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DE ONDE VIEMOS
14 PROCESSO DE RELATO
20 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
24 perfil e governança
34 ESTRATÉGIA
42 GESTÃO
46 GERAÇÃO DE VALOR
62 EFICIÊNCIA AMBIENTAL
90 RESPEITO ÀS PESSOAS
108 INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE
124 RECONHECIMENTOS E PRÊMIOS
128 COMPROMISSOS VOLUNTÁRIOS
132 PARECERES
140 DESEMPENHO E ÍNDICE GRI
160 CRÉDITOS

sumário
GRI
Este é o símbolo dos indicadores do Global Report
Initiative no nosso Relatório de Sustentabilidade
Temas Materiais e possibilita a identificação dos itens de perfil,
governança e desempenho.
A lupa representa os temas materiais no RS2010
da Votorantim. São nove temas que você pode
rapidamente identificar ao longo do texto.

Compromissos
A Votorantim Industrial está
comprometida com o presente e com
futuro. Por meio deste ícone, todos
os compromissos firmados por nós
ficam evidentes para que você possa
nos acompanhar nessa jornada.
De onde viemos
A sustentabilidade
nas indústrias da Votorantim
A história da Votorantim é permeada por
iniciativas responsáveis em suas operações

O posicionamento da Votorantim com ações conscientes em relação à so-


ciedade e ao meio ambiente está presente desde o início de suas atividades.
Em uma trajetória de 93 anos de existência, participamos no desenvolvi-
mento socioeconômico do País, sempre de maneira ética e consciente.

Muitos são os exemplos nesse sentido. Em 1918, a Votorantim doou terras


para pequenos lavradores interessados no cultivo de algodão e, com isso,
estabeleceu uma relação de parceira no fornecimento de matéria-prima para
a tecelagem. No ano seguinte, a “Sociedade Anonyma Fábrica Votorantim”
estabeleceu um acordo no qual se comprometia a seguir uma série de com-

De onde viemos
promissos com seus funcionários, entre eles: jornada de trabalho de 8 ho-
ras, adicional de 20% para horas extras e equiparação salarial entre homens
e mulheres. Esse acordo foi estabelecido 24 anos antes da Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT), o que ocorreria apenas em 1943.

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No entorno das primeiras fábricas foram construídas vilas operárias, com Mães levando os filhos para a creche na Fábrica de Tecidos (1926) – Votorantim, SP
escola, igreja, creches e infraestrutura de lazer com campo de futebol, te-
atro e cinema, contribuindo para a saúde, a segurança e o bem-estar dos
funcionários. Por volta de 1950, terras com mata nativa foram adquiridas
no estado de São Paulo, o que garantiu a preservação dos recursos naturais Memória Votorantim
dessas áreas até os dias atuais.
Ações para O projeto Memória Votorantim foi lançado em 2003 nas comemorações
Em 1969, o Senador José Ermírio de Moraes escreveu uma carta aos seus de 85 anos da empresa, para resgatar e preservar sua história. Por meio
promover o filhos expondo sua estratégia de diversificação de negócios e fazendo-lhes de ações que visam à disseminação de conhecimento, o projeto fomenta
uma série de recomendações. Entre elas, a de “sempre contribuir para as discussões sobre desenvolvimento socioeconômico e industrial, com a pro-
bem-estar na instituições úteis ao País e aos menos favorecidos”. moção de eventos e atividades especialmente planejadas para educadores,
estudantes e público em geral.
comunidade e Essa conduta empresarial ética e responsável direciona nossas estratégias

preservar o meio corporativas para todos os Negócios. Temos como premissa, para a geração
de valor em longo prazo, a busca pelo “custo inteligente” (baixo custo das
Ver: www.memoriavotorantim.com.br

ambiente sempre operações de forma sustentável) por meio da adoção de melhores práticas
de mercado.
fizeram parte
Dessa maneira, a Votorantim posiciona-se como um grupo sólido que as-
da história da segura a perenidade e a competitividade dos negócios alinhadas à visão de
seus acionistas, investindo em práticas que buscam atingir padrões mun-
Votorantim diais de gestão e operação.
Linha do tempo As vilas operárias: responsabilidade 1928 – É criado o Centro de
Indústrias do Estado de São
e compromisso social da Votorantim Paulo, embrião da Federação das
1918 – Aquisição da Fábrica Indústrias do Estado de São Paulo
de Tecidos Votorantim por Com as primeiras fábricas, são criadas também as primeiras vilas operárias. (Fiesp). José Ermírio é um dos
Antonio Pereira Ignacio, Além da moradia, a estrutura incluía armazéns, escolas para os filhos dos fundadores.
fundador da Votorantim. operários, vias férreas e trens para o transporte dos funcionários. O primei-
ro vídeo institucional da Votorantim, de 1922, dedica grande parte de suas 1935 – O Grupo entra no setor
sequências à vila próxima à fábrica de tecidos e às atividades oferecidas, químico, com a Nitro Química.
como o cinema da vila, um dos primeiros do estado de São Paulo.
1936 – A Votorantim entra no setor
de cimento, com a operação da
Fábrica de Cimento Santa Helena.

1938 – Início da produção de aço,


com a Cia. Siderúrgica Barra Mansa,
no Rio de Janeiro.

1944 – A Votorantim constrói

De onde viemos
sua segunda grande fábrica
Vila Operária (1943) – Votorantim, SP de cimento, Cimento Poty, em
Paulista, Pernambuco.
Ao centro, Pereira Ignácio, fundador da Votorantim, na entrada da Fábrica de Tecidos
Em 1919, Pereira Ignacio Votorantim, SP As novas indústrias 1949 – Inicia-se a construção da
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assina um acordo (documento Companhia Brasileira de Alumínio,
acima) com seus funcionários, Os anos 1930 são marcados por um primeiro movimento de diversificação dos no município de Mairinque (SP).
estabelecendo uma série O começo de tudo... negócios na Votorantim, sob a orientação do então diretor-geral José Ermírio
de direitos que só seriam de Moraes, e pela entrada nos setores da indústria de base. Em 1936, entra em 1951 – José Ermírio de Moraes
transformados em lei a partir Criada em 1918, quando o imigrante português Antonio Pereira Ignacio operação a Fábrica de Cimento Santa Helena. No mesmo ano, é inaugurada a assume a liderança do Grupo devido
da Consolidação das Leis adquire do extinto Banco União uma fábrica de tecidos nos arredores de Companhia Nitro Química Brasileira para produzir produtos químicos, têxteis ao falecimento de Antonio Pereira
Trabalhistas, quase 25 anos Sorocaba (SP), a Votorantim tem uma trajetória de crescimento contínuo e seda artificial. E, dois anos depois, tem início a produção de aço na Siderúrgi- Ignacio, aos 77 anos.
mais tarde. Nesse acordo, a permeada por uma preocupação e um empenho em estabelecer, desde o ca Barra Mansa.  Paralelamente a esse processo, a Votorantim criou uma série
Votorantim delimita a jornada início, estratégias que mantivessem seus negócios no longo prazo. de estratégias internas que garantiriam a perenidade desses negócios. A em- 1955 – É inaugurada a CBA –
de trabalho em oito horas presa mantém vilas operárias em São Miguel Paulista e Santa Helena, garan- Companhia Brasileira de Alumínio
diárias, concede direito ao Muito antes de o conceito de “sustentabilidade” ser disseminado, a Votorantim tindo aos seus funcionários moradia, alimentação, saúde, transporte e lazer. –, maior empresa integrada de
pagamento de horas extras e já tinha um olhar atento e atitudes concretas para garantir o bem-estar e o desen- alumínio do mundo.
adicionais noturnos, equipara volvimento dos profissionais que empregava. Tais atitudes incluíam a construção
os salários dos homens e das de casas, escolas, cinemas, parques e uma estrutura que muitas vezes ultrapassa- A direção da Nitro Química estimulava as atividades culturais e as 1973 – Falece em São Paulo José
mulheres numa mesma função va as expectativas dos próprios trabalhadores daquele período. esportivas entre seus funcionários, muitos dos quais participavam Ermírio de Moraes, aos 73 anos.
e proíbe o trabalho infantil nas de grupos musicais, times de futebol ou grupos de teatro. A segunda geração da família,
dependências da fábrica. O relacionamento saudável com as comunidades impactadas pelas ativida- representada por Antônio Ermírio
des das Unidades da Votorantim, bem como com o meio ambiente, também de Moraes, assume o controle
faz parte, historicamente, dos compromissos estabelecidos pela empresa. dos negócios.
1924 – José Ermírio de Moraes
casa-se com Helena, filha de Pereira Pensar e agir de maneira sustentável são reflexos do modo como a Votorantim 1981 – A Companhia Níquel
Ignacio, e passa a integrar a diretoria sempre olhou para si mesma e para aqueles que a ajudam continuamente a Tocantins começa a produzir
da Votorantim. se desenvolver. Da esquerda para a direita: banda e equipe de boxe níquel eletrolítico.
1988 – A compra da Cia. Guatapará Energia como pilar Novos desafios
de Celulose e Papel marca a entrada
da Votorantim nesse setor. para o desenvolvimento Ao final da década de 1980 e início da década de 1990, a Votorantim diversifi-
cou mais uma vez seus negócios ao entrar no ramo da Celulose e Papel com a
1989 – É criada em Catanduva, Da década de 1950 em diante, a Votorantim passa a investir sistematica- criação da Votorantim Celulose e Papel (VCP) e com a entrada no agronegócio,
São Paulo, a Citrovita, empresa mente na geração própria de energia. Desse modo, as usinas hidrelétricas da marcada pela criação da Citrovita, direcionada à produção de suco de laranja.
responsável pela produção de suco Votorantim são, há mais de 60 anos, um dos pilares do seu desenvolvimento.
de laranja concentrado. Desde seu surgimento, a VCP e a Citrovita tornam a expressão “respon-
A constituição da Companhia Brasileira de Alumínio, em 1955, estimulou sabilidade socioambiental” uma prática cotidiana, pois, além de promo-
1991 – Aberto o Banco Votorantim essa atitude. A fim de garantir a competitividade do produto nacional no ver a integração das comunidades em que atuam com programas sociais,
para dispor de crédito interno. Mais mercado diante da concorrência das multinacionais do setor, a Votorantim promovem também programas de preservação do meio ambiente e uso
tarde o negócio se expande e atende percebeu a necessidade de investir na construção de usinas hidrelétricas responsável dos recursos naturais.
o público em geral. próprias, aproveitando-se, em um primeiro momento, do potencial hídrico
do Rio Juquiá. Uma vez que, na indústria, a energia é responsável por gran- Outra ação de destaque nessa década foi a criação do Banco Votorantim.
1997 – A VCP lança sua primeira de parte dos custos de produção, as usinas representaram uma garantia da Criado inicialmente como um distribuidor de valores mobiliários, tornou-se
oferta de ações na Bolsa de Valores continuidade dos negócios no longo prazo. um banco múltiplo em 1991, quando entrou em novos negócios, como o Carta de José Ermírio de Moraes
de Nova York (Nyse). crédito a consumidores, a gestão de títulos mobiliários e a gestão de recursos aos seus filhos, de 1969, traz
No início da década de 1970, a crise internacional do petróleo teve como de terceiros. O Banco Votorantim é conhecido por sua constante busca pelo fortes traços dos intentos
2001 – Aquisição da St. Marys efeito no Brasil a percepção de que, para crescer economicamente, seria desenvolvimento sustentável em suas operações e metas, sempre apoiando sustentáveis. A flexibilização

De onde viemos
Cement, no Canadá, primeiro necessário investir em novas formas de geração de energia. Nesse contexto, ações sociais, como a Associação Viver em Família para um Futuro Melhor, necessária dos negócios,
passo na internacionalização da a energia hidrelétrica se sobressai dentre as opções. que atua com comunidades carentes na Zona Sul de São Paulo. apontada pelo empresário,
empresa. São criadas a Votorantim está intimamente ligada à
Participações e a Votorantim Hoje, a Votorantim conta com 35 hidrelétricas, que atendem a 68% da viabilização do desenvolvimento
Industrial. demanda de suas indústrias. Além disso, investe constantemente em no- sustentável, pautado em
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vas tecnologias e na gestão responsável, ambiental e social de suas usinas. decisões estratégicas que
2002 – Criação do Instituto Anos 2000: Rumo à sustentabilidade levaram a Votorantim a crescer
Votorantim, com o objetivo inicial e se consolidar mundialmente
de alinhar, fortalecer e qualificar Pautado por sua história de responsabilidade social e ambiental, os anos como um conglomerado diverso
Usina Hidrelé-
as ações sociais da Votorantim 2000 são o período de maior progresso em relação às ações sustentáveis e bem-sucedido em suas áreas
trica Alecrim
para a comunidade. da Votorantim. A fim de verificar os pontos cruciais de investimentos nas de atuação industrial.
Miracatu, SP
comunidades, foi criado o Sistema de Indicadores de Sustentabilidade.
2008 – É criada a Votorantim
Siderurgia, empresa que reúne os Em 2007, a VCP entra para o seleto grupo de empresas que fazem parte do
ativos de aço no Brasil, na Colômbia Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global (DJSI), índice que destaca as
e na Argentina. empresas com notáveis práticas sustentáveis.

2009 – A partir da fusão entre Diversos projetos importantes foram realizados pela Votorantim, a fim de
a Votorantim Celulose e Papel estar sempre em posição de liderança quando o assunto são práticas sus-
e a Aracruz, surge a Fibria, líder tentáveis, desde programas ambientais até ações que visam à melhoria da
mundial no negócio de celulose. qualidade de vida de funcionários, comunidades, fornecedores e clientes.

2010 – Votorantim Cimentos compra


participação na Cimpor – empresa
portuguesa de cimentos. A Votorantim
conta com operações em 24 países.
Processo de relato
O relatório mostra Processo de relato
áreas de atuação Nos últimos anos, a Votorantim Industrial (VID) e seus Negócios, por meio
da VID e diretrizes do Sistema de Gestão Votorantim (SGV), implementaram diversas iniciati-
vas para a sustentabilidade em seus Negócios.
definidas para
Em 2008, a alta liderança definiu os Princípios de Sustentabilidade para to-
gerenciamento dos os Negócios da Votorantim. O primeiro princípio, “Ser reconhecida pela
sociedade como uma empresa social e ambientalmente responsável”, nos
e avaliação direcionou para a publicação deste relatório.

de desempenho Procuramos estruturar o relato de nossas atividades em três capítulos: Estra-

nos aspectos tégia, Gestão e Desempenho (incorporado ao Índice Global Reporting Ini-
tiative – GRI). No primeiro, demonstramos como a VID atua em um variado

econômicos, sociais portfólio de negócios, utilizando diretrizes uniformes para seus Negócios.
No segundo, como a empresa gerencia seus Negócios, considerando, até
e ambientais mesmo, a gestão dos indicadores relacionados aos Princípios de Sustentabi-
lidade da Votorantim. O terceiro capítulo apresenta o desempenho da VID

Processo de relato
nos aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Adicionalmente, explicitamos nossos principais desafios e compromissos,


as ações já realizadas e as propostas para os próximos anos.
Bobina de aço – Barra Mansa, RJ
Este relatório foi publicado em versões impressas: completa, resumida e uma
16 17
versão segmentada aos funcionários; e ainda em uma versão completa na
web, que permite total acessibilidade ao leitor com opção de escolha dos as- Nos próximos três anos, iremos incorporar no relato: as Unidades da VS
suntos de interesse específico. Está disponível nos idiomas português, inglês Sitrel (Brasil), Paz del Rio (Colômbia) e AcerBrag (Argentina); na VC a
e espanhol em www.votorantim.com.br/RI (onde também estão disponíveis Engemix (Brasil) e as operações de Concreto e Agregados da América
os relatórios financeiros). Para conhecimento das diretrizes e dos indicadores do Norte; e na VM a USZinc (Estados Unidos e China) e a Milpo (Peru).
GRI utilizados neste relato, acesse www.globalreporting.org Esse é um processo contínuo e quaisquer Unidades adquiridas ou cons-
truídas nos próximos anos serão incorporadas ao limite do relato, após GRI 3.7
o Sistema de Gestão Votorantim ser incorporado aos seus processos. A
GRI 3.8
lista completa de Unidades participantes deste relatório e os indicadores
Abrangência e materialidade reportados está disponível em www.votorantim.com.br/RI

GRI 3.1 Este relatório compreende o período de janeiro a dezembro de 2010 e seu A definição da estrutura e do conteúdo, incluindo a definição de temas que
ciclo de publicação é anual. Com nível de aplicação B+, segue estrutura da refletem as necessidades e as expectativas das partes interessadas (materia-
GRI 3.3
GRI, versão G3. lidade), considerou: os Princípios de Sustentabilidade; a Estratégia de Negó-
cio da VID, que considera na gestão as percepções dos stakeholders; análise
Com abordagem progressiva, o relato contempla as mais relevantes Unida- de concorrentes e consulta à Fundação Brasileira para o Desenvolvimento
des com controle operacional VID (102 Unidades de 419 que representam Sustentável (FBDS) para análise e validação dos temas materiais (abordado GRI 3.5
91% da receita líquida) dos Negócios Cimento (VC), Metais (VM), Energia no capítulo “Desafios e Compromissos da Votorantim Industrial” – página
GRI 4.17
(VE), Siderurgia (VS), Suco de Laranja (Citrovita) e Celulose e Papel (a Fibria 40). Esse processo contou com os seguintes passos:
GRI 3.6 publica relatório próprio, disponível em http://fibria.infoinvest.com.br). Os
dados não financeiros da Fibria foram 100% integrados a este relatório em • Reunião de conscientização para presidentes e diretores da VID e
GRI 3.8
virtude de o controle operacional pertencer à Votorantim. dos Negócios: os altos executivos da Votorantim Industrial e dos Negócios
participaram do processo de estrutura da gestão por meio de reuniões com
a consultoria Keyassociados e a Gerência de Sustentabilidade VID. Foram
estabelecidos comitês para o acompanhamento da Estratégia e Gestão da
Sustentabilidade divididos em: Comitê de Sustentabilidade VID, com ca-
ráter corporativo; Comitê GRI Diretivo por Negócio, composto do CEO e
Diretores; e Comitê GRI Gestor por Negócio, composto de gestores dos
GRI 4.9
Negócios, para gerenciar os indicadores e as metas.

• Mapeamento e priorização de indicadores: os indicadores identifica-


dos e avaliados pelo comitê gestor de cada Negócio passaram por triagem
considerando a sua relevância, maturidade nos processos e importância em
relação aos temas materiais. Além disso, realizamos pesquisas em empresas
concorrentes que publicam relatório no modelo GRI com o objetivo de for-
necer parâmetros adicionais para avaliação. O Comitê de Sustentabilidade
VID avaliou e aprovou os temas críticos e indicadores.

• Oficinas de capacitação: para conscientizar os funcionários sobre o pro-


cesso de gestão das informações relacionadas à sustentabilidade. Foram

Processo de relato
apresentados conceitos, a dinâmica de trabalho no processo de consolida-
ção de informações e a importância do engajamento dos funcionários na
elaboração do relatório.

• Avaliação externa: a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Susten-


tável (FBDS) realizou a análise crítica do relatório e avaliou a escolha dos temas
18 19
materiais em relação a um grupo de empresas afins a todos os Negócios VID.
Como resultado, validaram-se os temas sugeridos pela VID e incluiu-se um
GRI 3.9
tema identificado pelo FBDS: “Utilização sustentável de nossos produtos”1.

• Auditoria externa: todas as informações que constam neste relatório


foram verificadas pela Bureau Veritas Certification (auditoria independen-
te), a fim de: garantir a adequação e a confiabilidade dos processos para
coletar, revisar, compilar as informações reportadas; avaliar a aderência do
relatório aos princípios e às diretrizes da GRI; e definir o Nível de Aplicação.
GRI 3.13
(conforme declaração à página 134).

• GRI Check: o relatório foi submetido à avaliação da GRI para confirmação


do Nível de Aplicação (B+).

1
Foram selecionadas 11 empresas afins (que atuam nos segmentos de Negócio VID), que publicam
Relatórios no modelo GRI e fazem avaliação com stakeholders externos. Patrimônios históricos preservados pela Votorantim Cimentos: Igreja de Santo Antônio e Casa da Fazenda (1701) – Laranjeiras, SE
mensagem
da administração
Mensagem da administração relatório. Para 2011, continuaremos nossos esforços perante os novos
desafios. Seguindo nosso modelo que combina crescimento e disciplina
Em 93 anos de existência, mantivemos consistência na geração de valor, financeira, estimamos investir cerca de R$ 4 bilhões nesse período.
pautando nossas ações na ética, no equilíbrio dos aspectos econômicos, so-
ciais e ambientais, traduzidos na busca constante da excelência operacional Este é nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade, no qual temos a opor-
GRI 1.1
em todos os processos. tunidade de demonstrar como atuamos e como buscamos superar os de-
safios, além de ressaltar o nosso propósito inegociável de nos posicionar de
GRI 1.2
Desde a criação da Votorantim Industrial como holding responsável pe- forma ética, responsável e transparente.
los negócios industriais do Grupo, em 2001, o aprimoramento da gestão
dos Negócios foi acelerada e potencializada graças ao trabalho, à per-
sistência e à união de acionistas, executivos e funcionários em torno de Raul Calfat
objetivos comuns. Diretor Geral da Votorantim Industrial

Por atuar em setores de base da economia, estamos cientes dos impactos


socioambientais de nossas operações. Assim, a cada novo ciclo de plane-
jamento estratégico, novas questões são incorporadas ao pensar e agir da

Mensagem da Administração
empresa: seja ampliando a compreensão do uso responsável dos recursos
naturais em nossas operações; seja na análise das possibilidades de cres-
cimento de nossos funcionários, fomentando um ambiente propício para
o desenvolvimento pessoal; seja ampliando nossa compreensão sobre as
comunidades onde atuamos, com as quais procuramos ter um relaciona- Princípios de Sustentabilidade da Votorantim
mento baseado na confiança e equidade social.
1. Ser reconhecida pela sociedade como uma empresa social
Os desafios permanecem. Novos focos de atenção surgem devido às mu- e ambientalmente responsável.
22 23
danças climáticas, assim como em relação à compreensão dos impactos
na biodiversidade. Esses são temas extremamente relevantes para uma 2. Ter sustentabilidade como estratégia, orientando governança,
empresa com atuação nas áreas florestal e de mineração. Em 2009, as- gestão, educação, decisões e investimentos – criando valor.
sinamos a “Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas”, na qual,
em conjunto com outras empresas, nós nos comprometemos com uma 3. Evoluir consistentemente os resultados econômicos, sociais
série de ações visando à redução de gases do efeito estufa, assim como e ambientais, buscando eficiência e confiabilidade nas operações,
solicitamos melhorias aos responsáveis pelas políticas públicas no Brasil e de acordo com padrões de classe mundial.
organismos internacionais.
4. Ser reconhecida como empresa que atrai, desenvolve e retém
Da mesma forma, as discussões internacionais relativas aos direitos huma- talentos para a geração de valor e a construção de uma sociedade
nos nas empresas estão sendo ampliadas, o que nos influencia nas decisões justa e inclusiva.
de negócio. Hoje, temos iniciativas importantes, como: o aprimoramento
da cultura de saúde e segurança, da nossa relação com as comunidades e 5. Ter compromisso com o bem-estar, a saúde e a segurança de
o posicionamento em relação à agenda pública, que visa a uma sociedade nossos funcionários, clientes e parceiros.
mais justa e inclusiva.
6. Contribuir para o desenvolvimento das comunidades em
Seguindo nosso posicionamento de gerar valor compartilhado, em 2008 que atuamos.
consolidamos os “Princípios da Sustentabilidade”, deixando explícita nos-
sa forma de atuação e os objetivos a serem buscados. Em 2010, reforça- 7. Incentivar a cooperação e a participação de todos os funcionários
mos nossas ações e determinamos um conjunto de compromissos para e partes interessadas na construção de parcerias e trabalho
GRI 4.8
direcionar nossas atividades nos próximos anos, que apresentamos neste conjunto, visando à geração de valor mútuo.
perfil e
governança
Perfil organizacional
A Votorantim Industrial (VID) é uma empresa de capital fechado, 100%
GRI 2.1 brasileira, que integra a Votorantim Participações (VPAR ou Votorantim),
cujos negócios são organizados em três segmentos: Industrial, Finanças e
GRI 2.6
Novos Negócios.

O portfólio diversificado da VID possui um modelo de princípios comuns,


seguidos por todos os Negócios e expressos em sua visão, aspiração, seus
valores e crenças.

Sua atuação global concentra operações em setores de base da economia


que demandam capital intensivo e alta escala de produção: cimento, mine-
ração e metalurgia (alumínio, zinco e níquel), siderurgia, celulose e papel,
suco concentrado de laranja e autogeração de energia. A VID trabalha para
GRI 2.2 aprimorar constantemente sua gestão e processos por meio da busca das
melhores práticas, visando aos melhores índices de desempenho nos seto-

Perfil e Governança
GRI 2.7
res em que atua e a mitigação dos impactos socioambientais das operações.

Com sede e operações no Brasil, a empresa opera em mais 23 países, com


unidades fabris (Estados Unidos, Canadá, Argentina, Uruguai, Chile, Co-
GRI 2.4 lômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, China e Portugal2) e unidades comerciais
e de logística (Suíça, Inglaterra, Bélgica, Espanha, Áustria, Hungria, Itália,
26 GRI 2.5 27
Alemanha, Austrália, México, Bahamas e Malásia).

Em 2010, o Segmento Industrial registrou receita líquida de R$ 23,3 bilhões,


EBITDA3 de R$ 5,8 bilhões e investimentos de R$ 3,9 bilhões em crescimento
orgânico e R$ 1,9 bilhão em aquisições (tais como Milpo e Cimpor). No apoio
a projetos em benefício das comunidades, a empresa investiu R$ 45 milhões
entre recursos próprios e incentivados. Além disso, destinou um total de R$
310 milhões para gerenciar os impactos ambientais de suas operações, sendo
R$ 166 milhões em projetos de investimentos. Atualmente, a empresa conta
GRI 2.8
com 34 mil funcionários próprios, considerando todos os Negócios. Processo produtivo - Alumínio, SP

A Votorantim Participações é classificada como Grau de Investimento (In-


vestment Grade) pelas três principais agências de classificação de risco do
mundo: Standard & Poor’s (BBB), Moody’s (Baa3) e Fitch Ratings (BBB-). Em
2009, a Votorantim foi considerada uma das 100 companhias de países
Com atuação em 24 países, a
emergentes capazes de competir com multinacionais de países desenvolvi- Votorantim Industrial registrou
dos, de acordo com estudo do Boston Consulting Group4. Esse reconheci-
mento é fruto da liderança nos mercados de atuação, do modelo de gestão, receita líquida de R$ 23,3
das políticas de governança e da transparência.
bilhões em 2010
2
Sede da Cimpor, onde a Votorantim Cimentos tem participação acionária.
3
Ebitda – resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
4
Consultoria Internacional sediada nos Estados Unidos. O estudo é realizado anualmente com base
no desempenho econômico das principais companhias do mundo.
Visão Crenças de gestão
Assegurar crescimento e a perenidade como um grupo familiar As crenças complementam a Identidade Votorantim e,
de grande porte, respeitado e reconhec do na comunidade em alinhadas aos valores, direcionam comportamentos e definem
que atua, com foco na criação de valor econômico, ambiental e o modelo de gestão:
social, por meio de: CULTIVO DE TALENTOS – Acreditamos e confiamos nas
• valores éticos que orientam uma conduta empresarial responsável; pessoas, por isso investimos tempo e recursos cultivando
• negócios altamente competitivos; nossos talentos.
• busca de soluções criativas e inovadoras para seu portfólio;
• pessoas motivadas para o alto desempenho. MERITOCRACIA – Acreditamos que as pessoas são únicas
e merecem ser valorizadas de forma justa e de acordo com
suas entregas.

Valores EXCELÊNCIA – Acreditamos que podemos fazer sempre


mais e melhor, superando os desafios com disciplina,
Os valores permeiam todas as ações, as decisões e os humildade e simplicidade.
relacionamentos da Votorantim com seus públicos e formam
a sigla SEREU: PRAGMATISMO – Acreditamos ser essencial dedicarmos

SOLIDEZ – Buscar crescimento sustentável com geração de valor. esforços ao que é relevante, com objetividade e sem perder

ÉTICA – Atuar de forma responsável e transparente. a visão do todo e do futuro.

