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2 de Maio de 1772
Nascimento
Wiederstedt, Eleitorado da Saxónia
25 de Março de 1801
Morte
Weißenfels, Alemanha
Nacionalidade Alemão
Georg Philipp Friedrich von Hardenberg, Freiherr (barão) von Hardenberg, mais conhecido
pelo pseudónimo Novalis, foi um dos mais importantes representantes do
primeiro romantismo alemão de finais do século XVIII.
1772 - Nasceu no Eleitorado da Saxónia, segundo dos onze filhos de Heinrich Ulrich Erasmus
Freiherr von (barão de) Hardenberg – membro do alto consistório de Minas em Weissenfels
(1738-1814) e de Auguste Bernhardine Freifrau von (baronesa) Hardenberg, nascida von Bölzig
(1749-1818), uma família da pequena nobreza protestante.
1782 - Com 10 anos de idade foi enviado para uma escola religiosa, onde teve dificuldades em
se ajustar à estrita disciplina ali imposta, desistindo pouco depois dos estudos.
Foi, entretanto viver com o seu tio que lhe abriu portas para o racionalismo e para a cultura
francesa. Teve a oportunidade de travar relações, apesar da idade precoce, com alguns
homens de importância.
1790- 18 anos- lançou-se à vida e foi para cidade de Jena, e viu-se livre de preceptores e
mordomos. Abraçou entusiasticamente a filosofia de Kante e a poesia de Schiller.
1791 - Mudou-se para Leipzig, resolvido mudar a sua vida. Dedicou-se a estudos jurídicos,
matemáticos e químicos, preparando-se para ocupar no futuro um posto de administração.
Encontrou-se pela 1ª vez com Friedrich Schlegel, estreitando-se a mais íntima amizade.
Completou os estudos jurídicos em Wittenberg, no ano de 1793.
~1796 estudou as obras de Johann Gottlieb Fichte, as quais foram outra das suas principais
influências.
1794 – 22 anos Foi nomeado auditor da direcção das minas de sal-gema de Weißenfels, onde
o pai trabalhava como director.
No final de 1794 mudou-se para Tennstädt, 2 milhas de Weissenfels, para continuar no ramo de
trabalho do pai, empregando-se na administração do monopólio do sal-gema. No entanto, esta
mudança haveria transformado toda a sua vida, como relatou o seu futuro amigo e
editor Ludwig Tieck:
1795 – com 23 anos que Novalis conheceu Sophie von Kühn, com 13 anos, nas
redondezas de Tennstädt. O primeiro vislumbre desta justa, maravilhosa e amável
forma foi decisivo para toda a sua vida. Este sentimento o penetrou e inspirou,e foi a
substância e essência de toda a sua vida.
Algumas vezes, no olhar e figura de uma criança, estampar-se-á uma expressão que é
tão etérea e angelicamente bela, que somos forçados a chamar de não-terrestre ou
celestial; e é voz comum, que, na visão de tais faces puras e quase transparentes,
chega a nós um medo de que elas sejam excessivamente ternas e delicadas para
serem moldadas para esta vida terrena; isso é a Morte, ou a Imortalidade, que nos olha
de frente tão expressivamente com esses olhos deslumbrantes para a Certeza. Ainda
são mais intensas estas figuras quando o primeiro período é alegremente
ultrapassado, e elas florescem na véspera de feminilidade.
Todas as pessoas que a conheceram, concordam em testemunhar que nenhuma
descrição pode exprimir que graça e celeste harmonia a moviam, que beleza irradiava,
que macio e majestoso era o halo que a rodeava.
Do destino individual de Sophie se eleva sua devoção pela Virgem Maria,como uma
figura mitológica subjetiva.
Novalis tornava-se um poeta sempre que tinha a possibilidade de falar sobre isso.
Cada hora que ele podia liberar-se do seu negócio, ele a passava em Grüningen: e no
Outono desse mesmo ano ele obteve dos pais de Sophie, o tão aguardado
consentimento para o noivado.
No entanto, os dias de alegre tranquilidade foram de curta duração: pouco depois, Sophie
von Kühn ficou perigosamente doente, com febre. Pouco a pouco a sua febre foi
diminuindo mas as dores ainda a atormentavam violentamente. Dito que eram sem
importância pelo médico assistente, Novalis retornou para Weißenfels, para casa dos
seus pais. Na primavera seguinte visitou a família da noiva e encontrou Sophie bem de
aparência. Mas, de súbito, no Verão, as suas esperanças e ocupações foram
interrompidas por avisos de que ela estava em Jena, e fora submetida a uma operação
cirúrgica. A pequena donzela suportou tudo isto com inflexível coragem e alegre
resignação. Em Dezembro, por sua vontade retornou para casa, onde era evidente a sua
fraqueza crescente. Novalis ia e vinha entre Grüningen e Weißenfels, que também se
tinha tornado uma casa de mágoa, pois o seu irmão padecia de uma longa doença e
aparentava morte certa. De novo, Ludwig Tieck reconta:
1801 – aos 28 anos, , Novalis morreu de tuberculose, a mesma doença que matara a sua
amada Sophie, O pendor trágico da sua vida, a sua imagem de jovem apaixonado.