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An o XXII • N º 5276• 13 / 0 3 / 2 0 1 8 • Ed it o r : Re f i na l d o C h i l e ngue
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Clamor pelo sufoco e “falência em sociedade

Casamentos

massa” de empresas moçambicanas

prematuros:
Moçambique
continua na
Clamor pelo sufoco e “falên- “lista negra”
cia em massa” de empresas páG 3
moçambicanas
O presidente da principal
confederação patronal de política
Moçambique, Agostinho África do Sul
Vuma, alertou o Governo e afina máquina
o banco central para a situa-
ção de “sufoco e falência em para as eleições
massa” de empresas do país. gerais de 2019
“Recorrentemente temos pág 4
estado a colocar a questão
do sufoco das empresas mo-
çambicanas pela actualidade
internacional
económica que vivemos, mas “Banco de”
também pela forma como Jacob Zuma
o Estado sempre atrasou o colocado em
pagamento das facturas ao
setor privado”, referiu o líder
curadoria
da Confederação das Associa-
ções Económicas de Moçam-
bique (CTA).
No contexto de crise que se
vive no país, a situação...
páG 2 pág 5

tiku 15!
Liberdade de
expressão
- R. Chilengue
páG 5

Clamor pelo sufoco e “falência em massa” de empresas
No cenário atual, em que “o sector público recorre à banca para também ter financiamento
e o sector privado também o faz, obviamente que a prioridade para a banca comercial vai
para o setor público, que lhes oferece mais segurança” - sublinhou Vuma
Clamor pelo sufoco e “falên-
cia em massa” de empresas
moçambicanas
O presidente da principal
confederação patronal de Mo-
çambique, Agostinho Vuma,
alertou o Governo e o banco
central para a situação de “su-
foco e falência em massa” de
empresas do país.
“Recorrentemente temos
estado a colocar a questão
do sufoco das empresas mo-
çambicanas pela actualidade
económica que vivemos, mas
também pela forma como o
Estado sempre atrasou o pa-
gamento das facturas ao se-
tor privado”, referiu o líder
da Confederação das Associa-
ções Económicas de Moçam-
bique (CTA).
No contexto de crise que se
vive no país, a situação “agu-
diza-se, porque o Estado está
com pouca gordura para in-
vestimento” e “pior ainda é
a questão do reembolso do
IVA”, igualmente em atraso,
referiu.
“É necessário que o Governo
crie aproximação com o
sector privado para gestão
dessas facturas, mas também
é necessário que o Governo
nos apresente um plano de
como vai lidar com essa situ-
correio da manhã • março 2018
ECONOMIA & negócios
ação, tendo em conta a falên-
cia em massa de muitas pe-
quenas e médias empresas
no nosso mercado”, apontou
Vuma aos jornalistas, à mar-
gem da XV Conferência Anual
do Setor Privado (CASP), em
Maputo.
Quantas empresas
fecharam?
Questionado sobre quantas
empresas terão fechado no
país, no último ano, Agosti-
nho Vuma remeteu a respos-
ta para um estudo da CTA com
uma empresa consultora que
O ano de 2017
está em final de execução e a
caracterizou-se
divulgar em breve.
Da mesma forma, não adian-
por uma
tou valores quanto às dívidas
tendência de
do Estado.
Antes de falar aos jornalis-
aumento de preços
tas, o alerta já tinha sido feito
de Janeiro a Abril
no discurso do líder da CTA
na abertura da conferência,
perante o Presidente da Re-
pública (e líder do Governo),
Filipe Nyusi, com uma plateia
de cerca de mil pessoas.
No mesmo discurso, Agosti-
nho Vuma referiu que o Ban-
co de Moçambique “poderia
ir mais a fundo nas reformas
e ajustamentos macroeconó-
micos necessários, por forma
a aliviar o sufoco que as pe-
2
quenas e médias empresas
enfrentam”.
A taxa de juro indicativa do
banco central “poderia ser
reduzida em 14.16 pontos
base, o que embora não seja
a solução dos problemas das
PME, podia ajudar nesse sen-
tido”, referiu.