RESPEITO – Respeito às pessoas e disposição para aprender. DIÁLOGO ABERTO – Acreditamos que um ambiente de
EMPREENDEDORISMO – Crescer com coragem para fazer, confiança propicia diálogo aberto e espaço para falar e ser ouvido,
inovar e investir. em que a diversidade de opiniões constrói melhores soluções.
UNIÃO – O todo é mais forte.
ALIANÇA – Acreditamos que nosso sucesso é fruto da
construção conjunta, fortalecido por relações e alianças
genuínas nas quais todos ganham.
Aspiração SENSO DE DONO – Acreditamos naqueles que assumem GRI 4.8

• Crescer no longo prazo com desenvolvimento sustentável. responsabilidades, que trabalham com paixão e lideram
• Atingir padrões de classe mundial na operação e na gestão, pelo exemplo, comemorando as conquistas e transformando
comparáveis aos das melhores empresas globais. erros em aprendizados.
Governança corporativa
O modelo de Governança Corporativa da Votorantim alia controle acionário
familiar a uma base de executivos na condução dos Negócios. Pautada por
um conjunto de princípios, iniciativas e estruturas de gestão capaz de con-
ferir visão integrada e agilidade na tomada de decisões, agrega as melhores
GRI 2.3
práticas de empresas abertas e familiares, além de privilegiar a visão estraté-
gica de longo prazo dos negócios, com foco em resultados e na meritocracia
GRI 4.1
(ver Relatório Anual: http://www.votorantim.com/RI).

Comitês: Conselho de
1 - Finanças Administração
2 - Desempenho e Desenvolvimento
3 - DHO
4 - Sustentabilidade VID Diretorias:
5 - Instituto Votorantim
Auditoria (1)
6 - Sistema de Gestão (equipes temáticas) Participações
Gestão de Riscos (1; 4)
(VPAR)
Instituto Votorantim (4;5)
(1;2;3;5) Jurídico (1)
Relações Institucionais

Diretorias:
Votorantim
Desenv. Humano e Organizacional
Industrial
(3;4;5)
(VID)
Desenv. Negócio (2)
(1;2;5;3;4;6) Finanças e Relac. com Mercado (1;2;4)
Jurídico (1)
Planejamento Estratégico (2;4;5;6)
Tecnologia Informação
30
(*)
Votorantim Votorantim Votorantim
Fibria Citrovita
Cimentos (VC) Siderurgia (VS) Metais (VM)

(2;3;6) (2;3;6) (2;3;6) (2;3;6) (2;3;6)

Votorantim
Energia (VE)
* Societariamente, a Citrovita está ligada à VIPAR (2;3;6)

Governança da sustentabilidade

A governança da sustentabilidade é conduzida por comitês compostos por


funcionários da VID, do Instituto Votorantim e dos Negócios.

Os Comitês de Sustentabilidade VID e do Instituto Votorantim propõem


diretrizes que são submetidas à aprovação do Conselho de Administra-
ção e, posteriormente, disseminadas aos Comitês de Sustentabilidade
dos Negócios.

A Gerência de Sustentabilidade é responsável pela coordenação das ações


propostas pelos comitês e pelas equipes temáticas, consolidando as infor-
mações em uma única plataforma.
Abaixo segue estrutura dos comitês:

• Comitê de Sustentabilidade VID


Responsável por validar os temas materiais, diretrizes e metas para VID e os
Negócios. Composto por membros da diretoria corporativa VID e do Insti-
tuto Votorantim, teve frequência semestral em 2010. A partir de 2011, as
reuniões serão quadrimestrais para acompanhamento dos indicadores, pla-
nos e estabelecimento de políticas corporativas em relação às questões so-
cioambientais, alinhadas aos Princípios de Sustentabilidade da Votorantim.

• Comitê do Instituto Votorantim


Ligado diretamente ao Conselho de Administração, aprova anualmente
o orçamento e o planejamento estratégico das ações a serem realizadas
na área social. Conta com um conselheiro externo (BNDES) e reúne-se
trimestralmente.

• Comitê de Sustentabilidade dos Negócios


Cada Negócio estabeleceu dois Comitês de Sustentabilidade: um Comi-

Perfil e Governança
tê GRI Diretivo, composto do CEO e diretores, e um Comitê GRI Gestor,
GRI 4.9
composto de gestores nomeados pelos diretores do Negócio, para ge-
renciar os indicadores, bem como as metas sobre os indicadores e temas
GRI 4.10
relevantes à sustentabilidade.

32 33
Comitê de Comitê Instituto

Diretrizes
Sustentabilidade (VID) Votorantim

Reporte
Comitê de Sustentabilidade
dos Negócios

Estrutura de sustentabilidade
• Gerência de Sustentabilidade Corporativa Estrutura de gestão
Estabelecida em 2010, a gerência é responsável por consolidar as informa-
ções e prover desafios em uma única plataforma. Com papel transversal no da Votorantim agrega
estabelecimento de metas e diretrizes (corporativas e operacionais), atua na
coordenação das ações propostas pelo Comitê de Sustentabilidade, outros
melhores práticas de
comitês corporativos e equipes temáticas.
empresas abertas e
• Instituto Votorantim familiares e prioriza
Criado em 2002, tem o objetivo de qualificar e consolidar o investimento
social da Votorantim nas comunidades onde operamos. O Instituto tam- visão estratégica de
bém trabalha para disseminar conceitos de sustentabilidade e estimular a
sua prática nas estratégias da Votorantim. longo prazo
estratégia
Nossa estratégia de negócios Estratégias para o crescimento econômico
Aspirações Escolhas estratégicas
Nossa aspiração de crescimento para os próximos anos é bastante ambi- Atuação global
ciosa e reconhecemos que demandará esforços para elevar a eficiência de Atuação na cadeia de
Ser uma das cinco maiores empresas de materiais

Cimento
nossos processos, a fim de mitigar os impactos. valor de ponta a ponta
de construção no mundo por meio da verticalização
do negócio e diversificação geográfica, utilizando Escala de volume e
referências que garantam rentabilidade sustentável localização estratégica
De maneira geral, a Votorantim utiliza em seus processos produtivos grande Diversificação geográfica
quantidade de recursos naturais renováveis e não renováveis. Outros impac- e verticalização de produtos
tos são comuns e igualmente considerados por todos os Negócios: somos Atuação na América do Sul
grandes consumidores de energia; as emissões de gases de efeito estufa Ter operações próprias ou fornecedores de longo
Ser uma empresa representativa prazo para suprimentos de sucata e gusa

Aço
(GEE) são intrínsecas a alguns de nossos processos de produção; somos pro-
no mercado de aços longos na América Latina Custos competitivos de matéria-prima
prietários e usuários de áreas; a atividade industrial demanda responsabilida-
Aumentar o valor agregado
de com a saúde e a segurança de nossos funcionários e terceiros; temos cons-
dos produtos (corte e dobra)
ciência de nossa responsabilidade sobre a cadeia de fornecedores e quanto Atuação global
GRI 1.2
aos impactos sociais nas comunidades do entorno. Disponibilidade de jazidas

Zinco
Estar entre os principais produtores integrados
de menor custo e com presença global Custos de mineração competitivos
Com base no mapeamento dos principais impactos socioambientais, nós Diversificação geográfica e de metais
nos comprometemos com uma série de ações para minimizar as conse- provenientes de minas e reciclagem
quências negativas, e potencializar as positivas, de nossas atividades (ver: Atuação no Brasil

Níquel
Desafios e Compromissos, página 40). Para a Votorantim, isso quer dizer Aumentar a competitividade dos ativos
Busca de novas aplicações/mercado para o níquel
e ampliar a base de reservas minerais
que iremos crescer tendo como parâmetro e objetivo o equilíbrio nas di-

Estratégia
Escala de volume e custos competitivos
mensões da sustentabilidade. Atuação no Brasil

Alumínio
Disponibilidade de jazidas e ampliação
Ser líder no mercado de alumínio primário, do uso de matérias-primas recicláveis
A VID, em conjunto com seus Negócios, determina as diretrizes estratégicas downstream e reciclagem no Brasil
36
para o alcance desse objetivo, atuando com padrões mundiais de excelência Disponibilidade de energia limpa 37

operacional e de gestão. As rotas de crescimento do aspecto econômico são Fabricação de produtos com maior valor agregado
definidas de acordo com as características de cada Negócio. Contudo, os Atuação global
desafios e os compromissos com a sustentabilidade são comuns a todos os Disponibilidade de base florestal própria/fomento

Fibria
Manter-se líder de mercado e se tornar
Negócios e têm suporte nas práticas do Sistema de Gestão Votorantim e nas fornecedor preferencial de grandes clientes Escala de volume
diretrizes e metas estabelecidas no Planejamento Estratégico. Estudos de aumento de produtividade, inovação e
uso alternativo de madeira
Atuação global

Citrovita
Otimização da cadeia
Consolidar-se como líder do setor de suco de laranja
Escala de volume
Ampliar o mercado de suco de laranja
Atuação no Brasil
Contribuir para o aumento da competitividade

energia
das Unidades, garantindo o suprimento de energia Novas oportunidades de suprimento energético
elétrica e de gás natural com preços competitivos Gestão integrada: geração/consumo/eficiência
e riscos administrados Otimização energética das operações industriais

Transporte de calcário – Rio Branco do Sul, PR


Interação com o meio
l

a d
b

Q o
c
p

Estratégia
j

h
a. mineração (VC, VM)
38 39
B. Floresta de Eucalipto (Fibria)
e
g c. central de sucata (VS)

d. pomares (citrovita)

e. Fábrica votorantim

f. hidrelétrica (ve)

f g. outras energias para


processo (renovável
e não renovável)

h. funcionários próprios
n n e terceiros

i . resíduos sólidos / efluentes

j. emissões
m
k. Comunidade

l. áreas protegidas

m. centro de distribuição

n. consumidores industriais

o. comércio

p. consumidores finais

Q. fornecedores
Desafios e compromissos Nossos
desafios O que fazemos Nossos compromissos

da Votorantim Industrial Gestão de


saúde e
• Intensificamos nossos programas de treinamento e
monitoramento, em especial no aspecto de segurança
• Continuar em 2011 o projeto de Gestão de
Terceiros e intensificar o monitoramento de riscos
segurança ocupacionais existentes
A VID vem aprimorando sua forma de gestão com relação a aspectos eco- ocupacional, • Reduzir anualmente a taxa de frequência de
incluindo acidentes com afastamento de trabalhadores
nômicos, sociais e ambientais. Para isso, fizemos uma ampla avaliação dos terceiros próprios e terceiros
principais riscos e oportunidades comuns aos Negócios, identificando nos-
sos principais desafios e estabelecendo nossos compromissos à luz dos Prin- • Desde 2006, implantamos a Academia de • A partir de 2011, iremos ampliar ações para tornar
cípios de Sustentabilidade, com base nas aspirações dos Negócios e nos Excelência Votorantim (Universidade Corporativa) a empresa mais atrativa e a gestão mais inclusiva
• Realizamos a Avaliação de Desempenho da • Melhorar a favorabilidade na Pesquisa de Clima
impactos de nossas operações. liderança a cada dois anos Organizacional
Desenvol- • Temos Programa de Trainee desde 2005 e Programa • Aprimorar o programa de estágio, com o objetivo
vimento de Jovens Profissionais desde 2009 de atrair e preparar jovens profissionais para
Identificamos nove temas críticos, ou materiais, que ao longo do relatório pessoas • Desde 2005, realizamos Pesquisa de Clima integrar o nosso quadro de funcionários
serão detalhados, demonstrando nosso posicionamento para os próximos Organizacional • Diminuir a rotatividade em postos de supervisor e
coordenador nas áreas industriais
anos. A partir de 2011, no ciclo de Planejamento Estratégico, serão discuti- • Continuar a expansão da Academia de Excelência
dos objetivos e metas de curto e longo prazos para esses temas. na América do Norte e na América do Sul

Nossos • O Instituto Votorantim apoia os Negócios em • Iniciar em 2011 estudos para a construção de uma
O que fazemos Nossos compromissos
desafios iniciativas que contribuem para o desenvolvimento matriz de identificação de impactos sociais no
das comunidades onde operamos. entorno das operações.
• O Programa de Eficiência Energética, • Expandir o programa para outras Unidades, • Em 2010, implementamos as práticas do Manual • Em 2011, implementar as práticas do Manual de
implantado em 2006, está presente em com metas anuais de melhoria do consumo de Engajamento em quatro Negócios: Cimentos, Engajamento em mais quatro municípios, além de
40 Unidades, que representam 85% de energia por tonelada produzida Desenvolvi- Energia, Fibria e Citrovita iniciar mais cinco conselhos comunitários
mento das • Criamos os Conselhos Comunitários em quatro • Iniciar em 2011 a implementação de programa em

Estratégia
do consumo energético da VID • Elaborar planos para ampliação do uso de
combustíveis renováveis e flexibilidade energética comunida- Unidades da VC: Laranjeiras (SE), Sobradinho (DF), parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento
Ecoeficiência des onde Itaú de Minas (MG) e Rio Branco do Sul (PR) Econômico e Social (BNDES) para desenvolvimento
e uso res- atuamos • Firmamos parcerias intersetoriais, incluindo de cadeias produtivas de geração e renda em 27
ponsável dos • Estudos possibilitaram transformar resíduos • Promover estudos com o objetivo de transformar tecnologias sociais e aporte de recursos, para municípios e a parceria com o Banco do Brasil, para
recursos em produtos ou insumos: lodo biológico em outros resíduos em produtos ou insumos implementação de projetos de geração de renda articulação de oportunidades de desenvolvimento
40 e desenvolvimento social, nas áreas de educação, regional sustentável em 10 municípios 41
fertilizante na Citrovita, cubas da eletrólise de • Manter ou ampliar a utilização de materiais
alumínio como combustível alternativo na VC, reciclados e alternativos como insumos de produção trabalho, cultura, esporte e garantia de direitos • Aprimorar em 2011 ferramentas de aferição
queima de pneus na VC, entre outros de resultados e impacto dos investimentos nas
• Utilizamos materiais reciclados (Siderurgia) comunidades
e alternativos (pozolana na VC)
• A ecoeficiência é intrínseca ao desenvolvimento dos • Fomentar trabalhos entre as áreas Comercial e
produtos da VID Engenharia para otimização de produtos e estudos
Reduzir as • Buscamos otimizar nossos processos de produção • Aprimorar em 2011 as diretrizes de investimentos Utilização • A Votorantim Siderurgia entrega o aço cortado e sobre ciclo de vida de nossos produtos
emissões • Anualmente, realizamos o inventário de nossas para a escolha de opções que promovam a sustentável dobrado para o cliente, eliminando custos e perdas
de gases de emissões e o publicamos no GHG Protocol Brasil redução de emissões de gases de efeito estufa de nossos e aumentando a qualidade no canteiro de obra
efeito estufa • Assinamos a “Carta Aberta ao Brasil sobre • Fomentar, em 2011, práticas de inventários para produtos • A Votorantim Cimentos tem, em sua linha de
(GEE) geradas Mudanças Climáticas” os principais fornecedores e discussões internas, produtos, soluções que eliminam desperdícios na
pela atividade a fim de estabilizar ou reduzir as emissões obra, seja em argamassas, seja em concreto
industrial específicas de carbono nos Negócios

• Em 2010, criamos a Gerência de Sustentabilidade • Estabelecer, em 2011, políticas e diretrizes


• Nosso Código de Conduta aborda • Ampliar, em 2011, o mapeamento e o Corporativa para centralizar as práticas dos corporativas para a VID e todos os Negócios
aspectos de Direitos Humanos monitoramento da cadeia de fornecedores para Negócios e disseminar diretrizes corporativas • Definição formal da estrutura de governança para o
• Os contratos de fornecedores considerados aspectos de direitos humanos (incluindo trabalho • Temos um portfólio diversificado de Negócios com tema sustentabilidade em todos os Negócios
Gerenciamen-
críticos têm cláusulas sobre trabalho forçado, forçado ou análogo ao escravo) elevados padrões de governança corporativa • Formular estudos setoriais para os Negócios, com
to da cadeia
análogo ao escravo ou infantil • Expandir em 2011 a prática da utilização da carta • Disciplina financeira é uma premissa de nossas ações foco na identificação de desafios e oportunidades
de fornece-
• Avaliação periódica de fornecedores críticos SA 8000 para fornecedores de todos os Negócios Governan- • Nossas metas anuais incluem aspectos financeiros, para subsidiar o planejamento estratégico e o
dores
por nossa Auditoria Interna nos diferentes • Iniciar em 2011 estudos para desenvolver uma ça para o ambientais e sociais processo de tomada de decisão
aspectos de direitos humanos política para ampliar compra de insumos de crescimento • Aprimoramos a avaliação e o gerenciamento do • Evoluir na proposição de metas integradas para
fornecedores locais e desen- impacto das operações nas comunidades com o a alta liderança e níveis executivos, de forma
volvimento apoio do Instituto Votorantim que sejam considerados aspectos econômicos,
Mapeamento sustentável • Evoluímos na governança do Conselho do Instituto ambientais e sociais
da biodiver- • A Fibria faz o levantamento de fauna e flora e • Em cinco anos, desenvolver práticas comuns, Votorantim, que passou a contar com membro • Fazer consulta a stakeholders externos, a partir de
sidade nas desenvolve programas para a biodiversidade além de valorar e monitorar a biodiversidade externo, além de acionistas e executivos da empresa 2011, para contribuir na definição dos desafios e
regiões onde nas áreas da VID • Realizamos reunião anual para que diretores compromissos
a empresa e presidentes apresentem as estratégias de
exerce ativi- investimento social alinhadas aos desafios de
dades cada Negócio
gestão
Sistema de Gestão
Votorantim (SGV)
Para facilitar a execução da estratégia, a VID desenvolveu o Sistema de Gestão Principais ações desenvolvidas no SGV
Votorantim (SGV), com os seguintes objetivos:
Réguas de Avaliação para os processos de suprimentos, saúde, segurança e meio ambiente, logística,
• Captura de sinergias entre os Negócios; 2004
comercial, finanças, energia, produção
• Transferência de habilidades entre os Negócios da VID;
• Implantação de melhores práticas de mercado. Manuais de melhores práticas dos processos de Produção e Manutenção, Seis Sigma, Mineração e
2005 Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Para tal, contamos com a estrutura de equipes temáticas (grupos de es- Metodologia para quantificação de melhorias operacionais
pecialistas dos Negócios da VID), que compartilham melhores práticas e Banco de dados de benchmarking
desenvolvem projetos que beneficiam todos os Negócios da Votorantim. Manual de melhores práticas de energia
2006 Iniciados os primeiros levantamentos de balanço energético padronizado
SGV – Sistema de Gestão Votorantim Manual de Melhores Práticas de CAPEX, Mergers & Acquisitions (M&A) e Gestão de Valor Agregado (GVA)

Comitês de Presidentes – Reuniões trimestrais Lançado Programa para Gerenciamento de Riscos Ambientais

Equipes Temáticas 2007 Revisados os manuais de melhores práticas de CAPEX

Operações Saúde, segurança Revisados os manuais de melhores práticas de Seis Sigma e Energia

Gestão
Capex Logística Suprimentos Manutenção Energia
e Seis Sigma e meio ambiente
2008 Elaborado, com a Academia Votorantim, treinamento de práticas de manutenção
Matrizes de Risco Ambiental
44 45
As equipes temáticas reúnem-se mensalmente para definir ações e avaliar Lançado programa de auditorias corporativas de saúde e segurança
resultados de planos elaborados. Trimestralmente, o comitê de presidentes 2009
Realizada aplicação das matrizes de risco nas principais Unidades
dos Negócios reúne-se para acompanhar resultados e definir diretrizes gerais.
Continuado programa de auditorias corporativas de saúde e segurança
2010
Anualmente, cada uma das equipes recebe metas dos comitês de Gestão e Elaborado, com a Academia Votorantim, treinamento de saúde e segurança
de Sustentabilidade, que são desdobradas para os Negócios.
geração de valor
Geração de valor Desempenho e perspectivas de negócios
A estratégia de atuação sustentável da Votorantim Industrial, Em 2010, o Segmento Industrial registrou receita líquida de R$ 23,3 bi-
pautada pela ética em todas as suas decisões, é fundamental lhões, o que representa um crescimento de 16% em relação ao ano an-
para o crescimento da empresa terior. O EBITDA registrou R$ 5,8 bilhões, e os investimentos de CAPEX5 e
M&A6 tiveram aumento de 14% em relação ao ano anterior (mais detalhes:
Princípios de A Votorantim Industrial tem como premissa a relação ética com todas as http://www.votorantim.com.br/RI).
sustentabilidade 2 e 3 suas partes interessadas. Nossa estratégia de negócios está alinhada aos
Princípios de Sustentabilidade, que considera os interesses de acionistas, A Votorantim é classificada como Grau de Investimento pelas três principais
Ter sustentabilidade como funcionários, clientes, fornecedores e da comunidade no dia a dia das ope- agências de rating – Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Rating –, com base
estratégia, orientando governança, rações, visando ao crescimento e ao desenvolvimento mútuos. no seu desempenho, solidez, melhorias operacionais, disciplina financeira
gestão, educação, decisões e e transparência dos Negócios. Em março de 2011, a Fitch Ratings revisou a
investimentos – criando valor. O ano de 2010 foi importante para a VID identificar oportunidades e conso- perspectiva de estável para positiva, como resultado da boa performance
lidar suas práticas de sustentabilidade: expandimos nossos negócios, eleva- operacional em 2010.
Evoluir consistentemente os mos a eficiência de nossas operações, geramos empregos e fortalecemos as
resultados econômicos, sociais e relações com nossos públicos estratégicos.
ambientais, buscando eficiência e Portfólio balanceado
confiabilidade nas operações, de A evolução dessas práticas é o grande desafio em 2011, com a inserção dos A Votorantim é líder de mercado no setor brasileiro de cimento e 8ª do mundo. O Negócio é composto
acordo com padrões de temas e compromissos no ciclo de planejamento estratégico, formalização da da Votorantim Cimentos – VC (Brasil e América Latina), VCNA (América do Norte) e Cimpor. A receita

Geração de Valor
classe mundial. governança corporativa e desdobramento em ações de curto e longo prazos. Cimentos liquida da VC em 2010 foi de R$ 7 bilhões, enquanto a da VCNA foi de R$ 1,5 bilhão. Esse desempenho
colaborou com 49% para a formação do EBITDA da VID. O EBITDA da VC cresceu 13% em relação a 2009.
O crescimento da construção civil e a eficiência operacional são os responsáveis por esse resultado.
Confira abaixo a Distribuição do Valor Adicionado (DVA) da VID em 2010:
Líder no mercado de alumínio, zinco e níquel no Brasil e 5ª maior produtora de zinco do mundo, a
Votorantim Metais (VM) obteve uma receita líquida de R$ 7,9 bilhões e foi responsável por 28% da
48 GRI ec1 Distribuição da Receita - Segmento Industrial 49
(bilhões R$)
Metais formação do EBITDA da VID. A VM apresentou EBITDA 86% superior ao ano anterior. Entre os principais
30,662
fatores que resultaram nesse valor citamos: a recuperação de preço dos metais na LME (London Metal
Exchange), a eficiência operacional e a entrada da Milpo (Peru) no portfólio da VM.
32,020 28,965
32,020 A Votorantim Siderurgia (VS) ocupa a 3ª posição no mercado brasileiro e a 2ª na Colômbia e Argentina.
Com receita líquida de R$ 3,6 bilhões, a empresa contribuiu com 12% na formação do EBITDA da VID
Siderurgia em 2010. A VS apresentou EBITDA 47% superior a 2009. A mudança do cenário econômico brasileiro e a
recuperação de mercado na América Latina contribuíram para esse crescimento, mesmo com a queda de
preços devido ao aumento das importações de aço no mercado brasileiro.

A Fibria é a maior produtora mundial de celulose de mercado e gerou uma receita líquida de R$ 7,1 bilhões,
uma evolução de 18% comparada ao ano anterior. O EBITDA totalizou R$ 2,7 bilhões, sendo que 29,3%
Fibria desse resultado contribuiu no EBITDA da VID. Esse crescimento foi reflexo da forte demanda, especialmente
na Europa, levando ao aumento de 29% no preço médio líquido de celulose em reais, e da eficiência
operacional das fábricas, que forneceu toda demanda contratada.
2010
2009
A Citrovita é voltada para a produção de suco de laranja. Com a fusão anunciada com a Citrosuco,
2008 seremos líder mundial do setor. Em 2010, a empresa gerou R$ 0,9 bilhão de receita líquida e apresentou
Citrovita
EBITDA negativo de R$ 0,06 bilhão. O mercado internacional, ainda retraído, não permitiu recuperação de
2008 2009 2010 desempenho aos níveis esperados.
Receitas 32,020 28,965 30,662
Custos Operacionais 8,191 13,642 11,816 A Votorantim Energia (VE) é responsável por garantir o suprimento e um custo competitivo de energia
Salários e Benefícios de Funcionários 1,999 1,797 1,702 Energia para os Negócios, por meio de investimentos em autogeração e eficiência energética. Somos o 3º maior
gerador privado de energia do Brasil.
Remuneração de Capitais de Terceiros 18,437 2,738 6,313
Remuneração de Capitais Próprios -1,255 4,088 4,198
5
Capex – investimento em projetos de infraestrutura, visando ao crescimento e à ampliação.
Pagamentos ao Governo 4,648 6,700 6,633 6
Mergers & Acquisitions – investimentos em aquisições de novas operações.
Relação ética com Nos próximos três anos, a perspectiva da VID é ampliar a capacidade pro- Gestão do Planejamento Estratégico
dutiva de cimento em 43% para atender o pujante mercado brasileiro. Para

todos os envolvidos isso, será necessária a instalação de oito novas fábricas integradas e três
moagens de cimento.
Nosso Planejamento Estratégico (PE) é realizado nos níveis Corporativo
(VID) e nos Negócios.
nas atividades
Quanto ao Negócio Metais, a maior integração da cadeia de valor fortalece No nível Corporativo, são definidas, avaliadas e selecionadas as áreas de
da Votorantim é nossa posição competitiva da empresa, que pretende desenvolver novos Negócio em que a Votorantim irá atuar e a ênfase que cada área deverá
projetos de mineração no Peru através da Milpo, da qual adquiriu o contro- receber. O foco é a alocação de recursos entre os Negócios, baseado em
condição primordial le acionário por oferta pública de ações em agosto de 2010. critérios de atratividade e posição competitiva.

para sucesso No segmento alumínio, a VID adquiriu, em outubro de 2010, a Metalex, o Nos Negócios, o PE está relacionado ao uso eficiente dos recursos, à es-
que possibilitou a nossa entrada na indústria de reciclagem. Além disso, há trutura organizacional e à estratégia de atuação nos mercados escolhidos.
dos negócios oportunidades de extração de bauxita na Região Norte do Brasil, desde que Essas estratégias são baseadas em premissas e diretrizes macroeconômicas

e crescimento comprovada a viabilidade de energia a baixo custo. comuns, providas pelo nível Corporativo.

da empresa Na Fibria, o foco se dará na ampliação da base florestal, visando preparar a


empresa para futuras expansões de produção de celulose.
O processo conta com três etapas: Diálogo Estratégico, Análise de Portfólio
e Planejamento Estratégico.

Em janeiro de 2010, o Negócio Siderurgia adquiriu 50% da Sitrel, uma usi- No Diálogo Estratégico, cada Negócio discute com a Diretoria Corporativa

Geração de Valor
na de laminação em construção na cidade de Três Lagoas (MS). Na Argenti- e Conselho de Administração sua estratégia de maneira ampla, analisando
na, a VS pretende, nos próximos anos, gerar energia própria para assegurar os possíveis movimentos e implicações que o cenário externo proporciona.
GRI 2.9
a produção de aços longos. Após a consolidação dessa análise, cada Negócio recebe um mandato ex-
plicitando as estratégias a serem perseguidas.

