seu casamento, (1667) O pobre monarcha, dias depois, foi deposto por seu irmao, sendo mandado para 03 Agores, € seis annos mais tarde condurido ao palacio de Cintra, onde falleceu em 1683. D. Pedro ficou governando o reino, como regente, ¢ 56 depois da morte de seu irmao € que foi acclamado rei. D. Affonso VI foi cognominado © Vietorioso, pelas victorias que as armas portuguezas aleangaram sobre as hespanholas durante toda a campanha da Guerra da Restauragao. D. PEDRO IU. (0 paciFrico) ‘Fundador das primeiras casas mi (*) 1683-1708 rnsil;—na Bahia em 4695; no Rio de Janeiro em 4699, ‘aambuco em 4700. D. PEDRO I (Dynastia de Braganca) Nasceu este monarcha no anno de 1648, sendo o ultimo filho de D. Joio 1V -€, por conseguinte, irmao de D. Affonso VI. Governou 0 reino como regente até o anno de 16: D. Affonso VI, foi acclamado re. D. Pedro I casowse duas veres: a primeira, com sua cunhada D. Maria Franeisea, que se divorciara de seu irméo, e a segunda, com D. Maria Sophia de Nembourg, tendo havido d'este ultimo matrimonio numerosa descendencia. D. Pedro Il, que nos primeiros annos do seu reinado grangeara o epitheto de Pacifico, nao soube evitar a guerra que de ha muito trazia exhaustos os cofres da nagdo, € envolveu o paiz em uma aventura que, além de arriscada, tornousse perniciosa, porque ndo trouxe para Portugal fructo algum de compensagio. N'esta guerra, que tem na Historia nome de Successio, a Allemanha, a Inglaterra, a Hollanda ¢ Portugal apoiavam as pretengdes do archiduque Carlos ao throno d'Hespanha, contra esta nagio e a Franga que sustentavam 0s direitos do duque de Anjou, depois Felipe V. A guerra rebentou em 1704, € 0 exercito alliado sob o commando do marquez das” Minas, depois de tomar diversas pragas de guerra hespanholas, entrou sem ifficuldade em Madrid, onde pouco tempo permaneceu, devido 4s numerosas forcas inimigas que 0 ameagavam ¢ que © obrigaram a retirar-se para Portugal. Durante este reinado foram descobertas as minas do Brasil, cujo rendimento fabuloso comesou a evidenciar-se no reinado seguinte. D. Pedro Il falleceu em 1706 ; succedeu-Ihe no throno seu filho D. Joao V. 3, data em que, por morte de REIS DE PORTUGAL Durante o periodo colonial (4500 a 1822) DYNASTIA JOANNINA 1495 — 1521 D. Manuel (0 venturoso); foi o quinto rei desta dynastia. 1 — 1557 D. Joao Ill (0 piedoso). 1568 — 1578 D. Sebastiao (0 desejado). 8 — 1580 D. Henrique (o casto). DYNASTIA FILIPPINA — Occuragio HESPANHOLA 0 — 1598 D. Filippe I (II de Hespanha). 8—1621 D. Filippell I» =»). 1621 — 1640 _D. Filippe III(IV » » ) DYNASTIA BRAGANTINA 1640 — 1656 D. Jodo IV (o restaurador). 1656 — 1667 D. Affonso VI (0 vietorioso) 1667 — 1706 D. Pedrolll (0 pacifico). 1706 — 1750 D. Joao V (0 magnanimo). 1750 — 1777 _D. José I (o reformador). 1777 — 1799 D. Maria I (a piedosa), 1799 — 1826 D. Joao VI (o clemente). GOVERNADORES GERAES DO BRASIL 1549 — Thomé de Souza. 1553 — D. Duarte da Costa. 1557 — Mem de Sé. 1569 — D. Luiz de Vasconcellos (ndo exerceu o cargo). 1569 — Luiz Brito de Almeida, governador das capitanias do Norte. 1569 — Dr. Antonio de Salema, governador das capitanias do Sul. 1578 — Diogo Lourengo da Veiga. 1583 — Manuel Telles Barreto. 1591 — D. Francisco de Souza. 1603 — Pedro Botelho. 1608 — D. Diogo de Menezes. 1613 — Gaspar de Souza. 1617 — D. Luiz de Souza. — Vil — 1622 — Diogo de Mendonga Furtado, 1625 — Mathias de Albuquerque. 1625 — D. Francisco Rolim de Moura. 