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Introdução
Sabemos que: o petróleo é um recurso natural abundante, porém sua prospecção envolve
elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia,
servindo também como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais
destacam-se benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo
medicamentos. E o gás natural é empregue diretamente como combustível, tanto em indústrias,
casas e automóveis. É considerado uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petróleo
e o carvão. Alguns dos gases de sua composição são eliminados porque não possuem capacidade
energética (nitrogênio ou CO2) ou porque podem deixar resíduos nos condutores devido ao seu
alto peso molecular em comparação ao metano (butano e mais pesados).
Petróleo
Origem
Petróleo (do latim petroleum, petrus = pedra + oleum = óleo, e do grego, "óleo da pedra", é uma
substância oleosa, inflamável, geralmente menos densa que a água, com cheiro característico e
coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e
marrom (castanho). Trata-se de uma combinação complexa de hidrocarbonetos, composta na sua
maioria de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, podendo conter também
quantidades pequenas de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos,
principalmente de níquel e vanádio. Esta categoria inclui petróleos leves, médios e pesados, assim
como os óleos extraídos de areias impregnadas de alcatrão. Materiais hidrocarbonatados que
requerem grandes alterações químicas para a sua recuperação ou conversão em matérias-primas
para a refinação do petróleo, tais como óleos de xisto crus, óleos de xisto enriquecidos e
combustíveis líquidos de hulha, não se incluem nesta definição.
O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua prospecção envolve elevados custos e
complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia, servindo também
como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais destacam-se benzinas,
óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo medicamentos. Já foi causa de
muitas guerras e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente Médio.
Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande parte dos automóveis que
circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina,
GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos
lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.
Ocorrência
Sendo um recurso fóssil não renovável, o petróleo é a principal fonte de energia dos países
desenvolvidos e a base para o fabrico dos mais variados produtos, de entre os quais se destacam
as benzinas, o diesel, a gasolina, a parafina, a cera, o alcatrão, os plásticos e até mesmo muitos
medicamentos. Tal facto torna o petróleo num dos produtos mais procurados, valorizados e
usados a nível mundial.
Propriedades físicas
O petróleo bruto é um líquido oleoso, viscoso, menos denso que água e insolúvel nesta.
Apresenta uma coloração que varia entre o cinzento-escuro e o negro, é inflamável e tem um
cheiro característico.
Composição química
Quimicamente, o petróleo bruto é formado por uma mistura de hidrocarbonetos líquidos, entre
os quais alcanos, cicloalcanos, alguns alcenos e alcinos bem como certos compostos aromáticos,
que se encontram em diferentes proporções, dependendo da origem da mistura. Além daqueles
constituintes, o petróleo bruto contém uma pequena quantidade de compostos inorgânicos, como
o enxofre, o nitrogénio, o oxigénio e metais.
Extracção
O petróleo extrai-se mediante a perfuração de um poço sobre o jazigo. Regra geral, na parte
inferior encontra-se uma camada de água e na parte superior acumulam-se gases comprimidos,
dos quais o metano é o mais abundante. Normalmente, as perfurações podem ir até alguns
quilómetros de profundidade.
No jazigo, os gases comprimidosactuam sobre o líquido, obrigando-o a subir pelo canal aberto.
Depois de algum tempo, a pressão dos gases torna-se insuficiente para conduzir o petróleo até a
superfície, razão pela qual a extracção passa então a ser realizada com recurso a bombas.
Refinação
O petróleo bruto tem que passar por uma refinação antes de ser consumido. A refinação consiste
numa série de tratamentos físicos e químicos que visam a separação do petróleo bruto em
numerosos componentes, os chamados derivados. De acordo com as características do petróleo
bruto, escolhe-se um entre os vários processos de refinação. Contudo, há passos obrigatórios
seguidos por qualquer processo.
O petróleo bruto é inicialmente submetido à destilação fraccionada. Esta técnica, de forma
sumária, consiste em aquecer o petróleo bruto e conduzi-lo à parte inferior de uma torre,
denominada torre de fraccionamento ou coluna de destilação. No seu interior, a torre dispõe de
uma série de pratos ou vasos colocados a diferentes alturas. Quando o petróleo é aquecido até à
sua temperatura de ebulição liberta vapores que sobem pela coluna através de tubos soldados
aos pratos e cobertos por campânulas, de maneira que os vapores são forçados a borbulhar
através do líquido que há nos pratos. O nível de líquido de cada prato é determinado pela altura
de um tubo de retorno que conduz o excesso de líquido ao prato imediatamente inferior.
