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Batalha do Passo do Rosário

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Coordenadas: 30° 14' 42" S 54° 52' 29" O

A Batalha do Passo do Rosário (ou, como também é conhecida, Batalha


de Ituzaingó) foi uma batalhacampal ocorrida em solo brasileiro. Ela ocorreu Batalha do Passo do Rosário
dia 20 fevereiro de 1827,[1] devido à revolta das Províncias Unidas do Rio da Guerra da Cisplatina
Prata contra o Império do Brasil, por conta do domínio da Província de
Cisplatina.[2]

Índice [esconder]
1 O nome da batalha
2 Contexto histórico
3 A batalha
4 A vitória
5 O terrestre e o naval
6 Referências
7 Bibliografia Morte do Coronel Brandsen durante a batalha.
8 Ligações externas Data 20 de fevereiro de 1827
Local Margens do rio Santa Maria, onde hoje é o
município de Rosário do Sul, Rio Grande
do Sul, Brasil
O nome da batalha [ editar | editar código-fonte ] Desfecho Vitória tática do exército republicano. Sem
resultados estratégicos para o conflito.
A divergência entre o nome da batalha existiu desde o começo entre os
Beligerantes
brasileiros e os argentinos. Estes, que se encontravam em terra
Império do Brasil Províncias Unidas do
desconhecida, chamaram a batalha de Ituzaingó, pelo possível fato de terem Rio da Prata
visto um arroio com esse nome, perto do qual combateram, em uma carta
Comandantes
geográfica. Já os brasileiros, por enfrentarem o inimigo próximo à vizinhança
Marquês de General Carlos Maria
do passo do Rosário, no rio Santa Maria, a chamaram desde o primeiro Barbacena de Alvear
instante com essa dominação: batalha do passo do Rosário.[3]

Contexto histórico [ editar | editar código-fonte ]

Em 1816, as tropas portuguesas invadiram a banda oriental (atual Uruguai) e depois da derrota de Artigas, em 1820, a ocuparam
por completo. Em fevereiro de 1825, foi anexada ao Império brasileiro, com o nome de Província Cisplatina.[4] Com o Congresso
de Vienna, em que os ingleses expuseram a questão da independência das colônias americanas, os povos sulamericanos viram
essa atitude como exemplo e aspiração.[5] Liderados pelo Coronel Lavalleja, orientais provenientes de Buenos Airesiniciaram o
movimento - no Uruguai - de independência da última nação de origem espanhola da América do Sul. Em pouco tempo, a revolta
atingiu os muros de Montevidéu. Em 25 de agosto de 1825, em Florida, uma assembléia de orientais declarou a independência da
Província Cisplatina e sua confederaçãoàs Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina). Dois meses depois, em 25 de outubro
de 1825, o Congresso de Buenos Aires proclamou a Província Cisplatina reintegrada às Províncias Unidas do Rio da Prata.[6] O
Brasil, que até então mantinha a posse desse território, declarou guerra às Províncias Unidas do Prata, em 10 de dezembro de
1825[4] e decretou bloqueio naval do estuário do Rio da Prata.[6]

No final do ano de 1826, as Provícias Unidas do Rio da Prata concentravam seu exército na cidade de Durazno, constituído de
orientais e argentinos, sob comando do General Carlos Maria de Alvear. Já no Império do Brasil, de início, o imperador deu pouca
atenção para essa revolta, dado que se encontrava face a outras questões, que se registravam em Províncias consideradas mais
importantes ou estratégicas, como a do Maranhão, a do Pará, a de Pernambuco, a da Bahia e na própria capital, a cidade do Rio
de Janeiro. Contudo, quando a revolta rapidamente ganhou apoio da população uruguaia, deixando apenas as pequenas
guarnições de Montevideu e da cidade de Colônia para enfrentá-la, D. Pedro teve que recrutar o mais rápido possível uma força
de combate e enviá-la para o sul. Contava, assim, com poucos recursos para debelar o levante na mais meridional das provínciais
do Império. Enquanto o Brasil teve que improvisar seu exército, comandado pelo Marquês de Barbacena, Alvear possuia um
exército organizado e veterano das batalhas pela independência na bacia do Prata.[6]