50 51
A segunda etapa é a analise do portfólio de investimento pela Diretoria
Corporativa de Planejamento Estratégico. As oportunidades são verificadas
Movimentos estratégicos em relação ao mandato estabelecido e às ferramentas de avaliação de va-
lor, para que o Conselho de Administração aprove os investimentos a serem
Em 2010, diversos movimentos estratégicos contribuíram para o crescimen- realizados pelos Negócios.
to dos negócios, tais como: a participação de 21,2% do capital da cimentei-
ra Cimpor, que possui unidades na Europa, na África, na Ásia e no Brasil; o Com as opções de investimento aprovadas, os Negócios estruturam e
anúncio da fusão entre a Citrovita e a Citrosuco, tornando-a líder mundial quantificam o plano de cinco anos e, assim, estabelecem metas de longo
no processamento de suco de laranja, com qualidade superior, eficiência prazo em cada Negócio. Com os investimentos e o plano de cinco anos
e sustentabilidade; a aquisição do controle da mineradora Milpo no Peru, aprovados pelo Conselho de Administração, é construído o orçamento do
obtendo grandes oportunidades em projetos de zinco e cobre com baixo ano seguinte. A partir dele, são desdobradas as metas de remuneração
custo de operação; a aquisição da Metalex para a entrada na indústria de variável para todos os níveis da organização.
reciclagem de alumínio; o anúncio da expansão da unidade florestal de Três
Lagoas II com um aumento previsto de 1,5 t/ano de celulose. Constantemente procuramos aprimorar cada um desses processos e, a
partir de 2011, as metas do PE também estarão atreladas aos indicadores
Além disso, agregamos capacidade produtiva na Votorantim Metais em Ca- de sustentabilidade, aumentando ainda mais nossos compromissos com
jamarquilla (Peru), aumentando a capacidade anual de produção para 320 relação ao tema.
mil t/ano de zinco refinado e inauguramos mais uma usina hidrelétrica da
Votorantim Energia em Salto do Rio Verdinho (Brasil) com potência instala-
GRI 2.9
da de 93 MW.

Os relatórios financeiros da Votorantim que detalham essas informações


estão disponíveis em: www.votorantim.com.br/RI
CAPEX por segmento - 2010
Fundamentos Processo de Planejamento

8%
Desdobramento/ Gestão/
Planejamento Estratégico
Aspiração Orçamento Consequências
9%
Metas de
longo prazo
41%
Metas de
Governança curto prazo

Visão da indústria Desdobramentos 14%


Análise de Portfólio Plano de 5 anos
e Diálogo Estratégico Diretrizes do Orçamento

Aspirações e Macrodiretrizes Planos e metas de LP Planos e metas


Modelos de
de CP/Investimentos
gestão
Painel
Análise dos concorrentes - Gestão e Indicadores (GRI) Diretrizes, Planos e Metas
de Indicadores
Aderência aos princípios de Sustentabilidade e Temas Materiais comuns VID e específicas
Orçamento
em relação aos planos de LP dos negócios
ambiental 28%
Resultados
Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Metais Celulose
Cimento Outros
Siderurgia

Geração de Valor
Portfólio Day Nossos produtos
A área de Capex5 é responsável por analisar e direcionar investimen- A Votorantim acredita que, mais do que desenvolver produtos com apelo sus-
tos em projetos que contribuam para o crescimento e a eficiência dos tentável, é preciso trabalhar para manter a sustentabilidade no dia-a-dia das
52 53
Negócios. O Capex prioriza as categorias de investimento de expansão, operações. Para isso, criamos estratégias operacionais que buscam estudos
modernização e manutenção. em novas tecnologias e práticas reconhecidas mundialmente, que otimizem
recursos e reduzam os impactos ambientais nos processos produtivos.
Dentro dessas prioridades são considerados aspectos de saúde, segurança,
meio ambiente, P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e TI. Além disso, são ana- Nessa perspectiva, todos os negócios utilizam alternativas em seus proces-
lisadas dimensões de alinhamento estratégico e retornos, que consideram sos, gerando oportunidade para o desenvolvimento de novos produtos. Esse
pontos relevantes, como potencial de crescimento e riscos operacionais, de posicionamento trouxe, ao longo dos últimos anos, resultados importantes
mercado e eventos externos. para a empresa e para o meio ambiente. Por exemplo, na Votorantim Metais
– por meio do projeto Resíduo Zero, programa de gerenciamento de resídu-
Os projetos passíveis de investimento para os próximos cinco anos são apre- os industriais provenientes do beneficiamento do zinco – foi desenvolvido o
sentados anualmente pelos negócios em evento denominado “Portfólio pó calcário agrícola, produto utilizado para a melhoria da produtividade de
Day”, no qual são selecionados os projetos prioritários para a VID. lavouras. Comercializado desde 2007, hoje o pó calcário gera uma receita
anual aproximada de R$ 8 milhões, além de uma economia anual com ar-
GRI EN26
Para suportar esse processo, a Equipe Temática de CAPEX elaborou em con- mazenamento de R$ 25 milhões. Antes esse material era disposto em aterro.
junto com as áreas técnicas dos Negócios o Manual de CAPEX, composto de
diretrizes que guiam a elaboração dos projetos, contendo, por exemplo, o es- O Negócio Cimentos também investe em estudos que visam transformar re-
tudo de mercado detalhado e embasamentos que justificam o investimento. síduos de obra em areia ou brita; também conta com um projeto que trans-
forma borrachas de pneus em concreto ecológico; tem estudos para implan-
tação de melhores práticas de logística reversa; e ainda investe em projetos
sociais que incentivam a arte por meio da reciclagem com embalagens de
cimento. Além disso, ampliamos nossa participação na fabricação de arga-
massas e concretos, o que reduz significativamente os desperdícios na obra.
Na produção, desenvolve iniciativas para reduzir as emissões de CO2 na fa-
bricação do cimento, como com o uso de aditivos (escória e pozolana) para
substituir o clínquer (seu principal componente).

O Negócio Siderurgia desenvolveu o produto Obra Fácil, um serviço para


comercializar o aço cortado e dobrado, o que proporciona mais praticidade
e economia na construção. No sistema artesanal, as perdas de aço existen-
tes nas obras variam de 7,8% a 18%. Com o produto Obra Fácil é possível
reduzir perdas por sobras em até 10%.

Dessa forma, a VID está evoluindo constantemente nessas iniciativas para


que todo o processo industrial seja voltado para a redução de impactos ne-
gativos das atividades, buscando a melhoria contínua do desempenho dos
negócios e, sobretudo, desenvolvendo novos produtos sob o ponto de vista
da qualidade, do meio ambiente e da responsabilidade social.

Todos os produtos da VID contam com procedimentos de rotulagem em con-


formidade com a legislação aplicável e parâmetros e normas de órgãos na-
cionais e internacionalmente reconhecidos. Na Votorantim Siderurgia, por
exemplo, as especificações dos produtos fabricados estão de acordo com os re-

Geração de Valor
quisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e também com os Bobinas de alumínio – Alumínio, SP
requisitos internacionais da American Society for Testing and Materials (ASTM)
GRI PR3
(ver detalhes nos links do capítulo Desempenho – página 155).

Satisfação de clientes
54 Produção Votorantim Industrial 55
(milhões de toneladas) 34,42
Buscamos a satisfação de nossos clientes, pois são eles os grandes impul-
31,89
sionadores do desenvolvimento de produtos que congregam três grandes
31,79
fatores: qualidade, segurança e inovação.

A percepção dos clientes quanto aos produtos e serviços prestados é medida


por meio de pesquisas periódicas, realizadas por empresas especializadas ou
pela própria equipe interna dos Negócios. A gestão do indicador de satisfa-
ção de clientes é de responsabilidade da área de Inteligência de Mercado dos
Negócios, que mantém o contato com os institutos de pesquisa terceirizados,
além de repassar os resultados das pesquisas às diversas áreas da empresa
que, posteriormente, são responsáveis por elaborar os planos de ação para Pesquisas de
2010 melhorias nos produtos, processos e relacionamento.
2009 satisfação de clientes
2008

2008 2009 2010


Cada Negócio possui o seu critério de avaliação da satisfação de seus clientes,
permitindo flexibilidade e foco de acordo com a realidade e a particularidade
encomendadas
Citrovita (suco concentrado)
VS (aço)
0,25
1,13
0,28
1,19
0,26
1,60
dos seus produtos. Por exemplo, a partir de resultados da pesquisa de satis-
fação na Votorantim Cimentos houve a reestruturação da Central de Atendi-
pela Votorantim
VM (alumínio, níquel, zinco) 1,04 1,04 1,16 mento ao Cliente em células regionalizadas, o que efetivamente refletiu em norteiam ações para
Fibria (celulose) 4,37 5,19 5,1 um atendimento mais personalizado. Em 2010, a VC realizou a pesquisa de
VC (cimento) 25,00 24,20 26,3 satisfação em 35 regiões do País, em mais de 17 mil clientes do segmento aprimorar serviços e
revenda, que representam 25% do volume de todo o Brasil. Foram realizados
desenvolver produtos
Obs.: Contabilizada a venda do principal produto do Negócio.
Na VS contabilizou-se também Argentina e Colômbia (que não fazem parte do escopo 2010 da GRI) seis ciclos de pesquisa (por telefone) durante o ano de 2010.
Com base no resultado das pesquisas da Votorantim Metais, o segmento Gestão de riscos
Alumínio reestruturou sua área comercial, criando a área de Planejamento
Comercial, visando à excelência no atendimento ao cliente com mais velo- Em 2008, a empresa instituiu a Diretoria de Riscos ligada aos Acionistas
cidade e precisão. No segmento Níquel, foi realizada a revisão do fluxo de (Conselho da VPAR), que, atuando em conjunto com a Diretoria de Audito-
GRI 4.6
informações sobre o planejamento de produção, utilizando ferramentas de ria, reforçou o gerenciamento dos riscos em nossos Negócios.
gestão como o POVE – Planejamento de Operações, Vendas e Estoques.
Em 2010, foi realizada uma pesquisa com diretores e presidentes dos Ne-
Na Citrovita, a última pesquisa demonstrou índices positivos no item Logística gócios a fim de identificar os itens relevantes de riscos para cada Negócio e,
(cordialidade do motorista e conservação dos caminhões). Entretanto, identifi- em paralelo, foram definidas diretrizes de hierarquização.
camos baixa pontuação no item prazo de entrega, o que mobilizou um plano
GRI PR5
de ação que será implementado em 2011. (ver Desempenho – página 155). Com isso, foram identificados os 10 principais riscos por Negócio, os quais
englobam impactos das variáveis do mercado financeiro; riscos relaciona-
dos aos processos operacionais; riscos de terceiros em operações financei-
Influenciando a cadeia de valor ras e comerciais; e, ainda, riscos decorrentes de impactos sociais e de mu-
danças climáticas.
Aprimoramos o relacionamento com nossos fornecedores de maneira con-
tínua e buscamos parcerias de longo prazo no processo de compra. Como Todos os riscos corporativos são mapeados e hierarquizados por catego-
contrapartida nas negociações, exigimos dos fornecedores o cumprimento rias em matrizes de risco, de acordo com o grau de criticidade e impacto
da legislação de seus países e atuação de forma ética, responsável e segura. no custo, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais, o

Geração de Valor
Os parceiros devem conhecer os valores da VID e ter atuação compatível com que nos permite reavaliar os contratos de seguros da Votorantim. Atual- GRI 1.2
os princípios do Código de Conduta. Todos os Negócios utilizam o sistema mente, os contratos contemplam cláusulas sobre eventos extremos como,
GRI 4.11
informatizado da Votorantim para Gerenciamento dos Contratos (GECON). por exemplo, alagamentos ou inundações.

A aquisição de bens e serviços pelos Negócios segue diretrizes contratuais


56 Parceiros devem corporativas que visam resguardar a empresa em termos jurídicos e também 57

quanto a práticas de direitos humanos. Os critérios de seleção de fornecedo-


conhecer valores res, por sua vez, ficam a cargo de cada Negócio.

da Votorantim Em 2010, 80% dos fornecedores da VS assinaram a Carta SA 8000, documen-


Categorização de Riscos

Industrial e ter to elaborado com base na SA 8000 – norma internacional sobre responsabili-
dade social, que inclui requisitos sobre relações e condições de trabalho –, na
Riscos
de Evento
• Forças da natureza (eventos extremos, catastróficos ou não corriqueiros)
• Elemento humano (imagem, ação política, movimentos socias e sindicais)

atuação compatível

VID
qual se comprometeram com uma série de questões. Adicionalmente, para ga-
• Variação no preço de commodities • Variação de índices econômicos
Riscos
rantir que não haja falhas nesse processo, a Unidade possui florestas de cultivo • Variação em taxas de câmbio • Risco de crédito de contraparte
de Mercado
com os princípios do próprias para produzir o carvão vegetal, utilizado na fabricação do ferro-gusa,
• Variação de juros (em operações financeiras)

repassando a matéria-prima para seus fornecedores produzirem o insumo. • Não conformidade com:

Código de Conduta

Maior impacto potencial na VID


Riscos - Legislação (cível, tributária, fiscal, trabalhista e ambiental)
de Compliance - Regulamentações setoriais
Já na Citrovita, os contratos de fornecedores de fruta na modalidade spot - Políticas e normas internas
da empresa (eventuais) apresentam cláusulas que contêm critérios sociais e ambientais. • Contratos e M&A

Riscos de • Falhas em equipamentos Tratados no âmbito do SGV


Processos • Falhas em sistemas SSMA Manutenção
• Falhas humanas (intencionais CAPEX Suprimentos
e não intencionais) Logística Energia
Riscos • Falhas em processos Gestão de operações
da Operação • Fraudes internas e externas

Riscos de • Cenários econômicos


Negócios

Negócios • Demanda/necessidade de clientes


• Movimento da concorrência
• Incertezas do ambiente de negócio
Processamento de • Riscos de crédito: não cumprimento de uma obrigação por
parte de cliente ou fornecedor (operações comerciais)
laranjas – Itapetininga, SP
Código de Conduta Código de Conduta
A Ética é um dos valores fundamentais da Votorantim. Suas decisões e re- da empresa é
lacionamentos são baseados numa atuação responsável e transparente, a
partir de um compromisso firmado com a sociedade. divulgado através
Desde 2005, o Código de Conduta da Votorantim é disseminado na inte- de campanhas e
gração dos novos funcionários e na atualização periódica (educação conti-
nuada) por meio de treinamento interno em todos os Negócios. Além disso, treinamento interno
o Código de Conduta está disponível no Portal Votorantim em diferentes
idiomas, o que contribui para sua disseminação entre funcionários próprios em todas as áreas
e terceirizados, parceiros de negócios, fornecedores e demais partes inte-
ressadas, considerando a diversidade geográfica dos Negócios (ver Código: de Negócios
http://www.votorantim.com.br/pt-br/ouvidoria/codigoconduta).

Em 2010, o Código de Conduta foi revisado, ampliando a gestão sobre o


tema. Ampla campanha de divulgação foi realizada e o código foi disponibili-
zado para todos os funcionários. Treinamentos específicos foram realizados,
incluindo questões sobre políticas e procedimentos anticorrupção. Em 2010,

Geração de Valor
cerca de 45% dos funcionários passaram por esse treinamento, que continua
GRI SO3
em 2011, para garantir a plena disseminação do Código.

58 59

Funcionário – Itaú de Minas, MG

A gestão do canal de ouvidoria é realizada pelos Comitês de Conduta dos


Negócios e pelo Comitê Corporativo. Periodicamente é realizada a apuração
de casos que indiquem riscos relacionados à corrupção, como a ocorrência
de fraudes, desvios ou atos ilícitos. Nesse processo, a ação preventiva é de-
terminada em auditorias, definidas por meio do Mapa de Abrangência, que
garante a avaliação em todos os Negócios. Já as ações corretivas resultam do
sistema de denúncias recebidas na ouvidoria (telefone 0800-891-1729 – ca-
nal da Votorantim para a comunicação com suas partes interessadas) (ver o
GRI SO2
Viveiro de mudas de eucalipto – Três Lagoas, MS capítulo Respeito às Pessoas, página 92).
Auditoria corporativa

A gestão do tema é realizada pelos Comitês de Conduta dos Negócios e pelo


Comitê Corporativo. Cada Negócio possui três representantes do Comitê
de Conduta (ouvidoria), sendo um deles o administrador do sistema, que
tem acesso às denúncias de suas unidades. Em geral, o Comitê do Negócio
é composto de CEO, diretor ou gerente jurídico e diretor ou gerente de DHO.

O Comitê Corporativo, que tem acesso às denúncias de todos os Negócios


simultaneamente ao recebimento pelos Comitês das Unidades, é composto
pelo diretor de DHO da VID, Diretoria de Apoio ao Conselho Executivo e Ge-
rente de Auditoria Interna da VPAR. Bimestralmente são realizadas reuniões
entre representantes de todos os comitês com a participação do Comitê Cor-
porativo. Nessas reuniões são discutidos os casos recebidos, os resultados,
as mudanças na estrutura, a padronização de procedimentos, entre outros
assuntos relevantes.

Ao longo de 2010 foram realizadas 118 auditorias na Votorantim, que acar-


retaram 41 ocorrências procedentes. Desse total, 38 casos foram de demissão

Geração de Valor
ou punição por corrupção e três de contratos com fornecedores não renova-
dos. Todos os casos foram tratados de acordo com as medidas previstas no
GRI SO4
Código de Conduta.

60 Resultado de Ações da Auditoria Corporativa 61


Carregamento de suco de laranja no Terminal Citrovita – Porto de Santos, SP

89

Práticas comerciais justas


41 38
A Votorantim Industrial segue rigorosamente a legislação e as regras es-
26
tabelecidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e
3 órgãos reguladores do Brasil e similares em outros países de atuação, tanto
17
para venda quanto para aquisição de participação societária. Essas opera-
ções são analisadas pela Diretoria Jurídica Corporativa e pelo Comitê de
Riscos Corporativos.

2010
2009 Mesmo atuando de acordo com as exigências legais, a Votorantim foi
2008
acionada para a averiguação de questões de concorrência nos Negócios
Funcionários demitidos ou punidos por corrupção
Cimentos, Citrovita e Siderurgia, e os processos estão pendentes de decisão.
GRI SO7
Contratos não renovados por ocorrência de corrupção A empresa está cooperando integralmente para sanar todas as questões.
eficiência
ambiental
Eficiência ambiental
A Votorantim Industrial busca evoluir constantemente
a sustentabilidade na gestão de seus Negócios e, por isso,
investe em melhores práticas no dia a dia de suas operações

Princípios de Atuando com um portfólio diversificado de negócios no setor industrial,


sustentabilidade 1 e 3 a VID reforça o seu compromisso e sua responsabilidade com o meio
ambiente, investindo continuamente em estudos e na adoção de novas
Ser reconhecida pela sociedade tecnologias. Essas iniciativas buscam prevenir e mitigar impactos am-
como uma empresa social e bientais, como também evoluir na contribuição à sociedade e à geração
ambientalmente responsável. de valor econômico.

Evoluir consistentemente Diante da latente discussão sobre as mudanças do clima, direcionamos, ao


os resultados econômicos, longo dos últimos anos, esforços para inventariar e reduzir nossas emissões
sociais e ambientais, buscando de gases de efeito estufa. Anualmente, os negócios da VID publicam Rela-
eficiência e confiabilidade nas tório de Inventário de GEE e, em conjunto com a análise do Balanço Energé-
operações, de acordo com tico das Unidades, identificam potenciais projetos que possam aumentar a
padrões de classe mundial. eficiência energética e reduzir nossas emissões.

Em 2010, a Votorantim Energia concentrou esforços em pesquisas e estudos


para desenvolver projetos de geração de energia e intensificou o Programa
de Eficiência Energética nas Unidades. Ademais, o programa de gestão de
64
resíduos trouxe oportunidades de desenvolvimento de novos produtos e
fontes alternativas de matéria-prima para os processos produtivos, o que re-
presenta redução de custos, geração de receita e minimização de consumo
de recursos naturais e impactos ambientais.

Com relação aos investimentos ambientais, foram destinados cerca de R$


310 milhões (166 milhões em CAPEX e 144 milhões em OPEX)7 em iniciati-
vas vinculadas à consolidação da sustentabilidade nos Negócios, incluindo
atividades de reflorestamento, conservação, educação ambiental e geren-
GRI EN30
ciamento de recursos.

7
Capex – investimento em projetos de infraestrutura, visando ao crescimento e à ampliação.
7
Opex – investimento em projetos para manter e melhorar os bens físicos da empresa (manutenção).
Investimentos em Proteção Ambiental
(milhões de R$)
310

305

202

5,4%

4,0%

2,8%

2010
2009
2008

2008 2009 2010


Investimento TOTAL 10.700 5.100 5.800

Eficiência Ambiental
inv. Ambiental (milhões) 305 202 310
inv. Ambiental / Inv. Total 2,8% 4,0% 5,4%

Consumo de energia
66 67
A Votorantim Industrial conta com uma gestão corporativa de energia, na qual
cada Negócio é responsável pela implementação das ações. A gestão é direciona-
da por cinco pilares: Flexibilidade Energética (identificação e uso de novas tecno-
logias); Gestão da Qualidade, Confiabilidade e Continuidade; Gestão Socioam-
biental; Gestão do Uso; e Planejamento da Demanda e Consumo.

A Votorantim Energia é a responsável pela condução da Equipe Temática Ener-


gia, gestora do Programa de Eficiência Energética, que administra a compra e os
GRI EN3
contratos de energia elétrica e gás natural para as necessidades no curto, médio e
longo prazo de todas as unidades industriais. Além disso, atua como gestora das
GRI EN4
usinas hidrelétricas próprias e consorciadas da Votorantim.

O ano de 2010 foi voltado para a consolidação de estudos relevantes sobre


projetos de eficiência energética, com base em biomassa e eólica, e sua inclu-
são no orçamento de 2011. Do total da energia (direta e indireta8) utilizada
nos Negócios da VID durante o ano, 60% corresponderam a fontes renováveis.

A energia elétrica é a única fonte da energia indireta da VID e, em 2010, 6,6


TWh foram gerados por 22 usinas hidrelétricas próprias e 13 com participa-
ção acionária do Brasil, além de cogeração em algumas Unidades.

8
Energia direta: energia gerada de fontes primárias, como gás natural para aquecimento.
Energia indireta: energia consumida pela organização por meio de uso de eletricidade.
No início de 2010, entrou em operação a Usina Salto do Rio Verdinho, no Rio Cimentos: Na Votorantim Cimentos houve um aumento no consumo espe-
Verde, em Itarumã (Goiás), com 93 MW de capacidade instalada, 100% per- cífico de energia de 0,85%. O principal motivo desse resultado são as con-
tencente à Votorantim. A autossuficiência em energia elétrica (UHEs + PCHs dições de mercado de 2010. Para atender à demanda aquecida e prevenir o
+ Cogeração) atingiu 68% durante o ano. desabastecimento do mercado, foi necessário operar com unidades ociosas
e menos eficientes. Tal fato impactou no aumento de 5,12% no volume da
As operações da Votorantim Metais e Siderurgia são as maiores consumido- energia térmica consumida em relação a 2009.
ras de energia elétrica na VID. Os esforços do programa de eficiência energé-
tica contribuíram para diminuir o consumo em 2,65% e 3,37% das respecti- Citrovita: A Unidade Catanduva (SP) passou a operar 100% com energia
vas operações em relação ao ano anterior. renovável à base de biomassa, com uma caldeira que aceita diversos tipos de
resíduos orgânicos para queima.
Em 2010, o consumo total de energia (direta e indireta) da VID foi de 256 mi-
lhões de GJ. A VID também utiliza energia térmica em seus processos produ- Fibria: Na Unidade de Jacareí (SP), devido à parada não programada de uma
tivos. Veja abaixo o que influenciou o desempenho do consumo de energia turbina de geração de energia elétrica (a vapor), houve aumento no uso de
GRI EN26
dos Negócios: energia comprada da rede.

Metais: Na Votorantim Metais, as ações de destaque foram a utilização de


caldeiras elétricas na produção de vapor em Niquelândia (GO) e um trabalho Matriz Energética 256
(milhões de GJ)
de aferição da forma mais eficiente de produção de vapor em Três Marias

Eficiência Ambiental
232 15 Não-renováveis
(MG), que utiliza 100% de energia limpa e renovável.
Outros Insumos Não-renováveis
218 16 63
Siderurgia: Na Votorantim Siderurgia, o destaque foi um projeto de efi- Coque
17 58 12 Óleos
ciência energética de análise do processo de produção do LCP (Laminador 22
Contínuo de Perfis) em Barra Mansa (RJ), o que proporcionou economia no 54 5 NR Baixa Emissão
13
19 GN
consumo de energia elétrica de 170 kWh/t para 110 kWh/t. 15 6 76
68 19 Renováveis 69
5 63
20 Outros Insumos Renováveis
51
20 Licor Negro

Votorantim investe 18
37
43
EE Comprada - Fontes
Incentivadas / Outras Fontes
39
em tecnologias para 2010
EE Gerada

2009
reduzir consumo 2008

de energia nas Caracterísitca da Matriz Energética VID

unidades industriais
40%
41,8%
43,2%

60%
58,2%
52,8%
59,7%

2010
2009
2008

Lingotamento do aço – Resende, RJ Renováveis Não renováveis


Uso de combustíveis alternativos nas operações Energia eficiente
Coprocessamento de pneus na Votorantim Cimentos Devido à importância em nossos processos, a eficiência energética sempre
A Votorantim Cimentos dispõe de uma avançada tecnologia em seus for- foi foco de atenção. Todos os novos projetos de expansão aplicam as me-
nos para utilizar borracha de pneus como combustível. No ano de 2010, lhores tecnologias disponíveis para eficiência térmica e elétrica.
a empresa coprocessou pouco mais de 85 mil toneladas desse resíduo nas
Unidades brasileiras, 6.285 toneladas a mais que em 2009. O monitoramento dos consumos energéticos de todos os Negócios direciona
os investimentos do Programa de Eficiência Energética. Atualmente, o pro-
A Unidade pioneira nesse processo foi a Cimento Rio Branco, instalada na grama abrange 40 unidades industriais e planeja-se a expansão para outras
cidade de Rio Branco do Sul (PR), que iniciou os testes de coprocessamen- oito unidades nos próximos anos. Os diagnósticos de oportunidades em efi-
to em 2001. Com essa iniciativa, em 2003, a empresa ganhou o Prêmio ciência e flexibilidade energética e suas revisões mantêm hoje em carteira 70
Confederação Nacional das Indústrias (CNI) na categoria Ecologia. Outras projetos. Desses, 29 já foram aprovados com orçamento de R$ 24,7 milhões
Unidades adotam esse processo: Cantagalo (RJ), Sobral (CE), Nobres (MT), desde 2007 e é previsto o investimento de R$ 4,2 milhões em 2011.
Itaú de Minas (MG), Sobradinho (DF), Caaporã (PB), Corumbá (MS) e Salto
de Pirapora (SP). Fechamos o ano com o consumo específico de energia nos mesmos
GRI EN5
níveis de 2009, apesar do aumento no volume de produção.
Caldeira de Biomassa em Catanduva
Em 2009, a Citrovita iniciou a construção de uma caldeira de biomassa na No período de 2007 a 2010, o programa obteve economia de 5,9 milhões de

Eficiência Ambiental
Unidade de Catanduva para substituição do combustível não renovável. Em GJ, capazes de abastecer uma cidade com mais de 300 mil habitantes durante
2010, o gerador de energia associado à caldeira entrou em plena operação. um ano. Isso representou para a VID uma economia de R$ 48,2 milhões.
A capacidade de operar com bagaço (de cana, de laranja, entre outros)
permite à Unidade optar pelo insumo que melhor atenda a sua necessida-
de, de acordo com a disponibilidade, rendimento e custo, possibilitando a Energia economizada
(milhões de GJ)
geração 16 MW de energia elétrica para o consumo da Unidade e a expor-
70 5,92 71
tação do excedente. 0,025
1,27
Autossuficiência na Fibria
O processo de produção da celulose gera um fluido conhecido como li- 0,96
cor negro, resultante do cozimento da madeira para retirar componentes
indesejáveis ao processo de fabricação da celulose. As três operações da 3,66
Fibria utilizam esse resíduo como combustível em seu processo produtivo,
e as Unidades de Aracruz (ES) e Três Lagoas (MS) são autossuficientes em
energia elétrica, obtida por meio do licor negro, biomassa proveniente de
eucalipto, óleo combustível e gás natural. Em 2010, a Fibria gerou interna-
GRI EN26
mente 3.086 GWh de energia elétrica. Acumulado
2010
2009
2008
2007

Energia Economizada
Mudanças climáticas
A Votorantim Industrial desenvolve um conjunto de iniciativas que buscam
mapear os riscos e as oportunidades com relação às mudanças do clima. Os
riscos relacionados a essas mudanças são considerados na gestão de riscos
e classificados como de eventos extremos ou regulatórios.