Os componentes mais voláteis ( substâncias mais leves ) de baixo ponto de ebulição, ascendem
continuamente pela coluna de fraccionamento em direcção ao topo da coluna, que é a parte mais
fria, até condensarem. Os componentes de elevado ponto de ebulição condensam-se em
diferentes alturas da coluna e refluem para baixo. Desta maneira consegue-se que, a uma
determinada altura da coluna, a temperatura seja sempre a mesma, e que o líquido condensado
em cada prato tenha sempre a mesma composição química. Esses produtos de composição
química definida chamam-se fracções e são formadas, principalmente, por gás metano, gasolina,
petróleo e gasóleo.
Na base da coluna de fraccionamento, onde a temperatura é mais elevada, fica um resíduo que
ainda contém fracções voláteis. Se, para estas serem recuperadas, o resíduo for aquecido a
temperaturas ainda mais elevadas, ele decompõe-se. Por isso, para que a destilação prossiga, o
resíduo é transladado por meio de bombas para outra coluna, onde, sob uma pressão reduzida
próxima do vácuo ( diminuindo a pressão diminui a temperatura de ebulição ), continua em
ebulição a uma temperatura mais baixa, não destrutiva, e as fracções vaporizam-se. Esta
destilação adicional decompõe o resíduo em óleo diesel ( "fuel-oil" ), óleo lubrificante, asfalto (
piche ) e cera parafínica.
Destilação Fraccionada
A destilação constitui uma separação, puramente física das diferentes substâncias misturadas no
petróleo bruto. Deste modo, a destilação não altera a estrutura das moléculas e, assim sendo, as
substâncias conservam a sua identidade química.
Para a obtenção de maior número e variedade de produtos, as fracções mais pesadas são
partidas em fracções leves pelo processo de Cracking. Este processo consiste, essencialmente, em
decompor pelo calor e/ou por catálise ( uso de um catalisador ), as moléculas grandes das
substâncias pesadas, cujo ponto de ebulição é elevado, para obter substâncias constituídas por
moléculas de tamanho menor e que correspondem a substâncias mais voláteis, logo com ponto
de ebulição mais baixo. Deste modo, por exemplo, o fuel-oil ( óleo combustível pesado ) pode ser
convertido em gasolina.
O processo oposto ao cracking chama-se polimerização e consiste, essencialmente, em combinar
moléculas pequenas de derivados do petróleo para formar outras maiores e mais pesadas, por
exemplo os "plásticos".
Os processos de destilação do petróleo variam conforme a procura de mercado dos diferentes
produtos. As fracções obtidas podem ser, posteriormente, misturadas umas às outras para a
obtenção de produtos com as propriedades desejadas.
Cracking
A grande revolução do petróleo ocorreu com a procura crescente dos combustíveis, em particular
da gasolina, associada à invenção dos motores de combustão interna e ao fabrico de automóveis
em elevado número.
Assim, a gasolina passou a ser uma das fracções mais importantes e mais usadas do petróleo
bruto. A fracção da gasolina representa 20% do petróleo. A gasolina não é uma fracção pura de
um composto mas sim uma mistura de hidrocarbonetos voláteis (alcanos e compostos
aromáticos). Como esta fracção é a de maior consumo, os químicos procuraram desenvolver um
processo que permitisse obter uma maior quantidade de gasolina. Este processo foi descoberto
nos EUA e recebeu o nome de Cracking, palavra inglesa que significa quebrar.
Cracking é um processo que consiste na quebra das cadeias carbónicas dos hidrocarbonetos de
maior massa molecular, originando hidrocarbonetos médios e inferiores constituintes da fracção
da gasolina.
O Cracking pode ser térmico (decomposição por aquecimento) ou catalítico (decomposição por
acção de catalisadores).
A Importância do Petróleo
A importância que tem o petróleo em nossa existência é imensa: se este precioso líquido viesse a
falar, as nossas cidades, as nossas indústrias, os meios de transportes parariam como por efeito de
uma mágica, e uma súbita paralisia bloquearia quase todas as nossas atividades. mas, é tão
importante assim o petróleo? Certamente, e não só por que faz mover os automóveis, os navios,
os aviões, mas, também, porque ele tem uma infinidade de aplicações e empregos, além do
campo de transportes, tanto que podemos dizer que os produtos derivados do petróleo são
utilizados, sob as formas mais diversas, praticamente em tudo.