A batalha [ editar | editar código-fonte ]


As tropas das Províncias Unidas do Rio da Prata atravessaram rapidamente a região
central da Banda Oriental, sofrendo dificuldades pela ausência de estradas
adequadas e recursos para a marcha de grandes unidades.[4] Segundo alguns
historiadores, Alvear escondeu seus movimentos de forma a fazer Barbacena
acreditar que perseguia a retaguarda de um exército em retirada, quando na verdade
todo efetivo de seu exército estava por perto. Como os brasileiros pensavam
erroneamente que o exército oponente havia atravessado o rio Santa Maria na tarde
anterior à batalha, sua marcha era desordenada e descuidada.[7]São surpreendidos
ao ver o avanço de Alvear ocupando as colinas da região, então decidem atacar "Batalha de Ituzangó", de José Wasth
antes da chegada do resto do exército.[4]O Exército Imperial começa o combate na Rodrigues.

manhã do dia 20. Barbacena enviou maior parte de sua infantaria para atacar o
primeiro corpo do exército aliado, comandado por Lavalleja, que estava localizado com a artilharia no centro do campo de batalha.
Por outro lado, o terreno escolhido por Alvear para dar combate era propício para a movimentação de unidades de cavalaria (as
quais o Exército Republicano possuía em vantagem numérica de 3 para 1).[6]

A firme resistência uruguaia começa a ceder em alguns pontos e as tropas brasileiras dirigem-se sobre as três ou quatro peças de
artilharia que se encontravam no centro do esquema inimigo. Neste momento surge no campo de batalha a cavalaria republicana.
Rapidamente a esquerda brasileira, formada por infantaria de voluntários com pouco adestramento militar, recua e corre para
salvar-se. Em vão o Marechal José de Abreu tenta conter seus homens e acaba perecendo no combate. A ala direita do Exército
Brasileiro também recua, repassando as margens do córrego (braço do rio Santa Maria) para o lado brasileiro. Somente o centro
das forças brasileiras (mercenários alemães) mantêm posição. Resiste a diversas investidas da cavalaria inimiga. Por fim, as
forças republicanas não conseguem quebrar a formação do centro do exército inimigo, mas já lhe atingem a retaguarda
desguarnecida pelo recuo das alas. Barbacena ordena o recuo destas tropas. Elas saem do campo de batalha em formação, mas
o mesmo não ocorre à esquerda e à direita do exército.[3] Alvear conquista o campo de batalha, mas não possui tropas
descansadas para perseguir o adversário.[4] Manda tocar fogo na mata que cerca o local da luta. Assim, o Exército Imperial pôde
se reagrupar dias depois na retaguarda. Os cativos feitos por argentinos e uruguaios vieram sobretudo das unidades que
formavam as alas das forças sob Barbacena.[3]

A vitória [ editar | editar código-fonte ]

A batalha durou onze horas. O fim dessa batalha, certamente não significou o fim dos conflitos. Mas o resultado, apesar de vista a
vitória pelos argentinos, devido ao fato de os brasileiros se retirarem do campo de combate, ainda é motivo de discórdia para
muitas pessoas. A vontade brasileira não venceu, mas também a sua oponente “argentina” não triunfou, visto que tinham
interesse de anexar a província e retomar o vice-reinado de Buenos Aires.[8][6]

Os republicanos encontraram uma partitura, e a levaram como troféu. Alegaram que Dom Pedro I teria mandado compor a
Marcha da Vitória para comemorar o sucesso brasileiro. Os argentinos rebatizaram a melodia de Marcha de Ituzaingó e desde
então tocam a música nos quartéis e nas bajulações ao presidente do país.[9]

O terrestre e o naval [ editar | editar código-fonte ]

De todo modo, o Brasil seguiria com o domínio naval, já que logo em seguida, com a batalha de Monte Santiago, as ações navais
argentinas ficaram limitadas à guerra de corso. Montevidéu e Colônia do Sacramento seguiam sob o controle do Brasil. A
supremacia naval foi decisiva, pois sem controle naval as Províncias Unidas não tinham meios para vencer o conflito.