1627 — Diogo Luiz de Oliveira. 1635 — Pedro da Silva, conde de S, Lourengo, 1639 — D. Fernando Mascarenhas, conde da Torre, 1640 — 1). Jorge de Mascarenhas, marquez de Montalvao (1° vice-rei). 1642 — Antonio Telles da Silva. 1647 — Antonio Telles de Menezes, conde de Villapouca. 1649 — Joao Rodrigues de Vasconcelos, conde de Castello Melhor, 1651 — D. Jeronymo de Athayde, conde de Athouguia. 1657 — Francisco Barreto de Menezes. 1663 — D. Vasco de Mascarenhas, conde de Obidos 1668 — Alexandre de Souza Freire. 1673 — D. Affonso Furtado de Mendonga, visconde de Barbacena. 1678 — Roque da Costa Barreto, 1682 — Antonio de Souza Menezes. 1684 — D. Antonio Luiz de Souza Tello de Menezes, marquez das Minas. 1687 — Mathias da Cunha, 1690 — Antonio Luiz Gongalves da Camara Coutinho. 1694 — D. Joao de Leneastro. 1702 — D. Rodrigo da Costa 1705 — Luiz Cezar de Menezes. 1709 — D, Lourengo de Almada, 1711 — Pedro de Vasconcelos e Souza 1714 — D, Pedro Antonio de Noronha, marquez de Angeja (vice-rei). 1718 — D. Sancho de Faro, conde de Vimieiro, 1720 — Fernandes Cezar de Menezes (vice-rei) 1735 — André de Mello e Castro, conde das Galveas (vice-rei) 1748 — D. Luiz Peregrino de Athayde, conde de Athouguia (vice-rei). 1754 — D. Marcos de Noronha, conde dos Arcos (vice-rei), 1759 — D. Antonio de Almeida Soares, marquez do Lavradio (vice-rei) 1763 — D. Antonio Alvares da Cunha, conde da Cunha (vice-rei). 1767 — D. Antonio Rolim de Moura, conde de Azambuja (vice-rei) 1770 — D. Luiz de Almeida, marquez do Lavradio (vice-rei) 1778 — Luiz de Vasconcellos ¢ Souza (vice-rei).. 1790 — D. José Luiz de Castro, conde de Rezende (vice-rei) 1800 — D. Fernando José de Portugal, marquez de Aguiar (vice-rel) 1806 — D. Marcos cle Noronha, conde dos Arcos (vice-rei). —evnnigooson ADVERTENCIA No desenvolvimento do presente catalogo, citamos para melhor orientagdo dos leitores, algumas leis, decrctos, alvarés ¢ cartas régias, referentes 4 fundagio das Casas de Mocda no Brasil, creagio dos diversos padrdes monetarios, typos de emissio e duragdo das cunhagens. As moedas nacionalisadas por carimbo em paiz estrangeiro ndo devem figurar na numismatica do paiz de origem, e sim, na da sua nova nacionalidade; nés porém, afas- tando-nos deste logico raciacinio, descrevemol-as, ndo s6 no reinado em que foram emi tidas, constatando os carimbos posteriormente recebidos no proprio paiz, como os do paiz estrangeiro onde as levou a peregrinagao geographica no cumprimento da sua ex- pressiva legenda: PECUNIA TOTUM CIRCUMIT ORBEM. Na descripgio das moedas de cobre do primeiro e do segundo Dmperio, cuja variedade de cunhos (falsos e verdadeiros) € infinitamente grande, seguimos syste- maticamente a classificagao das variantes de cunho pelo numero de tulipas da gri nalda, ¢ algumas vezes pelo numero de folhas do ramo de tabaco,— especificando sempre 0 diametro e peso de cada uma. E' certo, que, com o mesmo numero de tulipas se encontram dezenas de va- riantes, j4 pelo feitio da propria grinalda, como por muitos outros caracteristicos; isto, porem, ndo nos pareceu assis relevante para alongar mais 0 catalogo, por ser ja sufficiente © numero de exemplares descriptos, para se poder inferir das irrigula- ridades commettidas na fabricagdo da moeda naquelie tempo. ABREVIATURAS Os numeros assignalados com asterisco (*) referem-se a exemplares que se acham em outras colleccdes. CARIMBOS NA MOEDA DO BRASIL © carimbo das armas