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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA


INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA - FEM

CAMPO ELÉTRICO

BELÉM – PA
2016
CAMPO ELÉTRICO

Relatório da 5ª Experiência apresentado


como requisito parcial para obtenção de
aprovação na disciplina de Laboratório
Básico II.

Orientador: Prof. Dr. Sergio Vizeu

BELÉM – PA
2016
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO

Este relatório trata da demonstração prática da representação das linhas de campo. A


demonstração do fenômeno é estabelecida a partir da geração de tensão, por uma fonte de
conrrente contínua, que é fornecida ao par de eletrodos condutores com formas geométricas
iguais, dentro de um recipiente de vidro contendo aproximadamente dois centímetros de água.
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2 OBJETIVO GERAL

Traçar as linhas de força para o campo elétrico entre duas placas paralelas.
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3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Efeitos elétricos que ocorrem nas fronteiras de cargas elétricas são associados à
existência de um campo elétrico no mesmo local, o qual interage com a carga.
Essa interação é imprescindível para a existência do campo, pois o campo somente
será detectado se houver interação com a carga, do contrário, o campo não existirá no local.

Figura 1: Representação da interação carga-campo elétrico


Fonte: www.infoescola.com

Campo elétrico é o campo estabelecido em todos os pontos do espaço que está sob
influência de uma carga geradora de intensidade Q, de maneira que qualquer carga de
intensidade q esteja sujeita a uma força de interação, seja atrativa ou repulsiva, exercida por
Q.
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Figura 2: Representação de um campo elétrico por linhas imaginárias.


Fonte: www.sofisica.com.br

Tem-se como carga de prova um corpo pontual de carga elétrica conhecida que auxilia
na detecção da existência de um campo elétrico e também possibilita o cálculo de sua
intensidade.

3.1 Vetor Campo Elétrico

Campo elétrico é o vetor com mesma direção do vetor da força de interação entre a
carga geradora Q e a carga de prova q, e com mesmo sentido se q>0 e sentido contrário se
q<0. Então:
𝑭 𝑁
𝑬=
|𝑞| 𝐶
Ele também pode possuir pelo menos quatro orientações diferentes de seu vetor por
conta dos sinais de interação entre as cargas. Quando o campo é gerado por apenas uma carga,
pode ser:

Figura 3: Representação das possíveis orientações de um campo gerado por uma carga.
Fonte: www.sofisica.com.br

3.2 Linhas de Força


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As linhas de força foram convencionadas para indicar geometricamente a presença de


campos elétricos, representadas por linhas que tangenciam o vetor campo elétrico resultante
em cada ponto, portanto, nunca se cruzam. Possuem, por convenção, mesma orientação do
vetor campo elétrico. Para campos gerados por cargas positivas as linhas de força são
divergentes (sentido de afastamento) e para campos gerados por cargas negativas as linhas de
força são convergentes (sentido de aproximação). A Figura 4 mostra o que foi dito, a partir de
cargas geradoras sem dimensões nas quais as linhas de força são representadas radialmente:

Figura 4: Representação de linhas de força geradas por uma carga, positiva ou negativa, que
podem ser divergentes ou convergentes, respectivamente.
Fonte: www.sofisica.com.br

3.3 Campo Elétrico Uniforme (CEU)

Um campo é considerado uniforme quando suas linhas de força são paralelas e


igualmente espaçadas umas das outras, fazendo com que seu vetor campo elétrico nesta região
E possua, em todos os pontos, mesma direção, intensidade e sentido.
A partir do uso de duas placas condutoras planas e iguais é possível obter um campo
elétrico uniforme, como mostrado na Figura 5:
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Figura 5: Representação de um campo elétrico uniforme a partir da utilização de placas


condutoras planas e iguais.
Fonte: www.sofisica.com.br

3.4 Potencial Elétrico

Para que um corpo adquira energia cinética é necessário que haja uma energia
potencial armazenada de algum modo. E a partir do momento que essa energia está associada
à atuação de um campo elétrico, ela é chamada de Energia Potencial Elétrica ou
Eletroestática, tendo como símbolo 𝐸𝑝 .
A carga gerada produz um campo elétrico que pode ser descrito por uma grandeza
chamada Potencial Elétrico.
Uma maneira de representar potenciais é através de equipotenciais, os quais são linhas
ou superfícies perpendiculares às linhas de força, isto é, linhas que representam um mesmo
potencial.
Para o caso em que o campo é gerado apenas por uma carga, as linhas equipotenciais
serão circunferências, pois o valor do potencial diminui uniformemente em função do
aumento da distância (representação para o plano; já para o espaço, os equipotenciais seriam
representados por esferas ocas, em que quanto mais interna a casca - efeito casca de cebola -,
maior seu potencial).