""O exército está completamente desprovido de meios para sitiar a Montevidéu de maneira mais eficaz que pelo bloqueio
terrestre, método que a experiência tem demonstrado ser infrutífero, enquanto existir o predomínio dos brasileiros no mar.""

(...) ""Esta guerra é, em sua essência, uma guerra naval e o domínio da Banda Oriental e de Montevidéu ainda assim não
significariam nenhuma vantagem para Buenos Aires, enquanto o bloqueio naval puder ser mantido pelo inimigo"". Ponsonby
a Canning [10]

O próprio José de San Martíndizia a Guido, em julho de 1827, que:

""Ambas vitórias podem contribuir para acelerar a conclusão da desejada paz; não obstante, direi a você francamente que, não
vendo em nenhuma dessas batalhas caráter de decisivas, temo muito que, se o imperador conheça - o que já deve - o estado de
nossos recursos pecuniários e, mais do que tudo, o de nossas províncias, venha ele resistir a concluir a paz e, sem mais do que
prolongar a guerra por um ano, venha nos colocar em uma situação muito crítica"".[11]
Referências
1. ↑GUAZZELLI, Cesar A. B. «HISTÓRIA E FRONTEIRA NAS 7. ↑[http://www.lagazeta.com.ar/ituzaingo.htm «Batalla de
FRONTEIRAS DA LITERATURA: JOÃO SIMÕES LOPES Ituzaing� Guerra con Brasil Jose Maria de Alvear Artigas Brasil
NETO E LENDAS DO SUL» (PDF) Banda Oriental Manuel Dorrego : Historia Confederacion
2. ↑«Batalha do Passo do Rosário» . Diário Universal. 20 de Argentina :: Batallas y Combates :: LA
fevereiro de 2008 GAZETA ::»]. www.lagazeta.com.ar. Consultado em 19 de
novembro de 2017replacement character character
3. ↑ a b cFRAGOSO, Tasso. A Batalha do Passo do
in |titulo=at position 20 (ajuda)
Rosário (PDF). [S.l.: s.n.]
4. ↑ a b c d e«A 185 años de la batalla de Ituzaingó» 8. ↑ LUFT, Marcos Vinícios (2013). « "Essa guerra desgraçada":
recrutamento militar para a Guerra da Cisplatina (1825-
5. ↑«rihgb1886t0049-1.pdf» . Google Docs
a b c d eBENTO, 1828)» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul
6. ↑ Cláudio Moreira (2003). «2002: 175 anos da
9. ↑«GaúchaZH» . gauchazh.clicrbs.com.br. Consultado em 20
Batalha do Passo do Rosário» (PDF). Academia de história
de novembro de 2017
militar terrestre do Brasil
10. ↑ História Geral das Relações da República Argentina
11. ↑ História Geral das Relações da República Argentina

Bibliografia [ editar | editar código-fonte ]

BARROSO, Gustavo. História Militar do Brasil. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1935.
CARNEIRO, David. História da Guerra Cisplatina. Brasília (DF): Editora Universidade de Brasília, 1983. Série Coleção Temas
Brasileiros, v. 41.
FRAGOSO, Tasso. A Batalha do Passo do Rosário. Rio de Janeiro: BIBLIEX, 1951, 2a ed.

Ligações externas [ editar | editar código-fonte ]

Página oficial do Regimento Passo do Rosário (em português) O Commons possui


uma categoriacontendo imagens e
"The South American Military History" (em inglês) outros ficheiros sobre Batalha do
Página 6 em diante contém narrativas dos comandantes militares de ambos os Passo do Rosário

lados
Dez anos no Brasil, relato do mercenário alemão Carl Seidler, o qual lutou pelo Brasil na batalha, página 95 em diante
Memórias, José Maria Paz, o qual lutou pelas Províncias Unidas
Efemérides brasileiras, pelo Barão do Rio Branco, página 158 em diante, contém informações fornecidas por terceiros
também

v•e

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