portuguezas, a que nds chamamos de escudete, foi o pri meiro carimbo posto na moeda de cobre brasileira, para Ihe dobrar o valor marcado; © Alvard de 18 de Abril de 1809, determinou que: «marcadas a pungdo com © cunho das armas reaes, corressem em todas as partes do Estado do Brasil, a moeda de cobre chamada antiga, de peso especifico duplo do da que se emittio em Lisboa ‘em 1802, a de 40 por 80 réis, a de 20 por 40 réis ea de 10 por 20 réis; as de prata de 600 réis por 640, as de 300 por 820, as de 150 por 160 € as de 75 por 80 réis, por serem todas as de prata do mesmo peso e toque.» ‘Na moeda de prata, das series de—J—, este carimbo augmentava apenas 40 réis a0 valor 600, e em proporgées relativas as subdivisbes deste valor. Apparecem algumas moedas de cobre com dois carimbos de escudete, e de prata até com tres; (Vide n. 127 da Est, XXX/IZ) nfo conhecemos lei que os deter- minasse nem a localidade ou localidades onde foram postos; sendo, a nosso ver, 0 duplo ¢ triplo carimbos de «escudete» nas moedas, um problema a resolver por conjecturas hypotheticas. «O Alvard de 1 de Setembro de 1808, prohibindo a circulagao do ouro em pé, determinou que em todas as Capitanias do interior cirenlassem as moedas de ouro, prata e cobre que corriam nas de beira-mar cujo curso era ali prohibido, e nao cabendo nas forgas das casas da Moeda do Estado recunhar as moedas estrangeiras com a promptidio que convinha, e, attendendo 4 preciso da moeda de prata na Capitania de Minas Geraes, para que o numerario tivesse a devida proporgdo com os mais valores etc., mandon que os pesos hespanhées, marcados com o cunho das armas reaes, corressem na dita Capitania, com o valor de 960 réis.» Os carimbos de coréa real simples, ¢ corda real emcimando as lettras G. P., que se encontram em moedas de prata brasileira, sao oriundos dos Agores; 0 primeiro foi determinado pela lei portugueza de 14 de Fumho de 1871, © 0 segundo, pela de 4 de Marzo de 1887. © carimbo geral na moeda de cobre do Imperio, de: 49, 20 e 10, foi determi- nado pela lei de 8 de Outubro de 1888, nao alludiu 4 moeda de cobre colonial que devia estar ja recolhida e fundida; alguns exemplares que apparecem com estes carim- bos, foram postos por confusio ou ignorancia dos carimbadores. — x — A supracitada lei determinow: «1, que toda a moeda desse metal fabricada no paiz, tendo o peso-legal, ou a tolerancia de 1/8 nesse peso para baixo ou para cima, fosse marcada com metade do valor ¢ entregue a seu dono, sendo a outra metade paga em cedulas ; 2°, que toda a moeda, enjo peso estivesse abaixo da tolerancia fixada, fosse reputada falsa, bem como a que por suas mutras indicasse falsificay 8°, que de todo o cobre julgado apto para ser carimbado se tirasse 5 °/, de seu valor para o thesouro; porcentagem esta que seria tambem tirada das cedulas entregues a0 portador do cobre quando este, apezar de legal, ndo fosse carimbado; 4°, que 0 cobre cunhado em S. Paulo, Goyaz e Matto Grosso fosse, pelo carimbo, reduzido ao quarto do seu valor; 5°, finalmente, que o cobre falso fosse cortado e a sizalha restituida wos portadores. » Os carimbos do Maranhado (1 e 2°) € 0 carimbo do Ceard, nao tiveram origem em lei; procedem das subversivas rebelliées que occorreram naquellas provincias em 1884—1835; a lei de 1833 nio cogitou delles, nem podia conceder Aquellas provincias a distinegao de uma moeda mais f6rte, contrariamente aos fins que a dictaram, que