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GAMETOGÊNESE:

OVOGÊNESE E
ESPERMATOGÊNESE
Profa Dra Luciane A. Maranho
UNAERP
GAMETOGÊNESE:
- Mitose e Meiose;
- Espermatogênese e Oogênese;

HISTOFISIOLOGIA DOS TESTÍCULOS:


- Epitélio seminífero e tecido intersticial;
- Espermiogênese e espermiação;
- Controle hormonal da espermatogênese;
- Controle da espermatogênese por apoptose;
- Fatores que afetam a espermatogênese;

HISTOFISIOLOGIA DOS OVÁRIOS:


- Classificação dos folículos;
- Controle hormonal da oogênese.
GAMETOGÊNESE
 Consiste na formação dos gametas, células
responsáveis pela reprodução humana.

 Ovogênese: formação dos óvulos, células


femininas

 Espermatogênese: formação dos espermatozóides,


células masculinas
GAMETOGÊNESE
 Ocorre nas gônadas – órgãos que compõe o
aparelho reprodutor

 Ovários – feminino

 Testículos - masculino
GAMETOGÊNESE
 Os gametas originam-se de células germinativas ou
gônias, localizadas nas gônadas.

 O conjunto das células germinativas constitui o germe


ou linhagem germinativa.

 A gametogênese envolve dois tipos de divisões celulares:

 a mitose aumenta a população de células-mãe;


 a meiose reduz a quantidade de material genético de
diplóide para haplóide e proporciona variabilidade
genética.
MITOSE E MEIOSE
Interfase Mitose Meiose I Meiose II

Prófase

Metáfase

Anáfase

Telófase

T. Montanari

Adaptado de Browder, L. W.; Erickson, C. A.; Jeffery, W. R. Developmental Biology. Philadelphia: Saunders College, 1991. p.25.
ESPERMATOGÊNESE
A formação dos testículos inicia na sétima semana do desenvolvimento.

PERÍODO FETAL:

Os testículos são constituídos por cordões seminíferos (sem luz) com os gonócitos (ou
células germinativas primordias) e as células de sustentação (futuras células de
Sertoli)

Entre os cordões seminíferos, pelo tecido intersticial, com as células de Leydig

(secretam testosterona, indutora da formação do sistema reprodutor masculino),


diferenciadas das células mesenquimais, por influência da gonadotrofina coriônica humana
- hCG (human chorionic gonadotropin), produzida pela placenta

Após o parto, sem hCG, as células de Leydig degeneram


ESPERMATOGÊNESE
Em torno dos oito anos, com uma pequena produção de andrógenos pela adrenal,
as células germinativas primordiais diferenciam-se nas espermatogônias

Na puberdade, com a secreção do hormônio luteinizante (LH) pela hipófise, há a


diferenciação de células mesenquimais em células de Leydig, as quais sintetizam
testosterona, iniciando a espermatogênese

Os cordões seminíferos tornam-se


túbulos seminíferos

Os espermatozóides são produzidos


até a morte do indivíduo
 Etapas da Espermatogênese

 Período Germinativo

 Período de Crescimento

 Período de Maturação

 Período de Espermiogênese
ESPERMATOGÊNESE
Mitoses Interfase Meiose I Meiose II Espermiogênese

Espermatogônia
Espermatócito
primário
Espermatócito
secundário

T. Montanari Espermátide Espermatozoide


Adaptado de Browder et al., 1991. p.26.
No ser humano, a espermatogênese demora 64-74 dias: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 24 dias na
primeira meiose; cerca de 8h na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese.
PERÍODO GERMINATIVO
 Na base dos túbulos seminíferos há muitas
espermatogônias que dividem-se ativamente por mitose.

