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Dia Mundial do Brincar.

 
Palestra SESC São Carlos 
Por: Erê Lab / Roni Hirsch 
 
A Criança é única, com um processo único e de uma ingenuidade única.  
A Brincadeira é a forma dela descobrir o mundo, de dar risada e de se relacionar. 
Nós adultos, viciados em problemas e responsabilidades nos esquecemos muitas vezes 
ou quase sempre de que fomos crianças um dia e brincávamos passando para as 
crianças nossos medos antes mesmo delas poderem experiênciar algumas sensações 
básicas. 
 
O Brincar no espaço público, na praça, não só traz a cidade para a criança, mas leva o 
olhar da criança para a cidade. Uma pessoa que têm uma relação com o entorno, se 
torna melhor cidadão e cria uma relação de pertencimento com sua cidade, se 
transformando em mais um personagem dessa grande metrópole e não mais sendo o 
grande protagonista de seu principado. Assim criamos o senso de coletividade. 
 
O Erê Lab surgiu a partir dessa demanda. De promover a criança do século XXI essa 
oportunidade que no Brasil é tão escassa e tão difícil de encontrar. 
 
Porque em países da Europa, onde o pertencimento de espaço público é mais 
desenvolvido, espaços de brincadeira pipocam por todos os lados? Porque lá as mães, 
com filhos pequenos ou recém nascidos pode sair com seu carrinho até a praça do bairro. 
Deixar o filho mais velho brincando e assim poder cuidar do mais novo recém nascido.  
E assim conhecem os vizinhos, vivem a cidade, cuidam da praça e têm um tempo de 
familia e cidade em conjunto. Vivem uma cidade feliz. 
 
Na palestra do dia 26/05, vamos abordar esses contrastes, vou trazer ao público um 
pouco de alguns projetos que nos inspiram. Tanto os mais contemporâneos com design e 
conceitos complexos quanto os mais antigos, aqueles que têm na raiz o simples brincar, 
aquele que nas grandes cidades, se perdeu no tempo.  
Qual a diferença entre aqueles espaços de brincadeira e os atuais?  
Como trabalhar o desenvolvimento motor e a auto confiança da criança nesses espaços 
lúdicos?  E Como se prepara um espaço lúdico? Quias são as limitações? Há limitações? 
 
Vamos falar sobre tudo isso e sobre qual é o campo de ação do Erê Lab nesse universo. 
Como queremos trazer nossa cultura para o lúdico e qual seria essa visualização na 
cidade. Mesmo o Brasil sendo um país continental, há algo que nos une. Em sendo 
criança, mais ainda, em sendo a primeira infância, tudo. 
 
Obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roni Hirsch 
 
 
Roni Hirsch é Brasileiro nascido em São Paulo, formou se artista Plástico pela FAAP  e 
sempre levou em paralelo ao seu estúdio, o Estúdio Roni Hirsch, diversas ações de 
âmbito artístico social, desde a Revista Ocas”,projeto voltado a geração de renda para a 
população de rua, passando pela Re­Set, marca que criou de design que trabalha com 
resíduos da industria cenográfica, transformando os em móveis e utilitários. 
Viveu em Israel, onde se formou educador não formal e na Índia, onde estudou antigas 
técnicas artesanais de tear, tingimento e estamparia com corantes vegetais e teatro de 
fantoches de sombras.  
De toda essa mistura nasceu o Erê Lab da inquietação do artista sobre o futuro das 
cidades e o futuro das pessoas. Em especial, o futuro das crianças. Provocar a 
transformação através do uso da forma, dos materiais e dos espaços nos quais os 
brinquedos e playgrounds são inseridos na vida das cidades. 
O artista passou a estudar o objeto, os espaços e seu conceito, de modo a trazer o 
brincar para o cotidiano, à linguagem estética da arte e à espontaneidade da rua. 
Escreveu o ​Manifesto pela criança do século XXI , que embasa todo o projeto do Erê Lab 
como instrumento de inserção social da criança na vida da cidade, na criação de uma 
cultura cidadã para o futuro. Roni Hirsch, então, uniu esse sentimento a uma nova 
estética de brinquedos infantis de vários portes para todos os lugares possíveis, fazendo 
uso de materiais reutilizados somados às madeiras brasileiras e ao ferro."O Erê foi 
concebido para ser apropriado por quem participa de seu processo de uso, trazendo o 
olhar, o toque e a participação de quem passa. Todos são participantes do Erê, mesmo 
quem o observa participa de sua organicidade. Erê é para ser usado, mexido, para 
movimentar o olhar entre pessoas e de todos para a cidade."  
 
 
  
 
 

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