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Pontuação
Pontuação é o conjunto de sinais gráficos destinados a indicar pausa mais ou menos
acentuada de caráter objetivo, subjetivo ou distintivo.
Uma das funções mais importantes da pontuação é tornar as orações e os períodos
mais fáceis de ler. Toda frase mais ou menos longa deve merecer leitura atenta e repetida,
para que a pontuação seja usada de modo correto.
São estes os mais importantes sinais de pontuação: o ponto, a vírgula, o ponto e vírgula,
o dois-pontos, o ponto de interrogação, o ponto de exclamação, os parênteses, as reticências,
as aspas e o travessão. Os quatro primeiros const ituem a pontuação de pausa objetiva; os
quatro seguintes formam a pontuação de pausa subjetiva , afetiva, e os dois últimos são os
si nais distintivos.
Ponto
É um dos sinais que marcam fim de período e o que assinala a pausa de máxima
duração.
Quando marca fim de período escrito na mesma linha, chama-se ponto simples.
Quando marca fim de período escrito em linhas diferentes, chama-se ponto parágrafo.
Quando termina em enunciado ou escrito completo, chama-se ponto final.
Os principiantes em redação mostram a tendência de evitar o uso do ponto simples e do
ponto parágrafo quanto podem. Preferem ajuntar num só período várias orações, ligando-as por
conetivos (e, que, se, porque, etc.). O resultado é a confusão total de pensamentos.
Basta que a frase tenha verbo em qualquer tempo do modo indicativo para que o ponto
simples já tenha razão para aparecer.
É aconselhável que cada assunto represente um período. Isso não significa que todos os
períodos devam ser curtos, nem que toda frase deva ter um só verbo. Às vezes um pensamento
necessita de certos esclarecimentos , o que força a multiplicidade de orações.
-
(>o
outro ponto ; neste caso, o ponto de abreviatura marca também fim de período. C'l:l
::I
Ex.: Comprei maçãs, peras, abacates, melões, et c . (e não: "etc.. ") c
o
l..
1) Usa-se o ponto separativo na separação de casas decimais: 15.245, 289.587, 1.687.987, etc. Pode-se
também proceder desta forma: 15 245, 289 587, 1 687 987, isto é, deixando-se um espaço vazio corres-
pondente a um algarismo.
Os números que identificam o ano, porém, não ganham ponto nem devem ter espaço algum a
separá-los, assim como os números que identificam o CEP (Código de Endereçamento Postal): 1992, 1947,
L
1983, 2008, 04011-062, etc.
2) Nos títulos e cabeçalhos é opcional o emprego do ponto. Também opcional é o uso do ponto após o nome
do autor de uma citação. Ex.:
3) Nas correspondências, a data, que compreende o nome da cidade, dia, mês e ano, termina pelo ponto
obrigatoriamente, ainda que h.aja opiniões em contrário. Ex.:
4) O ponto é, hoje, muito usado no lugar da vírgula, constituindo-se, assim, numa característica de estilo do
escritor. Ex. :
Alguns manchetistas do moderno jornalismo muitas vezes estampam com rara felicidade:
Vírgula
A vírgula * é o sinal de pontuação que indica pequena pausa na leitura, o que eq uivale a
uma pequena ou grande mudança na entoação.
Vejamos como se lê um período em que não há vírgula nenhuma:
A vida no campo é sem dúvida nenhuma bem mais saudável que a vida na cidade.
* Vírgula significa varinha; daí a pequeno traço foi um passo.
Minha casa tem quatro dormitórios, dois banheiros, três salas e bom quintal.
A inflação reduz o consumo, a produção,
o incentivo dos empresários e a oferta de emprego.
As flores murcham, os palácios caem, os impérios desintegram-se.
Só as palavras sábias permanecem.
Não há obrigatoriedade de usar a conjunção e entre a última e a penúltima pa-
lavras.
Neste caso, a vírgula pode ser substituída com vantagem pelo ponto de
exclamação, se a intenção é dar ênfase ao vocativo. Ex.:
IMPORTANTE
O aposto de especificação não vem separado por vírgula. Ex.: o rio Tietê, a palavra sauda-
de, etc.
5) para separar o adjunto adverbial, quando a ele se quer dar ênfase. Ex. :
Casaram-se às nove horas.
Duas horas depois, estavam separados.
Em um naufrágio, quem está só ajuda-se mais facilmente.
A boca é, nas mulheres, a feição que menos nos esquece.
Pode, contudo, aparecer um termo imediatamente anterior separado por vírgulas. Ex.:
Casou, contrariado, e viajou. Ela não ouve nada, nada mesmo, nem fala.