 Inicio do crescimento das espermatogônias é por volta


dos seis anos

 Espermatogônias do tipo A (diplóides): células-


tronco, que através de mitoses, se perpertuam até a
morte do indíviduo

 Espermatogônias do tipo B: aumenta o tamanho e


duplica o DNA (interfase) tornando-se espermatócito
primário
ESPERMATOGÊNESE
Mitoses Interfase Meiose I Meiose II Espermiogênese

Espermatogônia
Espermatócito
primário
Espermatócito
secundário

T. Montanari Espermátide Espermatozoide


Adaptado de Browder et al., 1991. p.26.

No ser humano, a espermatogênese demora 64-74 dias: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 24
dias na primeira meiose; cerca de 8h na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese.
PERÍODO DE CRESCIMENTO

 É o período em que a espermatogônia B para de se


dividir e passa por um período de crescimento
(interfase), antes de iniciar a meiose.

 Com o crescimento, a espermatogônia transforma-se


em espermatócito I.
ESPERMATOGÊNESE
Mitoses Interfase Meiose I Meiose II Espermiogênese

Espermatogônia
Espermatócito
primário
Espermatócito
secundário

T. Montanari Espermátide Espermatozoide


Adaptado de Browder et al., 1991. p.26.

No ser humano, a espermatogênese demora 64-74 dias: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 24 dias na primeira
meiose; cerca de 8h na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese.
PERÍODO DE MATURAÇÃO

 O espermatócito I - dito espermatócito primário ou


de primeira ordem - sofre divisão meiótica
(crossing over e síntese de moléculas de RNAm
que serão usadas posteriormente).

 Cada espermatócito I, pela divisão I da meiose,


produz dois espermatócitos II, os quais, pela
divisão II da meiose, dão um total de quatro
células, denominadas espermátides.

 Os espermatócitos II e as espermátides são haplóides.


ESPERMATOGÊNESE
Mitoses Interfase Meiose I Meiose II Espermiogênese

Espermatogônia
Espermatócito
primário
Espermatócito
secundário

T. Montanari Espermátide Espermatozoide


Adaptado de Browder et al., 1991. p.26.

No ser humano, a espermatogênese demora 64-74 dias: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 24 dias na primeira
meiose; cerca de 8h na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese.
MEIOSE
 Meiose I
 Composta por 4 etapas:

 Prófase I – condensação do cromossomo, separação


dos homólogos com desaparecimento temporário do
envoltório membranoso nuclear (carioteca)

 Crossing-over – pareamento dos cromossomos(troca


de pedaços entre sí).

 Há uma recombinação genética – maior diversidade


para o processo evolutivo
MEIOSE
 Meiose I
 Composta por 4 etapas:

 Metáfase I – cromossomos agrupados na região


equatorial da célula

 Anáfase I – deslocamento dos cromossomos para os pólos


da célula

 Telófase I – desespiralização dos cromossomos,


retornando ao aspecto filamentoso com o aparecimento da
carioteca e divisão do citoplasma, originando duas células
filhas diploides (2n)
MEIOSE
 Meiose II

 Prófase II – cromossomos voltam a se condensar, sem


duplicação, fase redutiva

 Metáfase II – cromossomos no plano equatorial

 Anáfase II – cromossomos para os pólos da célula

 Telófase II – aparecimento da carioteca, reorganização do


núcleo e divisão do citoplasma, completando a divisão
meiótica totalizando 4 células filhas haplóides (n)
PERÍODO DE ESPERMIOGÊNESE
 É o processo de transformação da espermátide em
espermatozóide

 As espermátides são haplóides, mas não funcionam


como gametas

 Elas sofrem um processo de diferenciação,


transformando-se em espermatozoides.
ESPERMATOGÊNESE
Mitoses Interfase Meiose I Meiose II Espermiogênese

Espermatogônia
Espermatócito
primário
Espermatócito
secundário

T. Montanari Espermátide Espermatozoide


Adaptado de Browder et al., 1991. p.26.

No ser humano, a espermatogênese demora 64-74 dias: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 24 dias na primeira
meiose; cerca de 8h na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese.
ESPERMIOGÊNESE E ESPERMIAÇÃO
Espermiogênese é a transformação da espermátide (1) em espermatozoide (2).