As grandes necessidades de
financiamento do Tesouro
[moçambicano] fazem com
que as taxas de juro indica-
tivas acrescidas de ‘spread’
sejam altas, começando em
28% para qualquer tipo de
empréstimo da banca comer-
cial, esmagando a margem de
lucro para as empresas recor-
rerem ao crédito.
No cenário atual, em que “o
sector público recorre à ban-
ca para também ter finan-
ciamento e o sector privado
também o faz, obviamente
que a prioridade para a ban-
ca comercial vai para o setor
público, que lhes oferece
mais segurança”, sublinhou
Vuma.
Alterar a taxa de juro “é
uma medida, mas deve ser
uma medida combinada”
com outras acções, porque
os estrangulamentos à mento do défice fiscal, notou
actividade das empresas fa-
zem, por exemplo, com que
estas faltem ao “cumprimen-
to de obrigações com a ban-
ca comercial” - contribuindo
para o aumento do crédito
malparado.
Acabar com o défice fiscal
Antes, no discurso, Agostinho
Vuma pediu ao Governo que
trabalhe para acabar com o
défice fiscal a médio prazo
e para acelerar as reformas
necessárias que permitam
às empresas moçambicanas
fornecer os grandes projetos
de investimento estrangeiro,
sobretudo nos setores do gás
natural e minas.
“Não queremos ser uma lista
de reclamações, mas o Go-
verno tem um papel crucial”
nas matérias que afectam o
tecido empresarial, concluiu
Agostinho Vuma.
A XV CASP é um encontro de
um dia que junta empresá-
rios, membros do Governo,
corpo diplomático e parceiros
de cooperação em Moçambi-
que.
A conferência é composta por
quatro painéis e debate temas
como o ambiente de negócios
no país, o financiamento das
pequenas e médias empresas,
uso da terra - todo o território
pertence ao Estado - e inter-
ligação aos grandes projectos
da indústria extractiva.
O crescimento económico
de Moçambique tem vindo a
desacelerar desde um ritmo
6,6% em 2015 para 3,7%
em 2017, prevendo o FMI
que caia para 3% este ano, a
par de uma dívida pública a
cair em níveis insustentáveis
e face a um risco de agrava-
o fundo na última semana.
A maioria da ajuda externa di-
reta ao Orçamento de Estado
de Moçambique está conge-
lada desde 2016, depois de
se ter revelado que o anterior
Governo contraiu, em 2013
e 2014, dívidas ocultas da
ordem dos dois mil milhões
de dólares norte-americanos
(cerca de um oitavo do Produ-
to Interno Bruto do país), sem
que até hoje se tenha escla-
recido para onde foi a maior
parte do dinheiro.
redacção

Casamentos prematuros:
Moçambique continua na
“lista negra”
Apesar dos esforços do Go-
verno e parceiros, Moçam-
bique não consegue sair
da “lista negra” dos países
com maior prevalência de
casamentos prematuros no
mundo.
Só para se ter uma ideia, a
nível da África Austral a cha-
mada “Pérola do Índico” só
fica atrás do vizinho Malaui
nessa triste lista.
Lacunas no conhecimento
sobre o quadro legal e sua
aplicação, atitudes e práticas
enraizadas nas tradições cul-
turais e relações desiguais
de género são alguns dos
factores que influenciam ne-
gativamente as estratégias
do Executivo de Maputo para
reduzir esta prática, segundo
consta de um relatório recen-
te do Fundo das Nações Uni-
das para Infância (UNICEF).
“A extensão do casamento
de crianças e a idade muito
precoce em que isso ocorre
frequentemente tem profun-
das implicações para o bem-
-estar, educação e saúde de
correio da manhã • março 2018
sociedade
muitos adolescentes, com
repercussões sobre a quali-
dade da sua vida de adulto
e esforços para a redução da
pobreza”, disse Marcoluigi
Corsi, representante do UNI-
CEF em Moçambique,
acrescentando que “o Go-
verno moçambicano deve
fazer mais” contra esta prá-
tica social retrógrada que
viola os direitos humanos.