É preciso erradicar de vez a concepção errônea que existe em alguns espíritos de que não se
usa a vírgula antes de e em hipótese nenhuma. A título de mera curiosidade, eis nove casos de emprego
obrigatório da vírgula antes de e:
a) quando o e equivale a mas, caso em que se classifica como conjunção adversativa. Ex.:
Quem cabritos vende, e cabras não tem, dalgures lhe vêm. (e = mas)
Juçara fuma, e não traga. (e = mas)
Todo político promete, e não cumpre. (e = mas)
c) quando entre um sujeito e outro aparece um termo imediatamente anterior separado por vírgulas. Ex.:
d) quando se deseja uma pequena pausa para em seguida dar ênfase ao termo imediatamente posposto
ao e. Ex.:
A referida pausa, nesses casos, é tão desejada e significativa, que os autores modernos prefe-
rem substituir a vírgula pelo ponto. Ex.:
Em vez da vírgula e do ponto, pode aparecer neste caso o travessão, que sugere pausa maior
que a vírgula, porém, menor que o ponto. Ex.:
Um homem arrebata o primeiro beijo, suplica pelo segundo, pede pelo terceiro, toma o quarto,
aceita o quinto - e aguenta todos os outros.
2) Usa-se a vírgula também com as locuções correlativas não só ... mas, não só ... mas também, não só ...
senão, etc. Ex.:
3) A conjunção ou, quando liga palavras curtas, sem nenhum caráter enfático, dispensa a vírgula. Ex.:
4) Das conjunções adversativas , só mas aparece obrigatoriamente no começo da oração; as demais podem
vir no início ou no meio dela . No primeiro caso, põe-se uma vírgula antes da conjunção; no segundo, a
conjunção deve aparecer entre vírgulas. Veja estes exemplos:
Entre as orações, em casos que tais, como a pausa é acentuada , costuma se empregar o ponto e
vírgula em vez da vírgula. Ex.:
Pode se dizer o mesmo para todas as conjunções conclusivas, com exceção de pois, que deve
aparecer sempre isolada por vírgula, isto porque sempre vem no meio da oração. Ex.:
5) É facultativo, dependendo de ênfase ou não, o emprego da vírgula depois de conjunções que principiem
período. Ex.:
Muitos alunos são displicentes. Todavia, nem todos chegam à aula atrasados.
Isso jamais aconteceu em nossa cidade. Portanto vamos festejar!
Nunca vi disco-voador. Logo não acredito neles.
Não é aconselhável, todavia, o uso das conjunções contudo, porém e todavia em início de período.
IMPORTANTE
Frases semelhantes podem aparecer com a conjunção e clara, equivalente de mas:
9) para sepa rar orações iniciadas pela conjunção e, quando os suj eitos forem diferentes.
Ex.:
11) antes de e e nem repet idos, quer por ênfase, quer por enumeração. Ex.:
IMPORTANTE
1) A conjunção nem dispensa a vírgula quando liga orações, palavras ou expressões
de pequena extensão. Ex.:
Em instante crítico não grite nem desespere!
Não conheço Piraçununga nem Iguaçu.
Sendo outra a extensão, todavia:
O pai não permitia que as filhas ficassem à janela, nem que saíssem à rua.
Lu iz Antonio Sacconi
'
2) Em casos de enumeração, a vírgula aparece entre o último elemento e o sujeito. Ex.:
Quando, porém, um pronome (ninguém , tudo, nada, etc.) resume todos os sujeitos, não
se emprega a vírgula. Ex.:
Nem eu, nem você, nem ela, nem as crianças, nem ninguém conseguirá
dormir aqui, com tantos pernilongos!
3) Num sujeito composto em que não se usa a conjunção e, a vírgula também é obrigatória entre
o último sujeito e o verbo. Ex.:
Mau curso primário, mau curso secundário, produzem mau candidato à universidade.
Psicólogos, sociólogos, antropólogos, foram chamados a opinar sobre o assunto.
12) para separar do nome da obra , autos de processo, etc., a página ou qualquer outra
indicação. Ex.:
15) para separar termos ou orações que, deslocados, quebram uma sequência sintática.
Ex.:
~ IMPORTANTE
~
1) Com exceção das comparativas e conformativas, todas as orações adverbiais vêm separadas
por vírgula. Ex.:
17) para separar orações reduzidas de gerúndio, de particípio e de infin itivo. Ex.:
Lu iz Antonio Sacconi
OBSERVAÇÃO
Convém usar a vírgula depois de oração adjetiva restritiva, principalmente quando os ver-
bos se seguem um ao outro. Ex.:
OBSERVAÇÃO
Omite-se a vírgula quando não se deseja dar ênfase ao objeto. Ex.:
Procede-se da mesma forma quando o objeto é representado por pronome oblíquo tônico.