Quando a espermiogênese se completa, e o excesso de citoplasma é perdido, os


espermatozóides são liberados à luz dos tubulos seminíferos, o que é denominado
espermiação
 ESPERMATOZÓIDE MADURO

 Movimento flagelado

Velocidade de 1 a 4 mm.min-1.

Ativo em meios neutro


e alcalino
Os testículos possuem forma oval, com tamanho
HISTOFISIOLOGIA DOS
médio de 4,6cm x 2,6cm e peso de 15-21g.
TESTÍCULOS
Eles estão na bolsa escrotal, envolvidos pela túnica
albugínea e pela túnica vaginal. E

CE

A túnica albugínea é uma cápsula de tecido


A V
conjuntivo denso não modelado, sendo que, na parte
interna, é mais vascularizada (essa região é
especificada por alguns autores como túnica
vascular).

Ela se espessa na face posterior dos testículos,


formando o mediastino, de onde partem septos Representação do testículo, onde são apontados: a túnica
albugínea (A) e o folheto visceral (V) da túnica vaginal, os
fibrosos para o interior do órgão, levando vasos e túbulos seminíferos (TS), os túbulos retos (TR) e a rede
testicular (RT). CE - canais eferentes, E - epidídimo e CD -
nervos e dividindo-o em lóbulos, onde são alojados os canal deferente. Baseado em Moraes, G. E. S.
Espermocitologia: espermocitograma em critério estrito.
túbulos seminíferos.
HISTOFISIOLOGIA DOS
A túnica vaginal é uma camada dupla de mesotélio
contínuo ao peritônio. O folheto parietal é adjacente ao TESTÍCULOS
escroto e o folheto visceral, à túnica albugínea.
E
No espaço entre os folhetos, há fluido secretado pelas CE
células mesoteliais que permite o movimento sem atrito
dos testículos na bolsa escrotal. A V

Os testículos são constituídos pelos túbulos seminíferos,


em forma de U e de trajeto tortuoso, medindo 30 a 60cm
de comprimento e 120 a 200 µm de diâmetro, produzindo
50 a 150 milhões de espermatozoides diariamente.

As extremidades dos túbulos seminíferos abrem-se nos


Representação do testículo, onde são apontados: a túnica
túbulos retos, os quais desembocam na rede testicular, albugínea (A) e o folheto visceral (V) da túnica vaginal, os
túbulos seminíferos (TS), os túbulos retos (TR) e a rede
localizada no mediastino . testicular (RT). CE - canais eferentes, E - epidídimo e CD -
canal deferente. Baseado em Moraes, G. E. S.
Espermocitologia: espermocitograma em critério estrito.
EPITÉLIO SEMINÍFERO E TECIDO INTERSTICIAL
Os túbulos seminíferos possuem o epitélio seminífero (ou germinativo), especializado na
produção de espermatozoides.

Ao redor dos túbulos, há a túnica própria, composta pela membrana basal, pelas fibras
colágenas e pelas células mioides peritubulares, que são miofibroblastos.

Entre os túbulos, há o tecido intersticial, um tecido conjuntivo frouxo, com as células de


Leydig (secretoras de testosterona), vasos sanguíneos e linfáticos.

Zuleika Bendik Rech Dacás & T. Montanari, UFRGS


Corte de testículo de camundongo. HE.
T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP

A B

Cortes de testículo de camundongo. A - controle, B - tratado com extrato de Achillea millefolium. HE.
espermatogônia
interfase
espermatócito primário

meiose I
espermatócitos secundários
meiose II
espermátides redondas

espermiogênese

espermátides alongadas

espermiação

espermatozoide

T. Montanari

Esquema ilustrativo da espermatogênese.