Para percebermos o porquê do petróleo ser tão importante para a nossa economia e para o nosso
dia-a-dia, temos de entender de que forma é que o petróleo nos beneficia. Nós como comunidade,
valorizamos todas as fontes de petróleo, porque pudemos utilizá-los para substituírem trabalho
humano, ora isto é lógico, mas o que eu gostava aqui de quantificar era esta relação entre o
petróleo e o trabalho humano. Por exemplo, sempre que liga uma lâmpada de 100 watts, é o
mesmo de ter numa divisão da sua casa um ser humano a pedalar, o mais depressa que consegue,
para manter essa lâmpada acesa. Deste modo, a energia gasta por este ser humano é a mesma
que a energia consumida por esta lâmpada. Utilizando esta informação, agora iremos analisar qual
é a energia humana necessária para o gasto de uma só pessoa num curto espaço de tempo.
Consequentemente, para o uso de apenas a água quente para tomar banho e um aspirador,
seriam necessários serviços de cerca de 50 ciclistas.Esta quantidade de pessoas para satisfazer
apenas a necessidade de uma pessoa, excede o número de escravos utilizados nos tempos da
monarquia. Desta forma, podemos efetivamente dizer que vivemos como Reis, embora possamos
não dar o devido valor a todas as facilidades que temos hoje em dia, pelo facto de parecer algo tão
comum que por vezes o tomamos como garantido. E agora eu pergunto que quantidade de
trabalho existe em apenas 4 litros de gasolina? Bem, se introduzir este 4 litros no seu carro e
conduzi-lo, até ficar sem combustível e depois der a volta e empurrar o carro até ao ponto de
partida, irá descobrir. Estes 4 litros de gasolina têm a energia equivalente, a 500 horas de trabalho
forçado, se quiser calcular de outra forma isto dá 12,5 semanas de trabalho de 40 horas semanais.
Então e agora se tivesse de dar um valor a estes 4 litros de gasolina quanto daria? 4 Euros? 10
Euros?Se fosse pagar a alguém, por exemplo, 15 euros por hora, para esta pessoa empurrar o seu
carro até casa, poderíamos assim avaliar estes 4 litros de combustível em 7500 euros.
Não há duvida que, além da forma como o petróleo trabalha incansavelmente, para tornar as
nossas vidas mais fáceis, o petróleo é um milagre em muitas outras formas. E agora novamente eu
questiono, com que facilidade é que pudemos substituir o papel do petróleo e o nosso estilo de
economia de crescimento baseada no consumo? Pois eu rapidamente respondo, não muito
facilmente, pois presentemente, usamos o petróleo para quase tudo, principalmente para
transporte, sendo esta atividade responsável por 70% de todo o consumo de petróleo. É ainda de
salientar que ao nível dos processos industriais, o petróleo é a matéria-prima principal para
inúmeras necessidades da vida, por exemplo, para a produção de plásticos, tintas, fertilizantes,
processos químicos, etc. Quando consideramos outras potenciais fontes de combustível,
descobrimos que quase todas são incapazes de suprir estas necessidades. Os biocombustíveis e o
carvão podem potencialmente suprir algumas destas funções, mas não certamente sem um
enorme programa de reinvestimento. Assim, é de considerar que a quantidade de trabalho que o
petróleo realiza para si, é o equivalente a ter centenas de escravos a seu mando. Fica claro que, é
esta matéria-prima que faz das nossas vidas aquilo que são, afirmando ainda que o nível de vida
que nós vivemos hoje, faria inveja a qualquer Rei do passado.
Os maiores produtores de petróleo bruto do Mundo são o Irão, o Iraque, o Kuwait, a Arábia
Saudita, os EUA, ex-URSS, a Venezuela, a Roménia, a Nigéria, a Angola, a Indonésia, a China e a
Líbia, entre outros em menores quantidades.
Origem
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo, na qual o metano
tem uma participação superior a 70 % em volume. A composição do gás natural pode variar
bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de
produção, condicionamento, processamento, e transporte. O gás natural é um combustível fóssil e
uma fonte de energia não-renovável.
Composição
A composição do gás natural pode variar muito, dependendo de fatores relativos ao reservatório,
processo de produção, condicionamento, processamento e transporte. De uma maneira geral, o
gás natural apresenta teor de metano superiores a 70% de sua composição, densidade menor que
1 e poder calorífico superior entre 8.000 e 10.000 kcal/m3, dependendo dos teores de pesados
(etano e propano principalmente) e inertes (nitrogênio e gás carbônico).
Ocorrência
O gás natural é encontrado no subsolo através de jazidas de petróleo, por acumulações em rochas
porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos.