Assim, por exemplo:
A mim me acusam de vagabundo!
A ti te chamam de preguiçoso!
21) para separar termos deslocados de sua posição normal na oração. Ex.:
As laranj as, você chegou a comprar? De mim, elas gostam?
OBSERVAÇÃO
Às vezes a transposição de termos é tão violenta, que, não usada a vírgula, o sentido fica
visivelmente prejudicado:
1) Em rigor, é inconcebível o uso da vírgula antes do etc., pois esta abreviatura significa e outras
coisas. A tradição, no entanto, obriga-nos a usá-la.
2) Injustificado seria o uso dessa mesma abreviatura em referência a pessoas, pelo próprio sig-
nificado que encerra (e outras coisas). Nada obstante, é possível usá-la, ainda que seja esse
o caso.
26) para separar palavras repetidas que têm função superlativa. Ex.:
28) depois do sim e do não, usados como respostas, no início da frase. Ex.:
Sim, vou a Piraçununga.
Não, não vou a Moji das Cruzes.
IMPORTANTE
1) Vem separado por vírgulas o sim de frases semelhantes a estas:
2) Quando se diz Sim, senhor e Não, senhor, a vírgula não significa pausa na fala.
3) Constitui erro imperdoável o emprego da vírgula entre o sujeito e o verbo, ou entre o verbo e
o complemento, ou entre um núcleo e adjunto. Ex.:
Quando, porém, se deseja pausa expressiva entre o sujeito e o verbo, a vírgula repre-
sentará essa pausa. Ex. :
Instituto Metodológico,
Caixa Postal 1000,
05050-000, São Paulo, SP.
• Ponto e vírgula
O ponto e vírgula marca pausa maior que a da vírgula e menor que a do ponto. Em
nenhuma circunstância o ponto e vírgula substitui ou.
Antigamente os escritores preferiam as construções longas, que exigiam, além da vírgula,
o ponto e vírgula. Hoje as construções curtas imperam, o que torna cada vez menos frequente
o aparecimento do ponto e vírgula.
Obrigado, Senhor:
Pelos meus braços perfeitos,
Quando há tantos mutilados;
Pelos meus olhos perfeitos,
Quando há tantos sem luz;
Pela minha voz que canta,
Quando tantas emudecem;
Pelas minhas mãos que trabalham;
Quando tantas mendigam.
OBSERVAÇÃO ~
i!!!
Costuma usar-se o ponto e vírgula sempre que o período se encontre interiormente já sepa-
rado por vírgulas. Além desse período, que serve de exemplo, eis outros:
Quem quer outra coisa, senão a Cristo, não sabe o que quer; quem pede outra
coisa, senão a Cristo, não sabe o que pede; e quem obra, senão
por Cristo, não sabe o que obra. (Padre Manuel Bernardes)
5) para separar os diversos itens de uma numeração qualquer (alíneas de uma lei,
exposição de motivos, regulamento, etc.).
Os cargos públicos são providos por:
I - nomeação; V- readmissão;
11 - promoção; VI - reversão;
111 -transferência ; VIl - aproveitamento.
IV- reintegração ;
OBSERVAÇÃO
Como se vê, prescinde-se do uso da conjunção e entre o último e o penúltimo item, neste
caso, porém, isso não é obrigatório.
OBSERVAÇÃO · .
Usa-se o dois-pontos depois de qualquer verbo dicendi (dizer, perguntar, responder, etc.).
Alguns usam a vírgula neste caso, o que não é muito aconselhável, visto que
a pausa aí é maior que aquela representada pela vírgula. O dois-pontos representa
melhor essa pausa. Outros, ainda , preferem não usar pontuação nenhuma, pecando,
assim, por omissão.
9) depois das locuções isto é, t ais como, a saber, bem como e da palavra como , quando
precedem uma enumeração. Ex.:
Compramos vários objetos, a saber: lápis, canetas, cadernos, etc.
Trouxe muitos presentes, como: balas, chocolates, bombons, etc.
Ponto de interrogação
Marca uma pausa com melodia característica, ou seja , entoação ascendente (elevação
da voz).
Usa-se o ponto de interrogação principalmente nestes casos:
1) para fechar oração interrogativa direta. Ex.:
O que você faria se ganhasse muito dinheiro na loteria?
Que estória é essa, rapaz?
Você poderia explicar essa estória direito?
Posso contar contigo para este trabalho?
2) entre parênteses, para indicar incerteza ou dúvida sobre a frase ou o termo antecedente.