cram: impedir a continuagdo da entrada da moeda falsa pela reducgao de 50", no valor da que existia em circulagio, ¢ uniformisarlhe o valor ‘com 6 peso, para todo o Brasil, para cujo fim especialisava a moeda cunhada em S. Paulo, Goyaz e Cuyaba para ser reduzida ao guarto do seu valor por ser moeda fraca, ficando assim equiparada 4 que tinha sido cunhada no Rio de Janeiro e na Bahia, Encontram-se tambem estes carimbos, com alguma raridade, em moedas colo niaes, devido 4 concorrencia com que entraram na circulagio com a moeda do Imperio, e que, na promiscuidade com estas, recebiam igualmente aquelles carimbos. Quanto ao carimbo do Ceara nas moedas de prata de 960 réis, que raramente aparece, & até hoje, a nosso ver, um enigma indecifravel PESOS HESPANHOES CONTRAMARCADOS A moeda hespanhola, denominada Pataca", Patacdo ou Peso, tornou-se universal naquelle tempc, em consequencia dos vastos dominios e do grande commercio que a Hespanha mantinha com as outras nagdes. Alguns paizes do Oriente, da Europa e da America, onde esta moeda superabundava, recorreram 4s contramarcas, ndo $6 para nacionalisal-a, como para regular-Ihe o valor nas transacgdes entre particulares. A circulagao destas moedas em portugal, foi regularisada pelo Dec. de 28 de Ju- nho de 1846, fixando-lhe o valor em 920 réis; 0 carimbo que recebiam para tornal-as mocda nacional, era o das armas portaguezas impresses no anverso, Nos Agores onde a moeda cra mais fraca, circulavam na base de cinco serritkas ou 1$200 réis, rece: bendo previamente um carimbo formado pela coréa real encimando as lettras G. P. (Governo portuguez) Temos avultado numero d’estas moedas com contramarcas postas em diversos paizes; sobreleva-se, porém,o carimbo de 960 posto no Brasil, desde 1808 a 1810, data em que terminou em virtude da lei de 20 de Novembro de 1809, que mandou recunhal-as, Nao obstante esta lei, em Cuyaba estas moedas continuaram a ser contramarcadas no reinado de D. Joao VI. (Ns. 116 e 117 da Est. LXIX), Na Bahia ¢ no Rio de Janeiro o recunho comegou em 1810 : pelo que se conclue, que as moedas de 960 réis (tres patacas) do Principe Regente, D. Jodo Ve D. Pedro I, foram todas recunhadas em pesos hespanhées € argentinos, ndo em discos proprios, porquanto, cm todas ellas veem-se, mais ou menos, vestigios d'aquellas moedas. De 1643 a 1847 0 valor do marco de prata subiu progressivamente a 87 '/,%os clevando, por consequencia, o valor d’estas moedas, na proporgao seguinte : so Tr tamara te pa Th sas Re do eb. ae cmap 1648... 22.0. Rs, 48000... 0. + 480 réis 1663... 0... » 58000 2. 600» IOP. 1 «hs wo SRE este oo 640» W688, eo 6§800. ease TBO FTIR, aa 5 tees 2 TODO | . 1747. wai 4 Sag WBE TREND, , +. 150» (1) Nome de uma moeda de prats cunhasa em Flandres, que trazida pelos hespanhdes a Portugal, d'ahi passo' no Brasil "Azeredo Coutinho, Necessitade de Augmenlo de Senboriagem. Pag. 4 —xv— ‘TABELLA do valor e peso das moedas de ouro cunhadas no Brasil ou parao Brasil, desde 1695 até 1822, com o toque da lei—de 22 quilates. | vatoe ee DATAS | DENOMINAGAO marendo | om resis | Moeda nacional ] | A razto de 18000 0 oitava | 1702 — 1727 cs | 4900 | ss800 10,76 te Sal tors wei | wae | ne] ae 1/4 do mood (quartinho)... | 100 | 15200 2.68 1725 1730 | Crusado nove... «| 490 | 540 10 a7a4— 1127 | Dobra de 5 moedes, 20000 | 24sou0 | s3,78 1127 — 1703 | Dobra de § ecndon .... asso | 28,08 resr—1mse| Dobeaded 5 seed emo | ey t727 