É o resultado da degradação da matéria orgânica de forma anaeróbica oriunda de quantidades
extraordinárias de micro-organismos que, em eras pré-históricas, se acumulavam nas águas
litorâneas dos mares da época. Essa matéria orgânica foi soterrada a grandes profundidades e, por
isto, sua degradação se deu fora do contato com o ar, a grandes temperaturas e sob fortes
pressões.
Aplicações
Combustível: a sua combustão é mais limpa e dá uma vida mais longa aos equipamentos
que utilizam o gás e menor custo de manutenção.
Automotivo: utilizado para motores de ônibus, automóveis e caminhões substituindo a
gasolina e o álcool, pode ser até 70% mais barato que outros combustíveis e é menos
poluente.
As desvantagens do gás natural em relação ao butano são: mais difícil de ser transportado, devido
ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado, também é mais difícil de ser liquificado,
requerendo temperaturas da ordem de -160 °C.
Algumas jazidas de gás natural podem conter mercúrio associado. Trata-se de um metal altamente
tóxico e deve ser removido no tratamento do gás natural. O mercúrio é proveniente de grandes
profundidades no interior da terra e ascende junto com os hidrocarbonetos, formando complexos
organo-metálicos.
Atualmente estão sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano, que se estima haver
reservas energéticas muito superiores às atuais de gás natural.
O volume das descobertas de gás natural efectuadas nos últimos 5 meses no offshore do Norte de
Moçambique é um dos assuntos que mais atenções concita nos meios petrolíferos internacionais –
especialmente no sector das companhias “gasistas”, uma das quais, ENI, é parte do consórcio
originário da mais recente descoberta.
O estatuto de grande produtor mundial de gás que a grandeza das reservas estimadas garante
futuramente a Moçambique, somado aos de grande produtor de carvão e de energia, está
igualmente a alimentar conjecturas segundo as quais o país tende a passar por uma transfiguração
do tipo “hot spot” em português ´´Area Popular``.
O fim da ajuda externa ou a redução da sua importância será proporcional a uma acentuação da
independência do Governo para traçar as suas próprias políticas e a um definhamento da
capacidade dos doadores para pressionarem a governação. Prevê-se também que o fenómeno
conduza a um aumento da corrupção.
O gás Natural e o Ambiente
Actualmente, o gás natural tem sido utilizado como combustível alternativo, em substituição dos
combustíveis derivados do petróleo bruto, por ser uma fonte de energia que polui menos do que
os restantes combustíveis fósseis.
O gás natural, por ser volátil, tem a vantagem de não ser derramado, como acontece com o
petróleo bruto em caso de acidentes. Em caso de fuga, este sobe para camadas superiores da
atmosfera por ser menos denso do que o ar localizado nas suas camadas mais inferiores.
O gás natural é ambientalmente mais limpo que qualquer outro combustível fóssil, pois forma
menos fuligem e menos dióxido de carbono quando queidado.
Estudos comparativos feitos sobre o impoctoambiental do uso do gás natural como combustível
em automóveis (GPL) mostram, por exemplo:
· Um carro a gás liberta menos 79% de monóxido de carbono (CO) e menos 65% de óxido de
nitrogénio (NOx) para a atmosfera do que um carro a gasolina. Além disso, os carros movido a gás
libertam óxidos de enxofre (SO2 e SO3) nem juligem como os carros movidos a Diesel.
Conclusão
Contudo concluimos que : A parafina é um derivado do petróleo descoberto por Carl Reichenbach.
Conhecida pela sua alta pureza, excelente brilho e odor reduzido, também pode ser usada como
combustível. Possui propriedades termoplásticas e de repelência à água e é muito usada na
protecção de diversas aplicações, como embalagens de papelão para a indústria alimentícia e
revestimento de queijos e frutas. Tem geralmente a aparência de cera sólida branca, sem odor,
sem gosto e com ponto de fusão típico entre 58ºC e 62ºC. É insolúvel em água mas solúvel em
dietil-éter, éter, benzeno e em certos ésteres. A parafina nao reage com a maioria dos reagentes
químicos comuns, mas queima facilmente (é combustível).
Bibliográfia
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Blog: www.hilariodagraca.blogspot.com
38 comentários:
1.
ajodou-me o trabalho
Responder
2.
Euberlifi Soft30 de julho de 2015 00:50
Responder
3.
Euberlifi Soft30 de julho de 2015 00:55
Responder
4.
Euberlifi Soft30 de julho de 2015 00:55
Responder
Respostas
1.
Analda Benedito Ngoca21 de agosto de 2016 10:18
Sim
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5.
filipe amador