Para o representante deste
organismo nas Nações Uni-
das, o desafio agora é conti-
nuar com os esforços e man-
tê-los uma prioridade para
o desenvolvimento e tomar
as medidas necessárias para
eliminar o risco de casamen-
to prematuro para a próxima
geração de meninas.
Dados oficiais indicam que
quase uma em cada duas
raparigas em Moçambique
(48,2%) casou antes dos 18
anos e destas 14,3% casa-
ram antes dos 15 anos.
Trata-se de um fenómeno
sobretudo rural e com maior
prevalência no Norte do país
(Cabo Delgado 62%, Nampu-
la 61%), e apesar de todos
os esforços do Governo e da
sociedade civil, a Estraté-
gia Nacional de Prevenção e
Combate ao Casamento Pre-
maturo está a falhar.
Situação mundial
No global, e de acordo ainda
com o UNICEF, a prevalência
do casamento prematuro
está a diminuir globalmente,
observando-se em vários pa-
íses reduções significativas
nos últimos anos.
As estatísticas mostram que
a proporção de mulheres que
casaram ainda crianças dimi-
nuiu 15% na última década,
de uma em cada quatro para
previsão de tempo
terça quarta quinta
13 Março 14 Março 15 Março
31º 22º 33º 22º 34º 22º
frase
‘O castigo é feito para melhorar aquele que castiga’;
esta frase representa o último recurso dos defensores
do castigo
- Friedrich Wilhelm Nietzsche 1844-1900, filósofo
3
aproximadamente uma em
cada cinco.
O Sul da Ásia testemunhou o
maior declínio no casamento
prematuro em todo o mundo
ao longo da última década,
já que o risco de casar antes
dos 18 anos diminuiu mais
de um terço, de quase 50%
para 30%, em grande parte
devido a progressos na Índia.
Com este progresso a nível
global, estima-se que o nú-
mero total de raparigas ca-
sadas na infância seja agora
cerca de 12 milhões por ano,
sendo que na última década
mais de 25 milhões de ca-
samentos prematuros foram
impedidos no mundo.
edson arante
CANAL DO TEMPO
sexta sábado
16 Março 17 Março
FONTE
33º 21º 27º 20º

África do Sul afina
máquina para as
eleições gerais de 2019
Começou a agitação elei-
toral na África do Sul para
as eleições gerais de 2019.
Os novos registaram-se e
os antigos actualizaram os
seus dados nos cadernos
eleitorais no passado fim-
-de-semana nas assem-
bleias de voto.
A Comissão Eleitoral Inde-
pendente abriu os 2609
postos de votação e os ca-
dernos eleitorais em todo o
território sul-africano neste
fim-de-semana para os anti-
gos e novos eleitores actua-
lizarem os seus dados e ou
registarem-se para as elei-
ções gerais de 2019, ainda
sem data marcada.
O processo da actualiza-
ção dos cadernos eleitorais
decorreu na sequência da
ordem do Tribunal Consti-
tucional para a Comissão
Eleitoral Independente re-
colher os endereços físicos
de todos os eleitores regis-
tados para garantir eleições
justas e transparentes evi-
tando fraude com eleitores-
-fantasma.
A decisão judicial foi to-
mada por causa da queixa
de seis candidatos inde-
pendentes derrotados pelo
ANC numa eleição interca-
lar na região de Tlokwe, em
Potchefstroom, província
de Noroeste, em 2013.
Os derrotados descobriram
que os seus adversários do
ANC tinham usado 1040
eleitores de outras regiões
para ganhar as eleições.
A disputa foi dirimida pelo
Tribunal Constitucional
invalidando a eleição por
considerá-la fraudulenta.
