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HISTÓRIA

Tema: 25 de Abril de 1974


HISTÓRIA
Tema: 25 de Abril de 1974

25 de abril de 1974

A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos, é um período


da história de Portugal que descreve um movimento social, ocorrido a 25 de abril de 1974,
que terminou com o regime ditatorial do Estado Novo, vigorante desde 1933. Este iniciou
um processo que terminou com a implantação de um regime democrático e com a entrada
da nova Constituição a 25 de abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua
origem.

Antes do 25 de abril
O governo de Marcelo Caetano não autorizava a
existência de partidos políticos nem de opiniões
discordantes da ditadura em que Portugal vivia e que
Salazar batizou de Estado Novo. A ditadura
salazarista era muito rígida, e antes desta revolução
Portugal enfrentava duras normas, como:

 A censura prévia;
 A PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado);
 As prisões da ditadura, para os opositores ao Estado Novo;
 O exílio;
 A Mocidade Portuguesa, onde era incutido nos jovens os valores nacionalistas e
patrióticos do Estado Novo;
 A guerra colonial (os territórios de Angola, Guiné e Moçambique, para alcançarem a
sua liberdade, foram obrigados a fazer guerra a Portugal);
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Tema: 25 de Abril de 1974

 O poder autoritário (quem nomeava os presidentes das Câmaras Municipais e das Juntas
de Freguesia eram os governantes, que não ouviam a opinião das populações nem
tinham que cumprir um programa de ação);
 O nosso País era condenado por organizações internacionais como a ONU, que não
aceitava que continuássemos a colonizar os territórios que exigiam a sua independência.

O dia da Revolução
A 25 de abril de 1974, de madrugada, militares
do MFA ocuparam os estúdios do Rádio Clube
Português e, através da rádio, explicaram à
população que pretendiam que o País fosse de
novo uma democracia, com eleições e
liberdades de toda a ordem e colocavam no ar
músicas de que a ditadura não gostava, como
Grândola Vila Morena, de José Afonso.

Ao mesmo tempo, uma coluna militar com tanques, comandada pelo capitão Salgueiro Maia,
saiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e marchou para Lisboa. Na capital, tomou
posições junto dos ministérios e depois cercou o quartel da GNR do Carmo, onde se tinha
refugiado Marcelo Caetano, o sucessor de Salazar à frente da ditadura.

Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que era um golpe de
Estado transformou-se numa verdadeira revolução. A certa altura, uma vendedora de flores
começou a distribuir cravos. Os soldados enfiavam o pé do seu cravo no cano da espingarda
e os civis punham a flor ao peito. Por isso se falava de Revolução dos Cravos. Foram dados
alguns tiros para o ar, mas ninguém morreu nem foi ferido.
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Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao general Spínola, que,
embora não pertencesse ao MFA, não pensava da mesma maneira que o governo acerca das
colónias.

Após o 25 de abril
Os capitães rejeitaram a guerra colonial e
resolveram organizar-se no Movimento das
Forças Armadas (MFA) para acabar com a
guerra e restabelecer a democracia.

 Liberdade de expressão e manifestação -


o 25 de Abril trouxe a extinção da censura
prévia. A 1 de Maio de 1974 milhões de
portugueses saíram à rua em
manifestações livres por todo o país,
comemorando a conquista da liberdade.

 Liberdade de reunião e associação -


foram legalizados os sindicatos, as
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associações de estudantes e os partidos políticos, aceitando-se a livre associação para a


difusão de ideias e propostas.

 As libertações dos presos políticos - estes foram libertados, pondo-se fim à prática de se
prender as pessoas que não concordassem com o governo ou que pertencessem a
partidos da oposição.

 O regresso dos exilados - após o 25 de Abril, os exilados regressaram a Portugal,


podendo integrar-se na sociedade democrática e contribuindo para a construção de um
país novo.

 Escola para todos - a escolaridade obrigatória até ao 9º ano e a proibição do trabalho


infantil permitem a todos os jovens darem o devido valor à escola e aos estudos,
preparando-se melhor para a vida ativa.

 A democracia - as eleições passaram a ser livres e os partidos políticos passaram a poder


divulgar os seus programas eleitorais para a eleição dos nossos representantes;

 O nascimento de novos países - o 25 de Abril trouxe o fim da guerra colonial, o que


originou novos países: Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

 O poder local - as Câmaras Municipais e as Juntas de


Freguesia passaram a ser eleitas pelas populações locais,
que podem fiscalizar o cumprimento das propostas
eleitorais dos respetivos autarcas.

 Portugal na União Europeia - a democratização de Portugal


e a independência das ex-colónias foram bem recebidas
pelas organizações internacionais e abriram-se as portas
para a integração europeia.
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Conclusão

Depois da realização deste trabalho, solicitado pela nossa professora de História, podemos
concluir o 25 de Abril de 1974 ficará, para sempre, na história como o dia em que Portugal
deu os seus primeiros passos em direção à democracia.

O 25 de Abril de 1974 ficou para sempre marcado na História de Portugal.

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