1766 Dobra de?» sano | nat ote | Seen | 13600 | | ss +n [a2 ends, 500 | ee) grav — mat | 14 ge eseudo (erumadinno)... | 400 80 I Moeda colonial A razto de 18760 « oitewa } 1696 — 1702 Moeda de 48000 réis, 4000 48900 2.20, 816 1605 —1700 | toed de 25000, » sooo | 25000 | 3.10 | 408 1690 — 1700 | foe de 18000.» | io] amo | a | ae | A resto de 18777 Fy 4 ota 1749 — 1822 | Mow do 48009 v6 | 4000 | ismn0 | gas | 808 1749 — 1793 | Moeda de 29000» | 2000 23000 1,09 4,08 1749 — 1787 | stood de 19000 +... — 000 | 19000 | soy, | 200 | Barras de ouro | | A rasao de 19800 a vita cle 22 quilates 1725 = 1788 ; it aap One ome mr | — XVI— TABELLA do peso das moedas de prata cunhadas no Brasil ou para o Brasil, desde 1695 até 1822, com o toque da lei— de 11 dinheiros DATAS | LOGARES DA CUNHAGEM | DENOMINAGAO | Moeda cotonial 4 rato dle 78000 0 marco 1695—1702 }) Bahia, Rio Pernambuco. — 1748 — 1755 |) Rio, Lishoa e Bahia, a | taem | ten Pataca sa 2.00 | 966 Hdem | Idem. Aapatned.cseeeseeave 100} 125 | 4a Taem | Idem, Quatro vintens seceeee] 80] =r] 2)e4 1095 — 1098 | Badia. | Poe yon 40} 2) an ee iace ee Vinten: (20 6) — | -a2%H) 0,60 1709 — 1610 | Bahia, como.ns de 1695/08. Dns paracas. ow | 5.28 | 10,92 A rmsd de 89280 0 mareo | 1789 — 1802 |) Rio, s | _ Taem | 1aem, | ates . sao | 2.01%) ge 1765 — 1797 | Lisboa | Yeatacs a 9) ari) at jeu] | Quatro vinteas. 80 | tsp) 228 A resto de 83108 0 marco 1800 — 1922 | Rio Babi, ‘tves patwens sevceee 960] 7.86 | 2669 1g09—see2 | =» e BHinas | Dons» a0 17,98 wow p ek ee Patnea, 20 5,96 + | Bahia e Rio. | atuen,. wo | ras | 48 » of w 6 Quatto vintens. so} —45 | 224 Moodas para Minas Bihin; até 1765; Rio, at6 1774 SRR RR Oe 1752 —1774 | ‘fr oftava de ouro=16 vintens, | Seiscontos ris. 600 | 5.08% | t8a8 ys2—im | sados +» = 8 + | Trezentos +. 300 | 2.877% | 9,05 ® ow ieee e+ d+ | Cento eincoenta rete... 150 | 1.18%) 452 vese—atw0 [ten eo + | Setenta @ cinco néis.. 236 1 ase — xvi — TABELLA do peso das moedas de cobre cunhadas no Brasil ou para o Brasil desde 1693 até 1823, ios pavas | LUGARES Da CUNHAGEM DENOMINAGAO aay 4, _ | | et] MOEDA COLONIAL nn eérouiagto gerat A rato de 9 reis a ottava 1698 — 1099 | Porto, mandada cfreular no Bre), I ane } vintem (20 res), Xx Mat » 9 |tdem idem idem. | Der ris. x Jo—| cr +» | tem (uso cteeatou) | cinco», v fa] ase 1716 —1700 | Lishta, Rio 6 Bahia, | Vintem xx Ms woof ee Din tile sseispeearerccennsasy x foo} oe es er ino re ene v 3,68 1762-1790 | xisbou e Babia, Dols vintens (408) ....sesseeeeseoee] XD 28,08 A rasio de 10 ri 0 oitava 17901528 | Liste, Rio e Bahia ‘Dols vintens et oe] e a Vinten... sess ni costs wm | Den 6a csssseseecsseeeneeessense 308 1799 | Lisboa (ato cireaton). Cinco res 1 1811 — 1823 | Rio, ate 1822 © Babin ate 1820.) Qautro vintens (60 6s). .....04. 28,08 Com cireutagao local ] A vaste de 10 réis a oitava ares | tasbon'pora Minas Dols vintens.... xn [4] ust ‘ 1% « Vintem..cscesse seoanversieda EB nat A varao de 18%, r6ia a ottave 1818 —1921 | Parn e om Minas (2 vint. ouro). | Setonta © cinco rie. ..sesseeseeeceese] 75 | | 1a +n [dom dem | Trintae sete © melo rl... at, tar ‘A vasdo de £0 reise oitava | 1818 @ 15% | Par Goyaze Matto-Crosso, | Quatro vintens, xxx | 4— | a6 + ow [idem + , Doe > vimoeeres| te |e | Fale isis | Idem» . Vintem.. xx fa—| 58 Para Mogambign,S. Thome Prncige| — Araiao de to reaaosama — | 1813 — 1822 | Rio de Janeiro, Quatro ViNtENS.. oo... a | sof 4 | ot . ” woe