GRI EN26
Como subsídio à identificação de oportunidades, a VID realiza anualmente
inventários de emissões de GEE para cada um de seus Negócios, com base
no GHG Protocol. Esses inventários são formulados, principalmente, com
base em dados do balanço energético. A gestão dos inventários de carbo-
no é corporativa e atribuída à Gerência de Sustentabilidade. Os dados são
mantidos em um portal com acesso a todas as lideranças da Votorantim
Industrial, o que garante transparência interna e total gestão das atividades.
Em 2007, a Votorantim foi uma das empresas participantes na elaboração
do GHG Protocol Brasil. Desde 2008, o inventário é publicado anualmente
(abrangendo os escopos 1, 2 e 3) e, em 2010, passou a ser auditado (ver
detalhes: www.ghgprotocolbrasil.com.br).

Eficiência Ambiental
Ainda em 2009, participamos da elaboração da “Carta Aberta ao Brasil so-
bre Mudanças Climáticas”, importante documento elaborado por diversas
empresas, no qual é expresso um conjunto de compromissos para a redução
das emissões de gases de efeito estufa. Com isso, tornamos público nosso
comprometimento com a sustentabilidade, o que nos permitiu dar mais um
72 73
passo rumo à busca do reconhecimento da sociedade quanto à nossa atua-
UHE de Capim Branco – Araguaí, MG ção responsável (ver Participação da VID em Políticas Públicas, página 122).

Dessa forma, procuramos não somente atender à legislação9 , mas também


temos como estratégia o estudo e a definição de metas corporativas. Den-

Votorantim Programa de Flexibilidade Energética tro de nossos negócios, a Votorantim Cimentos já definiu metas voluntárias
de redução (sendo signatária do acordo mundial Cement Sustainability
mapeia riscos e A capacidade da Votorantim em utilizar diferentes fontes de energia para Initiative – CSI), com a proposta de diminuir entre 15% e 20% suas emis-
suprir suas necessidades de consumo gera benefícios para os negócios, sões específicas de CO2/t até 2012 com relação ao ano de 1990. Até 2010,
oportunidades como: aumento na segurança energética, redução de custos e, eventual- obtivemos uma redução de 15,7%.
mente, redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
relativas a mudanças Outra iniciativa que contribui para a redução de emissões de GEE e o fomen- GRI EC2

Em Niquelândia (GO), investimos na produção de vapor por meio de cal- to do mercado de energias alternativas no Brasil é a participação nos leilões
climáticas e investe deiras elétricas. O balanço de custo X benefício X disponibilidade de ener- de energia incentivada da Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil
(ANEEL). Em 2010, foram comprados 74 GWh em energia elétrica de fon-
no uso de energias gia elétrica é constantemente monitorado para viabilizar seu uso, o que
evita a utilização das caldeiras a óleo, possibilitando uma menor emissão tes alternativas, fornecida por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas

alternativas de carbono. eólicas, solares ou de biomassa, que gerou um benefício de R$ 2,6 milhões.

Nas Unidades de Niquelândia (GO) e Três Marias (MG), a substituição de


óleo combustível por energia elétrica na produção de vapor evitou emis-
sões de GEE em cerca de 154.500 tCO2eq e 50.200 tCO2eq, respectiva- 9
No Brasil, a Política Nacional de Mudanças Climáticas, sancionada em dezembro de 2009,
estabelece a meta de redução de gases de efeito estufa em 36,1% a 38,9 % até 2020. Já a Política
mente. Além desse benefício ambiental, em 2010, Niquelândia economi-
Estadual de Mudanças Climáticas do Estado de São Paulo, sancionada em setembro de 2009,
GRI EN26
zou R$ 2,2 milhões com essa iniciativa. estabeleceu a redução de 20% das emissões de GEE até 2020, com base nas emissões de 2005.
• Oportunidades no Mercado de Carbono • Gases de efeito estufa
Estimulados pela VID, os negócios estudam e/ou implementam projetos que A redução de emissões dos gases de efeito estufa (GEE) é um tema relevante
se enquadram no conceito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). para a Votorantim Industrial. Buscamos, para todos os nossos Negócios, alter-
A VID comercializou em 2009, 106.967 toneladas de carbono referentes aos nativas que reduzam nossas emissões por tonelada de produto e que também
projetos MDL de Pedra do Cavalo (BA) e Cubatão (SP), vendidas ao banco gerem oportunidades de negócios.
inglês J Aron & Company por R$ 5,3 milhões. Em 2010, mais um projeto foi
GRI EC2
aprovado, na Unidade de Três Marias (MG). As emissões absolutas da Votorantim Industrial atingiram 22,5 milhões de to-
neladas de carbono. O Negócio Cimentos foi o que mais contribuiu para esse
GRI EN18
Os valores informados abaixo representam as previsões de créditos em projetos aumento, devido ao crescimento da demanda brasileira de cimento para as
MDL. Os três projetos aprovados têm potencial de mitigação de 71 mil tCO2/ano, obras de infraestrutura e habitação, fomentadas pelo Programa de Aceleração
GRI EN26
com geração de receita estimada de R$ 1,5 milhão/ano10. do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Isso também impactou nas emissões específicas da VID, porém nossas opera-
Unidade Título do Projeto Reduções tCO2eq/ano Status
ções continuam buscando os menores índices de emissão por tonelada de pro-
Substituição de
Catanduva Estimativa de 20.000 a 100.000 Elaboração de PDD duto em seus setores de atuação. Hoje, a Votorantim Cimentos apresenta uma
Combustível Fóssil
Aguardando a emissão emissão de CO2 bruto por tonelada de cimento de 669 kg CO2/t muito próxima
Pedra do Cavalo UHE em reservatório existente 59.485
do 2º período de CERs da média mundial de 665 kg CO2/t (ano-base 2008) entre as maiores produ-
Aguardando a emissão toras do mundo que integram o CSI. Esses dados podem ser acessados em: GRI EN16
Cubatão Troca de combustível 2.074
do 2º período de CERs

Eficiência Ambiental
www.wbcsdcement.org/gnr-2008/index.html e www.votorantim-cimentos.
UHE com baixa taxa de des-
Projeto aprovado pela VCS em com.br/hotsites/sustentabilidade_2007 GRI EN17
Salto Pilão matamento para reservatório Estimativa de 290.876 tCO2eq/
novembro/2010 – Aguardando
(Usina Consorciada) (Projeto elaborado como VCS ano
1ª verificação
Mercado Voluntário)
Projeto aprovado pela Emissões totais
Três Marias Recuperação de Calor 10.245 Escopo 1
UNFCCC em dezembro/2010 (milhões tCO2eq)
22,50 Solo - Adubo Nitrogenado; Solo -
Niquelândia Eficiência Energética 21.764 Revisão relatório EOD Calcário; Tratamento de resíduos
74 75
Niquelândia Recuperação de Calor 53.197 Revisão relatório EOD 19,54 Processo
Unidades participantes 19,32 Fontes móveis - Própria
6.562 (correspondente aos anos
do Programa de Eficiên- Eficiência Energética Programa em andamento Combustão Estacionária
de 2007 a 2010)
cia Energética
Escopo 2
Energia Elétrica
Para mais informações sobre Projetos MDL: Usina Hidrelétrica de Pedra do Cavalo Escopo 3
os projetos MDL, consulte:
http://cdm.unfccc.int/Projects Fontes móveis - Terceirizada
Localizada entre os municípios de Governador Mangabeira e Cachoeira (BA),
a usina hidrelétrica foi construída em um reservatório previamente existente,
que tem o propósito de suprir a necessidade de abastecimento de água para
a cidade de Salvador. Com a iniciativa, o reservatório passou a gerar energia
2010
sem o impacto ambiental causado por inundação de novas áreas. 2009
2008

Com capacidade instalada de 160 megawatts (MW), a usina é responsável


2007 2008 2009 2010
pela geração de 4% da energia disponível no estado da Bahia. Esse projeto
Escopo 2 Energia Elétrica 1.054.298 962.641 608.010 1.177.481
contribui para o desenvolvimento limpo, gerando créditos de carbono que já
Combustão Estacionária 6.189.920 7.545.773 7.201.925 8.491.052
tiveram uma parcela comercializada no mercado internacional. Até 2010, o Fontes Móveis - Própria 312.835 501.863 472.154 486.613
projeto evitou a emissão de 342 mil tCO2eq. Outro projeto, implantado na Processo 9.406.219 9.620.342 9.861.348 10.569.319
Escopo 1
Unidade da Votorantim Cimentos em Cubatão (SP), substituiu o uso de óleo Tratamento de Resíduos 0 0 0 50.971
combustível por gás natural na alimentação do secador de escória de alto- Solo - Calcário 5.935 28.289 53.923 27.172
forno. O uso do insumo permite reduzir em 2.074 tCO2eq/ano. Além disso, o Solo - Adubo Nitrogenado 14.055 44.236 28.099 26.262
transporte do gás é mais seguro que o de combustíveis fósseis. Escopo 3 Fontes Móveis - Terceirizada 509.262 615.173 1.311.473 1.667.639
TOTAL tCO2eq 17.492.523 19.318.316 19.536.932 22.496.510
10
Considerando as cotações de €10/tCO2.
Emissões - Efeito Estufa (CO2)
(milhões de tCO2eq) • Outros gases e emissões
Também direcionamos esforços para reduzir a emissão por tonelada de produ-
to de outros gases poluentes, como NOx, SOx e Material Particulado (MP). Em
2010, a Unidade da CBA, na cidade de Alumínio (SP), investiu no fechamento
das salas fornos e instalação de sistema de tratamento das emissões.

Na Votorantim Cimentos, 20 unidades operacionais possuem monitoramento


contínuo de emissão de gases (NOx e SOx) e 25 de material particulado (MP),
ligado ao sistema de controle central, o que permite a gestão otimizada dessas
emissões. Definimos voluntariamente uma meta de 5% de redução na emissão
de NOx e SOx até 201211 (comparada com os dados do ano 2000, cuja meta já
2010
foi atingida). A meta inclui também a instalação do monitoramento contínuo
2009
2008 nas Unidades em operação e está inclusa no acordo mundial do CSI. Para as
novas Unidades de cimento, além da legislação local, utilizamos as melhores
GRI EN26
2008 2009 2010
práticas descritas no manual de referência do Banco Mundial12.
tCO2 equiv 19.318.316 19.536.932 22.496.510
tCO2 /t produto 0,608 0,613 0,654 Na Votorantim Siderurgia são realizadas diversas ações visando à redução
das emissões de NOx, SOx e MP. A Unidade de Resende (RJ), inaugurada em

Eficiência Ambiental
meados de 2009, conta com modernos equipamentos de tratamento de
emissões. Em Barra Mansa (RJ) foi feita a ampliação do sistema de filtros da
aciaria, reduzindo as emissões de material particulado. Além disso, é reali-
No portfólio diversificado da Votorantim também existem operações zada a análise da qualidade do ar por meio de três estações automáticas de
GRI EN20
com base florestal que sequestram carbono. Por meio de estudo científi- monitoramento localizadas em pontos altos da cidade.
co, determina-se o fator de carbono sequestrado por espécie durante seu
76 77
crescimento e, com base na extensão da área florestada, é determinado o Emissões - (NOx, SOx e MP)
(em toneladas)
volume de CO2 sequestrado. A maior parte dessa captura vem da Fibria,
representando 20,9 milhões de toneladas de CO2 sequestrados em 2010.
Entretanto, em 2010, houve diminuição no sequestro de tCO2eq em função
da venda da Unidade de Guaíba.
Votorantim
Balanço Carbono VID
Cimentos
(milhões de tCO2eq)
estabeleceu meta
-22,49 20,31 2010 para reduzir em
2009
2010 2008 5% a emissão de
-19,53 26,42
t Emissão NOx, SOx, MP
2008
59.405
2009
63.234
2010
67.690
gases poluentes
2009 t Emissão/t produto 0,00187 0,00198 0,00197
até 2012
-19,31 21,84 Obs.: Os dados não incluem Fíbria (constavam dados somente de 2009 em seu relatório)

2008
11 Detalhes sobre a redução de gases NOx, SOx e MP:
www.votorantim-cimentos.com.br/hotsites/sustentabilidade_2007
Emissão Total Sequestro
12 O Banco Mundial sugere níveis máximos de emissões de GEE. Ler mais a respeito no documento
“POLLUTION PREVENTION AND ABATEMENT FOR CEMENT INDUSTRY”:
Obs.: Em 2010 houve diminuição no sequestro de tCO2eq em função da venda da unidade de Guaiba (Fíbria) http://www.wbcsdcement.org/pdf/tf4/PPACI.pdf
Consumo de materiais local, redução da perda de biodiversidade e conservação do solo e ecossiste-
GRI EN26
mas afetados pela exploração mineral.
Um dos pontos cruciais da nossa estratégia de negócios remete ao uso de
materiais e recursos de forma consciente. A gestão dos materiais usados em Desde 1995, a Votorantim Siderurgia utiliza sucata em seu processo produtivo.
nossas operações é realizada pelos Negócios de acordo com a necessidade e Atualmente, a sucata é o principal insumo para fabricação do aço, alternativa
relevância para suas produções. que beneficia o meio ambiente em decorrência da redução de resíduos e ma-
teriais destinados a aterros, diminuição de áreas degradadas pela extração de
GRI EN2
Para efeitos de composição do indicador de materiais utilizados, todos os matérias-primas, além de geração de renda para catadores.
Negócios foram contemplados. Porém, vale ressaltar que somente os prin-
GRI EN1
cipais materiais utilizados no processo produtivo foram considerados.
Materias de Reciclagem Utilizados por Tonelada Produzida
(toneladas)
Consumo dos Principais Materiais - 2010
(milhões de toneladas) 99,12

Eficiência Ambiental
34,06
0,84
2,52
21,82 16,34 15,0 3,23
2,86
2,45 2010
78 2009 79
VS To
VM tal
VM -S
VM Z- uc
VC N M ata
VC VC A -M iné 2009 2010
Fíb -C -C -B iné rio
Ci ria -C alc alc au rio de
tro alc ári ári xit de Volume VID 3.497.847 3.744.431
vit -M ári op op a Zin
a- ad op ara Ní co
eir ara ara qu Mat. Reciclado/tonelada de produto 0,1097 0,1088
La a Co el
ran Ci Ag nc
jas me reg ret
nt ad o
o os

Estimulamos a otimização do uso desses materiais, estabelecendo metas de


melhoria, assim como a utilização de matérias-primas alternativas, o que in-
clui produtos provenientes de reciclagem dos Negócios Siderurgia, Metais e
Cimentos, os quais permitem esse tipo de uso.

No ano de 2010, com a aquisição da Metalex, a VM passou a reciclar aproxi-


madamente 27.600 toneladas de sucata e, além disso, reaproveita sobras de
GRI EN2
materiais do processo.

Na Votorantim Cimentos, com a utilização de aditivos, a empresa reduz a par-


ticipação do clínquer (produto intermediário elaborado com calcário) na pro-
dução de cimento. Em 2010, 8,9% da produção de cimento derivou desses
aditivos, o que favorece a redução do volume de emissões de carbono (CO2)
e contribui para o aumento da vida útil das jazidas de calcário, resultando em
importantes benefícios ambientais, como: mitigação da emissão atmosférica Pátio de sucata – Resende, RJ
Fornos sem emissão de CO2 Em 2010, a VID gerou um total de 1,4 milhão de toneladas de resíduos, aumento
causado pela entrada de operações no portfólio da VID (principalmente as uni-
GRI EN22
Duas Unidades da Votorantim Cimentos já possuem fornos de Pozolana: dades de Aracruz (ES), Resende (RJ) e Três Lagoas (MS)) nos últimos dois anos.
Porto Velho (RO) e Nobres (MT). O principal insumo utilizado nesse tipo de
forno é a argila pozolânica, matéria-prima que não provoca emissão de CO2
Peso total de resíduos gerados e destinados
pela calcinação do calcário. Ao utilizar parte desse insumo na fabricação do (toneladas)
cimento, estima-se a redução de mais de 50% das emissões de CO2, além 1.366.838

da significativa redução de custos ao negócio.

O complexo industrial de Porto Velho foi inaugurado em 2009 para atender 971.747
principalmente às obras das hidrelétricas do Rio Madeira, operando somen-
te com forno de pozolana. 703.038

O volume de clínquer utilizado é pouco significativo e provém da Unidade


de Nobres, onde, recentemente, foi construído um forno de pozolana, que
também contribuirá para o aumento da produção local de cimento e a re-
dução da emissão de carbono por tonelada produzida.

Eficiência Ambiental
Em 2010, atingimos uma média aproximada de 400 quilos de CO2 por 2010
2009
tonelada de cimento produzido, enquanto um forno convencional supera 2008
800 quilos de CO2 e, em fornos de empresas mais sustentáveis do setor
2008 2009 2010
pertencentes ao CSI, chegam a emitir mais de 650 quilos por tonelada de
GRI EN26 Perigosos 141.822 116.000 105.479
cimento produzida.
Não Perigosos 561.216 855.748 1.261.359

80 Total 703.038 971.747 1.366.837 81


Resíduos Gerados X Tonelada de produto 0,02211 0,03047 0,03971

Gestão de resíduos
Fertilizante orgânico
A gestão dos resíduos ocorre no curto prazo, por meio do gerenciamento,
armazenamento,  processamento e sua disposição. No longo prazo, visando A Citrovita investe no desenvolvimento de técnicas que contribuem para a
à mitigação dos impactos, a gestão assume a responsabilidade sobre os passi- gestão de seus resíduos. O Sistema de Tratamento de Águas Residuárias,
vos ambientais e busca o uso responsável de recursos naturais. das Unidades de Matão e Araras, geram o denominado lodo biológico. Esse
resíduo, devidamente transformado em composto orgânico, torna-se um
A Equipe Temática de Meio Ambiente é responsável por garantir que essas fertilizante agrícola. Na Unidade de Catanduva, as cinzas provenientes do
ações sejam realizadas e, também, por propor novas alternativas para os Ne- processo de queima de biomassa em caldeira e geradores de gás quente
gócios. As operações investem em tecnologias para transformar resíduos em também apresentam o mesmo interesse agrícola.
energia e novos produtos, o que gera redução de custo e, consequentemente,
o aumento de receita (ver cases: Energia, página 67, e Produtos, página 53). Buscando a eliminação do impacto ambiental, a Citrovita implantou uma
usina de compostagem para tratar esses resíduos e utilizá-los como fonte
As Unidades utilizam o Índice de Desempenho Ambiental (IDA) para conso- alternativa de nutrientes e matéria orgânica. Dessa forma, consegue apro-
GRI EN26
lidar os valores de resíduos gerados, que são analisados periodicamente na veitar os resíduos sem nenhum risco ambiental.
busca de soluções. O método de disposição é definido seguindo os requisitos
GRI EN26
da legislação vigente e com a avaliação dos riscos envolvidos nesse processo. Esse composto orgânico será utilizado exclusivamente nas fazendas da
Votorantim e controlado em atendimento aos limites impostos pelo Mi-
Essas práticas são resultado de uma política de resíduos interna alinhada com nistério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento. Com o uso do
o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o que contribui para fertilizante orgânico, estima-se que a Citrovita irá reduzir, aproximadamen-
a definição de iniciativas e compromissos futuros. te, 30% da compra de adubo químico, o que representa R$ 331 mil/ano.
A Unidade de Catanduva, Negócio Citrovita, criou o Plano de Redução do
Uso de Água (PRUA). Para o próximo ano, a meta é reduzir o consumo em,
aproximadamente, 35%. Para isso, a unidade aproveita a água procedente
da extração da fruta no processo de produção de suco concentrado, co-
nhecido como condensado vegetal, para lavagem das frutas e limpeza de
equipamentos. Em 2010, a captação de água proveniente de condensado
vegetal foi de 725 mil m3. Além disso, a empresa irá reutilizar água de lava-
GRI EN26
doras e substituir mangueiras comuns por sistemas de pressão.

A gestão do descarte de água também é realizada por meio do IDA (Índice de


Desempenho Ambiental), sendo que mensalmente cada unidade envia os dados
GRI EN21
referentes à sua geração de efluentes, no qual os parâmetros são monitorados.

Destinação da Água
(m3)

184.402.027

Eficiência Ambiental
Estação de tratamento de efluentes – Três Lagoas, MS
136.623.791
141.551.110

Gestão de recursos hídricos


82 83

Tendo como base o terceiro princípio de sustentabilidade, realizamos a ges-


tão dos recursos hídricos por meio de nossos negócios, que são os respon-
sáveis por definir ações de otimização do consumo de água e também por
reduzir os impactos do descarte da água utilizada no corpo hídrico.
2010
O monitoramento do consumo de água dos Negócios ocorre com base nas 2009
informações dispostas e consolidadas no Índice de Desempenho Ambiental 2008

(IDA). Além disso, os resultados e as ações de melhoria são discutidos em


análises críticas do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) das Unidades e nas
reuniões da Equipe Temática de Meio Ambiente da VID. O consumo total de
GRI EN8
água em 2010 atingiu 188 milhões de m³.
Recirculação de água
A Unidade que mais consumiu foi a Fibria, com 156 milhões de m³. Nos últimos
dois anos, a VID intensificou a mensuração de dados em todos os Negócios, A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) viabilizou a construção de uma
incluindo novas operações, o que reflete no volume de consumo reportado. lagoa para o armazenamento de até 75 milhões de litros de água, recebendo
todo o efluente industrial e água pluvial da Unidade. Após tratamento, a
Objetivando a redução de consumo desse recurso, a VID investe principal- água armazenada é utilizada no processo de produção, diminuindo a cap-
mente em projetos de recirculação da água utilizada em seus processos, tação do Córrego do Pirajibu (que corta diversas cidades próximas a Alumí-
assim como em campanhas de educação ambiental e conscientização de nio, no estado de São Paulo). Além disso, a CBA possui duas Estações de
funcionários para o consumo consciente de água. Na Votorantim Metais, o Tratamento de Água através de Plantas (ETAPs) e um poço de captação de
programa de redução permitiu, em 2010, uma queda de 23% no consumo água subterrânea, que fornecem a água utilizada para áreas como caldeiras,
GRI EN26
de água em relação ao ano anterior. anodização e também consumo humano.
GRI EN26 A CBA recircula a água por meio de um circuito fechado, o qual reabastece o para conservação e uso da biodiversidade brasileira. Esses compromissos irão
sistema apenas com água proveniente da lagoa. se somar às práticas de manejo florestal sustentável da empresa, atestadas
pelas certificações FSC14 e PEFC-CERFLOR15 .
Na Unidade de Vazante existem iniciativas de recirculação de água no pro-
cesso industrial. Hoje, o índice total de água recirculada em seu processo é
de 100% pelo uso da água descartada para a barragem de rejeito. Somente
no uso em seu restaurante e em banheiros, a redução do volume de água Área Protegida
potável foi de 26%. Outra ação realizada foi a melhoria da eficiência do 5%

bombeamento e da sucção, com a troca do ponto de captação na barragem


e a interligação do circuito de água.

29%

Áreas protegidas e biodiversidade


A VID reconhece que a perpetuação de nossos negócios depende de nossa
relação sadia com o ambiente, e que utilizar os recursos naturais de maneira
adequada e respeitar a biodiversidade são fatores fundamentais para o equi-
66%

Eficiência Ambiental
líbrio da relação “ser humano/natureza”.

Reconhecemos que a falta de uma metodologia com ampla aceitação para Cerrado Mata Atlântica Cerrado e Mata Atlântica
mapear e inventariar a biodiversidade faz com que o trabalho se torne com-
Total das Áreas Protegidas nos Biomas: 1.215,62 km2
plexo. Entretanto, a VID está comprometida e estuda, em parceria com insti-
tuições como o Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Susten-
84 85
tável (CEBDS) e outras empresas, formas eficazes e pertinentes para mapear e
conservar/preservar os recursos ecossistêmicos e biodiversos.

Buscamos apoiar nossos Negócios na execução de suas atividades e opera- Iniciativas da Fibria em proteção à biodiversidade
ções de forma que se previnam e mitiguem nossos impactos ambientais dire-
tos e indiretos. Para tanto, as Unidades são incentivadas a conduzir atividades A Fibria utiliza o sistema BioIndex (ferramenta que permite realizar análises es-
GRI EN11
relacionadas à preservação e à conservação. tatísticas de índices de diversidade biológica) para monitorar as espécies iden- Parcerias
tificadas como ameaçadas por órgãos competentes.
A Fibria implementa práticas de manejo diferenciadas para potencializar a com empresas e
conservação de ecossistemas. Processos em vigor incluem programas de res-
tauração (recomposição vegetal) e recomendações socioambientais.
Em 2010, a Fibria, em conjunto com outras empresas, tornou-se sócia-funda-
dora do projeto de recuperação de Mata Atlântica, em parceria com a SOS
entidades buscam
O Negócio ainda está trabalhando para melhorar seu processo de diagnósti-
Mata Atlântica. A iniciativa tem como meta preservar e restaurar, nos próximos
10 anos, 150 mil hectares de Mata Atlântica na porção paulista da bacia hidro-
maneiras eficazes
co, monitoramento e seleção de projetos de conservação. Para isso, a Fibria gráfica do rio Paraíba do Sul. A área passará a ser conhecida como Corredor de preservar
assumiu os compromissos da Carta Empresarial pela Conservação e Uso Sus- Ecológico do Vale do Paraíba, composta de 122 mil hectares de Mata Atlântica
tentável da Biodiversidade, assinada pela empresa durante a COP 10 (Con- (com média de 1.660 árvores por hectare, num total de 202 milhões em dez ecossistemas e a
ference of the Parties) de 2009 em Nagoya, no Japão. Com essa iniciativa, a anos) e 28 mil hectares de florestas de eucalipto. Informações mais detalhadas
empresa assume uma série de compromissos alinhados a metas nacionais13 sobre o projeto estão no site www.corredordovale.org.br biodiversidade

13
Para mais informações sobre as metas nacionais do Plano Estratégico (2011-2020) para a FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal).
14

Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), acesse: www.cbd.int e O Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal) é reconhecido pelo Programa para
15

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idMenu=2335 Aprovação de Certificação Florestal (Program for the Endorsement of Forest Certification – PEFC).
Iniciativa da Fibria em educação socioambiental

O Programa de Educação Ambiental e Relacionamento com a Comunidade (Pearc)


realiza atividades como a capacitação de professores para o tema da sustentabilida-
de, palestras ambientais para crianças e jovens, exibição de filmes, implantação de
trilhas ecológicas e cursos de educação no trânsito. Em 2010, as atividades abrange-
ram 21 municípios do estado de São Paulo e atenderam 33 mil pessoas nos Núcleos
de Educação Ambiental (NEAs) (ver detalhes em: http://fibria.infoinvest.com.br).

Em 2011, a empresa espera finalizar o plano de manejo da RPPN Restinga de Aracruz e


obter o reconhecimento legal de três novas RPPNs, com área total de 3.757 hectares.

Projetos de conservação da biodiversidade


na Votorantim Metais

A Votorantim Metais é idealizadora de Programas para a Conservação da Bio-

Eficiência Ambiental
diversidade do Bioma Mata Atlântica no Planalto de Poços de Caldas (MG). Os
programas dividem-se em Plano de Manejo da Reserva Natural Morro Grande,
em Caldas (MG), Estudo de Biodiversidade da Bacia Hidrográfica do Alto Curso
do Rio do Peixe, em Divinolândia (SP), e Centro de Formação de Profissionais em
Biodiversidade, (CenforpBio), em Caldas (MG):

87
Reserva Natural Morro Grande
São 100.000 km² de reserva destinados a manter remanescentes da paisagem
original, biodiversidade, restaurar áreas degradadas e prover serviços ambien-
tais. Em 2008, iniciou-se o plano de manejo da reserva para realizar inventários
de biodiversidade, mapeamento das formações de vegetação e zoneamento,
bem como para elaborar programas de gestão ambiental, incluindo proteção,
conservação da biodiversidade e uso público. O inventário de flora identificou
211 espécies e coletou 363 espécimes de áreas de matas, campos de altitude
e várzeas. São seis espécies na categoria muito rara, sete espécies na categoria
rara e uma espécie considerada vulnerável. O inventário de fauna registrou
ainda sete ordens, 12 famílias e 20 espécies de mamíferos, sendo sete espécies
ameaçadas de extinção: sauá, lobo-guará, jaguatirica, onça-pintada, onça-
parda, tamanduá-bandeira e gato-do-mato. Também foram registradas 124
espécies de aves, sendo oito endêmicas da Mata Atlântica e cinco espécies
ameaçadas; também coletou 1.318 insetos.