Ex.:
Elisa chegou ao meio-dia (?) e terminou o trabalho ao meio-dia e meia (?).
O governo anuncia que a inflação do mês foi de 1% (?).
Ponto de exclamação
Marca uma pausa e uma entoação não uniformes, e seu emprego está mais afeto à
Estilística do que à Gramática.
Usa-se o ponto de exclamação principalmente nestes casos:
1) em final de frases exclamativas, entre as quais se podem incluir as interjeições e
locuções interjetivas. Ex.:
Como te pareces com a água , ó alma humana!
Como é fantástico lpanema!
Oh !
Coitado de mim!
IMPORTANTE
1) A interjeição oh!, que exprime alegria ou surpresa, vem sempre seguida de ponto de exclamação.
O mesmo se dá com a interjeição ó, quando o sinal só aparece depois do vocativo. Ex.:
-
C>
ca
não. Ex.: ::s
s::
o
A música brasileira fez um progresso esta semana : entre as dez melodias 0..
de maior sucesso do momento, não mais duas, mas três (pasmem! ) são brasileiras.
O primeiro beijo (convém sabê-lo) não é dado com a boca, mas com os olhos.
~ OBSERVAÇÃO
~
Neste caso costuma-se usar modernamente ainda o travessão. Ex.:
A primeira parte do intestino grosso se chama ceco, e o órgão a ele ligado - de formato
parecido com o de um dedo de uma luva - é o apêndice ileocecal.
Não resta a menor dúvida de que a economia brasileira - referimo-nos ao
setor privado - está acometida de uma anemia aguda e se não for corretamente
tratada - e com urgência - em pouco tempo entrará naquilo que os médicos
chamam de fase terminal, quando já não terá mais salvação.
(Editorial do JT, 6 875, pág. 4.)
O segundo uso dos travessões, aí, caracteriza-se não pela substituição dos parênteses,
mas sim das vírgulas. Quando se deseja pausa forte, procede-se a tal substituição.
2) para destacar um adendo ou comentário que o escritor acha conveniente, por algum
motivo, em man ifesta intimidade com o leitor. Ex.:
O Brasil deve (pouco, quase nada)
trezentos e cinquenta bilhões de dólares.
O que ela mais queria ganhar (seria preferível nem contar)
era um trenzinho!
4) para separa r o latinismo slc, cuja função é demonstrar a fidelidade de uma declaração
ou de um trecho transcrito. Ex.:
O governador anunciou que já não tem vontade própria (slc).
A república, este sim, é o melhor regime (slc).
6) para separar a sigla do Estado quando se faz referência a uma de suas cidades. Ex. :
Em Moçoró ( RN ), as indústrias não pagam impostos.
IMPORTANTE
Nem sempre o ponto fica fora do conjunto parentético. Se o primeiro parêntese for aberto
sem que o período anterior tenha sido encerrado, o ponto ficará fora do segundo
parêntese. Em caso contrário, dentro. Ex.:
Reticências
Marcam uma suspensão da frase com entoação descendente.
O seu emprego muitas vezes depende do emissor, ou seja, do instante espiritual ou
espirituoso do escritor.
Usam-se principalmente nestes casos:
1} para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Ex.:
Se você soubesse •••
Quer dizer, então, que você estava pensando que.••
Saia daqui, seu desgraçado! Fora!
5) para indicar pausa maior que aquela sugerida pela vírgula. Ex.:
A existência é surgir... passar... morrer.. .
Esperamos que nossas reivindicações sejam ouvidas ... e atendidas.
___
.. ,
6) para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento , que o autor se abstém de
manifestar, deixando à argúcia de quem lê apreender-lhe o pensamento em toda a
sua extensão. Ex. :
Em alguns títulos e citações, as reticências têm sido usadas para indicar a supressão de
uma parte. Ex.:
Aspas
Usam-se principalmente nestes casos:
1) no começo e no fim de citação ou transcrição. Ex.:
3) para indicar que uma palavra foi escrita propositadamente de maneira incorreta. Ex .:
Na Avenida Faria Lima já houve um "cabeleleiro" masculino.
Ele disse que o " cadalço" do seu sapato estava desamarrado.
Ela, decepcionada com o namorado, agora queria ser "fieira ".
4) para indicar que o uso de um termo não é muito próprio, mas é bastante próximo do
que ali poderia estar, além de mais conhecido. Ex.:
O odor desagradável de certas axilas e pés suados é causado pela
"sujeira" fabricada pelo organismo, ou seja,
bactérias da pele ou do próprio ambiente, como o pó.
Quando o suor umedece essa " sujeira", aparece o mau cheiro.