Figura 6: Representação de um campo equipotencial.


Fonte: www.sofisica.com.br
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4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

 01 Fonte de corrente contínua;


 01 Reostato;
 01 Voltímetro;
 01 Amperímetro;
 01 Cuba de vidro transparente;
 01 par de eletrodos;
 Cabos.
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5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeiramente foi adicionado aproximadamente dois centímetros de água na cuba de


vidro e colocado os dois eletrodos. A seguir foram realizadas as ligações dos eletrodos à fonte
de c.c. e ao reostato, por meio de cabos, e a devida colocação do voltímetro e do amperímetro
no circuito.
Após a regulagem da fonte em 12V, foi regulado o cursor do reostato de forma que o
voltímetro indicasse 2V e com a sonda foram detectados os pontos de mesmo potencial
dentro da cuba e anotado a distancia desses pontos para o eletrodo positivo. Esses mesmos
procedimentos foram repetidos para os valores de 4, 6, 8, 10 e 12 V.
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6 TRATAMENTO DE DADOS

Verificamos que o experimento realizado apresentou vetor campo elétrico igual ao da


imagem abaixo, ou seja, com sentido do eletrodo positivo para o negativo e a superfície
equipotencial encontrava-se na direção normal ao vetor campo elétrico apresentado.

Figura 7: Campo elétrico uniforme.


Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/352679/

Por meio deste experimento foram coletados os seguintes dados:


X (m) V (Volt)
0,315 12,0
0,250 10,0
0,190 8,0
0,130 6,0
0,070 4,0
0,010 2,0

Com esses dados foi possível montar o gráfico abaixo:

Gráfico V x X
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V (Volt)

0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
X (m)
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A partir dos dados coletados foi então possível determinar o valor do campo elétrico
entre os intervalos de diferença de potencial, com a seguinte equação:
∆𝑽
𝑬=
∆𝑿
Assim, temos:
X (m) ∆X (m) V (Volt) ∆V (Volt)
0,315 0,065 12,0 2,0
0,250 0,060 10,0 2,0
0,190 0,060 8,0 2,0
0,130 0,060 6,0 2,0
0,070 0,060 4,0 2,0
0,010 2,0

Aplicando a equação, para determinar os valores de campo elétrico, temos:


1) Para o intervalo 4V – 2V:
𝟐
𝑬= = 𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝑽/𝒎
𝟎, 𝟎𝟔

2) Para o intervalo 6V – 4V:


𝟐
𝑬= = 𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝑽/𝒎
𝟎, 𝟎𝟔

3) Para o intervalo 8V – 6V:


𝟐
𝑬= = 𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝑽/𝒎
𝟎, 𝟎𝟔

4) Para o intervalo 10V – 8V:


𝟐
𝑬= = 𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝑽/𝒎
𝟎, 𝟎𝟔

5) Para o intervalo 12V – 10V:


𝟐
𝑬= = 𝟑𝟎, 𝟕𝟕 𝑽/𝒎
𝟎, 𝟎𝟔𝟓

Com tais resultados, é possível constatar que de fato, as placas colocadas em paralelo e
submetidas a uma tensão, produzem um campo elétrico constante, ou seja, uniforme, com
mesma intensidade, direção e sentido em todos os pontos.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando-se o conceito teórico e o experimento em laboratório, foi possível


constatar que as linhas de campo entre duas cargas elétricas distintas sempre se dirigem de um
corpo positivamente carregado para um corpo negativamente carregado. Verificou-se que o
campo elétrico produzido entre placas paralelas é bastante uniforme.
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REFERÊNCIAS
Acessado em 17 de agosto de 2016, às 19h00min: www.infoescola.com.br
Acessado em 17 de agosto de 2016, às 21h00min: www.sofisica.com.br
Acessado em 17 de agosto de 2016, às 22h30min: pt.khanacademy.org

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