Rio do Peixe
O projeto de Biodiversidade Rio do Peixe permite o conhecimento das espécies
que subsidiará a composição e a caracterização dos estágios de regeneração da
flora, além de fazer considerações sobre a conservação da fauna de mamíferos,
aves e insetos identificados. O produto final resultará na elaboração de um guia,
em formato de almanaque, com informações sobre a biodiversidade local e reco-
mendações para a recuperação das matas ciliares do alto curso do Rio do Peixe.
CenforpBio doação de veículos, equipamentos de saúde e segurança, construção e re-
O Centro de Formação de Profissionais em Biodiversidade (CenforpBio) em forma de acessos principais e vicinais – incluindo a realocação de 11 km da
Caldas (MG), tem como objetivo a capacitação e a inclusão de jovens no estrada da GO-164 – e a construção da ponte que liga as duas margens
mercado de turismo ecológico, viveiro florestal e parataxonomia (serviço dessa estrada sobre o rio Verde.
de apoio à pesquisa biológica). Além disso, tem como propósito utilizar os
conhecimentos científicos sobre a biodiversidade regional para a criação A Usina ainda possui uma área de preservação permanente do reservatório
de novos produtos e serviços e geração de novos postos de trabalho (ver (APP), que foi definida com 100 metros de largura, totalizando uma área
detalhes em: http://cenforpbio.blogspot.com). de aproximadamente 1.210 hectares.

Outra conquista do empreendimento foi a apresentação do Plano de Usos e


Áreas protegidas na Votorantim Energia Conservação do Reservatório Artificial (PACUERA) em audiência pública nos
dois municípios abrangidos pelo empreendimento. Para a elaboração do pla-
Sistema Juquiá no foram ouvidos previamente os stakeholders, entre os quais estão: os Pode-
O Sistema Juquiá é um dos complexos de Usinas hidrelétricas da Votorantim res Legislativo e Executivo dos municípios envolvidos, membros da comunida-
Energia. Ao redor desse complexo, a Votorantim, há 50 anos, preserva áreas de e da Votorantim. Esse plano tem a função de determinar os usos múltiplos
que somam 35,5 mil hectares – formando a maior propriedade privada pre- do reservatório, tais como para navegação, recreação e abastecimento. Todo
servada do estado de São Paulo. Desse total, há um bloco único com 28 mil o processo foi conduzido de acordo com a legislação ambiental de Goiás.
hectares de Mata Atlântica primária, contígua ao Parque Estadual do Jurupa-

Eficiência Ambiental
rá, formando um corredor ecológico entre o interior e o litoral que contribui
para a conservação de recursos ecossistêmicos e da biodiversidade local.
Há 50 anos,
Em 1996, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), para ampliação do
Parque Estadual do Jurupará, doou para o estado de São Paulo uma área Votorantim preserva
de mais de dois mil hectares do Sistema Juquiá.
88 áreas de Mata 89

O complexo abriga 500 pessoas, entre os funcionários das Usinas e fa-


miliares, distribuídos em sete vilas. Assim, a responsabilidade da empresa
Atlântica que somam
estende-se ao âmbito social. O mais recente projeto com os funcionários
e seus familiares foi o “Vila Digital”, que promove a inclusão digital dos
35,5 mil hectares
moradores locais com computadores e acesso à internet. no Sistema Juquiá

Redução dos impactos em usinas

A UHE Salto do Rio Verdinho, localizada entre os municípios de Caçu e


Itarumã, no estado de Goiás, adotou iniciativas como o PBA (Plano Básico
Ambiental) durante as etapas de instalação do empreendimento, que ini-
ciou as operações em 2010.

O PBA visa minimizar e/ou mitigar os impactos gerados pelo aproveita-


mento hidrelétrico e é composto de 27 programas, subdivididos em quatro
grupos: Meio Biótico, Meio Físico, Meio Socioeconômico e os Programas de
Controle Ambiental do Canteiro de Obras.

Dentre as principais iniciativas condicionantes do projeto se destacam: mo-


nitoramento e resgate de fauna, monitoramento de água, clima e solo, Siriema – Reginópolis, SP
respeito às pessoas
Respeito às pessoas Estrutura organizacional
A VID acredita e confia em seus funcionários, por isso Em 2010, a VID contou com, aproximadamente, 34 mil funcionários e
investe tempo e recurso na formação dos talentos 24 mil terceiros em atividade permanente, além de 11 mil prestadores de
serviço em projetos e expansão, que trabalham para manter os Negócios
Princípios de Acreditamos na importância de considerar as opiniões das pessoas que fa- nas melhores posições do mercado, cumprindo os compromissos de âm-
GRI LA1
sustentabilidade 4, 5 e 7 zem parte da empresa e ter em nosso quadro profissionais capazes de con- bitos econômico, social e ambiental.
tribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Partindo
Ser reconhecida como empresa do pressuposto de que a mudança se inicia de dentro para fora, reconhe-
que atrai, desenvolve e retém cemos a necessidade de engajarmos nossos funcionários para o alcance de
talentos para a geração de valor nossos objetivos no que diz respeito à sustentabilidade. LA1 – Total de trabalhadores por tipos de contrato de trabalho (VID)

e a construção de uma sociedade Funcionários próprios 2010 Brasil Outros países

justa e inclusiva. Trabalhamos para o crescimento dos Negócios, com base nos Valores da mensalistas 22.053 94,5% 5,5%
Votorantim e direcionando nossos funcionários para uma cultura de alta Horistas 11.670 66,2% 33,8%
Ter compromisso com o bem- performance. Para perpetuar esse estilo de gestão, criamos ao longo de Safristas 82 100,0% 0,0%
estar, a saúde e a segurança de 2010 as Crenças de Gestão, que direcionam os comportamentos e orien- Trainee 82 100,0% 0,0%
funcionários, clientes e parceiros. tam a gestão, fortalecendo o jeito de ser Votorantim. Total Próprios 33.887
Estagiários e aprendizes
Estagiário e Summer Student 526 97,9% 2,1%

Respeito às Pessoas
Incentivar a cooperação e A construção das Crenças (Cultivo de Talentos, Meritocracia, Excelência, Pragma-
a participação de todos os tismo, Diálogo Aberto, Aliança e Senso de Dono) envolveu, aproximadamente, Aprendiz 360 96,4% 3,6%
funcionários e partes interessadas 400 pessoas de diversos níveis da organização em workshops e pesquisas. Total Estagiários e Aprendizes 886
na construção de parcerias e Prestadores de serviço
trabalho conjunto, visando à Em 2011, as Crenças de Gestão serão disseminadas a todos os funcionários Atividade permanente 24.348 98,5% 1,5%
geração de valor mútuo. da VID, tanto no Brasil quanto no exterior e, para tal, foi estruturado um Prestador de serviço
11.482 90,5% 9,5%
92 em projetos 93
grupo de trabalho multidisciplinar, envolvendo representantes de todos os
Total Prestadores de Serviço 35.830 95,9% 4,1%
Negócios, que definirá as ações relacionadas a treinamento, comunicação e
Geral
revisão de processos internos.
Próprio + estagiário + aprendiz 34.773 85,1% 14,9%
Prestador de serviço 35.830 95,9% 4,1%

Gestão de pessoas Total Geral 70.603 90,6% 9,4%

As diretrizes de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) são de-


terminadas pelo Comitê DHO, que se reúne mensalmente com a diretoria
corporativa VID e diretores de DHO dos Negócios. Nessas reuniões, são discu- Trabalhando pela igualdade
tidos os processos e definidas as diretrizes.
Um desafio para a Votorantim é a inclusão de mais mulheres em seu quadro
de funcionários, principalmente nas funções industriais. A presença masculi-
na em nossas operações é predominante em função da característica do setor
Processo de Desenvolvimento Humano e Organizacional industrial e da grande dispersão geográfica de nossas Unidades. Contribuir
para a construção de uma sociedade justa e inclusiva é um de nossos valo-
Estrutura res, por isso queremos tornar a Votorantim uma opção de trabalho para as
Remuneração Captação Avaliação Desenvolvimento Retenção
Organização
GRI LA13
mulheres. Em 2010, esse grupo representava 13% do total de funcionários.
LA13 – Composição dos grupos responsáveis pela governança (VID)
Tempo médio
Faixa etária Homens Mulheres
de empresa
Funcionários 2010 - 30 anos 30 a 50 + 50 % % Anos
Diretor/presidente 101 0,0% 37,5% 62,5% 96,9% 3,1% 9,3
Gerente 722 0,8% 70,1% 29,2% 90,3% 9,7% 9,3
Coordenador/
2.382 16,0% 72,3% 11,7% 81,1% 18,9% 7,8
consultor
Técnico/analista/
4.880 25,9% 65,8% 8,2% 77,1% 22,9% 8,9
supervisor
Trainee 86 95,1% 4,9% 0,0% 70,7% 29,3% -
Operacional 25.716 33,3% 58,2% 8,4% 91,1% 8,9% 7,4
Estagiário 526 96,3% 3,7% 0,0% 54,9% 45,1% -
Aprendiz 360 99,4% 0,3% 0,3% 59,7% 40,3% -
Total Funcionários 34.773 32% 59% 9% 87% 13% 8,0

Gestão de Clima

Respeito às Pessoas
Funcionários – Resende, RJ
Acreditamos que um ambiente de confiança propicia melhores soluções.
Envolver e ouvir os funcionários faz parte do caminho para evoluir e melho-
rar os processos de gestão e, por isso, a Votorantim dispõe de um Sistema to por ações e campanhas que visam à melhoria da qualidade de vida dos Ouvir funcionários
Integrado de Comunicação Interna (SICI), bem como da ouvidoria, destina- funcionários. Entre as principais iniciativas estão: semana da saúde, ginásti-

94
da à solução de questões do Código de Conduta, e encontros permanentes ca laboral, orientação nutricional, dicas de eventos culturais, campanhas de e envolvê-los na 95
de diálogo aberto entre liderança e funcionários. vacinação, doação de sangue, doação de medula óssea, entre outras. Além
disso, utilizamos os meios de comunicação interna – jornal “Nosso Grupo”; elaboração de
Outra ferramenta para fomentar a melhoria no ambiente de trabalho é a Pes- portais; mural “Psiu”; jornal “Entre Nós”; boletins: “Informe Executivo”
quisa de Clima. Realizada a cada dois anos, aborda cinco dimensões: Gestão da e “Já”, entre outros, para promover atitudes que estimulem a melhoria planos de ação
Empresa, Estilo de Liderança, Engajamento, Processos Corporativos e Suporte. da qualidade de vida das pessoas, com dicas sobre alimentação saudável,
A última pesquisa ocorreu em 2009, e teve o objetivo de reunir as percepções prática de esportes e a regularidade de consultas médicas especializadas. é estratégia para
dos funcionários e desenvolver um retrato de como está o ambiente de traba-
lho nos Negócios. A próxima pesquisa corporativa está prevista para 2011.
melhorar gestão
A HayGroup, que realizou a pesquisa em 2009, destacou como pontos po-
Programa +Vida
organizacional e
sitivos: o orgulho da empresa (82% das respostas); o prazer em trabalhar na O Programa +Vida, de promoção da saúde e da qualidade de vida, come- clima na empresa
empresa (83%); e a efetividade (que significa a empresa dar o suporte para as çou na VCP (atual Fibria) em 2003, e a partir de 2005 foi implementado
ações dos funcionários, e esses estarem engajados no cumprimento das ações), nos demais Negócios.Visa favorecer uma atitude proativa de todos os pro-
que, segundo a consultoria, está 2% acima da referência de mercado. Por ou- fissionais e familiares por meio de ações de promoção da saúde, atividade
tro lado, a percepção dos mais jovens é menos favorável em todos os fatores. física, lazer e cultura, buscando a melhoria da qualidade de vida.

Após a análise dos resultados, os Negócios elaboram planos de ação com a A iniciativa foi baseada no levantamento dos hábitos de vida e de saúde
participação de diversos funcionários para aproveitar as oportunidades de dos funcionários por meio de exames laboratoriais e questionário de estilo
melhoria de gestão. Adicionalmente, alguns Negócios realizam pesquisas de vida, com métodos para avaliar e mensurar os resultados.
amostrais para aferir a eficácia das ações propostas.
Conduzido em quatro frentes (+Família, +Saúde, +Movimento e +Cultura),
• Qualidade de vida o programa conta com a participação dos comitês instalados nos Negó-
Estimulamos um ambiente saudável por meio do Programa +Vida, compos- cios, constituídos de profissionais que atuam de forma voluntária.
• Benefícios a cada 3 anos. A última pesquisa registrou uma média positiva de 95% no ní-
A Votorantim Industrial possui um pacote de benefícios que supera o nego- vel de satisfação de participantes e aposentados, sendo que a divulgação dos
ciado no acordo coletivo. Buscamos atender às necessidades dos funcionários resultados da pesquisa, iniciada em 2010, está prevista para 2011.
estabelecendo convênios e benefícios de acordo com as regiões de atuação.
No ano de 2010, o percentual de funcionários que participaram do plano
Os benefícios oferecidos não são comuns a todos os Negócios, podendo exis- chegou a 71%.
tir diferenças que dependem da região, do perfil e do sistema de trabalho de
cada Unidade. Por ser do tipo “contribuição definida”, o plano VotorantimPrev possui reservas
para cumprir 100% de suas obrigações com os participantes.
Todos os funcionários próprios contam com plano de saúde. No Brasil, a VID
GRI EC3
investiu nesse processo R$ 96 milhões em 2010, além de mais R$ 13,3 mi- Mais informações podem ser conferidas em: http://www.funsejem.org.br
lhões com ações internas ligadas à Promoção da Saúde (Programa +Vida,
check-up, ginástica laboral, entre outros).

O investimento com benefícios oferecidos aos funcionários atingiu em 2010 Captação e movimentação de pessoas
o patamar de R$ 448,2 milhões (ver comparabilidade com anos anteriores,
GRI LA3
página 153). Preferencialmente, a Votorantim investe na captação de jovens talentos e,
para tal, desenvolve programas específicos (trainee, Jovens Engenheiros, es-

Respeito às Pessoas
tágios). Nossa estratégia é buscar preencher as vagas com recursos internos,
Benefícios adicionais corporativos
permitindo aos funcionários crescimento e vivência de novas experiências.
Remuneração variável (PPR)
Plano de previdência privada (VotorantimPrev) Essa visão é materializada por meio do Programa Movimenta. As vagas para
Assistência médica
cargos de nível operacional são disponibilizadas pelo Negócio no qual o fun-
Assistência odontológica
Seguro de vida em grupo cionário atua. Para cargos acima do nível de coordenação, as vagas são dis-
96 97
ponibilizadas entre os Negócios da VID, de acordo com os critérios do Sistema
de Desenvolvimento Votorantim (SDV) (ver detalhes em: www.votorantim.
com.br/pt-br/grupoVotorantim/pessoas/sistemaDesenvolvimento/Paginas/
sistemaDesenvolvimento.aspx).
Plano de previdência privada

Um benefício que merece destaque é o Plano de Previdência Privada Desenvolvimento de competências


Planos de previdência VotorantimPrev. A Votorantim oferece planos de previdência complementar
aos seus funcionários por meio da Fundação Senador José Ermírio de Moraes Uma das fontes para identificar as necessidades de treinamento do funcioná-
privada ganharam (Funsejem), entidade de previdência privada, sem fins lucrativos, responsável rio é o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), resultado da avaliação de
pela administração dos planos. competências do SDV. Com essa ferramenta, funcionários e gestores discutem
melhorias, como os pontos de capacitação e são definidos quais itens de desenvolvimento ou
GRI LA12
A VotorantimPrev contribui mensalmente com 0,5% a 6%, adicional à con- treinamentos são necessários para o crescimento profissional do funcionário.
implantação de tribuição própria do participante, além de disponibilizar empréstimos para os

novos perfis de participantes. Ao longo dos anos, outras melhorias foram incorporadas ao
Regulamento do Plano de Benefícios VotorantimPrev, tais como: implantação
As ações adotadas são fundamentadas no resultado da avaliação de compe-
tências do SDV, que, de forma integrada, promove, sustenta e acelera o de-

investimento e da do perfil de investimentos (multicotas), antecipação dos requisitos para Apo-


sentadoria Antecipada (teto reduzido de 55 para 53 anos de idade), expansão
senvolvimento dos funcionários. Foram estruturadas de acordo com o perfil
profissional desejado pela VID e têm como base os Valores, as Crenças e as
possibilidade de da idade de participação da patrocinadora de 60 para 62 anos e prazo mais estratégias dos Negócios Votorantim. Seus objetivos são: promover a pere-
flexível para recebimento da aposentadoria. nidade da Identidade Votorantim; desenvolver uma cultura voltada à gestão
antecipação da de pessoas e à excelência das operações, com foco nos resultados; permitir o
Essas melhorias atendem às demandas levantadas na pesquisa de satisfação melhor uso do capital humano; e garantir o número necessário de profissio-
aposentadoria com os participantes e aposentados sobre os planos de previdência, realizada nais com perfil adequado ao plano de crescimento da VID.
As avaliações de desenvolvimento de carreira são realizadas em ciclos anuais.
A avaliação dos profissionais permite visualizar perspectivas de evolução, de-
finir ações de desenvolvimento e estimular um diálogo estruturado e constru-
tivo entre líderes e liderados. O desenvolvimento do líder se dá pela exposição
a experiências em diferentes níveis de complexidade, traduzidas no SDV pelo
conceito Pipeline (rota de evolução de carreira apontando marcos e desafios
GRI LA12
relevantes na evolução do líder e aspectos a desenvolver em cada estágio).

Análise de Desenvolvimento 33.805

Escola de Liderança
Academia Votorantim
22.859 São Paulo, SP

Para os funcionários, a passagem pela Academia é uma oportunidade que


32%
pode se traduzir em crescimento e promoção dentro da empresa, além de ser
12.068 31% uma oportunidade de integração com profissionais dos diferentes negócios
da VID. Em 2010, foram investidos na Academia R$ 6,1 milhões em treina-

Respeito às Pessoas
mentos comportamentais e de negócios.
8%
10.851
7.138 LA10 – Média de horas de treinamento por função
965 (Academia Votorantim)
2010
Diretor/Presidente 8,4
2009
2008 Gerente 23,8
98 Funcionários (LA1) Coordenador/Consultor 17,0 99
Funcionários que receberam análises de desenvolvimento
Trainee 27,8
% Funcionários com desenvolvimento avaliado
Média Geral 18,3

Após as avaliações, os Comitês de Gestão de Pessoas dos Negócios reúnem-


se para o alinhamento e a consolidação dos resultados e para a definição Investimento na capacitação e apoio a empregados Academia Votorantim
de ações estratégicas para o processo de gestão de pessoas. Os resultados (milhões de R$)

são analisados por um Comitê Corporativo, no qual são estabelecidas as se-


7,53 6,12
guintes ações: Gestão do Pipeline e Pool Sucessório (programa de sucessão);
Estratégias de Desenvolvimento (Academia de Excelência ou outros treina-
mentos); Estratégias de Captação (movimentações internas, captação exter-
4,66
GRI LA12
na, trainees etc.); e Estratégias de Retenção.

• Formação e desenvolvimento
Cada Negócio promove treinamentos com foco na capacitação funcional e
comportamental, além de conteúdos mandatórios da legislação, cursos téc-
nicos e de idiomas. Em 2010, foram realizadas 587.950 horas de treinamento
GRI LA10
nos Negócios.

Em 2006, foi criada a Academia de Excelência Votorantim, universidade cor-


2010
porativa para formação e desenvolvimento de lideranças (alinhadas aos Valo- 2009
res e Crenças) e aperfeiçoamento técnico de nossos funcionários (em assun- 2008

tos comuns aos Negócios). Todos os programas oferecidos pela Academia são *Somente parte desses treinamentos nos Negócios foi contabilizada. O sistema de registro está
customizados às necessidades dos processos da Votorantim. sendo aprimorado para que todos os treinamentos possam ser contemplados.
Em 2010, a empresa investiu numa forma de treinamento inovadora, deno- a avaliação contínua dos riscos associados às operações de cada Unidade.
minada Escola de Desafios. Os funcionários participantes tinham o compro- Os controles preventivos que mitigam os riscos são estabelecidos e verifi-
misso de superar alguns desafios relativos à melhoria de desempenho dos cados periodicamente. Uma análise crítica de desempenho dos programas
Negócios da VID. Para tal, organizaram-se e trabalharam de forma colabora- implantados é conduzida e discutida mensalmente pelo Comitê de Gestão
tiva, e, conforme surgiam necessidades de conhecimentos específicos, eles dos Negócios e pela própria equipe temática. Todo trabalho passa por audi-
solicitavam apoio à Academia de Excelência, que providenciava a capacita- torias periódicas dos próprios Negócios e por avaliação corporativa da ETSS,
ção necessária. Os projetos foram acompanhados por diretores e CEOs dos que, além de contribuir para identificar pontos de melhoria na Unidade
Negócios, que avaliaram e implantaram diversas melhorias sugeridas. avaliada, promove sinergia entre os Negócios.

• Desempenho
Os funcionários da VID recebem remuneração variável com base no Progra- Escola de Saúde e Segurança
ma de Participação de Lucros e Resultados (PPR). As metas são definidas a
partir do desdobramento do Planejamento Estratégico e Orçamento e con- A Votorantim Industrial lançou, em 2009, a Escola de Saúde e Segurança den-
templam aspectos econômicos, sociais e ambientais. Para o nível executivo, tro da Academia Votorantim, com o objetivo de ampliar conceitos e práticas
as metas são individuais, e para os demais níveis, coletivas. relacionadas à gestão de saúde e segurança junto aos seus líderes.

Por meio de estudos de casos internos e externos, os gerentes, a média lideran-


Análise de Desempenho 18% ça e as equipes de saúde e segurança têm acesso a um conteúdo que mescla
10%

Respeito às Pessoas
assuntos técnicos, jurídicos e comportamentais, visando à conscientização e à
9%
atenção da liderança quanto aos riscos de acidentes no ambiente de trabalho.

Um dos módulos do curso discute os cuidados diários na atividade profissional,


bem como a mudança de comportamento e a responsabilidade individual para
uma atitude segura. Os participantes também têm a oportunidade de discutir
100 101
o papel da ETSS no dia-a-dia das Unidades, até mesmo contando com consul-
toria interna para treinamentos em todos os Negócios.

82%
Auditorias corporativas de segurança
90%
91%
2010
Além das auditorias internas dos Negócios, a ETSS realiza, desde 2008, au-
2009 ditorias corporativas nos principais riscos críticos de segurança, que contam
2008
com a participação de profissionais dos diversos Negócios da VID. Essa é uma
% Funcionários com desempenho avaliado - PPR
% Funcionários com desempenho avaliado - RV oportunidade de sinergia e aprendizado, além da contribuição para a melhoria
da Unidade avaliada. Em 2010, foram realizadas auditorias em sete Unidades,
o que permitiu a geração de planos de melhorias, que contemplam, por exem-
O número de participantes do programa que recebem metas individuais vem plo, mapeamento dos riscos nas áreas fabris, avaliação ergonômica e espaço
sendo ampliado a cada ano, visando aumentar a importância do papel das confinado, e indicadores de desempenho específico de segurança. Para 2011,
GRI LA12
pessoas nos diferentes Negócios da VID. estão previstas mais oito auditorias corporativas e o acompanhamento dos
planos de melhoria.
• Segurança no trabalho
Comprometida com a promoção de um ambiente seguro para seus funcio- Movimento Alerta
nários, a Votorantim Industrial possui sistema de gestão voltado ao tema,
dirigido pela Equipe Temática de Saúde e Segurança (ETSS), formada por re- Lançado em 2008, o Movimento Alerta visa à disseminação do tema saúde e
GRI LA6
presentantes de todos os Negócios. segurança ocupacional para todos os funcionários da VID. Com a realização de
eventos como o Dia de Segurança, Alerta Verão e notícias nos canais internos
A ETSS elaborou em 2005 um manual corporativo de saúde e seguran- de comunicação, a empresa fomenta o comportamento seguro, reduzindo os
ça, cujas diretrizes são desdobradas em ações de prevenção e garantem riscos de acidentes no ambiente de trabalho.
Gestão de ocorrências de acidentes Relação com mão de obra terceirizada
Ao longo dos anos, o controle de registro de incidentes e acidentes no A gestão de fornecedores de mão de obra terceirizada está entre os prin-
ambiente de trabalho vem sendo aprimorado e expandido para a gestão de cipais desafios da VID. A empresa busca parcerias estreitas e duradouras,
terceiros. Entretanto, a taxa de lesões ainda é um desafio para a empresa. baseadas em comprometimento mútuo, para agregar valor e sustentabili-
A VID está empenhada em mitigar fatalidades e qualquer tipo de acidentes dade aos Negócios.
em suas operações.
Os fornecedores de mão de obra se comprometem, por meio de cláusulas
Diálogos diários de segurança são realizados nas Unidades visando à contratuais, a não adotar práticas de discriminação; respeitar direitos de
conscientização dos funcionários e terceiros e, desde 2005, está incorpo- associação coletiva e a jornada de trabalho conforme legislação; e não em-
rado às práticas o programa Comportamento Seguro, no qual os colegas pregar trabalho ilegal, forçado, análogo ao escravo ou infantil.
de trabalho avaliam as atitudes uns dos outros como forma de evitar fa-
lhas rotineiras. Além disso, são realizados treinamentos específicos para No Negócio Siderurgia, os fornecedores enquadrados nos projetos de ex-
garantir que a liderança esteja engajada e seja reconhecida como um mo- pansão assinam a Carta SA 8000, documento elaborado com base na SA
delo de comportamento, fechando, assim, o ciclo de um ambiente que 8000 – norma internacional sobre responsabilidade social que inclui requi-
busca eliminar as ocorrências. sitos sobre relações e condições de trabalho. Em 2010, 80% dos fornecedo-
res assinaram a carta e, para 2011, estudamos desdobrar esse procedimen-
Em 2010, foram registrados dois acidentes fatais com funcionários. Com rela- to para os demais Negócios da VID.

Respeito às Pessoas
ção a terceiros, a VID tem intensificado o monitoramento. Mas, ainda assim,

GRI LA7
ocorreram três acidentes fatais com terceiros permanentes e um com tercei- Em 2010, foram realizadas 118 auditorias, nas quais os fornecedores foram Fornecedores de
ros de projeto. submetidos à avaliação de aspectos trabalhistas, regulatórios, inventário de
matérias-primas e equipamentos, e práticas anticorrupção. As auditorias mão de obra para
Como medida imediata, a ocorrência de óbito e/ou acidente grave é comuni- identificaram irregularidades em três fornecedores, cujos contratos não fo-
cada à alta direção, à equipe temática e a todos os responsáveis por segurança ram renovados. Votorantim se
102 103
dos Negócios, que repassam às equipes para evitar outras ocorrências. Poste-
riormente, o assunto é discutido pelos Comitês Corporativo e de Saúde e Se- Em 2009, a Votorantim Energia assumiu a construção da Usina Hidrelétrica
comprometem, por
gurança do Negócio, como forma de identificar as falhas e propor melhorias. A
análise de causa do acidente é conduzida do estabelecimento ao cumprimento
Rio Verdinho (GO), passando a ter responsabilidade legal sobre o empreen-
dimento. No mesmo ano houve a denúncia de descumprimento de normas
meio de cláusulas
do plano de ação, que contempla não somente a tratativa da ocorrência, mas a trabalhistas durante a construção, envolvendo empresas contratadas pela contratuais, a
verificação da necessidade de melhorias no sistema de gestão. construtora responsável pelo projeto. Constatou-se que 98 funcionários
das empresas contratadas trabalhavam em condições inadequadas (proble- respeitar todos os
mas no recebimento dos salários e nas instalações dos alojamentos).
direitos trabalhistas
LA7 – Taxas de lesões, doenças ocupacionais, A VE rescindiu o contrato com as empresas, quitou as verbas rescisórias
dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados 2010
ao trabalho e auxiliou no retorno desses funcionários para suas residências. Os for-
Taxa de frequência de acidentes de funcionários próprios e necedores foram punidos pelo Ministério do Trabalho. Para a Votorantim
7,495
terceiros (permanentes e projetos) não houve caracterização de trabalho em condições degradantes, seja
Taxa de frequência de acidentes com afastamento de de modo direto ou indireto, tampouco qualquer penalização em face
1,714
funcionários próprios e terceiros (permanentes e projetos)
dessa situação.
Taxa de Lesões (TL) 1,499
Taxa de Doenças Ocupacionais (TDO) 0,006
Taxa de Dias Perdidos (TDP) 8,421 Internamente, a ocorrência foi objeto de estudo pela Equipe Temática de
Óbitos 6 Saúde, Segurança e Meio Ambiente e, em função desse acontecimento,
abriu-se um programa de gestão de terceiros em projetos de infraestrutura
a fim de ampliar a gestão sobre o tema.

