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Geologia Estrutural:

Tectônica Frágil

Fraturas (Diaclases, Juntas) e Falhas


 FRATURAS
 São descontinuidades formadas em resposta a esforços internos ou externos atuantes no corpo
fraturado. Indicam perda de a coesão (esforços superam a coesão da rocha)
 Caracterizam o campo da deformação rúptil: porções rasas da crosta terrestre (10-15 km).
Podem ser de origem tectônica ou não (p.ex., diáclases)
 Podem ser divididas em:
 Juntas – fraturas ao longo das quais não há movimento perceptível dos blocos paralelamente ao
plano de fratura
 Falhas - fraturas ao longo das quais há movimento perceptível dos blocos paralelamente ao
plano de fratura
 O fraturamento ocorre ao longo de planos pré-definidos (experimentos) e gera 3 tipos principais:
 fraturas de extensão,
 de cisalhamento
 e estilolíticas.
 A de extensão é paralela ao maior esforço, e a estilolítica perpendicular.
 Fraturas de cisalhamento formam-se sempre a aprox. 30° do maior esforço (IMPORTANTE)
 As juntas ocorrem em geral como vários planos paralelos definindo FAMÍLIAS.
 Em uma região/afloramento normalmente encontra-se mais de uma família de juntas que
 definem o SISTEMA de juntas da área.
 Fraturas em Rochas Ígneas, de origem primária são chamadas de Diáclases.
 Juntas podem ser caracterizadas quanto: Quanto à superfície: LISA, ÁSPERA, PLUMOSA;
PLANA (mais comum) ou CURVA; ALTERADA ou não.
 ABERTURA: espaço entre as paredes da junta.
 PRENCHIMENTO: quartzo, carbonato, sulfetos, ouro (importante!), pegmatitos, clorita, argila,
rochas magmáticas, etc.

 Tipos de falhas - Quanto à movimentação relativa dos blocos:


 Rotacional e Translacional.
 Tipos de falhas - Quanto ao rejeito:
 normal, inversa, direcional e obliqua.
 Variando-se a posição dos esforços tem-se os 3 tipos principais na crosta terrestre (Modelo de
Anderson)
 Falhas formam-se sempre a aprox. 30° do sigma 1 (fraturas de cisalhamento).
 Elementos geométricos das falhas:
 Plano de Falha (PF);
 Capa ou Teto (hanging wall): bloco que situa-se sobre o plano de falha;
 Lapa ou Muro (footwall): bloco que situa-se sob o plano de falha;
 Espelho de falha: superfície lisa, brilhante, normalmente cheia de estrias de atrito, situado sobre
o plano de falha;
 Traço ou linha de falha: a linha formada pela interseção do plano de falha (PF) com a superfície
terrestre ou o plano horizontal (PH); Estrias de atrito e degraus
 Rejeito é o deslocamento relativo de pontos previamente adjacentes nos lados opostos da falha.
Tanto os movimentos absolutos quanto os relativos são caracterizados pelos rejeitos. É medido
no plano de falha, determinando os componentes geométricos do deslocamento.
 Rejeito total (net slip): distância medida no plano de falha em dois pontos deslocados pela falha.
 Rejeito direcional (strike-slip): o rejeito medido paralelamente à direção do plano de falha.
 Rejeito de mergulho (dip-slip): o rejeito medido ao longo da direção do mergulho do plano de
falha
 Critérios de reconhecimento de falhas: Deslocamento / truncamento de camadas.
Fonte Davis, 1984)

a) Simples desaparecimento
gradual
b) Curvatura e
desaparecimento gradual
c) Ramificação seguido de
desaparecimento gradual
d) Curvatura e
entroncamento numa
diaclase pré-existente
e) Idem
f) Idem
g) Segmentação num
conjunto de pequenas
fraturas de extensão en
échelon
Espaçamento médio entre as fraturas de acordo com a espessura das rochas
com diferentes reologia.

