Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Evidências no
Quaternário
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Arqueologia
Geoarqueologia I
Prof. Bruno Tavares
Sedimentologia
• Estudos dos depósitos sedimentares e suas origens;
• Áreas fontes;
• Processos superficiais – intemperismo, erosão, transporte e
sedimentação;
• Estratigrafia e estratificação;
• Natureza dos depósitos;
• Sedimentos X Arqueologia: contexto primário e secundário.
Intemperismo
Desintegração ou decomposição do material parental,
artefatos e feições
Transporte e deposição secundária
Movimento e seleção das partículas sedimentares,
incluindo os artefatos
Alteração
Mudanças pós-deposicionais
Continuação dos processos intempéricos
Pedogênese, mistura de processos
Adaptado de
Contexto Final: Condição no momento da descoberta e o estudo
Rapp & Hill, 2006.
Classificação dos sedimentos
• Os sedimentos podem ser classificados em três grupos básicos: clásticos, químicos
e orgânicos. Os sedimentos clásticos são os mais abundantes, são compostos por
fragmentos de rochas, outros sedimentos ou material derivado da erosão de solos,
esses sedimentos refletem os processos de erosão, transporte e deposição. A
maioria dos clastos são terrígenos e depositados por agentes como o vento (dunas
e loess), escoamento superficial (rios, canais e praias), e gravidade (deslizamentos,
queda de blocos e coluvionamento). Os tipos básicos de sedimentos clásticos são
areia, silte e argila.
• Turfa;
Intemperismo e Erosão
• Sedimentos Siliciclásticos - fragmentos de rochas clásticas que
foram desagregas pelo intemperismo químico e físico e
transportada através dos processos erosivos;
Christophersson, 2012.
Ciclos Sedimentares
• Camadas intercaladas horizontalmente e verticalmente
empilhadas de diferentes tipos de rochas sedimentares;
Separação das
unidades
morfológicas pelas
rupturas de declive
e exposição de
materiais
+
Superfícies deposicionais e denudacionais (estruturais)
• Uma superfície deposicional é uma
forma de “construção” que deve sua
morfologia aos processos de acresção
de sedimento por deposição.
• A superfíces geomórficas continentais,
de construção, resultam da
acumulação continuada de alúvio e
colúvio. Pausas na sedimentação levam
ao desenvolvimento de formação de
solos.
• Uma superfície deposicional pode se
transformar em uma superficie de
denudação por rebaixamento do nivel
de base.
Facies planície aluvial
terremotos em qualquer
circustância climática.
Morfoestratigrafia – Processo
formativo
• FLUXO DE DETRITOS
Zona de deposição: os
fluxos de detritos se
depositam quando atingem
ângulos baixos na encosta
de maneira que sua tensão
residual cessa. A frente do
depósito pode exibir um
lobo rudáceo com blocos e
calhaus.
Morfoestratigrafia – Processo
formativo
• CORRIDA DE LAMA;
Um fluxo de lama é uma massa de água e clastos finos que flue encosta
abaixo, geralmente a grande velocidade. Para ser considerado um fluxo de 56
lama o material deve possuir mais de 50% dos clastos na fração areia ou
menor. Em geral os fluxos de lama são versões mais arenosas e aquosas dos
fluxos de detrito.
Fluxo de lama
Água
Água
Água
Solo liquefeito
Solo liquefeito
Ressedimentação
Ressedimentação
57
Barra
submersa
profundidade
padrão peculiar de
sedimentação: Barra
Lateral
Barra
Lateral Terraço
• Meandrante
Longitudinal
Canal
• Anastomosado Abandonado
Barra
Longitudinal
Aluvião Barra
Submersa
Leques aluviais
• Corpo deposicional
fluvial e a superfície que
se desenvolve sobre um
“cone” que se projeta
a jusante de um ponto
no qual uma drenagem
emerge de uma área
mais elevada (Gutiérez,
2008)
Grandes sistemas aluviais distributários
• Freqüência de chuvas
• Disponibilidade de sedimentos
• Gradiente de relevo
• Sismicidade
• Tipo de área-fonte (sedimentar, cristalina, com ou sem
cobertura eluvial etc.)
+ Coluna Estratigráfica – Leques Aluviais
Estuário = ambiente
costeiro semi-fechado
onde ocorre o encontro
e mistura da água doce
dos rios com a água
salgada do oceano;
Delta = depósito
sedimentar na foz de
um rio que provoca a
progradação da linha
de costa sobre o
oceano.