Entre 2008 e 2010 não houve ocorrências de operações com risco de traba-
GRI HR7
lho ilegal, forçado ou análogo ao escravo.
Rotatividade e retenção de talentos
A Votorantim Industrial tem como compromisso reduzir a rotatividade
(turnover) dos funcionários e para isso monitora todos os Negócios. O pro-
cesso inclui a elaboração e o acompanhamento periódico do Relatório Exe-
cutivo de Informações, que consolida dados sobre volume de demissões
voluntárias, involuntárias, demissões por Negócio e também por Unidade.
Esse padrão é uma prática para gestão da rotatividade e retenção de talen-
tos, com enfoque na condição e nos motivos do desligamento. O Relatório
de Desligamentos identifica os seguintes pontos: motivos do desligamento,
percepção do funcionário sobre a sua saída e qual a sua avaliação sobre a
empresa como um todo.

A análise considera tanto os motivos das demissões voluntárias (proble-


mas com o gestor, família, salário, benefícios, carreira), quanto os desli-
gamentos involuntários (por baixo desempenho do funcionário, relacio-
namento com a liderança, entre outros motivos). Assim, mensalmente,
os departamentos de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO)

Respeito às Pessoas
Escritório - São Paulo, SP dos Negócios analisam as informações e propõem ações corporativas
GRI LA2
para gestão e redução da rotatividade.

Ouvidoria corporativa Taxa de “Turnover”

104 105
A Ouvidoria é o canal de comunicação sobre as questões relativas ao Código
de Conduta, seja sugestão, esclarecimentos ou denúncias de descumprimen-
to do Código para todos os públicos de relacionamento da empresa (funcio-
nários, fornecedores, clientes, imprensa e outros).

Todas as questões enviadas pelos canais da Ouvidoria (linha direta 0800-


8911729, site http://www.votorantim.com.br/pt-br/ouvidoria e caixa postal
19.134/São Paulo), tanto no Brasil quanto em outros países, são tratadas com
confidencialidade e imparcialidade pelos Comitês de Conduta dos Negócios
ou pelo Comitê de Conduta Corporativo da VPAR.

Bimestralmente, são realizadas reuniões dos Comitês dos Negócios e do Co-


mitê Corporativo. Nessas reuniões são discutidos os casos recebidos, resulta-
2010
dos, mudanças na estrutura e padronização de procedimentos. 2009
2008

Em 2010, a Ouvidoria renovou o sistema, ampliando-se para todas as Unida-


des localizadas no Brasil e no exterior, com atendimento em 42 idiomas, per-
2008 2009 2010
mitindo maior controle e respostas mais assertivas em casos de discriminação
e assédio. Durante 2010, recebemos 210 denúncias de assédio moral ou abu- Desligados (qtde) 3.765 4.195 4.831

so de poder, 81 das quais foram consideradas procedentes. Esses casos foram Turnover 15,6% 17,0% 14,3%
GRI SO4
tratados de acordo com as medidas previstas no Código de Conduta, que
podem ser advertência verbal ou por escrito e demissões com ou sem justa
GRI HR4
causa (ver Código de Conduta, página 56).
Relacionamento com sindicatos
Todos os Negócios da Votorantim Industrial mantêm diálogo constante e
aberto com as entidades sindicais. A empresa respeita a livre associação
de seus funcionários e as negociações coletivas acontecem sempre com a
representação do sindicato de trabalhadores de categoria. Reflexo dessa
relação é expresso no Código de Conduta, que garante esses direitos e
GRI HR5
respeita essa liberdade.

A VID procura envolver os gestores em todo processo de negociação sin-


dical, data-base, PPR, turnos, entre outros, para facilitar a orientação de
suas equipes. A área de comunicação das Unidades também é envolvida na
elaboração de comunicados e informativos específicos, como o “Nosso Bo-
letim”, e disponibiliza quadros de aviso internos para que o sindicato possa
divulgar seus comunicados. Tais iniciativas contribuem para a transparência
do processo de comunicação e negociação sindical, o que reforça a credibi-
lidade da empresa para com seus funcionários.

Respeito às Pessoas
Os acordos coletivos são celebrados levando em consideração as especifi-
cidades das regiões em que as Unidades estão inseridas, porém seguem a
estratégia definida pelos Negócios.

No ano de 2010, a Votorantim não registrou nenhuma autuação ou adver-


tência de órgãos de fiscalização por ocorrência relativa à liberdade de asso-
106 GRI LA4 107
ciação e de negociação coletiva. Entretanto, a Votorantim Cimentos abriu
dois processos para avaliação legal sobre direito ou não de recebimento de
GRI HR5
adicional por insalubridade.

% de Trabalhadores abrangidos por acordos coletivos

95%
98%
100%

2010
2009
2008

*Em 2010, houve uma redução no percentual de funcionários abrangidos por acordos coletivos à
mudança na forma de regime de contratação de funcionários a partir do nível de coordenador.
interação
com a sociedade
Interação com a sociedade nas áreas de educação, trabalho, cultura, esporte e garantia dos direitos da
criança e do adolescente. Com essas ações, 577 mil jovens foram diretamen-
A VID e o Instituto Votorantim estão atentos ao desenvolvimento te beneficiados.
socioeconômico das comunidades onde a empresa atua, bem
como ao gerenciamento do impacto do negócio Além desse investimento, outros projetos receberam R$ 12,5 milhões, dos
quais destacamos os projetos de desenvolvimento local, relacionamento
com partes interessadas e conselho comunitário. Mais informações em:
Princípios de A Votorantim Industrial reconhece a importância de fortalecer o relaciona- www.institutovotorantim.org.br
sustentabilidade 1, 6 e 7 mento com as partes interessadas e de contribuir para o desenvolvimento
socioeconômico das comunidades onde está presente. Acreditamos que o
Ser reconhecida pela sociedade estabelecimento de relações éticas e transparentes, agregado ao esforço
Histórico de Investimento Social
como uma empresa social e de integrar a Visão e as práticas de sustentabilidade do Negócio, fortalece (milhões de R$)
ambientalmente responsável. a geração de valor compartilhado, que considera os aspectos econômico,
social e ambiental. 49,4 44,9
Contribuir para o desenvolvimento 47,1

das comunidades em que atuamos. Constantemente, buscamos estabelecer parcerias com governos e sociedade

Interação com a Sociedade


com o propósito de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regi- 14,6
18,5
15,7
Incentivar a cooperação e a ões onde temos operações. Juntos, os Negócios VID e o Instituto Votorantim
participação de todos os funcionários identificam oportunidades e riscos nessas regiões. Por meio de investimentos
e partes interessadas na construção e tecnologias sociais, parcerias intersetoriais e desenvolvimento de pesquisas
de parcerias e trabalho conjunto, e disseminação de conhecimento, buscam integrar os Princípios de Sustenta-
visando à geração de valor mútuo. bilidade à estratégia e às práticas dos Negócios.

110 Instituto Votorantim 30,9


30,3 111

31,4
2010
O Instituto Votorantim foi criado em 2002, com os objetivos de qualificar e 2009
consolidar o investimento social da empresa, com foco em projetos voltados à 2008
juventude. Entendemos que, ao melhorar a qualidade da educação, investindo
na formação e na qualificação dos jovens, contribuiremos para o desenvolvi- Recursos Próprios Recursos Incentivados
mento socioeconômico das comunidades onde estamos presentes.

Atualmente, o Instituto trabalha também para disseminar conceitos de sus-


tentabilidade e estimular a sua prática nas estratégias empresariais.
Relacionamento com as partes interessadas
Abaixo o resumo da atuação do Instituto Votorantim junto aos Negócios VID:
Em 2010, a Votorantim investiu mais de R$ 32 milhões em projetos sociais O relacionamento com as partes interessadas tem como objetivos definir
e estabelecer um canal de diálogo para contribuições externas e, assim,
identificar potenciais questões relevantes para os stakeholders e para os
Negócios da Votorantim.
Práticas de Investimento Social Externo
Sustentabilidade
Apoio a projetos Tecnologias próprias Nesse sentido, em 2007, a Votorantim dedicou esforços na identificação,
Incentivo à cultura Apoio a projetos Metodologias desenvolvidas no mapeamento e na classificação de suas partes interessadas, buscando
da Sustentabilidade de organizações locais pelo Instituto
aprimorar o relacionamento com as diversas partes. Durante o processo de
• Engajamento com Partes Interessadas • Rota da Educação • Projetos de Desenvolvimento Local
• Análises Setoriais • Rota do Trabalho • Parceria Votorantim pela Educação definição dos Valores Votorantim, foi elaborado o Mapa de Stakeholders, o
• Mobilização para a Sustentabilidade • Rota da Cultura • Conselho Comunitário
que contou com a participação dos diretores dos Negócios, dos acionistas e
• Prêmio Líder Social • Rota do Esporte • Geração Atitude
• Capacitações • VIA de cerca de 650 gestores.
Stakeholders

Relacionamento com Votorantim

partes interessadas Acionistas Sócios Investidores

Funcionários Parceiros estratégicos Fornecedores


estabelece canal de
Importadores Revendedores Clientes

diálogo para
Financiadores
identificar questões
Comunidades Mídia Competidores

Centros de educação e pesquisa Mercado

relevantes para
Entidades Órgãos
stakeholders e Sociedade
de classe Reguladores
Associações ONGs Governo

Negócios Votorantim Meio Ambiente Comunidade Internacional

Cadeia de valor
Ambiente de inserção
Espaço público
Mundo globalizado

Em 2008, o Instituto criou uma ferramenta de gestão para esse processo,


112
sistematizada no Manual de Engajamento com Partes Interessadas. A me-
todologia inclui capacitação de funcionários e lideranças para a elaboração
de Planos de Engajamento nas regiões onde as Unidades estão instaladas.
Os planos são elaborados, anualmente, de acordo com as percepções e
expectativas identificadas pelos funcionários que se relacionam diretamen-
te com as partes interessadas. Durante o ano de 2010, foram elaborados
planos em oito localidades:

2008 – 2009 2010


Rio Branco do Sul (RS) e Sobral (CE), Cantagalo (RJ)
Cimentos
Laranjeiras (SE) e Xambioá (TO)
Metais Três Marias (MG) –
Siderurgia – Vazante (MG) e Resende (RJ)
Piracicaba (SP), Pinheiro Ma-
Fibria Aracruz (ES)
chado (RS) e Brasilândia (MT)
Citrovita Itapetininga (SP) –
Juiz de Fora e Belmiro Braga
Energia –
(MG)
GRI 4.14

GRI 4.15
Em 2011, mais quatro localidades participarão do processo, além de conti-
GRI 4.16
nuarmos o acompanhamento das ações dos planos de 2009 e 2010.
Dentre os temas e ações tratados nos planos de engajamento, temos: O Programa realiza, também, ações comunitárias com os motoristas e
seus familiares. Constantemente, são oferecidos cursos e palestras e dis-
tribuídas cartilhas que abordam temas como drogas, alcoolismo, saúde da
VC Fibria Fibria Fibria
VC VC VS VS família e segurança nas estradas, entre outros.
Temas Canta- Três Pinheiro Piracica-
Xambioá Sobral Resende Vazante
galo Lagoas Machado ba
Dentre esses temas está a questão do combate à exploração sexual infan-
Cadeia de Valor
(suprimentos, logística, √ √ til nas estradas. Em 2008, o Negócio Cimentos aderiu ao Programa “Na
clientes etc.) Mão Certa”, iniciativa do WCF-Brasil que mobiliza governos, empresas e
organizações do terceiro setor no combate à exploração sexual de crian-
Meio Ambiente (Operação, ças e adolescentes nas estradas. São realizadas palestras e iniciativas de
áreas de preservação etc.) √ √
formação de multiplicadores sobre o assunto, sendo que, desde o início

Comunidade do Entorno
da adesão ao programa, já foram capacitados mais de 1.300 motoristas
(investimento social, diálogo, √ √ √ √ √ nas fábricas da Região Nordeste.
projetos de parceira etc.)

Relações Institucionais
(imagem, relação com √ √ √ √
Governo, mídia etc.)

Interação com a Sociedade


Desenvolvimento Local
(Parcerias, emprego e
renda, capacitação de mão √ √ √ √ √ √ • Conselhos Comunitários
de obra etc.) Com o propósito de construir um sólido relacionamento com a socieda-
Processos Internos (Saúde e de, iniciamos em 2009, no Negócio Cimentos, os Conselhos Comunitá-
segurança, melhorias, meio √ √ √ rios. Por meio desses conselhos, a empresa busca estabelecer um canal
ambiente)
de comunicação permanente e um espaço colaborativo para identificar
O manual está disponível para download em: www.institutovotorantim.org.br/publicacoes as principais necessidades locais e definir seus desafios e planos de desen-
114 115
volvimento local.

No primeiro ano dos conselhos, foram iniciados três projetos com foco em
Relacionamento com motoristas empreendedorismo e educação, temáticas elencadas como relevantes pe-
las comunidades. Em Laranjeiras, foi realizada a Feira de Oportunidades,
O Plano de Engajamento de Laranjeiras (SE) apontou a necessidade de me- com iniciativas para estimular a geração de trabalho e renda. Já em Sobra-
lhoria de processos para garantir o carregamento rápido das cargas de ci- dinho (DF), foram desenvolvidos um diagnóstico nas escolas públicas, de
mento ensacado e um melhor atendimento aos motoristas de caminhões. forma que contribuísse com o poder público local, e uma pesquisa para
identificar as principais atividades econômicas da região. Por último, em
O plano foi desenvolvido com a visão de diversas áreas da Unidade, como Itaú de Minas (MG), o principal desafio foi a capacitação de empreende-
Logística, Meio Ambiente, Saúde e Segurança, Recursos Humanos e Co- dores locais, sempre de forma alinhada aos setores potenciais da região.
municação. Os caminhoneiros também foram envolvidos nessa etapa de Em 2010, entraram em ação mais dois conselhos: Vidal Ramos (SC) e Rio
planejamento das ações, por meio de uma pesquisa para identificar quais Branco do Sul (PR).
eram os seus interesses em relação a melhorias no relacionamento com a
empresa. O processo culminou na criação do Programa “Atender bem – Até 2013, os conselhos devem estar implementados em todas as Unida-
Carregar rápido”. des da Votorantim Cimentos. Foram iniciadas discussões para ampliar a
iniciativa aos outros Negócios VID, proporcionando, assim, o mapeamento,
Entre as ações do programa, foi instalado um painel de senhas e introduzi- o diagnóstico e a melhoria de aspectos socioeconômicos nos municípios
do um sistema de triagem nas filas, o que garantiu a diminuição do tempo onde a VID atua.
de atendimento nos guichês de abastecimento de quatro para uma hora.
Também foram reformados o refeitório e os banheiros da Casa do Cami- As ações dos Conselhos Comunitários receberam R$ 1,2 milhão de Inves-
nhoneiro – um espaço de convivência para a promoção da qualidade de timento Social Externo para viabilizar os projetos de desenvolvimento local
vida dos motoristas, enquanto aguardam o carregamento. nas Unidades.
Disseminando práticas de sustentabilidade
O Instituto Votorantim atua junto aos Negócios para disseminar conceitos
e práticas de sustentabilidade. Nessa frente, destaca-se uma interlocução
estratégica com lideranças dos Negócios por meio da realização de análises
setoriais sobre os desafios de sustentabilidade, que contribuem também
para o planejamento dos investimentos sociais nos diversos municípios
onde há operações.

Essa frente inclui também a realização de formações para funcionários lo-


cais, de forma que os preparem para o relacionamento com as comuni-
dades e outros públicos estratégicos, como poder público e organizações
parceiras. Em 2010, foram realizados três treinamentos externos, o que
envolveu 397 pessoas, entre empresários, interessados na temática de di-
reito infanto-juvenil e jovens participantes do programa Geração Atitude.

Interação com a Sociedade


A sinergia entre o Instituto e as unidades é fortalecida por meio de um mo-
delo de atuação integrado, que é potencializado pela atuação conjunta da
Gerência de Sustentabilidade VID.

Prêmio Líder Social – Práticas de Sustentabilidade

116 Criado para reconhecer o trabalho de funcionários que lideram projetos e 117

ações que contribuem para expressar o compromisso das empresas com a


sustentabilidade, o prêmio vem evoluindo a cada ano e já premiou 32 pro-
fissionais. Em 2010, quatro funcionários foram reconhecidos, com projetos
nas categorias: Ecoeficiência e Meio Ambiente, Cadeia de Valor do Negó-
cio, Relacionamento com a Comunidade e Voto Popular, que contou com
a participação de 2.060 funcionários votantes. Para conhecer os projetos
finalistas e premiados, acesse: www.institutovotorantim.org.br Análises setoriais
sobre desafios de
sustentabilidade
contribuem para o
planejamento de
investimentos sociais
nos municípios onde
a Votorantim opera
Desenvolvimento local • Apoio a projetos
As diretrizes do Investimento Social Externo priorizam o atendimento ao pú-
Conforme expresso em seus Princípios de Sustentabilidade, a Votorantim as- blico jovem – na faixa dos 15 aos 29 anos de idade. Por um lado, isso assegura
sume o compromisso de estimular o desenvolvimento local. Os projetos visam coesão e foco para a atuação dos Negócios, com ganhos de escala, identi-
preparar as comunidades onde operamos para a autonomia econômica e, em dade e otimização de ferramentas e indicadores. Por outro, prioriza o atendi-
contrapartida, atender às necessidades dos Negócios, o que reflete o nosso mento a um importante agente de transformação social, capaz de promover
objetivo de gerar valor compartilhado. mudanças em sua própria vida e em sua comunidade.

Esse direcionamento atende a nove diretrizes orientadoras, em três dimensões: Os investimentos incluem o uso de Leis de Incentivo (Rouanet, Lei de Incen-
tivo ao Esporte, Fundo da Infância e Adolescência e Leis Estaduais), sempre
Mapear os impactos do negócio, o contexto – econômico,
Conhecimento da direcionado ao fortalecimento das políticas dessas áreas, uma vez que se tra-
social e ambiental – e as potencialidades e vocações locais como
realidade local ta de recursos públicos.
ponto de partida.
Princípios Engajamento Considerar as demandas das comunidades, por meio de
(o que guia a ação) da comunidade processo de engajamento e participação democrática. O quadro abaixo resume, em números, a amplitude do trabalho realizado
Buscar alinhamento com as políticas públicas e fomentar a em 2010:
Alinhamento
articulação intersetorial, sem sobrepor papéis e compartilhando
e articulação
responsabilidades.

Interação com a Sociedade


Manter coerência entre Mobilizar ativos do negócio promovendo sinergias entre a rotina Projetos realizados Desenvolvimento Local
discurso e prática da operação e as estratégias de desenvolvimento local.
Aproveitar a importância estratégica de liderança e a força
Atuar como agente
Práticas indutora e articuladora da empresa para fomentar processos de 16 projetos em 32 municípios
indutos e articulador
(modo de operar) desenvolvimento local. 153 Projetos apoiados 8 projetos para a gestão e formação de rede
Mobilizar recursos específicos e utilizar o investimento 241 municípios atendidos para o desenvolvimento local
Atuar como 22 estados atendidos 7 projetos de fomento de cadeias produtivas
social externo como apoio catalisador e estruturante do
agente catalisador 5 municípios com Conselho Comunitário
desenvolvimento local.
Aumento do Promover direitos e a construção democrática de um projeto de
118 capital social futuro comum. 119
Objetivos
Desenvolvimento Promover atividades econômicas viáveis e competitivas que
(o que queremos
econômico ampliem a geração e distribuição de renda na localidade.
gerar)
Conservação dos Valorizar o patrimônio ambiental e promover o uso sustentável
recursos naturais dos recursos naturais locais.

Qualificação do investimento social


A Política de Investimento Social Externo16 contém as orientações estratégi-
cas, conceituais e operacionais que guiam a gestão do investimento social.
As diretrizes estão organizadas de duas formas: programas, com conceitos,
critérios e indicadores específicos para identificação e seleção de projetos a
serem apoiados nas comunidades, e tecnologias próprias, com ferramentas
para a implementação direta de projetos baseados em soluções desenvolvi-
das pelo Instituto Votorantim e/ou Negócios, em parceria com organizações
ou consultorias externas.

16
Segundo o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), Investimento Social Privado (ISP) é o
repasse voluntário de recursos privados, de forma planejada, monitorada e sistemática, para projetos
sociais, ambientais e culturais de interesse público.

A Votorantim entende Investimento Social Externo como alocação de recursos em ações sociais
oriundos de renúncia fiscal, incentivo público e transferência voluntária de recursos para promoção
do desenvolvimento por meio de investimento em projetos que sejam viáveis sob o ponto de vista
econômico e que tenham potencial de produzir benefício social independentemente da empresa. Projeto “Futuro em Nossas Mãos” – São Paulo, SP
• Juventude: uma estratégia para o desenvolvimento local VIA: contribuindo para o desenvolvimento social
Para contribuir para o desenvolvimento dos jovens nos municípios onde há
operações, os Negócios realizam parcerias com organizações sociais e poder Além da destinação de recursos, o VIA prevê apoio à elaboração de diag-
público local, apoiando projetos nas áreas de educação, trabalho, cultura e nósticos municipais da situação das crianças e adolescentes e capacitação
esporte, bem como no fortalecimento de direitos, com a realização do pro- especializada para conselheiros municipais, o que contribui para o fortale-
grama Via – Apoio ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). cimento das estruturas de gestão da proteção da criança e do adolescente.
Além disso, os funcionários da Votorantim fazem visitas periódicas às orga-
nizações responsáveis pela execução das atividades.
Melhoria da qualidade da educação por meio de projetos que complementem e fortaleçam
Rota da o papel da escola, contribuindo para a ampliação das possibilidades de desenvolvimento
GRI SO5
Educação dos jovens. Desde o seu início, em 2006, o VIA atendeu 81 projetos em 67 municípios,
Investimento: R$ 6.421.545 Beneficiados: 2.551 beneficiando mais de 22 mil crianças e adolescentes.
Acesso e inserção qualificada do jovem no mundo do trabalho por meio do apoio à
Rota do sua formação profissional e do estabelecimento de conexões entre seus interesses e as Para mais detalhes, acesse: www.viablog.org.br
Trabalho oportunidades do mercado.
Investimento: R$ 9.456.743 Beneficiados: 2.739
Democratização cultural por meio do apoio a projetos que ampliem o acesso do jovem à
produção cultural de todas as áreas artísticas – artes visuais, cênicas, cinema e vídeo, literatura, Articulações
Rota da

Interação com a Sociedade


Cultura música e patrimônio.
Investimento: R$ 10.970.425 Beneficiados: 560 mil Movimento “Juntos pelo ECA”, iniciado pelo Instituto
Formação educacional de jovens por meio de atividades esportivas de todas as modalidades,
Rota do fortalecendo competências de liderança e trabalho em grupo, além da valorização da escola
Seminário “Juntos pelo ECA”
Esporte e da família.
• 350 presentes
Investimento: R$ 2.530.213 Beneficiados: 3.100
• 17 empresas/organizações
Fortalecimento da rede de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente e apoio aos
Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) e a instituições das • 340 visualizações na transmissão on-line
VIA cidades que recebem recursos da Votorantim pelo Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. • 38 matéria publicadas
120 Investimento: R$ 2.698.296 Beneficiados: 8.728 121
Oportunidade e subsídios para jovens com potencial e iniciativa de destaque, identificados
Geração em projetos apoiados pela Votorantim, para pôr em prática seu plano de vida individual ou
empreendimentos bem-sucedidos. • Democratização cultural
Atitude
Investimento: R$ 402.573 Beneficiados: 53 O Instituto Votorantim investe em ações culturais como forma de contribui-
ção para o desenvolvimento, pois entende que a experiência expressa na arte
Os projetos apoiados podem ser conferidos em: www.institutovotorantim.org.br/projetosapoiados.
e na cultura é fundamental para a formação das pessoas.

Programa Evoluir – Rota do Trabalho Para estimular organizações sociais a desenvolver projetos que contribuam para
reverter os baixos índices de práticas culturais, o Instituto Votorantim desenvol-
GRI SO5
O Evoluir é uma iniciativa do Negócio Cimentos que integra a Rota do Tra- veu o Manual de Apoio à Elaboração de Projetos de Democratização Cultural.
balho. Criado em 1983, na Unidade Rio Branco (PR), o programa tinha foco
na formação de funcionários. Os projetos apoiados pelo Instituto Votorantim e o Manual podem ser vistos
em: www.institutovotorantim.org.br/publicacoes e www.institutovotorantim.
Em 2006, foi estruturado como um Programa de Investimento Social Corporativo, org.br/projetosapoiados
visando oferecer formação técnica para jovens entre 18 e 24 anos (funcionários
ou terceiros e jovens da comunidade), de forma que gerasse emprego e renda e • Parceria Votorantim pela Educação
contribuísse para o desenvolvimento local. Em 2010, o programa registrou um O projeto Parceria Votorantim pela Educação mobiliza a sociedade brasilei-
índice de empregabilidade de 76%, com apenas 6% de evasão dos participantes. ra para a importância de uma educação de qualidade. Lançado em 2009, o
projeto é uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto Votorantim, em parceria
O projeto conta com os núcleos de formação (qualificação profissional ou téc- com os negócios, visando contribuir para a melhoria da qualidade da educa-
nica de 1.200 horas em manutenção mecânica e elétrica) e comum (atividades ção pública em localidades onde há operações por meio da mobilização de
socioeducativas voltadas para o desenvolvimento pessoal, comunitário, profis- funcionários e de diferentes segmentos da sociedade – como gestores públi-
sional e ético dos jovens). cos, professores, alunos, familiares e jornalistas, entre outros.
A iniciativa nasceu após diagnóstico realizado e diálogos com o Ministério da articulação de políticas públicas. Essa participação efetiva e contínua permite à
Educação (MEC) e visa contribuir para a construção de uma agenda positiva empresa trabalhar na formação de diretrizes e contribuir para a regulamentação
para debater e qualificar a educação pública, com base nos principais indica- de iniciativas de cunho social e ambiental. Dentre os temas discutidos nos diver-
dores e instrumentos de gestão e avaliação do ensino no Brasil. Em 2010, o sos fóruns de que a VID participa, temos: revisão do Código Florestal, Políticas de
projeto foi realizado em 39 municípios de todas as regiões brasileiras. Resíduos Sólidos, Políticas de Mudanças Climáticas e Código Nacional de Mine-
GRI SO5
ração. A partir de 2011, a VID participará do Plano Brasileiro de Biodiversidade.
Para fomentar a atuação do projeto, foi criado o Blog Educação (www.blog
educacao.org.br), um espaço on-line que agrega informações e docu-
mentos sobre as ações presenciais do Parceria Votorantim pela Educa-
ção nos municípios envolvidos, além de notícias sobre a qualificação da Políticas Públicas em Mudanças Climáticas
educação pública no País.
Em 2009, a Votorantim Industrial participou da elaboração da Carta Aberta
• Outras parcerias ao Brasil sobre Mudanças Climáticas. Essa iniciativa está sob coordenação
Acreditamos na importância de estabelecer parcerias para a troca de expe- do Fórum Clima, grupo de trabalho criado para acompanhar os compromis-
riências e o fortalecimento das ações. Em 2010, a Votorantim reforçou sua sos assumidos e coordenar os diálogos com o Governo.
atuação, unindo forças com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento

Interação com a Sociedade


Econômico e Social) para estimular o desenvolvimento local de 27 municí- Publicamos em 2010, em conjunto com as empresas participantes, o do-
pios por meio do fomento a cadeias produtivas e à qualificação profissio- cumento Balanço de Ações 2009/2010, além de fomentar e participar de
nal. A parceria firmada tem duração de cinco anos, com início em 2011, e diversas discussões no Brasil sobre questões de mudanças climáticas. Mais
divide-se em três fases: diagnóstico dos potenciais produtivos, capacitação informações e o balanço de ações podem ser conferidos em: www.forum
de organizações sociais e seleção e implementação dos projetos. empresarialpeloclima.org.br/default.php