FALHAS
TIPOS DE FALHAS
Inversa ou Reversa
Espelho de Normal
falha

Capa ou Teto Lapa ou Muro


(Hingwall) (Footwall)

Traço ou linha
de falha

Transcorrente
ou Direcional

Principais atitudes (medidas) de um plano de falha, obtidos com bússola.


a) Direção (Stricke) do plano de falha.
b) Ângulo de mergulho (Dip) do plano de falha com relação ao plano horizontal.
Além dessas atitudes, também pode ser medido:
a) Rake ou Pitch: que é o ângulo de mergulho de uma estria de atrito
(Slickensides) contida no plano de falha.
b) Hade (β complemento complemento do ângulo de mergulho ou ângulo entre o
plano de falha e um plano vertical
Dextrógiro (Dextral) ou
Horário

Levógiro (Sinestral ou
Sinistrógiro) ou Anti-
Horário

Rejeito (Slip) da falha


Reconhecimento de Falhas
Quando a deformação é não-coaxial, as famílias de fraturas geradas constituem
sistemas se desenvolver segundo critérios que podem ser encaixado em
modelos.
Um dos modelos mais utilizado na interpretação de sistemas de fraturas em
escala regional, é o MODELO DE RIEDEL, que organiza o desenvolvimento das
fraturas segundo a cinemática e ângulos entre as estruturas.
MODELO DE RIEDEL
Estensão Principal Tensor Principal - Compressão
3 1
X R`
T R
30o
o
30
30o
15o
o
Y=D
Sinistral
10-15

1 3
R` X
T P

Y=D Dextral
R

3 1
X R`
T R
30o
o
30
o
30
15 o

o
Y=D Fratura de partição T: fratura de
10-15
extensão ou distensão

1 3
R` X
T P

Y=D

R
3 1
X R`
T R
30o
o
30
30o
15o
10-15
o
Y=D

P
Fratura de cisalhamento de Riedel
(sintética ou R)

1 3
R` X
T P

Y=D

3 1
X R`
T R
30o
o
30
30o
15o
10-15
o
Y=D

Fratura de cisalhamento conjugada


de Riedel (antitética ou R`)
1 3
R` X
T P

Y=D

R
3 1
X R`
T R
30o
o
30
30o
15o
10-15
o
Y=D

Fratura de cisalhamento P (sintética


secundária)
1 3
R` X
T P

Y=D

3 1
X R`
T R
30o
o
30
30o
15o
10-15
o
Y=D

Fratura de cisalhamento X (antitética


secundária)
1 3
R` X
T P

Y=D

R
3 1
X R`
T R
30o
o
30
30o
15o
10-15
o
Y=D

1 3
R` X
Fratura de cisalhamento Y ou D, que se
T P forma paralelamente ao binário em casos
extremos
Y=D

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE ESTRUTURAS


 Uma interpretação de evolução estrutural confiável de uma área, é de fundamental
importância, pois esses dados poderão ser aplicados em:
 a) Geotecnia, pois o estudo detalhado das estruturas de um terreno ou área, vai
permitir cálculos precisos do peso ou sobrecarga de material que pode ser
adicionado a essa área sem riscos, como é o caso da construção de grandes
barragens, açudes, portos, grandes construções em áreas próximas de encostas etc.
 b) Na prevenção de grandes deslizamentos, sobretudo em cidades onde são
construídas edificações nas encostas de morros, como os casos em que
constantemente estamos vendo na mídia.
 c) Na prospecção de águas subterrâneas em rochas consolidadas, como é o caso do
nordeste do Brasil, onde atualmente se explora água em zonas de fraturas e falhas
em rochas cristalinas.
 D) Na prospecção de petróleo, a tectônica de bacias aliada com a geofísica são
fundamentais para selecionar alvos promissores em petróleo.
 d) Na Prospecção Mineral, pois sabe-se que a maioria dos depósitos de metais
preciosos, como o ouro, tem como um dos principais controle, o estrutural, uma vez
que são concentrados em planos de descontinuidades, como falhas, fraturas e zonas
de cisalhamento.
 E no caso do ouro, os grandes depósitos estão localizados em estruturas de ordem
secundárias, no caso de 2º, 3º etc., daí a importância de identificar as estruturas em
campo e correlacionar-las com as estruturas de um Modelo de Riedel.

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