oe ‘Dois W eeeepasens coe] TT Sp [le ms Vintem 2 cose rereeerert w|i] a6 Para Angola, emiltidas | peto dobro do vator das de Lisbéa Rio de Janeiro, runs mucutan (100 re. 2oae| — | — oe Mate (0 ject © |= | Foes is Ygmacnta (25 + ).. dig t fom! [oe we. le e & [ides AB Deeerserseeend mt | = | = — Xvi — ‘TABELLA demonstrativa do cambio brasileiro sobre Londres, em pence por ‘mil réis, a 60 ‘/vista, desde a mudanca da cérte real portugueza para 0 Rio de Janeiro até 4 proclamagao da Independencia do Brasil. (1808 —1822). (') as) anne mr ACONTECIMENTOS 108 | 70 ‘Weoeppuo jubloes da. tamila rea! portuguens no Rio Ae Jansire, ein 7 de Mero, ys00 | T0074 | Atertura pars o comierco, do Rano do Brique hava sido fsdado no anno anterior 1510 | T1yjs— 7444 | Ajuste de ums convene de Alliangn © Commersio com a Inglaterra, em 19 do Bevoreivo, 1811 | 70%), — 72%}. | Expedicao dv tropas para a fronteira (v Montevideo) rsiz | 72 — 76 | Resolagao do governo de auxiliae o Buneo do Brus! om a importancia de 1,000) contos, 1813 | 75 j2— 89. | Subida doagio do ouro em Tagtaterra, con'ra o papel-moeda até 41°) isi | 80 — 96 | Convengao da pax goral em Paris, 80 de Maio, 1815 | 711,77 | Blevupno do Brasil & catoguria de reino, 16.40 Dezembro. vate | eq —a0' | Permian to mag do rn jan Ili sonia weit | 57 — 68 | Sutfoeusto da revolta ont Pernambuco, que nba por fim a fundapao da repubiies, 1818 | 69 — 74 | Betabeleve-se n taxa do 2°), de imposto sobve productos brasileinas exportudor isto | 52 — 73. | Continuagao da guerre no Sul, parm o queo Banco do Brus 6 obrigado w forueser meio, 182) | 541/60 | Portugal, « exemplo ds Hespanha, exige unve consttwuigao, 1821 | 48 — 54 | Regrewo do rei D. Juto VE a Lisboa. Tucorporagao de Montovidéo 4 Provinela Cispln tina. Banco do Brasil su-pende o resgate de sans nots. 1822 | 47 — 51 | Negoeingfo do primeiro emprestime bracleiro (interno) de 400 eontos, no par, Proelama | gao du Independencia do Brastl ¢ fundagdo do Impuri. Média da taxa enmbinl durante estes quinze annios: - 67 Tw penee. () Julius Melll— Die Atuncen der Colonie Brasilien. TABELLA DO CAMBIO SOBRE LONDRES Hm pence por mil réis para GO 4 90 dias de vista, de 1822 4 1900 T Z| caus | | eerrenre HIsTORICO Periodo de 1822 4 1899 [Valor da oitava de ouro em cushagem Rs. 13600 ¢ 157777—cambio pir— 67), a. respect. 60%), 4, wi] 67 01— | Deampuo da idepndnca de ra 6 finda de Menara om T de Seam} 1525] 484,—» 591), ase] a7 40, 185] 47» —o7 1820) a1 aa a a 1925] 251), 5 94 cS 890) aL yy » aah 1891) 20 ~ » 0 1992) a saa 1883) gay,» a1f, 1834) 9894, 4 40% 1885] 35%» 41 Ye ass] 1s 1808) 271), » 29), 00] 291f,» 36 | Extingho do, dos | ‘vembre) Belem (12 de Now 0 portugues na Babia (2 de Salo); Maranhio (27 de_ Agosto) thin om Moncvioo (de Wargo—Dioltgio da Coonaate. ear mee oder ee ons deg. malo Arran de ps, cate 0, lmperio,¢ Portage (29 de Aosta). —Deslrsto de guerm acy Bates Unites, por La Plata (10 de Dezorobre): Abortors da. If assembléa legisativa uo Brasil (6 de Maio). Textado cou a Inglaterra. sobre asus ‘preido do. Commerelo "do veeravon afvioanon (25 de Noverabo)- 25 de Outubro), Creagte da © inposte sobre a exploit de oar 6 sbaixads de 20 para 5), Grids Anstisago’ pela al de 18 ae Novembre. © Contra-Almirante Rowsin ob entroga dos navios francexes prisionetros em fa. Plata — “Tratado de paz ‘som Buents-Ayren, pevia da Provinela, Chsplatian (Uragoay). | ©: poringueses fugnivos dos Comstitucionses