Portanto, o suor por si só não fede.
Nas obras impressas, podem ser suprimidas as aspas ; neste caso o que entre
elas deveria figurar vem em negrito, itálico ou versa I e versalete.
~ IMPORTANTE ·
~
1) As aspas aparecem depois da pontuação somente quando abrangem todo o período. Ex.:
A frase "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever" é do almirante Barroso.
Um filósofo disse: "É nos pequenos frascos que estão os grandes perfumes".
3) Quando já há aspas numa citação ou numa transcrição, usam-se as aspas simples ou, então, o
negrito. Ex.:
4) Não se usam as aspas em nomes de escolas, fundações, clubes, etc. Portanto, sem aspas:
Observe que os nomes de logradouros públicos não trazem aspas: Rua Rui Barbosa,
Avenida Aníbal Machado, etc.
5) Nos casos 2, 3, 4 e 5, em vez de aspas, podemos sublinhar, nos trabalhos manuscritos ou digi-
tados e, nos trabalhos impressos, podemos usar grifo ou negrito. Ex.:
Travessão
Usa-se principalmente nestes casos:
1) para separar orações do tipo:
OBSERVAÇÃO
Antes do Acordo Ortográfico, usava-se travessão, quando duas ou mais palavras se combinavam para
formar um encadeamento vocabular (ponte Rio- Niterói). Hoje se usa hífen em seu lugar (ponte Rio-Niterói).
• Outros sinais
Temos, ainda, estes sinais distintivos:
1) a barra (/), usada:
a) na abreviação das datas, concorrendo com o hífen: 15/ 01/ 2005;
b} na representação do ano fiscal, para distinguir do ano civil trad icional: 1993/ 94,
1983/ 84, 2010/ 2011, etc. (O uso dos números completos e do hífen indica um
biênio: 1983-1984, 2010-2011, etc.);
c) para separar siglas: IOF/ UPC;
d) na enumeração de documentos: PP 515/ 92 , Anexos/ 10;
e) para separar os termos de uma oração , na análise sintática: Luís/ riu ;
f) em duplicidade, para separar orações: Luís riu//e saiu.
2) os colchetes ([ ]), usados como a primeira opção aos parênteses, sobret udo em
Matemática. Podemos empregá-los ainda na separação de orações: Luís ri u [e saiu] .
Substituem, ainda , os parênteses nas transcrições feitas pelo anotador: [V. pág. 428.]
-
(.)oo
tem. independente Cl:l
::s
d) Mães, sois vós que tendes nas mãos a d) O direito e o dever são como as palmeiras c
o
• salvação do mundo!
não dão frutos se não crescem um ao lado a..
e) O escorpião, como as aranhas, alimenta- do outro
-se de insetos, e as fêmeas, depois de
e) Tua irmã é carinhosa e doce e meiga e
fecundadas, também devoram os machos.
casta e consoladora Eça de Queirós
Uma picada de escorpião, dolorosíssima,
f) Os gases que compõem o ar atmosférico
.. não mata um adulto, mas pode matar uma
criança. são sete azoto oxigênio argônio néon hélio
crípton e xênon
f) Se as cidades forem destruídas e os campos
conservados, as cidades ressurgirão; mas, g) Um país sem árvores é um deserto onde
se queimarem os campos e conservarem as a existência se torna difícil insuportáve l
cidades, estas não sobreviverão. (Benjamin quase impossível
Franklin) h) Todas as classes sociais cujos interesses
g) A dor é o primeiro alimento do amor, e todo são feridos por qualquer opinião
amor que não se nutrir de um pouco de dor acham sempre essa opinião perigosa
pura, morre. e dissolvente É a natureza humana
h) Deus disse ao homem: Trabalha, e eu te Alexandre Herculano
ajudarei! i) Se destruíssemos todas as árvores que é
i) Quem quer só o que pode, pode tudo que aconteceria
quant o quer. j) Coruja e águia depois de muita briga
j) O amor é como uma canção de ninar que resolveram fazer as pazes Basta de guerra
te embala suavemente: mal pegas no sono, disse a coruja Monteiro Lobato
cessa a canção e acordas sozinho ...
'•
4D Pontue convenientemente: O Um desafio para você:
a) Um cientista moderno chegou à conclusão A frase só tem sentido se nela forem incluídos
de que a vida na Terra existe por um triz um ponto e duas vírgulas. Coloque-os:
pois se a Terra estivesse um pouquinho
Maria toma banho porque sua mãe disse ela
mais próxima do Sol teríamos t ido em vez
pegue a toalha.
de um planeta capaz de entreter a vida
outro completamente deserto como Vênus
ou Marte
...
-