+ Impacto da subida do nível do mar sobre os vales
fluviais e glaciais
• 20,000 a 7,000 a. AP
• inundação de vales, aprisionamento de sedimentos
• 7,000 a. AP até o presente
• Sob baixo aporte de sedimentos, estuários e fiordes ainda
em estágio de preenchimento;
• Sob aporte moderado de sedimentos, estuários quase
completamente colmatados, com sedimentação
extravazando para a plataforma continental;
• Sob sedimentação excessiva – estuários colmatados
passando para a fisionomia deltáica.
+
Variação do nível do mar desde o UMG
em metros (m)
Último máximo
glacial
• Neossolos Quartzarênicos –
solos jovens, dominados por
areias quartzosas,
suscetíveis a forte erosão
eólica e pluvial moderada
quando desprovido de
cobertura vegetal e com
pouca profundidade do
perfil.
Formações Superficiais eluviais
• Luvissolos crômicos e Argissolos Vermelhos eutróficos – situam-se nas
porções intermediárias do relevo. São pouco profundos, com 40 a 60
cm de profundidade, e pedregosidade superficial e horizonte B com
acúmulo de argilas de alta atividade (2:1). Horizonte A fraco. Muito
susceptíveis ao ataque da erosão linear.
Paleossolos
• Atua como marcador estratigráfico;
• Guias para a compreensão de climas pretéritos;
• Também podendo ser utilizado para quantificar a
concentração de dióxido de carbono e oxigênio em épocas
passadas;
• Podem ocorrer como solo soterrados ou superficiais com
condições climáticas oscilantes;
• São bem representativos em contextos arqueológicos;
• Em termos arqueológicos, o paleossolo é correlato a
estabilidade de paisagens e consequente ocupação humana.
Paleossolos
• Solos soterrados são importantes como marcadores do tempo
e de localização de paisagens estáveis onde forças ecológicas (
e algumas vezes humanas) dominam, em detrimento da
erosão ou redeposição;
Colúvio
Paleossolo
Colúvio
Areia média
2 metros
Cascalho
Rocha
metamórfica
~
~
~
Areia grossa
cascalho
2,5 metros
Areia grossa
Argila
~
~
~
Areia média
+
Problemas dos Estudos do Quaternário
Definição do Problema
Análise da amostra
Reconstrução de organismos
Reconstrução de populações
Ambiente físico e
químico Reconstrução de
comunidades
Reconstrução da paisagem e ecossistemas
Reconstrução paleoambiental
+
Como conduzir um estudo de geomorfologia do
quaternário em áreas continentais ?
Coluna
estratigráfica
Comparação Construção de
entre as modelos
ambientais a Identificação,
condições atuais contagem,
e pretéritas partir dos dados
procedimentos
8 analíticos
+
10. Síntese e interpretação dos resultados em relação às indagações da
pesquisa
11. Inferências e conclusões
12. Relação com outros Amostra de sedimento
2,3 Subamostragem
Estudos no contexto Preparação de amostras
9 Datação 8
(LOE, C14, Pb210 etc)
Coluna
estratigráfica
Comparação Construção de
entre as modelos
ambientais a Identificação,
condições atuais contagem,
e pretéritas partir dos dados
procedimentos
8 analíticos
+
Relação entre os depósitos marinhos e
continentais do Quaternário
Depósitos Quaternários Marinhos Depósito Quaternários Continentais
Espacialmente contínuos Espacialmente isolados
Temporalmente contínuos Temporalmente descontínuos
+
Depósitos continentais – Serra da Baixa Verde,
PE
+ Depósitos em cabeceira de drenagem, Serra da
Baixa Verde, Pernambuco
+ Problemas com as Evidências
• Cobertura Temporal e Espacial
• Grandes hiatos nas evidências.
• Ausência de evidência ausência de evento ?
• Evidência climática é indireta
• Registros indiretos (proxies) e funções de
transferência
• Uniformitarismo
• ‘o presente é a chave para o passado’. Seria
esta uma premissa válida na escala do
Quaternário ?
• Atrasos nas respostas ambientais
• Ex. plantas vs. animais
plantas vs. relevo
+ O Que consideramos
rápido?
Janela de mudança Rápida em Ka
1
100 Encostas Pediplanos Sistemas
Aluviais
0,1
Idade da Forma Ka
0,01
1
0,001
0,1 Evento Erosivo Evento Deposicional
+
Problemas com as Evidências
• Evidência Episódica
• Alguns eventos são episódicos (ex. Colúvios, morainas);
• Escalas das Mudanças
• Local, regional, hemisférica ou global
• Cronologia
• As vezes sabemos o que ocorreu mas será que sabemos QUANDO
?