encontram abrigo no Brasil, Bu deseorto entre a PorGorda exw Auseblen Geral {uucin_vitenta. entee os diversios partidos politios: Patridtas e Moderadoe, Federalist ¢ Republicanos, ‘Um juncta permanente composts de 3 wembros, ineunbese de governar. Probibigho de impor: "apo ie enceavos (7'de Belembro}s aperar dime eowtinuod import sinda 3) anne.” Discordla entre © goverto ¢ 0 tutor (José Bonifacio) do 2° Imperador. eosiow de iléas (vontade de resaaragio) por parie de D, Pedro 1° ¢ revolugbes loeaes em diver. ‘son proviocian- De 1902 4 1833 os extremos foram de 29 & 37 a. © uma métia ae 984), 4, 2" Periodo de 1834 a 1848 Valor da oitava de Ouro em cushagem Rs. 29500 —Cambio pir — 43/5 4. 0 sotos addlcionees da constituiglo fundam o municipio neutro. Revolugho to Park —Elsito doom sogente Diogo Antonio Feljé (7 de Abril) —Comego da revo- “Hgio® doe tx ator wo ilo Ge. 1 resteheloeida s ordem em Belém. (© regeate resigna_¢ ¢ substitaldo por Pedeo de Araujo Lima (19 de Setonbro— Declarayio da Repu ‘lien em Piradinin. ‘Kio’ Grende. do. Bal Fim de nna revolugse. ua Babla— Bebeata « revslupio no Maranbio onde af foi restbelesida a ‘orden em 18th Fim dy revolagio na Provincia do. Para. — XX — camsI0 BM PENCE, ANNO HISTORICO 1840) 29%), 6 s8— rahi) 291%,» 22 My » 294), rsa) 24), Wee) 245), » 28 185 1640, 1887 1888 24), 828, 1800) 26%)» a1 1651] 271, » 201), 152] 264, » 281), sos) 274, » 201, 1854) 26,9 281), 1885) 275 28 1897 180] 251), » 27 — a80] 247, «277, sat} 2404, «2897, | © partido Uheral forga a declaragto da majoridede do D, Pedro I. Shinde 20 malar © parle conerador, rela 0 govern grey fxnon pln coreate de Rebellito dos liberaes om S. Paulo e Mists, sulfoesda pelo Barto de Caxias, Haunlto de oma seembléa geral extracrdinara (1 de Janeiro. Ministetio lieral....:- Plena concessio de amniatia todos os eriniuosoe polities... Termlaou ‘2 6pocha reFolucionatia. A Inglateren_ pollen Bil Aberdeen ‘ports. Dazilaos. ne peregue 08 wpeltos de commetclo de exeravon até [A moce do Conch tin horsivel aspect © deoeeto de % de Jutho tabelacen 4 prisidensin do conselho minitrial. Forno do um ministevlo eonservador resistonte De 1894 a 1848 os extremes foram de 24%). 4 41% @. e uma m ia de 29%), 88 Periodo de 1849 4 1900 Valor da oitara e cure em cunhagem Rs. 48000 Cambio pér—21 4 Ravolugto doe liberues cm Pernambneo, snlfsada cin comings. Appareee pela 1! von mo Brasil shee ssureliteualla “da Ausetion’ do" Norte A Wei de 4 de Setembro em ver da de 7 de Novembro de 1851, oem «completa: extinogso ‘te Importagte ie excravas, Guerra conten o dictdor Bases para guraatir @ Independencla do Uruguay. Oscupacto de fon: ividde em S de Outubro. Vitoria perto de Monte Caseros faga de ftosax para a Earops (2 de Feversiee). 0. Brasil oltinga a susiliar, o Uruguay su mantcr a'ordem interna, Installagto do tlegrapho "no Mo We Janeire (11 de Maio). Bepara-se uma parte de 8. Paulo com 9 nome do provincia do Parnnd, como tambem at havia ereeparado lo’ Park @ Amszonna; 0) Benal conte catse 20" province. Inangorasto da estrada ferro, do. Mani até a Sara da Eetiella (30 ae Absit). Rebevts o eet “aiatiea,Tunesto prinipalimente para es preter. Dificldades com Francisco Solano Lopes para regular a navegaglo uo slo Paraguay concedl ia ‘tenes as Nepoon, © mainistro das Saangas informa que M- Rothschild & Sons foram enearregador de culdar don ‘egorlae fnaneetos que 0 ‘overuo tem em Londres. Gri commercial nos Estedos Unidos, refectiads oa Huropa e tambem no Brasll, pela gran Talan le pregor aos. productos, oaugersste do. 1* trcho, da Estrada de Ferzo 0. dso AI (29 de Margo), que deyois oebou dover Hspublienne 0 mome do Estrada Go Frere Cantal se’ Brad Pelo Snr. Rotisehild 6 renerado 6 Fete do expres de 5, por 25 annes. imo externo de 182, a0 yr pelo Jur annual Reforma fnsnesira. 