Adaptado de Larsen, W. J. Human Embryology. New York: Churchill Livingstone, 1993. p.10.
Roberta Davis, Z. B. R. Dacás & T. Montanari, UFRGS T. Montanari, UFRGS

A B
Cortes de testículo de camundongo, onde são indicados no túbulo seminífero: espermatogônia (1), espermatócito (2), espermátide
redonda (3), espermátide alongada (4) e célula de Sertoli (S). Em torno dos túbulos seminíferos, há as células mioides peritubulares
(M) e, no tecido intersticial, as células de Leydig (L). A - 7µm de espessura, HE; B - 1µm de espessura (corte semifino), Azul de
toluidina.
Como a citocinese é incompleta, as células-filhas resultantes das mitoses e da meiose permanecem
conectadas por pontes citoplasmáticas. A ampla comunicação entre as células permite a sincronização
do seu desenvolvimento.

T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP

Eletromicrografia do epitélio germinativo, onde é indicada a ponte citoplasmática interligando duas espermátides
redondas.
Células de Sertoli

- Presentes no epitélio seminífero, são alongadas, piramidais, com núcleo grande e claro e
nucléolo proeminente
- - Contribuem para a formação da membrana basal
- São responsáveis pela sustentação e translocação das células germinativas da base para o ápice
do epitélio germinativo

Roberta Davis, Z. B. R. Dacás & T. Montanari, UFRGS T. Montanari, UFRGS

A B
Cortes de testículo de camundongo: A - 7µm de espessura, HE; B - 1µm de espessura (corte semifino), Azul de toluidina.
- conseguem realizar as funções de sustentação e translocação das células germinativas pela união
por junções de adesão e desmossomos;

- através de junções gap, nutrem as células germinativas e regulam a espermatogênese;

- formam a barreira hematotesticular através de junções de oclusão, protegendo a


espermatogênese de macromoléculas provenientes do sangue e evitando uma resposta autoimune
contra as células germinativas diferenciadas

T. Montanari
- secretam um fluído para a luz do túbulo seminífero, o fluído testicular, que leva os
espermatozóides para fora dos testículos

- produzem fatores que regulam a espermatogênese, como a proteína de ligação ao


andrógeno (ABP), e a ativina e a inibina, que regulam a secreção do hormônio folículo
estimulante (FSH)

- realizam fagocitose dos restos citoplasmáticos que se desprendem das espermátides


(corpo residual)

Adaptado de Fawcett, D. W. The ultrastructure and functions of the Sertoli cell. In: Greep, R. O.; Koblinsky, M. A. Frontiers in reproduction and
fertility control. Cambridge: MIT Press, 1977. p.302-320.
CÉLULAS DE LEYDIG
- localizadas no tecido intersticial;
- produzem testosterona sob a influência do LH.

E. Leite e T. Montanari

Adaptado de Hedge et al., 1988.


CÉLULAS MIOIDES PERITUBULARES T. Montanari & H. Dolder, UNICAMP

- são miofibroblastos;

- localizam-se em torno da base dos túbulos


seminíferos;

- servem como primeira barreira à entrada


de macromoléculas;

- devido à presença de filamentos contráteis,


a sua contração ajuda no transporte dos
espermatozóides pelos túbulos.

Imagem ao microscópio eletrônico da célula mioide peritubular (M).


CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE

T. G. Loureiro e T. Montanari
Adaptado de Hedge et al., 1988.

O hipotálamo secreta o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que atua sobre a hipófise, a
qual secreta o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH)
As células de Sertoli, sob influência do FSH, desenvolvem seu citoesqueleto e suas organelas,
aumentando a síntese de fatores que regulam a espermatogênese, como a proteína de ligação ao
andrógeno (ABP). Ainda produzem ativina e inibina, que ativam e suprimem a liberação de FSH,
respectivamente, regulando esse processo
As células de Leydig são estimuladas pelo LH e produzem testosterona. Esse hormônio promove a
espermatogênese e é responsável pelas características sexuais secundárias
FATORES QUE AFETAM A ESPERMATOGÊNESE

- temperatura testicular elevada (acima de 35o C);


- infecções e doenças, como varicocele, caxumba, doenças renais e HIV;
- desnutrição e álcool;

