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LICENCIATURA PEDAGOGIA

PATRICIA OLIVEIRA DA SILVA

TEMA

PROFESSOR AGENTE TRANSFORMADOR

Miguel Calmon-Ba
2017
PATRÍCIA OLIVEIRA DA SILVA SUZART

TEMA

PROFESSOR AGENTE TRANSFORMADOR

Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral nas disciplinas de
Fundamentos do Processo Educativo no Contexto
Histórico-Filosófico, Comunicação e Linguagem,
Metodologia Científica. Orientadores . Profs. Andressa
Aparecida Lopes, Edilaine Vagula, Edinéia de Cássia
Santos Pinho, Fabiane Muzardo, José Adir Lins
Machado, Mari Clair Moro, Reinaldo Nishikawa, Taíse
Nishikawa

Miguel Calmon-Ba
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................4

2.1 SURGIMENTO DO PEDAGOGO 4

2.2 A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA 5

2.3 A EDUCAÇÃO NO BRASIL 5

2.4 A EDUCAÇÃO NOS DIAS ATUAIS 6

CONSIDERAÇÕES FINAIS 8

REFERÊNCIAS 9
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1 INTRODUÇÃO

Estarei abordando neste trabalho conteúdos referentes à educação,


o papel da escola e principalmente do professor na sociedade desde a antiguidade
até os dias atuais. A proposta apresentará que cabe a escola o trabalho científico e o
de formação de crianças e jovens que serão capazes de construírem relações
sociais, éticas e solidárias para transformação da sociedade.

Compreender a importância do conhecimento na busca de soluções


racionais para os desafios das práticas profissionais, e a constituição dos estados
nacionais, e a construção do sistema de ensino, escolas e universidades. Diante
disso, a preocupação de viabilizar caminhos para formação de valores através de
práticas pedagógicas que desenvolvam o cognitivo, afetivo, social e moral,
desenvolvendo assim alunos autônomos e autênticos que contribuem para a
formação de uma sociedade justa.
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2 DESENVOLVIMENTO

Para compreender a educação e a sociedade é necessária uma


análise dos períodos históricos.
Na antiguidade a palavra “educação” tinha sentido e significado bem
diferente daquele que lhe é atribuído hoje em dia. Ele era definido por classes,
papéis ou funções sociais. Tinha por objetivo bem específico a formação do homem
individual e masculina. Essa construção tinha como tarefa, desenvolver técnicas
próprias para o homem cidadão que estivesse preparado para colocar essas
práticas educativas em seu papel na sociedade. Platão define Paideia

“[...] A essência de toda a verdadeira educação, ou Paidéia, é a que dá ao


homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito, e o ensina a
mandar, e a obedecer, tendo a justiça como fundamento” (JAEGER apud
CAMBI, 1999, p.147).

2.1 SURGIMENTO DO PEDAGOGO

Na Grécia surge o pedagogo, um ofício desonroso. Geralmente


quem assumia essa função eram os escravos estrangeiros, prisioneiros de guerra ou
pessoas que por alguma desgraça caíram de classe social. O objetivo dessa função
era controlar e estimular a criança, no âmbito familiar, uma vez que a escola os
mestres eram pessoas libertas, geralmente gregas.
Tem inicio uma organização escolar destinada à formação de
crianças que se reuniam em salas mistas, meninos e meninas, até os doze anos. A
partir desse momento, os meninos continuavam os estudos e somente as meninas
que faziam parte de famílias abastadas que contratavam pedagogos particulares
para aprender gramática e literatura clássica. Aos quatorze anos as meninas já
estavam prontas para se casarem recebendo orientação de suas mães ou amas em
relação as tarefas de casa. Esse tipo de educação era de responsabilidade da
família unicamente.
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2.2 A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA

Nasce na Idade Média um modelo de escola mais parecido como


conhecemos hoje, há proliferação das universidades, um espaço mais estruturado,
associando à figura do professor que ensina a muitos alunos, práticas escolares,
discussões, avaliações disciplinares, as instituições educativas transformando
diversos formatos, dando inicio aos primeiros sinais da modernidade, aderindo à
pedagogia como ciência do saber e da formação humana e integrante da sociedade
na sua totalidade.
Duas instituições importantíssimas se reorganizam, pois ambas
possuem um papel fundamental e específico na formação da criança quanto
individuo ativo e produtivo na sociedade que é a família e a escola. Assim a
educação não é apenas familiar, mas também responsabilidade do estado.

2.3 A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Em 1549, com a chegada da Companhia de Jesus, do primeiro


governador geral Tomé de Souza e também dos principais agentes da educação, os
sacerdotes Jesuítas, inicia-se a educação no Brasil.
Eles construíram suas casas, conventos e escolas, implantando o
sistema educacional Jesuítas, com seus erros e acertos. Assim começa a história
das escolas brasileiras.
Com o fechamento dos colégios Jesuítas e chegada da família real,
institui-se as Aulas Régias, onde o papel do professor era aquele autorizado e
nomeado pelo Rei, recebia salário do estado, porém tinha que custear os recursos
pedagógicos para o ensino, até mesmo dar aula em suas casas. A modalidade de
ensino, diversos níveis de conhecimento e faixa etária diversificada exigiam uma
urgência em mudanças para promover uma organização e transformação na
educação, e assim é criado o Sistema Nacional de ensino que deu origem ao
Ministério da Educação.
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[...] historicamente, a emergência dos Estados Nacionais do decorrer do