A Comissão Eleitoral Inde-
pendente não provou, atra-
vés de endereços físicos, a
correio da manhã • março 2018
política
Vuwani, província do Limpo-
po, os eleitores ficaram em
casa em protesto contra a
A falta de emprego para
mais de nove milhões de jo-
vens sul-africanos preocupa
demarcação do município
de Malamulele.
a sociedade.
Os jovens desocupados
Entretanto, em Benoni, leste
de Joanesburgo, o proces-
so foi relativamente calmo,
acabam envolvendo-se
em actividades crimino-
sas como assaltos à mão
existência dos eleitores que apesar da fraca afluência. armada, consumo de subs-
deram vitória aos candida- Potenciais eleitores inter- tâncias entorpecentes e ou-
tos do ANC em Tlokwe. pelados pelo Correio da tros males.
Então, em 2016 o tribunal manhã disseram que de No passado fim-de-semana,
ordenou a Comissão Elei- uma forma geral estão sa- um grupo de jovens arma-
toral a recolher endereços tisfeitos com o advento da dos tentou assaltar sem su-
físicos de todos os eleito- democracia desde 1994, cesso na estrada um carro
res a nível nacional e apre- mas querem mais mudan- da segurança privada G4S
sentar o relatório até Junho ças. que transportava dinheiro.
próximo. Apesar do esforço Donald Ndlovu disse que Os ladrões usaram armas
da recolha de endereços fí- em termos de economia a automáticas e explosivos.
sicos, a Comissão Eleitoral expropriação da terra sem Dois dos agentes da empre-
ainda não tem endereços compensação deve ser ace- sa de segurança privada fi-
de dois milhões e 800 mil lerada para estimular o cres- caram ligeiramente feridos.
eleitores registados nos cimento da economia. O tráfego rodoviário na mo-
seus cadernos. Outros três Tackler, que tem votado vimentada auto-estrada
milhões e 500 mil eleitores desde 1994, quer estradas N12 ficou afectado durante
estão registados com ende- locais de residência e estra- mais de cinco horas.
reços físicos classificados das melhoradas e postos de THANGANI WA TIYANI,
como incompletos ou gené- trabalho para a juventude. CORRESPONDENTE NA ÁFRICA DO SUL
ricos.
A Comissão espera que o
recenseamento eleitoral
deste fim-de-semana ajude
o processo da recolha de
endereços físicos.
Quase todos os partidos po-
líticos ajudaram a Comissão
Eleitoral a mobilizar os elei-
tores a irem actualizar os
seus dados ou a registarem-
-se.
Os dirigentes do ANC, in-
cluindo o presidente Cyril
Ramaphosa, desdobraram-
-se em campanhas frené-
ticas de mobilização dos
eleitores para o recensea-
mento eleitoral de apenas
dois dias.
No entanto, em algumas
regiões do país, os eleito-
res boicotaram o processo
exigindo serviços básicos
tais como água canalizada,
energia eléctrica e habi-
tação e estradas melhora-
das e noutras zonas houve
vandalização de postos da
comissão eleitoral indepen-
dente.
Na sempre volátil região de
4

“Banco de” Jacob Zuma
colocado em curadoria
O Banco VBS, que deu crédito
ao antigo presidente Jacob
Zuma para pagar 7,8 milhões
de randes ao Estado usados
em excesso nas obras da sua
residência particular de Nkan-
dla, foi colocado sob curadoria
pelo Banco de Reserva Central
da África do Sul.
O governador do Banco Cen-
tral, Lesetja Kganyago, disse
em conferência de imprensa
na tarde de domingo em Pre-
tória que o VBS, baseado na
província do Limpopo, enfren-
ta falta de liquidez nos últi-
mos 18 meses.
Segundo o governador, o VBS
autorizou muitos créditos de
longo prazo contra depósitos de
curto prazo dos seus clientes.
O banco quase desconhecido
no poderoso mercado finan-
ceiro sul-africano fez man-
chete em Setembro de 2016
quando concedeu crédito ao
então presidente Jacob Zuma
para pagar 7,8 milhões de
randes por ordens do Tribu-
nal Constitucional que tinha
considerado Zuma culpado de
violação da constituição que
jurara defender após ter igno-
rado a recomendação da então
protectora pública, Thuli Ma-
donsela, para pagar pessoal-
mente o excesso das despesas
das obras de anexos da sua re-
sidência particular de Nkandla.