0 govermo xou 208 baneos Enloworés a! Goxa dag notay ent elrulagho, que ‘tre et eral trsaygredida de modo cousidoravel. Abertura da 12 Expongho, Kaclonal no Rio ds Janeiro. © ewotha de objeto orm mi Fxposgio Usveral Gs Lov yectos = RT 2) camsio g : mretoOmico 2 il sich | os Supe, wt Pls ai "pte tne ee ee ioe je | ssagetrpates es aauaa onde neve ets myexee re yi ha nee | ee | © Ug tty leer eg Rod ol yt | amy utes ome Re pene eae: ee HR | emer, | anny 3b iy om tn as, nn HAs tay asia Peay itl as: | Gua mee onsite nt Bs Sui Benn: © ERE cen, (ie a, ene a Camp te Sm ss | mg, peony eg at “Yuan met cms ae se oe a fii | tl a, ean erode nha ae Tn et tama ass 1888 asa) 1 1D» 8), 21%}, » 20% 2A, » 205% 25% 224 By » 20%), 20m + 7). 23Y, 627% a a He 19,» 28% 10% ok 20n 234)| 80 ro 0h a1 a2 1954, <2), Ti4}e» 19%, ia do Wisooate de Teaboraby (18 de Julho}. Tiberal com pe (Os allindos entre en Assumpein (1? de Janeiro). Vitoria do combate de Peribebuy (1 de, Aosta). Ttnpeia"wobe cpl” Bul ve’ Inputs den tb, em our, cutrintmpontse abou Morte do dietidor Lover e fim da guerra do, Pursguay perio do. Aquidabam ( de aargo). Fat ‘mpanlia easton a9 Brasil, peeto de 00 mil eo6tos el do ventre Wore C2 de Setembro) Confleto entre 0 Ratalo « a Egreja; condense proto de 2 Binpos, de Olvda e Park. Abertors da 34 Expuaigte Nasion Baposigae Univessal de’ Vien nin Escola Polytestiniea do Mio « essotha de ubjectos paras Crise Gonnceira na Bahia (Anil), Snmagarsgio da cabo submarine para a Buropa (22 de. Junbo)+ Somponse slot Rane Mand, Nacionsl, Deatsth Beusillanischen funiado om 1873, 4%, Bxpesigho aeional ne io Us dsueiro- tneolla de objestos par x Exposigio de Piiiadetpnia Relleror desta : is qvabra dix Buns sohee o Comercio, Alyumas eammarss provineiaes langue jute bapastoste © govern) & toritnda a abwszar os lmpostas do importagso. nos artigos mais wugeitos 10 con Teale nasproviuelae vaio © Bust soueorre & Unido yostol Universal (deereto de 25 de Nal). Terrie seoea na provinsla To Cearks A jopulagho'ésczocenidn pele goveene central, sendo thiorimde & gestae W mall conto | evolu do tune do ve (1 de dower maar 0 cambio € «8 pregos 6 gorerme | Totus "parte na exypor:agaa i ealé Som propre pedro: © Baveo lo rail exforga se gra mater exmblyy perem eu she. €. por iso retire da Tiefendo, "0 Hans festa com Portugal ‘o> kentenaito de Gumode, log as leks audra am eleigder dircian (0 de Janene). 12 Hxpenigha de eafé aa Typo fhia Navionsi do “tks De Janel, “Exposto Historica ia Iiolinivees Naclousl. Psp: Sho Unduscuel? com peiviipegue te’ Eaporigho. de" Benes Ayres. rcousttucionaes sobre of impostor om Pernambuco ¢ na Bahia ints Fapoite Ssuhnhpolaie prncpaent won claa Avoligag dos Smposton BE syeciga deltas a Tdigewse do Nrwal c Molhors not pregos le exff nite rbsixadun no anno wnterior Augie 4s planvagt deanna e do iad "eda indutrin respective ee O" Amazonas wegue © exemple Lai du aboligig da escrevidae uo true, Liberdale eaiicsloal dog eseravos ma dade de 6 anes (ede Baten).

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