- hormônios, como os anabolizantes e os corticosteroides;


- radioterapia e quimioterapia;

- substâncias químicas, como os pesticidas, medicamentos , drogas,


ftalatos (usados em plásticos) e dioxina (produto da combustão).
ATIVIDADE 13
 Esquematize a espermatogênese e a espermiogênese
HISTOFISIOLOGIA DOS OVÁRIOS

Tuba uterina

Ovário
Ligamento
ovariano

Útero
Ligamento largo

E. Leite e T. Montanari
Baseado em Population Reports, série C, n. 8, junho de 1981, p. C-3.
Os ovários são um par de órgãos em forma ovoide, com cerca de 3cm de comprimento e 2cm de largura e 14g de peso.
Estão ligados ao aparelho reprodutor pelo ligamento ovariano e pelo ligamento largo do útero. O mesovário, uma prega do
peritônio visceral, fixa os ovários ao ligamento largo e transporta os vasos linfáticos e sanguíneos e os nervos para o hilo das
gônadas.
T. Montanari, UFRGS

ZC

CL

ZM
CL

T. Montanari, UFSM
Ovário de camundonga no 18º dia de gestação, Corte de ovário de camundonga, onde são indicadas a zona cortical (ZC),
fotografado ao microscópio estereoscópico. com os folículos ovarianos e os corpos lúteos (CL), e a zona medular (ZM),
CL - corpo lúteo. com vasos sanguíneos e linfáticos. HE.
OVOGÊNESE
 Fases: germinativa, crescimento e maturação

 Antes do nascimento, os ovários sofrem ação


hormonal

 Hormônios maternos

 Promovem a primeira etapa da meiose na formação


dos óvulos
PERÍODO DE CRESCIMENTO

 Oogônias surgem na vida intra-uterina (proliferação por


mitose no primeiro trimestre de gestação) dando o número
original de possíveis óvulos na mulher adulta

 Duplicam o material genético (interfase) no segundo


trimestre de gestação  transformação em oócitos
primários

 Óocitos primários entram na primeira divisão meiótica,


mas a interrompem logo no inicio (prófase) devido a alta
concentração de monofosfato de adenosina cíclica – AMPc

 Alta concentração de AMPc inativa o fator promotor de


maturação (MPF), responsável pela continuação da meiose
PERÍODO DE CRESCIMENTO

 Nesse período de suspensão da prófase, favorecido


pelo DNA duplicado, há o acúmulo de RNAm e
RNAr, que serão usados para:

 Síntese de glicoproteínas que compõe a zona pelúcida


(envoltório do óvulo feminino)

 Produção de substâncias que são armazenadas nos


grânulos corticais e exocitadas na fertilização

 Tradução de proteínas necessárias no início do


desenvolvimento embrionário
 Depois da puberdade, em cada ciclo menstrual, um oócito primário
retoma a meiose sob a influência do LH, que reduz a concentração
de AMPc
PERÍODO DE MATURAÇÃO
 É o período em que ocorre a meiose no oócito I

 Meiose I gera: origina duas células-filhas de tamanhos diferentes


(cinese assimétrica):

 Oócito II: que ficou praticamente com todo o citoplasma do


ovócito I (maior parte do citoplasma, organelas e nutrientes,
para sustentar o início do desenvolvimento do embrião)
 Corpúsculo polar: contendo núcleo envolvido por delgada
película de citoplasma, com excesso de material genético que
logo degenera

 Geralmente a ovulação libera apenas um oócito II. Se mais oócitos


forem liberados, caso haja fecundação, resultarão em gêmeos não-
idênticos
OÓCITO II ENTRA NA SEGUNDA MEIOSE MAS
É INTERROMPIDA NA METÁFASE II
CLASSIFICAÇÃO DOS FOLÍCULOS
A maturação do gameta feminino está relacionada ao desenvolvimento do seu revestimento celular.
O conjunto do oócito e das células foliculares forma o folículo ovariano, que é classificado segundo seu
desenvolvimento em:
folículo primordial, folículos em crescimento (unilaminar, multilaminar e antral), folículo maduro e
folículo atrésico.