O governador do Banco Cen-
tral desfez equívocos de al-
guns activistas negros que
consideram que o banco foi
colocado sob curadoria por-
que foi criado por negros.
Para Lesetja Kganyago, não é
correcto pensar que o VBS foi
colocado sob curadoria por
ser uma instituição criada e
gerida por negros.
Kganyago disse que o dinhei-
ro tem cores vermelha, verde,
azul e amarela e qualquer pes-
soa que solicite licença ban-
correio da manhã • março 2018
0pinião & internacional
Baroda é considerado o se-
gundo maior banco comercial
na Índia.
2016 e quase que nenhum
banco comercial sul-africano
aceita fazer negócios com os
Os bancos sul-africano ABSA,
NEDBANK e STANDARD fecha-
ram as contas dos Gupta em
Gupta.
THANGANI WA TIYANI,
CORRESPONDENTE NA ÁFRICA DO SUL
cária e receba depósitos será
supervisionada nos termos
da lei que regula o funciona- zexdikholdra@gmail.com
mento do sistema bancário na BOSSAmbicaNu
África do Sul.
O governador destacou que
o VBS estava num desafio PENSAMENTO/(RE)
crescente de liquidez nos úl-
timos 18 anos, porque o seu FLEXÃO/AFORISMO
Conselho dos Directores e de
Gestão falhou gerir o rápido
crescimento do Banco.
Ser optimista é encarar o
Disse que o banco cresceu ra-
pidamente com depósitos de
presente como sendo não
curto prazo de 21 municípios, necessariamente o fim do
apesar da falta de licença de
operação como banco comercial passado, mas como sendo
nos termos da lei sul-africana.
Entretanto, o governador ga- o princípio do futuro.
rantiu que os depósitos dos
clientes estão seguros.
Lesetja Kganyago disse que os
clientes com valores abaixo Um perdão concedido é
de 50 mil randes depositados
podem movimentar as suas um tumor [de si] extraído.
contas sem problemas.
Na manhã desta segunda-feira,
os clientes formaram longas fi-
las nos balcões do VBS no Lim-
A força da politi.kiss
popo para levantarem o seu
dinheiro e ou inteirarem-se da
reside na fraqueza dos
situação das suas contas.
Entretanto, ainda nesta se-
cidadãos.
gunda-feira, o Tribunal Supre-
mo de Gauteng, em Pretória,
decidiu que o Banco indiano
Baroda está livre de sair da
Políti.ká é quando os
África do Sul a partir do final fracos servem de bengala/
deste mês de Março.
Empresas da família Gupta muletas/degraus e/ou
tinham procurado através do
tribunal travar a saída do Ban- corrimão aos fortes.
co de Baroda, indicando que
provocaria o colapso das suas
operações.
Ficha técniica
O Banco de Baroda tinha re-
lações comerciais com várias Primeiro jornal ilustrado transmitido por FAX, E-mail e entregue por estafeta no ende-
reço desejado (só cidade de Maputo), de 2ª a 6ª-feira.
empresas da polémica família   Propriedade da SOJORNAL Sociedade Jornalística, Avenida Filipe Samuel Magaia,
Gupta na África do Sul, mas 528-3º Flat 6, Maputo Moçambique - C.P. 1756
com o surgimento de alega- website: www.correiodamanhamoz.comE-Mail: correiodamanha@tvcabo.co.mz /
ções do envolvimento dos redaccao@correiodamanhamoz.com / editor@correiodamanhamoz.com
Tel.: Redacção: 21305322/3 - Editor: 21305326 - Fax: 21305321/8; móvel: 841404040
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decidiu cortar as relações e reflectem necessariamente o ponto de vista nem a linha editorial deste jornal.
sair da África do Sul.