século XIX foi acompanhada da implantação dos sistemas nacionais de
ensino nos diferentes países como via para erradicação do analfabetismo e
universalização da instrução popular. O Brasil foi retardando essas
iniciativas e com isso, foi acumulando um déficit histórico em contraste com
países que instalaram os respectivos sistemas nacionais de ensino.
Considerando, sobretudo, que o Brasil sequer chegou a universalizar a
escola elementar, assim a conclusão a que se chega é que o grande desafio
que ainda se impõe para o Brasil vem em termos educacionais ao ingressar
no século XXI, nos vem do século XIX. Trata-se da tarefa de organizar o
ensino fundamental e, por esse caminho, erradicar o analfabetismo.
(SAVIANI, 2006, p.51-52).

E assim são organizadas escolas por séries, idade e professor


específico, capacitação, espaço físico, elaboração de constituição, leis que
beneficiavam e guardavam o direito do professor e aluno, programas que levassem
educação ou alfabetização de jovens e adultos.

2.4 A EDUCAÇÃO NOS DIAS ATUAIS

A compreensão do papel da educação contemporânea requer uma


constante reflexão. Demonstrando desta forma os conceitos mais importantes que
permeiam a educação atual, brindo dessa forma um canal de diálogo interdisciplinar.
Freire (2003) contextualiza a educação como um fenômeno revelado ao homem pelo
fato deste estar em processo de transformação, ou seja, é um sujeito inacabado e
que precisa adquirir conhecimento para, desta forma, tornar-se sujeito ativo em sua
história e não meramente um coadjuvante. Portanto, a relação social neste processo
se torna algo fundamental, pois só é possível pensar em uma educação pela troca
de experiência, pelo diálogo. Trata-se de uma relação social, por meio da qual
ocorrem as transformações sociais as quais devem ser integradoras para que a
educação seja eficaz, eficiente.
No entanto, Freire acreditava que a educação problematizadora
surge como favorecedora para o rompimento com a educação tradicional, ou seja,
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dando ao educando mais uma oportunidade para a sua emancipação. Porém, é um


processo que deve ser construído por meio do diálogo entre todos os autores sociais
envolvidos, ou seja, educadores, educandos, escola, família, gestor público e
comunidade local.

[...] A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em


si mesmo, mas sim como um instrumento de manutenção ou transformação
social. Assim sendo, ela necessita de pressupostos, de conceitos que
fundamentem e orientem os seus caminhos. A sociedade dentro da qual ela
está deve possuir alguns valores norteadores de sua prática. (LUCKESI,
1994, pag. 30).

Muitos especialistas da área educacional defendem a teoria de que


a educação é um sistema reprodutor e a consequência desta forma de reprodução é
um sistema excludente e dominante, ou seja, trata-se, portanto, de um círculo
vicioso por meio do qual a classe dominante impõe seus desejos. Todavia, outros
tantos pensadores defendem que a educação é um processo de transformação
social, visando um sistema de igualdade, de participação e de democracia, ou seja,
há uma luta entre as várias tendências sociais (GADOTTI, 1995). Dentro deste
contexto, as contribuições de Gallo (2005), Freire (2003), Luckesi (1994) foram
fundamentais para a presente reflexão teórica, pois, para estes autores, a escola
não pode ser uma máquina que esteja a trabalho do Estado.

Entretanto, a educação deve ser em sua base um diagnóstico da


realidade social, favorecendo um espaço democrático e não uma mera repetição da
produção visando apenas o capital econômico 4 . Observa-se, a teoria aqui
apresentada segue a perspectiva dos mencionados autores. Segundo Gallo (2005,
p. 217), a escola moderna é denominada de:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ser professor hoje é uma tarefa bem difícil, mas prazerosa, pois ele
precisa se dedicar, e muito, aos estudos, a pesquisa, ao seu desenvolvimento
profissional e aos seus alunos. A profissão docente é uma das mais difíceis, pois
temos desafios todos os dias, como ensinar o aluno a pensar, a pesquisar, etc.

Poucas profissões, em todo o mundo, gozam de tanto prestígio junto


à sociedade quanto os professores. Transmitir conhecimento, a crianças ou adultos,
é tido como uma bela 'vocação' pela maioria das pessoas. Como toda a sociedade,
porém, o trabalho realizado pelos docentes sofreu profundas alterações nos últimos
anos. As bases para as transformações estão na própria evolução vivida no mundo.
E não apenas tecnológica, mas também de comportamento, pedagógica, na
administração do ensino, no comportamento dos alunos e no reconhecimento pelo
trabalho.
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REFERÊNCIAS

CAMBI, Franco, História da Pedagogia.São Paulo Fundação Editora da UNESP,


1999.

SAVIANI, Demerval. O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas:


Autores associados, 2006

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação / Cipriano Carlos Luckesi. – São


Paulo : Cortez, 1994.

GALLO, S. Sob o signo da diferença em torno da educação para a singularidade. In:


SILVEIRA, Rosa Maria Hessel (org). Cultura. Poder e Educação. Um debate sobre
estudos culturais em Educação. Canoas, ULBRA, 2005.

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