T. Montanari

Esquema do desenvolvimento dos folículos ovarianos: folículo primordial, unilaminar, multilaminar, antral, maduro e atrésico.

Adaptado de Erickson, G. F.; Magoffin, D. A.; Dyer, C. A. The ovarian androgen producing cells: a review of structure/function relations. Endocr. Rev.,
v.6, p.371-9, 1985 apud Carr. In: Wilson et al., 1998. p.759.
Folículo primordial

oócito primário circundado pela zona pelúcida e por uma camada de


células foliculares pavimentosas

Folículo unilaminar

oócito primário circundado pela zona pelúcida e por uma camada de


células foliculares cúbicas

Folículo multilaminar

oócito primário circundado pela zona pelúcida, por mais do que


uma camada de células foliculares (camada granulosa) e pela teca,
derivada de fibroblastos
Folículo antral Folículo maduro ou de Graaf

oócito primário
antro
oócito secundário
zona pelúcida

camada granulosa

oócito primário corona radiata


teca interna (secretora)
cumulus oophorus
teca externa (fibrosa)

A cada ciclo menstrual, até 50 folículos são recrutados para prosseguirem no


desenvolvimento, mas somente um atinge o estágio de folículo maduro

Os demais degeneram: sofrem atresia folicular


U

A P

T. Montanari, UFRGS
Corte de ovário de camundonga, onde são visíveis folículos primordiais (P) e folículos em crescimento unilaminar (U), multilaminar (M)
e antral (A). HE.
T. Montanari, UFRGS T. Montanari & Estela Bevilacqua, USP

Cortes de ovário de camundonga, com diferentes estágios do desenvolvimento dos folículos. HE.
T. Montanari, UFRGS

Os folículos são constituídos por: oócito primário, zona


pelúcida, células foliculares (camada granulosa) e teca.

O folículo antral contém ainda, entre as células foliculares, o


T. Montanari, UFRGS
antro, uma cavidade com glicosaminoglicanos, hormônios e
fluido (a carga negativa dos glicosaminoglicanos atrai Na+ que,
por sua vez, atrai água do plasma).
CONTROLE HORMONAL DA OOGÊNESE
A oogênese é também controlada pelas gonadotrofinas produzidas pela hipófise: o hormônio folículo
estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).
A ação dos hormônios hipofisários sobre os ovários estimula a secreção de estrógeno e progesterona
que atuam sobre o restante do aparelho reprodutor.

E. Leite e T. Montanari

Adaptado de Hedge et al., 1988 e de Bulun, S. E.; Adashi, E. Y. The phisiology and pathology of the female reproductive axis. In: Kronenberg, H.
M.; Melmed, S.; Polonsky, K. S.; Larsen, P. R. Williams textbook of Endocrinology. 11.ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2008. p.559.
T. G. Loureiro e T. Montanari

Adaptado de Hedge et al., 1988.


VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO OVARIANO

Fase luteínica
Fase menstrual Fase folicular Fase lútea
A secreção cíclica dos hormônios
sexuais promove o ciclo estral na
maioria dos mamíferos.
Nos primatas, pela descamação do
epitélio uterino, tem-se o ciclo
menstrual.

Proestro, estro, metaestro, diestro

- T. Montanari & E. Bevilacqua, USP


CICLO MENSTRUAL:

- Fase menstrual

O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia de sangramento

A menstruação é a descamação da camada funcional do endométrio. Esta fase dura quatro


a seis dias.

- Fase folicular (estrogênica ou proliferativa)

O FSH promove o crescimento dos folículos, os quais secretam estrógeno, que promove
a reconstituição do endométrio a partir da proliferação das células da sua camada basal.