122 Atuando com o poder público • Contribuições para partidos e campanhas políticas 123

A Votorantim entende que o financiamento privado de campanhas políti-


• Alinhamento a políticas públicas na área social cas é importante para a legitimidade do processo eleitoral e para o fortale-
Outro foco do Instituto é a articulação e o alinhamento às políticas públicas, cimento das instituições, dentro dos limites da lei e com critérios objetivos
reforçando a atuação da empresa junto ao Governo e à sociedade. Em re- de transparência e ética.
lação ao uso de recursos incentivados, o Instituto Votorantim é responsável
por orientar a sua aplicação, pelo Negócio, na comunidade do entorno de Em sintonia com esse entendimento, foi desenvolvido pela Diretoria Cor-
suas operações, como a destinação de recursos aos Conselhos Municipais porativa de Relações Institucionais o Manual de Conduta para Processos
da Criança e do Adolescente (CMDCA), por meio do Fundo da Criança e do Eleitorais, que define e normatiza internamente a governança aplicável à
Adolescente (Funcad), o que é sempre acompanhado por ações de qualifi- participação da empresa em campanhas eleitorais. A VID realiza contribui-
cação e fortalecimento dos Conselhos. ções/doações de recursos a campanhas conforme previsto no Manual e se-
guindo estritamente a legislação em vigor.
Outras iniciativas de apoio e estímulo à implementação de políticas públicas
acontecem por meio da utilização de recursos das leis de incentivo federais e O Manual de Conduta para Processos Eleitorais, cujo conteúdo é atualizado
estaduais nos campos da cultura ou do esporte. Para tanto, o Instituto dire- a cada mudança na legislação eleitoral, esclarece temas como o custo das
ciona os recursos para ações que interajam com as prioridades da agenda das campanhas, quais empresas são aptas a doar, quais candidaturas podem
políticas públicas para as áreas. No campo da cultura, isso ocorre com a priori- receber doações e quais os limites legais para doações e ainda traz reco-
zação do apoio a projetos com o foco na democratização do acesso à cultura. mendações de conduta para os funcionários em relação ao tema.
Já no campo esportivo, há a priorização de projetos de esporte educacional,
GRI SO5
atuando sempre em complementaridade à escola, no contraturno. As informações sobre as contribuições da VID são públicas e reportadas ao
Tribunal Superior Eleitoral. As doações realizadas nas Eleições 2010 estão
• Participação da Votorantim Industrial em políticas públicas disponíveis para consulta no site do TSE (ver detalhes em: www.tse.gov.br/
GRI SO6
A Votorantim Industrial participa e/ou lidera diversas entidades e contribui na internet/eleicoes/2010/prestacaoDeContas.html).
reconhecimentos
E prêmios
Reconhecimentos e prêmios Celulose, respectivamente. A Citrovita foi reconhecida na categoria Agrone-
gócio, e a Votorantim Metais foi um dos destaques na categoria Mineração
Alguns reconhecimentos e premiações recebidos pelos Negócios VID e Siderurgia;
em 2010 merecem destaque por sua relevância para a sociedade e • 150 Melhores Empresas para trabalhar no Brasil (revistas Guia Exame e Você
GRI 2.10
para o mercado em que atuamos: S/A) – A Votorantim Cimentos integra o ranking nas categorias Práticas de
Gestão de Pessoas e Gestão de RH;

• Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) – A Fibria foi mantida no índice • Prêmio Destaques do Setor 2010 – A Fibria foi reconhecida pela Associação
de sustentabilidade da BM&FBovespa; Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) nas categorias Fabricante de
Celulose e Fabricantes de Papéis Gráficos;
• Dow Jones Sustainability Index (DJSI) – A Fibria foi mantida no índice de
sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova York, na edição 2009/2010; • As 100 mais inovadoras no uso de TI ( InformationWeek Brasil) – A Fibria
conquistou o primeiro lugar na categoria Papel e Celulose. A Votorantim
• Prêmio Deal of the Year (Negócio do Ano), Revista Latin Lawyer – A Industrial e a Votorantim Cimentos ficaram na terceira posição nas catego-
Votorantim foi reconhecida na categoria Fusões e Aquisições pela cria- rias Siderurgia/Metalurgia e Material de Construção;
ção da Fibria, empresa resultante da fusão entre Votorantim Celulose e
Papel e Aracruz; • Prêmio Top Anamaco 2010 (Associação Nacional dos Comerciantes de Ma-
terial de Construção – Anamaco) – A Votorantim Cimentos foi reconhecida
• Multinacionais brasileiras (jornal Valor Econômico e Sociedade Brasileira

Reconhecimentos e prêmios
pelos cases da Votomassa, Portal de pagamento on-line, Atendimento pelo
de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica – chat, Conselho Comunitário e Projeto Gente da Gente;
Sobeet) – A Votorantim está entre as 50 companhias mais internacionali-
zadas do Brasil, na 23ª posição do ranking ; • 200 Maiores Minas Brasileiras (Revista Minérios e Minerales) – A Votorantim
Metais foi reconhecida pela trajetória de internacionalização e pelo desem-
• 36ª edição do Prêmio Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Em- penho operacional da unidade de Vazante em 2009;
presarial) – A Votorantim foi reconhecida como a melhor do Brasil na
categoria Relacionamento com Investidores. A gerente geral de marca • Prêmio Época de Mudanças Climáticas – A Votorantim Cimentos está entre
e comunicação corporativa, Malu Weber, foi eleita a Personalidade do as 10 empresas líderes em políticas climáticas no Brasil;
126 127
Ano/Regional São Paulo; • Valor 1000 (Anuário, jornal Valor Econômico) – A Votorantim Cimentos foi
• Você RH (revista Você S/A) – Guilherme Rinow, diretor de Desenvolvimento eleita a melhor empresa do setor de Materiais de Construções;
Humano e Organizacional da Votorantim Cimentos, foi eleito Profissional de • Prêmio Empresário Amigo do Esporte (Ministério do Esporte) – A Votorantim
RH 2010; Cimentos e o Instituto Votorantim receberam dois prêmios na categoria regio-
• Prêmio Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) – O presidente da nal: primeiro lugar no Distrito Federal, com o projeto Amigos do Vôlei, e terceiro
Fibria, Carlos Augusto Lira Aguiar, foi eleito o Personagem de Finanças do lugar no Paraná, com o projeto Atleta do Futuro;
Ano 2010; • Maiores e Melhores (revista Exame) – A Votorantim foi classificada na déci-
• Empresas de maior prestígio no Brasil (Época Negócios 100) – A Fibria figura ma posição do ranking geral. Os Negócios que foram destaques: Siderurgia
entre as cinco melhores empresas do setor de Celulose e Papel; (segunda maior do setor); Cimentos (terceira maior da indústria da constru-
ção) e Metais (oitava e 13ª nos rankings de zinco e níquel, respectivamente);
• Prêmio Profissional de TI do ano (revista Informática Hoje) – Humberto
Shida, gerente de TI da Citrovita, foi eleito Profissional de TI do ano, na cate- • Prêmio Executivo de Valor (jornal Valor Econômico ) – O presidente da
goria Agronegócios; Votorantim Cimentos, Walter Schalka, foi reconhecido entre os melhores
executivos de 24 setores da economia brasileira;
• Prêmio Eco 2010 (Câmara Americana do Comércio (Amcham) e jornal Valor
Econômico) – Projeto dos Conselhos Comunitários, programa de relaciona- • Prêmio Top of Quality Ambiental (Ordem dos Parlamentares do Brasil) – A
mento com a comunidade da Votorantim Cimentos e Instituto Votorantim; Citrovita foi reconhecida no segmento Agronegócio;

• Guia Exame de Sustentabilidade (revista Exame) – A Fibria foi considerada • Prêmio Executivo de TI do Ano (TI Mídia) – O diretor de Tecnologia da Infor-
uma das 20 empresas-modelo em sustentabilidade no Brasil. A Votorantim mação, Fábio Faria, foi premiado na categoria Estratégia de Terceirização.
Cimentos foi citada no Guia por seus esforços em gestão de resíduos;

• Empresas Mais Admiradas do Brasil (Revista Carta Capital) – A Votorantim


Cimentos e a Fibria foram reconhecidas na categoria Construção e Papel e
compromissos
voluntários
Compromisso voluntários
A adesão a compromissos voluntários, tanto nacionais quanto internacio- Water Footprint Network – A Fibria tornou-se membro do Water Footprint
nais, é analisada com relação aos Princípios de Sustentabilidade no nível de Network (WFN), buscando fortalecer seu compromisso com o desenvolvimen-
Conselho VPAR. Tal análise tem como indutor principal uma característica to sustentável por meio da gestão estratégica e do uso racional da água, base-
da governança da Votorantim, replicada na VID, que é a de assumir com- ados nas diretrizes do WFN. Informações: http://www.waterfootprint.org
promissos relativos a aspectos ou temas que serão efetivados na estrutura
de gestão da empresa, para os quais serão definidos objetivos e metas, e New Generation Plantations Project (NGPP) – A Fibria ingressou no projeto,
GRI 4.12
cujo desempenho será medido e avaliado. criado em 2007, pela World Wildlife Foundation (WWF), envolvendo empresas
e governos, para avaliar e estabelecer os melhores conceitos e técnicas de ma-
Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas – Com essa inicia- nejo florestal que integrem a atividade econômica da silvicultura, a conservação
tiva, firmada em 2009, a Votorantim Industrial e as empresas signatárias da biodiversidade e o atendimento às necessidades humanas. Informações:
assumiram uma série de compromissos para a redução dos impactos das http://wwf.panda.org/what_we_do/footprint/forestry/sustainablepulppaper/
mudanças climáticas, como também propôs ações ao Governo Federal. In- plantations/
formações: www.forumempresarialpeloclima.org.br/default.php
Forest Footprint Disclosure (FFD) – A Fibria participou da pesquisa que

Compromissos voluntários
Carta Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiver- originou o primeiro relatório do Forest Footprint Disclosure (FFD), lançado em
sidade – Em 2009, a Fibria assinou essa carta durante a COP 10 (Confe- fevereiro de 2010. O relatório apontou a Fibria como uma empresa compro-
rence of the Parties), em Nagoia, no Japão. Com essa iniciativa, a empresa metida com o uso de 100% de madeira certificada em um futuro próximo. In-
assume uma série de compromissos em favor da biodiversidade brasileira. formações: www.forestdisclosure.com/docs/FFD_Annual_Review_WEB.pdf
Informações: www1.ethos.org.br/EthosWeb/arquivo/4636-A-312CARTA
%20EMPRESARIAL_MEB.pdf Pacto pela Restauração da Mata Atlântica – A Fibria participa do Pacto pela
Restauração da Mata Atlântica, que tem o papel de levar a visão das empresas e
Cement Sustainability Initiative – A Votorantim Cimentos integra, des- contribuir de forma efetiva em áreas de restauração e como agente mobilizador
130 131
de 1999, esta iniciativa, que visa ao desenvolvimento sustentável da indús- nas regiões onde atua. Informações: www.pactomataatlantica.org.br
tria cimenteira e estabelece uma série de compromissos e metas voluntárias
entre seus membros. Informações: www.wbcsdcement.org

Pacto Global – A Fibria é signatária do Pacto Global, uma iniciativa da


Organização das Nações Unidas (ONU) cujo objetivo é mobilizar a comu-
nidade empresarial para a adoção de valores fundamentais e internacio-
nalmente aceitos em direitos humanos, relações de trabalho, meio am- Certificações
biente e combate à corrupção, refletidos em 10 princípios. Informações: Norma Descrição Número de plantas
www.globalcompact.org ISO 9001 Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade 50

Programa Na Mão Certa – A Fibria e a Votorantim Cimentos aderiram ao ISO 14000 Certificação Ambiental 22
Programa Na Mão Certa, iniciativa da Childhood Brasil e do Instituto Ethos OHSAS
Certificação da Gestão da Segurança e da Saúde do Trabalho 6
18001
de Empresas e Responsabilidade Social com apoio técnico da Organização
Internacional do Trabalho (OIT). Informações: www.namaocerta.org.br Certificação de Requisitos gerais para a competência dos Laboratórios de
ISO 17025 1
Calibração
CDP Supply Chain – A Fibria foi a primeira empresa do setor florestal no Halal Certificação de Produtos preparados de acordo com as regras islâmicas 5
mundo a integrar o Carbon Disclosure Project (CDP) Supply Chain como
IBD Certificação de Produtos Orgânicos e Biodinâmicos 1
líder, o que traduz o compromisso da Companhia de considerar o risco
climático da sua cadeia de suprimentos nas futuras decisões de investi- Certificação de Produtos preparados de acordo com as leis alimentares do
Kosher 5
mento e de mobilizar seus fornecedores a assumir, eles próprios, o com- judaísmo
promisso com a governança climática de suas empresas. Informações:
PDV Certificação de Segurança dos Alimentos 3
www.cdproject.net
pareceres
Declaração de verificação 3. Verificação das informações e dados de desempenho tendo realizado uma ampla pesquisa em empresas afins
em relação aos princípios que asseguram a qualidade às atividades da Votorantim Industrial para estabeleci-
Relatório de Sustentabilidade do Relatório, de acordo com a GRI G3; mento e priorização das questões Materiais. O método
4. Visitas às seguintes instalações: aplicado encontra-se detalhado no Relatório;
Votorantim Industrial 2010 CIMENTOS: Indústria e escritório: Fabrica (Fab.) Rio • Os mecanismos internos de coleta, análise e compila-
Branco e Centro Técnico/PR; Fab. Itaú de Minas/MG; ção de informações publicadas, assim como o controle
Fab. Nobres/MT; Fab. CIMESA/SE; Fab. Santa Helena; de documentos relevantes e sua rastreabilidade, podem
Fab. Barueri e Escritório (Esc.) Berrini/SP. ser considerados confiáveis. As informações e dados
SIDERURGIA: Indústria e escritório: Fab. Barra Mansa e apresentados no Relatório foram avaliados como exatos,
INTRODUÇÃO • Dados e informações incluídas no Relatório sobre o Fab. Resende/RJ; Esc. Guararapes/SP. livres de erros significativos ou declarações falsas, acessí-
ano de 2010; METAIS: Indústria, escritório e minas: Fab. São Miguel veis e compreensíveis para os stakeholders identificados;
O Bureau Veritas Certification Brasil (Bureau Veritas) foi • Adequação e confiabilidade dos sistemas e processos Paulista/SP; Fab. Três Marias; Mina Poços de Caldas; • Durante as visitas em campo nossa equipe de avalia-
contratado pela Votorantim Industrial (VID) para condu- subjacentes utilizados para coletar, revisar e compilar as Mina Fortaleza de Minas/MG e Esc. Pç. Ramos. dores evidenciou unidades operando em diferentes ní-
zir uma verificação independente do seu Relatório de informações reportadas; CITROVITA: Fab. Catanduva e Fazenda Sta. Terezinha/SP. veis de gestão, desde aquelas certificadas em sistemas
Sustentabilidade (doravante denominado o Relatório), • Avaliação do Relatório seguindo os princípios de Ma- ENERGIA: UHE Pedra do Cavalo/BA; UHE Santa Helena; de gestão, até unidades que utilizam métodos próprios
abrangendo avaliação de conteúdo, qualidade e limite terialidade, Inclusão dos Stakeholders, Contexto da UHE Votorantim; UHE Itupararanga e Esc. Pç. Ramos/SP. para gerir as questões relacionadas à sustentabilidade;
do mesmo, referente ao ano de 2010. As informações Sustentabilidade, Abrangência, Equilíbrio, Compara- VID escritórios: Jaguaré (Auditoria Corporativa); Institu- • O Relatório traz os nove temas materiais identificados
publicadas no relatório são de inteira responsabilidade bilidade, Exatidão, Periodicidade, Clareza e Confiabili- to Votorantim; Pç. Ramos (FUNSEJEM) e Amauri/SP. pela VID, demonstrando o que a empresa faz no presente
da administração da VID. Nossa responsabilidade se li- dade, como definido nas Diretrizes da Global Report- 5. Avaliação da sistemática utilizada para determinação e os compromissos futuros, o que permitirá ao leitor uma
mitou à verificação independente de acordo com o es- ing Initiativetm para Relatórios de Sustentabilidade das questões materiais incluídas no Relatório, conside- análise de desempenho a partir da próxima publicação;
copo abaixo definido. GRI G3 (2006). rando o contexto da sustentabilidade e abrangência • A VID planejou adequadamente as etapas relevantes

Pareceres
das informações publicadas. da elaboração do Relatório, seguindo um cronograma
Este é o primeiro Relatório de Sustentabilidade publica- Foi excluída do escopo deste trabalho qualquer avalia- previamente definido. A fase de verificação do Relatório
do pela Votorantim Industrial, abrangendo os seguin- ção de informações relacionadas a: O processo de verificação foi planejado e realizado para foi contemplada neste cronograma, de forma que nossa
134 135
tes Negócios: Siderurgia, Metais, Cimento, Celulose • Atividades fora do período de avaliação definido; fornecer um nível de verificação razoável em relação ao equipe pode realizar a verificação do Relatório de manei-
e Papel (Fibria), Suco de Laranja (Citrovita) e Energia. • Declarações de posicionamento (expressões de opi- conteúdo do Relatório e confiabilidade das informa- ra ordenada;
Nossa verificação contemplou esses seis Negócios, além nião, crença, objetivos ou futuras intenções) por parte ções de desempenho publicadas pela VID, conforme • O Relatório não apresenta indicadores referentes aos
da unidade Corporativa Amauri (Gerência de Susten- da Votorantim; escopo definido, oferecendo uma base aceitável para suplementos setoriais de Mineração & Metais e Elétri-
tabilidade) que se responsabilizou pela compilação das • Informações econômico-financeiras contidas neste nossas conclusões. co da GRI;
informações e conteúdo do Relatório. Além desses Ne- Relatório, extraídas de demonstrações financeiras veri- • O Relatório reflete aspectos positivos e negativos da
gócios foi realizada avaliação no Instituto Votorantim, ficadas externamente por auditores independentes. PARECER TÉCNICO organização de forma equilibrada, sendo imparcial e
que respondeu pela sistemática de Engajamento com objetivo nas informações apresentadas;
Stakeholders. Em relação ao negócio Celulose e Papel, METODOLOGIA • O relatório é claro em relação aos Limites estabeleci- • Durante o processo de Verificação do Relatório todas
o Bureau Veritas visitou as unidades industriais e Ad- dos, trazendo uma relação completa das unidades que as Pendências registradas por nossa equipe foram ade-
ministração Central durante processo de verificação es- Nosso trabalho foi conduzido de acordo com um proto- compõem esta publicação. A abordagem adotada pela quadamente resolvidas pela VID;
pecífico realizado em 2011, a respeito do Relatório de colo do Bureau Veritas para Verificação Independente de VID foi progressiva, explicitando quais serão as unidades • Com base em nossa verificação concluímos que o Re-
Sustentabilidade da Fibria. Relatórios de Sustentabilidade, baseados nas melhores que passarão a apresentar suas informações nos próxi- latório foi elaborado seguindo os critérios de conteúdo
práticas atuais17, abrangendo as seguintes atividades: mos três anos. É importante destacar que a publicação e qualidade da Diretriz GRI-G3, atende aos Princípios
de 2010 representa 91% da receita líquida da VID; nela estabelecidos e apresenta de forma adequada os
ESCOPO DO TRABALHO 1. Entrevistas com o pessoal envolvido (responsáveis indicadores necessários, o que confere à Votorantim
pelo processo) na elaboração do Relatório; 1. O protocolo de avaliação independente do Bureau Industrial o nível de aplicação B+.
A VID solicitou ao Bureau Veritas Certification que in- 2. Análise da evidência documental produzida pela VID, Veritas é baseado na Norma Internacional de Assegura-
cluísse em seu escopo de verificação o seguinte: para o período reportado (2010); ção de Garantia - ISAE 3000 (Assurance Engagements) RECOMENDAÇÕES PARA O PRÓXIMO RELATÓRIO
e Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade GRI G3.
• Aprofundar a capacitação dos responsáveis pela gera-
• A VID utilizou um método indireto de identificação ção e compilação de dados para os indicadores da GRI,
17
O protocolo de avaliação independente do Bureau Veritas é baseado na Norma Internacional de Asseguração de Garantia - ISAE 3000 (Assurance
Engagements) e Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade GRI G3. dos Temas Materiais a serem publicados no Relatório, considerando que a Votorantim Industrial tem negócios
distintos, onde a aplicabilidade dos indicadores deve ser O Bureau Veritas Certification implantou um Código Parecer Independente para o
analisada por segmento; de Ética em todo o negócio para manter altos padrões
• Intensificar o processo de engajamento entre a VID e éticos entre o seu pessoal nas atividades empresariais. Relatório de Sustentabilidade 2010
as Unidades dos Negócios, criando um canal contínuo
de comunicação a respeito das informações relevantes CONTATO da Votorantim Industrial - VID
para o Relatório;
• Buscar padronização para as informações que com- O Bureau Veritas Certification encontra-se à disposição
põem os seguintes indicadores: EN30, que trata de para mais esclarecimentos através do site www.bureau
investimentos e gastos em proteção ambiental, LA10, veritascertification.com.br/faleconosco.asp ou telefone
que trata da Média de horas de treinamento por ano, (11)5070-9800. A Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Susten- metimento da administração. Indicadores de de-
por empregado, discriminadas por categoria funcional tável - FBDS foi convidada a participar do primeiro pro- sempenho são apresentados com séries históricas,
e LA02, que trata do Número total e taxa de rotativida- São Paulo, 29 de abril de 2011. cesso de relato da Votorantim Industrial, fornecendo contendo dados absolutos e relativos, além de re-
de de empregados, por faixa etária, gênero e região; uma avaliação externa independente. levante contextualização e comparação com dados
• Os Negócios Energia e Cimento poderiam estabele- setoriais, quando possível.
cer e implantar metodologia padronizada para atendi- Cabe destacar, inicialmente, a postura proativa e volun-
mento ao indicador LA07 que trata de Taxas de lesões, tária da VID de vir a público prestar contas de suas ativi- Ainda, houve uma tentativa clara, sedimentada em di-
doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo, e dades e dos impactos socioambientais por elas gerados versos exemplos, de demonstrar o valor da sustentabili-
óbitos relacionados ao trabalho, por região; Ricardo Fontenele seguindo as diretrizes da Global Reporting Initiative, dade, por meio da identificação de business cases.
• Elaborar uma metodologia de aplicação direta para Gerente Local de Mudanças Climáticas consideradas hoje as melhores práticas de relato de sus-
identificação dos temas Materiais para futuras publica- tentabilidade. Isto tem ainda mais valor por se tratar de Por se tratar do primeiro Relatório do Grupo, acre-
ções, incluindo o estabelecimento e implantação de um empresa de capital fechado, holding não operacional dita-se, entretanto, que ainda haja espaço para me-

Pareceres
processo adequado de Inclusão de Stakeholders; dos negócios do Grupo Votorantim. lhorias. A primeira e mais evidente seria o aprimo-
• Buscar um maior alinhamento das práticas de ges- ramento do processo de identificação de questões
tão entre os Negócios da Votorantim Industrial, inten- Alexander Vervuurt Além de seguir o padrão da GRI, a VID também optou relevantes – materialidade, por meio da inclusão de
136 137
sificando a comunicação entre as áreas corporativas Auditor Líder por submeter este Relatório a um processo formal de au- consulta a partes interessadas. Embora já existam es-
dos seis Negócios; ditoria externa – conduzido pela Bureau Veritas – além forços pontuais, bem descritos, de engajamento de
• Identificar as informações necessárias para futura pu- deste parecer independente. Todas essas iniciativas só alguns públicos próximos às unidades, a VID ainda
blicação de indicadores dos suplementos setoriais de reforçam a credibilidade do processo de prestação de carece de estruturar um processo de engajamento de
Mineração & Metais e Elétrico, de forma a tornar o Re- contas, bem como o compromisso da administração da stakeholders, prática hoje considerada essencial para
latório mais transparente; companhia com as melhores práticas de relato. a identificação de questões relevantes, tanto para a
• Expandir o Relatório nas próximas publicações, incluin- gestão quanto para o relato.
do mais Unidades, de forma a aumentar a representativi- Como pontos fortes do Relatório, a FBDS destaca a ca-
dade dos indicadores em termos de receita líquida. pacidade da VID de eleger, por um processo bem des- Mesmo reconhecendo os impactos socioambientais de
crito e envolvendo diversos níveis da governança da suas atividades, o Grupo ainda pode aprimorar a liga-
DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA companhia, um seleto – nove – número de questões ção destes impactos com os desafios enfrentados para
E IMPARCIALIDADE mais relevantes, ou materiais, para seus negócios. Tais minimizá-los. Reconhecer desafios é demonstração cla-
questões são identificadas e desdobradas ao longo do ra de transparência e só ajuda a ampliar a credibilidade
O Bureau Veritas Certification é uma empresa indepen- Relatório, facilitando a compreensão do leitor quanto do relato.
dente de serviços profissionais especializado na gestão ao seu gerenciamento. Ademais, há um esforço em
de Qualidade, Saúde, Segurança, Social e de Meio Am- descrever claramente o modelo de governança da sus- Ademais, a VID precisará, nos próximos exercícios de
biente com quase 180 anos de experiência em serviços tentabilidade, bem como sua integração ao modelo de prestação de contas, definir com mais clareza objetivos
de avaliação independente. governança corporativa da Votorantim. e metas, de curto e longo prazo. Tais metas precisam ser
específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com
Nenhum membro da equipe de avaliação possui vínculo Outros pontos positivos do relato recaem sobre a prazo definido.
comercial com a VOTORANTIM INDUSTRIAL. Nós con- discussão sistemática e abrangente dos processos
duzimos esta avaliação de forma independente, enten- e sistemas de gestão da VID, além das atribuições Por fim e no intuito de estar sempre buscando um ali-
dendo que não houve conflito de interesses. de responsabilidades, reforçando o real compro- nhamento com as melhores práticas, a VID deverá pre-
parar-se para apresentar seu relato de sustentabilidade
de diversas formas - relatório anual, versões específicas
para determinados públicos, inclusive interativas, ga-
rantindo a acessibilidade das informações prestadas.

A FBDS agradece a oportunidade de participar des-


se primeiro processo de relato da VID e espera poder
acompanhar o progresso do Grupo na agenda da sus-
tentabilidade.

Atenciosamente,

Rio de Janeiro, 4 de maio de 2011.