Os níveis aumentados de estrógeno estimulam a liberação de um pico de LH, responsável


pela ovulação.
CICLO MENSTRUAL:
- Fase lútea (progestacional ou secretora)

A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula a secreção de glicoproteínas e


glicogênio pelas glândulas endometriais (glândulas tubulares simples, às vezes,
ramificadas), tornado o endométrio edemaciado e rico em nutrientes para o embrião.

O corpo lúteo é mantido pelo LH por cerca de 14 dias (12 a 16 dias).

Com a degeneração do corpo lúteo, há a suspensão da progesterona, o que causa


constrição das arteríolas e, em consequência, isquemia da camada funcional do
endométrio.

Ocorre também a contração do miométrio, o que provocará a descamação do endométrio,


tendo-se uma nova fase menstrual.
T. Montanari, UFRGS

Fotomicrografia de útero humano na fase menstrual. Notar a ausência do


epitélio superficial e de parte do tecido conjuntivo devido à descamação
do endométrio. HE.
T. Montanari, UFRGS T. Montanari, UFRGS

Fotomicrografia de útero humano na fase proliferativa, Fotomicrografia de útero humano na fase secretora, com
exibindo glândulas endometriais de trajeto reto. HE. glândulas endometriais tortuosas. HE.
No ovário, há cerca de 1 milhão de folículos ao nascimento, e cerca de
400.000 na menarca

A importância do desenvolvimento de tantos folículos a cada ciclo


mestrual é a secreção de estrógenos para preparar o corpo para a
ovulação e o transporte de gametas

Ciclos sucessivos de ovulação e atresia esgotam os folículos,e o


estroma predomina nos ovários

Há irregularidade e finalmente a interrupção dos sangramentos


menstruais, conhecido por menopausa (aproximadamente aos 50
anos)

A diminuição da secreção do estrógeno provoca atrofia do epitelio


vaginal e da pele, osteoporose e instabilidade vasomotora (notadas
como ondas de calor) e aumenta os riscos de doenças cardiovasculares
OÓCITO II ENTRA NA SEGUNDA MEIOSE MAS
É INTERROMPIDA NA METÁFASE II
ATIVIDADE 14
 Esquematize o desenvolvimento folicular e a ovulação
COMPARAÇÃO ENTRE GAMETAS
MASCULINOS E FEMININOS

 Papéis especializados na reprodução

 Ovócito é grande e imóvel


 Espermatozóide é pequeno e altamente móvel

 Ovócito é envolvido pela zona pelúcida e por uma


camada ce células foliculares (corona radiata).
Citoplasma abundante contendo grânulos de
vitelo (nutrição durante a primeira semana de
desenvolvimento)
 Espermatozóide tem pouco citoplasma
A DIFERENÇA DO COMPLEMENTO DE
CROMOSSOMOS SEXUAIS DO
ESPERMATOZÓIDE É A BASE PRIMÁRIA
PARA A DETERMINAÇÃO DO SEXO

 Espermatozóides (23, X e 23, Y)


 Ovócitos (23, X)

 22 autossomos + 1 cromossomo sexual


GAMETAS ANORMAIS
 18 – 35 anos é a idade considerada ideal da mãe
para reprodução

 Probabilidade da ocorrência de anormalidades


cromossômicas do embrião aumenta de modo
significativo (principalmente as trissomias como
a síndrome de Down)
SEMINÁRIOS
 Na espécie humana, por exemplo, contendo normalmente
46 cromossomos (22 pares autossômicos e um par
alossômico sexual: XX mulher e XY homem) as mutações
podem originar distúrbios fisiológicos quando relacionados
ao par sexual ou também orgânicos, não ligados ao par
sexual.

As mais comuns são: a síndrome de Down, a síndrome de


Turner e a síndrome de Klinefelter. Contudo, existem
outras como: síndrome de Patau (trissomia do 13),
síndrome de Edwards (trissomia do 18).

 Valor: 1,5 pontos


 Grupos de 4 e 3 pessoas
 20 minutos de apresentação
 Data: 22/11/2017

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