Clarissa Lins
Diretora executiva da FBDS

Pareceres
138 139
DESEMPENHO
E ÍNDICE GRI
Itens
Descrição GRI Descrição GRI
1. Estratégia e Análise 4. Governança, Compromissos e Engajamento
1.1. Declaração da Presidência Página 22, 23 4.1. Estrutura de governança Página 30
1.2. Principais impactos, riscos e oportunidades Página 23, 36, 57 4.2. Identificação dos principais executivos
2. Perfil Organizacional 4.3. Para organizações com uma estrutura de administração unitária,
2.1. Nome da organização Página 26,160 declaração do número de membros independentes ou não executivos
do mais alto órgão de governança
2.2. Principais marcas, produtos e/ou serviços Página 26 www.votorantim.com.br/RI
4.4. Mecanismos para que acionistas e empregados façam
2.3. Estrutura operacional Página 30 recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança
2.4. Localização da sede da organização Página 26 4.5. Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de
governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios)
2.5. Atuação geográfica Página 26
e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
2.6. Natureza jurídica Página 26
4.6. Processo no mais alto órgão de governança para evitar conflitos de interesse Página 57
2.7. Mercados atendidos Página 26 4.7. Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos
A Votorantim Industrial é uma
2.8. Porte da organização Página 26 membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da
empresa de Capital Fechado
2.9. Principais mudanças no ano Página 50 organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais
2.10. Prêmios Página 126 4.8. Valores, códigos e princípios internos relevantes para o desempenho
Página 23, 29
econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação
3. Parâmetros para o Relatório
4.9. Atuação do Conselho na avaliação do desempenho de sustentabilidade Página 18, 33
Perfil do Relatório
4.10 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão

Desempenho e índice GRI


3.1. Período coberto pelo relatório de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, Página 33
Página 16
Comentários: 2008 a 2010 ambiental e social
Primeiro relatório de Compromissos com Iniciativas Externas
3.2. Relatório anterior
sustentabilidade emitido
4.11. Principio da Precaução Página 57
3.3. Periodicidade Página 16
4.12. Cartas, princípios e iniciativas Página 130
3.4. Dados para contato Página 160
4.13. Participação em associações Página 156, 157
Escopo e Limite do Relatório
Engajamento com Partes Interessadas
3.5. Definição do conteúdo Página 17
142 4.14. Relação das partes interessadas engajadas pela organização Página 112 143
3.6. Limite do relatório Página 16
4.15. Identificação das partes interessadas
Negócio
Link para o manual de engajamento: http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/ Página 112
48 operações no Brasil saladeimprensa/publicacoes
Cimentos
e 6 em outros países
4.16. Engajamento das partes interessadas
11 operações no Brasil Link para o manual de engajamento: http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/ Página 112
Metais
e 1 em outros países saladeimprensa/publicacoes
Siderurgia 3 operações no Brasil
4.17. Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do
Celulose e Papel 4 operações no Brasil Página 17
engajamento das partes interessadas e medidas adotadas pela organização
Suco de Laranja 5 operações no Brasil
Energia 23 operações no Brasil
3.7. Limitações sobre escopo e limites do relatório Página 17, 158
3.8. Base para a elaboração do relatório Página 16, 17
3.9. Técnicas de medição e base de dados Página 18
3.10. Consequências de reformulações de informações
Comentários: Não foram necessárias quaisquer reformulações de informações anteriores,
haja vista que este é o primeiro relatório de sustentabilidade publicado pela empresa.
3.11. Mudanças significativas
Comentários: Não ocorreram mudanças significativas, haja vista que este é o primeiro
relatório de sustentabilidade publicado pela empresa.
3.12. Sumário GRI Página 142
3.13. Verificação externa Página 18, 134, 137
Indicadores de Desempenho
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Econômico Desempenho Econômico
Página 48 EC2 – Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades Página 73, 74
EC1 – Valor econômico gerado e distribuído
Status Plenamente atendido para as atividades da organização devido a mudanças climáticas Status Plenamente atendido
Composição do Valor Adicionado (R$ Mil) 2008 2009 2010 Implicações financeiras (R$ Mil) 2008 2009 2010
Valor Econômico Direto Gerado 32.020 28.965 30.662 Crédito de Carbono (venda) 0,00 5.381,90 0,00
1) Receitas 32.020 28.965 30.662 Projetos de Irrigação 14.524,69 1.484,26 6.886,74
1.1) Vendas de Produtos e Serviços 28.845 23.871 27.570 Benefício na alocação de Energia Incentivada 0,00 3.200,00 2.600,00
1.2) Outras Receitas (Despesas) Operacionais 3.207 5.062 3.222 Total 14.524,69 10.260,95 6.886,74
1.3) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa -32 32 -130
Valor Econômico Distribuído 23.829 15.323 18.846 EC3 – Cobertura das obrigações do fundo de pensão de Página 97
2) Custos Operacionais -8.191 -13.642 -11.816 benefício definido que a organização oferece Status Plenamente atendido
2.1) Custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados -16.276 -16.415 -15.522 Plano de Pensão (em %) 2008 2009 2010
2.2) Perda e Recuperação de Valores Ativos -27 0 0 Cobertura do Plano Votorantim Prev 106,0 103,0 103,4
2.4) Valor Adicionado Bruto 15.717 12.550 15.140 Cobertura do Plano Votorantim NE 105,0 114,0 108,1
2.4.1) Depreciação, amortização e exaustão -1.432 -1.918 -1.873 Participação dos Colaboradores nos Planos 86,0 84,8 71,3
2.4.2) Amortização de Ágio (Deságio) -472 13 - Participação dos Empregados nos Planos de Pensão 2008 2009 2010

Desempenho e índice GRI


2.5) Valor Adicionado Líquido 13.813 10.645 13.267 Votorantim Cimentos (VOTOPREV+VCNE) 75,8% 79,1% 61,8%
2.6) Valor Adicionado Recebido em Transferência 10.016 4.678 5.579 Fibria 97,3% 89,0% 87,3%
2.6.1) Resultado de Participações Societárias 294 221 304 Votorantim Energia 96,7% 100,0% 30,8%
2.6.2) Receitas Financeiras 9.722 4.457 5.275 Votorantim Metais 94,3% 97,4% 95,7%
2.7) Valor Adicionado Total a Distribuir 23.829 15.323 18.846 Votorantim Siderurgia 99,4% 97,7% 52,2%
3) Salários e Benefícios de Empregados 1.999 1.797 1.702 Citrovita 38,6% 28,9% 18,1%
144 3.1) Pessoal e Encargos 1.999 1.797 1.702 Votorantim Industrial & Participações 98,6% 99,8% 57,1% 145
3.1.1) Remuneração Direta 1.660 1.440 1.393 Outros Negócios (VOTOPREV+VCNE) 97,1% 51,7% 60,9%
3.1.2) Benefícios 339 357 309 Comentários: No ano de 2010, foi revista a base de cálculo de funcionários.
4) Pagamento para Provedores de Capital 17.182 6.826 10.511
4.1) Remuneração de Capitais de Terceiros 18.437 2.738 6.313
4.1.1) Despesas Financeiras 18.269 2.570 6.178
4.1.2) Aluguéis 168 168 135
4.2) Remuneração de Capitais Próprios -1.255 4.088 4.198
4.2.1) Dividendos -12 918 472
4.2.2) Participação dos Minoritários -611 224 35
4.2.3) Lucros Retidos -632 2.946 3.691
5) Pagamentos ao Governo 4.648 6.700 6.633
5.1) Impostos, Taxas e Contribuições 4.648 6.700 6.633
5.1.1) Federais 4.022 3.325 3.217
5.1.2) Estaduais 2.916 2.430 2.829
5.1.3) Municipais 54 96 44
5.1.4) Tributos Diferidos -2.344 849 543

Valor Econômico Acumulado (VEG – VED) 8.191 13.642 11.816


Valor Econômico Gerado (VEG) 32.020 28.965 30.662
Valor Econômico Distribuído (VED) 23.829 15.323 18.846
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Ambiental Desempenho Ambiental
Materiais Energia
Página 78, 79 EN3/EN4 – Consumo de Energia Direta e Indireta Página 67
EN1 – Materiais usados por peso e volume
Status Plenamente atendido por fonte primária (Milhares de GJ) Status Plenamente atendido
Consumo dos Principais Materiais (milhões de toneladas) 2008 2009 2010 Tipo de Energético 2008 2009 2010
Citrovita – Laranjas 2,82 2,42 2,45 Óleo Combustível (NR) 15.446 12.748 11.877
Fibria – Madeira - 12,87 21,82 Gás Natural (NR) 19.423 19.435 22.089
VC – Calcário para Cimentos 14,41 15,57 34,06 Coque (NR) 54.282 58.402 63.057
VC – Calcário para Agregados - - 16,34 Outros (NR) 4.843 6.231 5.346
VC – Calcário para Concreto - - 15,00 Licor Negro (R) 51.314 62.859 76.466
VMA – Bauxita 2,01 2,43 2,86 Biomassa Sólida (R) 10.480 10.512 10.724
VMN – Minério de Níquel 3,08 3,02 3,23 Moinha (R) 3.474 2.259 2.111
VMZ – Minério de Zinco 2,36 1,81 2,52 Outros (R) 988 887 676
VS – Sucata 0,55 0,64 0,84 Energia Elétrica – Geração Própria (R) 39.248 37.304 43.088
Volume total dos materiais (milhões de toneladas) 26,96 40,89 99,12 Energia Elétrica – Compra Geral (R) 18.216 20.464 20.036
Consumo de Mudas – VS – Fazendas 2,96 4,99 3,06 Energia Elétrica – Compra Incentivada (R) 0 672 265

Desempenho e índice GRI


Consumo de Mudas – Fibria - 86,1 64,9 Matriz Energética (Milhares de GJ) 2008 2009 2010
Comentários: Consumo Total de Energia (Direta + Indireta) 217.715 231.773 255.735
VMZ: Considerado minério transformado em zinco. Percentual de Energia Não-Renovável (NR) na Matriz 43,2% 41,8% 40,0%
Fibria: Aumento devido à entrada da Aracruz.
Percentual de Energia Renovável (R) na Matriz 56,8% 58,2% 60,0%
VS: Aumento devido à entrada de Resende.
VC: A partir de 2010, consideramos dados de agregados e concreto.
VMA: Considerado bauxita lavada transformada em Alumínio. EN5 – Energia Economizada por meio de melhorias Página 71
146 Produção VID (Milhões de toneladas) em conservação e eficiência Status Parcialmente atendido 147
Período 2008 2009 2010 Período 2008 2009 2010
Produção Votorantim Metais (alumínio, níquel, zinco) 1,0 1,0 1,2 Total de Energia Economizada por meio de melhorias
964 1.274 25
Produção Votorantim Siderurgia (aço) 1,1 1,2 1,6 em conservação e eficiência (Milhares de GJ)
Produção Citrovita (suco) 0,3 0,3 0,3 Período 2008 2009 2010
Produção Votorantim Cimentos (cimentos) 25,0 24,2 26,3 Percentual de Melhoria na Eficiência de Energia utilizada 0,97 1,16 0,02
Produção Fibria (celulose) 4,4 5,2 5,1
Produção Votorantim Industrial 31,8 31,9 34,4 Água
Página 82
EN8 – Total de água retirada por fonte
Página 78 Status Parcialmente atendido
EN2 – Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem
Status Plenamente atendido Captação por fonte (milhares de m³) 2010*
Materiais reciclados utilizados (milhões de toneladas) 2009 2010 Água de superfície 185.164
Materiais usados por peso e volume (EN1) 40,89 99,12 Água subterrânea 2.193
Materiais reciclados utilizados 3,50 3,77 Água de chuva N/D
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem 8,6% 3,8% Água de empresas de abastecimento 383
Água de condensado vegetal 725
Energia Total de água retirada por fonte 188.465
EN3 – Consumo de Energia Direta por fonte primária Página 67 Comentários: *Os dados não contemplam informações do Negócio Cimentos.
(Milhares de GJ) Status Plenamente Atendido Para as demais Unidades, foram utilizadas, predominantemente, estimativas de consumo.
Consumo de Energia 2008 2009 2010
Consumo de Energia Direta Não Renovável (NR) 93.993 96.816 102.369
Consumo de Energia Direta Renovável (R) 66.257 76.517 89.976
Consumo Total (NR e R) 160.250 173.333 192.346
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Ambiental Desempenho Ambiental
Biodiversidade Emissões, Efluentes e Resíduos

EN11 - Localização e tamanho da área possuída, Página 84 EN18 – Iniciativas para a redução de emissões Página 74
arrendada ou administrada de gases de gases de efeito estufa (GEE) Status Parcialmente atendido
Status Parcialmente atendido
Biomas Área Protegida (km²) Reduções
Título Unidade Status
tCO2eq/ano
Cerrado 802,50
Projeto aprovado
Mata Atlântica 352,85 pela VCS em
Zona de Transição (Cerrado e Mata Atlântica) 60,26 UHE com baixa taxa de desmatamento para reservatório Estimativa de nov./2010 –
VC – Salto Pilão
(Projeto elaborado com VCS – mercado voluntário) 290.876 aguardando
Total de área protegida 1.215,62 primeira
verificação
Emissões, Efluentes e Resíduos
Projeto aprovado
EN16 – Total de emissões diretas e indiretas Página 75 Recuperação de Calor VM – Três Marias 10.245 pela UNFCCC
em dezembro/10
de gases de efeito estufa (GEE) Status Plenamente atendido
Emissões Diretas de GEE (tCO2eq) 2008 2009 2010 VM – Revisão relatório
Eficiência Energética Niquelândia
21.764
EOD
Combustão Estacionária 7.545.773 7.201.925 8.491.052
Fontes Móveis – Própria 501.863 472.154 486.613 VM – Revisão relatório
Recuperação de Calor Niquelândia
53.197
EOD
Processo 9.620.342 9.861.348 10.569.319

Desempenho e índice GRI


Tratamento de Resíduos 0 0 50.971 Unidades do
Programa 6.562 (de 2007 a Programa em
Eficiência Energética de Eficiência 2010) andamento
Solo – Calcário 28.289 53.923 27.172
Energética
Solo – Adubo Nitrogenado 44.236 28.099 26.262
Total de Emissões Diretas – Escopo 1 17.740.502 17.617.449 19.651.389
Página 77
Emissões Indiretas (tCO2eq) 2008 2009 2010 EN20 – NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas
Status Plenamente atendido
Energia Elétrica 962.641 608.010 1.177.481
Emissões de NOx, SOx e MP (t) 2008 2009 2010
148 Total de Emissões Indiretas – Escopo 2 962.641 608.010 1.177.481 149
Emissões de NOx 33.482 35.805 35.550
Emissões de SOx 21.679 24.570 26.528
EN17 – Outras emissões indiretas relevantes de gases Página 75
causadores do efeito estufa, por peso Emissões de MP (Material Particulado) 4.244 2.859 5.612
Status Plenamente Atendido
Total de Emissões de NOx, SOx e MP 59.405 63.234 67.690
Outras emissões indiretas de GEE (tCO2eq) 2008 2009 2010
Emissões de metais pesados (t) 2008 2009 2010
Transporte de terceiros (transporte de cargas, produtos etc.) 615.173 1.311.473 1.667.639
Mercúrio (Hg) 0,16 0,27 0,16
Total – Escopo 3 615.173 1.311.473 1.667.639
Cádmio (Cd) 0,05 0,06 0,07
Total de Emissões (EN16+EN17) 19.318.316 19.536.932 22.496.510
Tálio (Tl) 0,25 0,28 0,09
Sequestro 20.316.012 26.420.039 21.840.783
Total de Emissões de Metais Pesados 0,46 0,61 0,32
Estoque 137.807.334 112.319.470 103.649.523
Outras emissões atmosféricas (t) 2008 2009 2010
Emissão de VOC (ou THC) N/D N/D 820,48
EN18 – Iniciativas para a redução de emissões Página 74
de gases de gases de efeito estufa (GEE) Status Parcialmente atendido Comentário: No Negócio Cimentos, há monitoramento contínuo em 20 Unidades. Em todas as demais
Unidades VID, o monitoramento é por amostragem, seguindo no mínimo a frequência exigida pela Legislação.
Reduções
Título Unidade Status
tCO2eq/ano
Estimativa
Página 81
Citrovita – EN21 – Descarte total de água
Substituição de Combustível Fóssil Catanduva
de 20.000 a Elaboração PDD Status Parcialmente atendido
100.000
Descarte de água (m³) 2008 2009 2010*
VC – Pedra do Aguardando 2ª
UHE em reservatório existente Cavalo
59.485
emissão de CERs Efluentes com tratamento 69.937.147 132.482.980 184.402.028
Efluentes sem necessidade de tratamento ND ND ND
Aguardando 2ª
Troca de combustível VC – Cubatão 2.074
emissão de CERs Total de água descartada 69.937.147 132.482.980 184.402.028
Comentário: *Nos dados não constam informações da VC.
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Ambiental Desempenho Ambiental
Emissões, Efluentes e Resíduos Emissões, Efluentes e Resíduos
Página 83 EN22 – Peso total de resíduos, por tipo Página 80, 81
EN21 – Descarte total de água (continuação)
Status Parcialmente atendido e método de disposição (continuação) Status Parcialmente atendido
Descarte de água por destinação (m³) 2008 2009 2010 Peso Total dos Resíduos (milhares de t) 2010
Oceano/Mar 67.880.650 67.911.745 67.965.959 Coprocessado/Refinado 21.493
Rios 67.051.151 63.197.940 113.449.512 Aterro sanitário 106.505
Lagos ND ND 1.401.408 Aterro industrial 455.373
Outros 6.619.309 5.514.106 1.585.148 Injeção subterrânea de resíduos 0
Doação 1
Página 80, 81 Outros – Destinados para fins específicos 8.973
EN22 – Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição
Status Parcialmente atendido Comentários:
Peso Total dos Resíduos (milhares de t) 2010 • Nos dados não constam informações da VC.
• Por causa da implantação do sistema de relato corporativo para consolidação das informações,
Disposição de resíduos NÃO PERIGOSOS 1.261.359
consideramos apenas os dados do ano de 2010.
Compostagem 45.214
Produtos e Serviços
Reutilização/reciclagem interna 519.933

Desempenho e índice GRI


Reutilização/reciclagem externa c/ valor agregado 61.481 EN26 – Iniciativas para reduzir impactos Página 56, 68, 70 à 77, 79 à 84
Reutilização/reciclagem externa s/ valor agregado 98.180 ambientais de produtos e serviços
Status Plenamente atendido
Recuperação 0
Incineração (ou uso como combustível) 22
Geral
Coprocessado/Refinado 1.999
Página 64
Aterro sanitário 106.055 EN30 – Total de Investimentos e gastos em proteção ambiental
Status Parcialmente atendido
Aterro industrial 420.113
150 Investimentos e gastos ambientais (R$) 2010 151
Injeção subterrânea de resíduos 0
CAPEX (Investimentos) 166.085.736
Doação 1
Educação Ambiental 181.966
Outros – Destinados para fins específicos 8.361
Gestão Ambiental 3.836.778
Disposição de resíduos PERIGOSOS 105.478
Preservação, Reflorestamento e Biodiversidade 874.945
Compostagem 0
Prevenção Ambiental 31.705.095
Reutilização/reciclagem interna 28.128
Tratamento de efluentes 13.213.985
Reutilização/reciclagem externa c/ valor agregado 21.052
Tratamento de emissões atmosféricas 9.774.705
Reutilização/reciclagem externa s/ valor agregado 142
Tratamento de emissões, resíduos e efluentes (ocorrências ambientais) 16.845.882
Recuperação 2
Tratamento de resíduos 67.252.197
Incineração (ou uso como combustível) 338
Investimentos diversos 22.400.183
Coprocessado/Refinado 19.494
OPEX (Custeios) 144.305.747
Aterro sanitário 450
Educação Ambiental 966.653
Aterro industrial 35.260
Gestão Ambiental 26.715.431
Injeção subterrânea de resíduos 0
Preservação, Reflorestamento e Biodiversidade 18.092.766
Outros – Destinados para fins específicos 612
Tratamento de efluentes 36.647.484
Disposição TOTAL de resíduos 1.366.837
Tratamento de emissões atmosféricas 21.523.202
Compostagem 45.214
Prevenção ambiental 5.097
Reutilização/reciclagem interna 548.061
Tratamento de emissões, resíduos e efluentes (ocorrências ambientais) 1.003.644
Reutilização/reciclagem externa c/ valor agregado 82.533
Tratamento de resíduos 25.140.254
Reutilização/reciclagem externa s/ valor agregado 98.322
Custeios diversos 14.211.216
Recuperação 2
TOTAL 310.391.483
Incineração (ou uso como combustível) 360
Comentários: Será incorporada a questão de despesas com pessoal da área ambiental no indicador, nos próximos períodos.
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Social – Direitos Humanos Desempenho Social – Práticas Trabalhistas
Não Discriminação Emprego
Página 104 LA2 – Número total e taxa de rotatividade Página 105
HR4 – Casos de discriminação e medidas tomadas de empregados, por faixa etária, gênero e região Status Parcialmente atendido
Status Plenamente atendido
Casos de discriminação ocorridos 2010 Período Brasil Exterior Total
Denúncias recebidas pela ouvidoria* 210 Funcionários (s/ sazonais) 28.652 5.153 33.805
Casos considerados procedentes* 81 Funcionários 28.734 5.153 33.887
Desligamentos (s/ sazonais) 4.653 178 4.831
Comentários: *Assédio moral ou abuso de poder. Por causa da implantação do sistema de relato
corporativo para consolidação das informações, consideramos apenas os dados do ano de 2010. Desligamentos 9.723 178 9.901
Liberdade de Associação e Negociação Coletiva Turnover (s/ sazonais) 16,2% 3,5% 14,3%
Página 106 Turnover Total 33,8% 3,5% 29,2%
HR5 – Operações em que o direito de exercer a liberdade de
associação e a negociação coletiva correm risco significativo Status Plenamente atendido
Período 2008 2009 2010 Página 96
LA3 – Benefícios oferecidos a empregados
Status Plenamente atendido
Operações em que os direitos dos empregados
0 0 0 Benefícios Obrigatórios por Lei Abrangência no quadro de pessoal
quanto a exercer a liberdade estão sob risco
Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo Auxílio-doença e acidente

Desempenho e índice GRI


Página 103 Exames médicos periódicos e laboratoriais
HR7 – Operações com risco de ocorrência
de trabalho escravo ou forçado Status Plenamente atendido Licença-maternidade/paternidade
Período 2008 2009 2010 Remuneração variável (PPR) Empregados de todas as Unidades
Número de Operações com o Risco de Trabalho Forçado ou Escravo 0 0 0 Transporte fretado
Uniforme
Desempenho Social – Práticas Trabalhistas Vale-transporte
Emprego Benefícios Adicionais Corporativos Abrangência no quadro de pessoal
152 153
Página 93 Remuneração variável (PPR)
LA1 – Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de
trabalho e região Status Plenamente atendido Plano de Previdência Privada (VotorantimPrev)
Período Brasil Exterior Total Assistência Médica Empregados de todas as Unidades
Mensalistas 20.847 1.206 22.053 Assistência Odontológica
Horistas 7.723 3.947 11.670 Seguro de vida em grupo
Safristas 82 0 82 Benefícios Adicionais Corporativos Abrangência nas unidades de negócio
Trainees 82 0 82 Cesta Básica Citrovita*, VS e Fibria
Subtotal Próprios 28.734 5.153 33.887 Convênio com farmácias VC, VM*, VS* e Fibria
Estagiário e “Summer Student” 515 11 526 Convênio com ótica VCNA e VS*
Aprendiz 347 13 360 Auxílio por filho especial Fibria
Subtotal Estagiários e Aprendizes 862 24 886 Auxílio-creche Citrovita, VC, VM* e Fibria
Atividade Permanente 23.977 371 24.348 Auxílio-funeral Citrovita, VC, VE e VS
Prestador de Serviço em Projetos 10.392 1.090 11.482 Brinquedos de natal/Dia das Crianças Citrovita, VC, VE, VM*, VS e Fibria
Subtotal Prestadores de Serviços 34.369 1.461 35.830 Kit escolar Citrovita, VM* e Fibria
Total Próprio + Estagiário + Aprendiz 29.596 5.177 34.773 Cesta de Natal Citrovita, VC, VE, VM* e VS
Total Prestador de Serviço 34.369 1.461 35.830 Convênio com academias VC e VM*
Total Geral 63.965 6.638 70.603 Convênio com clubes do sistema S (SENAI, SESI, SESC, SEST, SENAT) VC, VE, VM* e VS
Cobertura para incapacidade/invalidez Citrovita, VC/VCNA e VS
Contribuição de 4% a mais no salário das férias após um ano de emprego VCNA
Vale-refeição/Cartão-alimentação Citrovita*, VC, VM*, VS* e Fibria
Comentários: *Nem todas as plantas possuem. ** Citrovita Industrial. ND – Não Disponível (A informação não pôde ser identificada junto às Unidades).

Valores Investidos em Benefícios 2008 2009 2010


Valores Investidos em Benefícios (R$ Milhões) 303,79 413,94 448,21
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Social – Práticas Trabalhistas Desempenho Social – Práticas Trabalhistas
Relações entre os Trabalhadores e a Governança Treinamento e Educação
Página 106 LA12 – Empregados que recebem regularmente avaliações Página 97, 98
LA4 – Empregados abrangidos por acordos sindicais
Status Plenamente atendido de desempenho e de desenvolvimento de carreira Status Plenamente atendido
Período 2008 2009 2010 Avaliação de Desenvolvimento de Carreira 2008 2009 2010
Empregados abrangidos por acordos sindicais (%)* 99,7 97,6 95,4 Avaliações Realizadas (qtde.) 12.086 22.859 33.805

Comentários: *Os empregados que não fazem parte da negociação coletiva são os de nível Executivo, para os quais os reajustes Colaboradores com desempenho avaliado (%) 100,0% 100,0% 100,0%
são realizados com base na meritocracia.Em 2010, houve uma redução no percentual de funcionários abrangidos por acordos Avaliação de Desenvolvimento de Carreira 2009-2010
coletivos por causa da mudança na forma de regime de contratação de funcionários a partir do nível de Coordenador. Colaboradores com desempenho avaliado (%) 100%

Saúde e Segurança no Trabalho Diversidade e Igualdade de Oportunidades


LA6 – Empregados representados por comitês Página 100 LA13 – Composição dos grupos responsáveis pela governança Página 93, 94
de saúde e segurança Status Plenamente atendido corporativa e dos grupos minoritários Status Parcialmente atendido
Período 2008 2009 2010 Composição dos grupos minoritários da organização 2010
Nenhum a 25% - - - Empregados acima de 50 anos* 2.884
25 % a 50% - - - Mulheres 4.115

Desempenho e índice GRI


50% a 75% - - - Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa 2010
Acima de 75% X X X Diretores/Presidente 101
Comentários: *Considerado como CIPA nas fábricas ou comitês de segurança similares em outros países. Gerentes 722
Comentários: *Valores não incluem VCNA.
Página 102 O número de funcionários Portadores de Necessidades Especiais está em consolidação nos negócios.
LA7 – Lesões, doenças ocupacionais, absenteísmo e óbitos
Status Parcialmente atendido
Período 2010 Desempenho Social – Responsabilidade pelo produto
154 155
Taxa de frequência de acidentes de próprios e terceiros fixos 7,495 Rotulagem de Produtos e Serviços
Taxa de frequência de acidentes com afastamento de próprios e terceiros fixos 1,714 Página 54
Taxa de Lesões (TL) 1,499 PR3 – Informações sobre produtos e procedimentos de rotulagem
Status Plenamente atendido
Taxa de Doenças Ocupacionais (TDO) 0,006 Período 2008 2009 2010
Taxa de Dias Perdidos (TDP) 8,421 Percentual de Produtos cobertos por procedimentos de Rotulagem (%) 100 100 100
Óbitos* 6 http://vcimentos.com.br///hotsites/cimento/base.htm
Horas-Homens Trabalhadas (Próprios e Terceiros) 100.329.423 http://www.vsiderurgia.com.br/pt-br/aco/acosLongos/produtos/
Comentários: *Obs.: considerando um caso de óbito de funcionário terceirizado (móvel). Paginas/produtos.aspx Links para acesso a informações sobre
Não foram relatados dados das Usinas Hidrelétricas. Sistema de Gestão de Indicadores Consolidados em implantação. produtos nos sites dos Negócios.
http://www.cia-brasileira-aluminio.com.br/pt/produtos.php
Treinamento e Educação
http://www.citrovita.com.br/flash/c_portalcitrovita.asp?tipoCarga=1&id_
Página 98, 99 idioma=1
LA10 – Média de horas de treinamento por ano, por empregado
Status Parcialmente atendido
Período (horas/funcionário) 2010 Página 56
Presidente/Diretor 8,4 PR5 – Satisfação de clientes
Status Plenamente atendido
Gerente 23,8 Período Periodicidade 2008 2009 2010
Coordenador/Consultor 17,0 Citrovita Anual 76% 72% 65%
Trainee 27,8 VC Bianual N/A N/A 83%
Média de Horas de Treinamento 18,3 VM Bianual 71% 70% 86%
Comentários: As informações disponibilizadas contemplam os treinamentos realizados Fibria Bianual N/A N/A *
na Academia Votorantim, considerando cargos e funções de liderança. VS Bianual N/A N/A 82%
Em 2010, além dos treinamentos realizados na Academia Votorantim,
TOTAL - 74% 74% 79%
foram realizadas 587.950 horas de treinamento nos Negócios da Votorantim Industrial.
Comentários: Em 2010, a Fibria não realizou pesquisa de satisfação por conta da fusão entre a Aracruz
e a VCP ter ocorrido em meados de 2009. A próxima pesquisa, com periodicidade bienal, ocorrerá em 2011.
Cada negócio possui metodologia própria, neste quadro fizemos uma relativização para comparabilidade.
Descrição GRI Descrição GRI
Desempenho Social – Sociedade Desempenho Social – Sociedade
Corrupção Políticas Públicas
SO2 – Unidades de negócio submetidas a avaliações Página 59 SO5 – Posições quanto a políticas públicas e participação Página 121
de riscos relacionados à corrupção Status Plenamente atendido na elaboração de políticas públicas e lobbies (continuação) Status Plenamente atendido
Período 2008 2009 2010 Nome da
Representante da Empresa Comitê de que participa
Negócios Avaliados (%) 100 100 100 Instituição
Plantas Avaliadas (%) 27,50 20,00 30,94 David Canassa Presidente da CTCLIMA CEBDS
José Luciano Penido Membro do Conselho WBCSD
SO3 – Funcionários treinados em políticas Página 59 Carlos Alberto Roxo Liason Delegate WBCSD
e procedimentos anticorrupção Status Plenamente atendido José Luciano Penido Membro do Conselho Instituto Ethos
Período 2008 2009 2010 Leonardo Genofre Presidente ABAF
Gestores Treinados (%) 100% 100% 29,7%
Funcionários Treinados (%) 94,4% 100% 44,2% SO6 – Contribuições para Partidos Políticos, Página 121 à 123
Total de Funcionários Treinados (%) 95,8% 100% 43,2% Políticos ou Instituições relacionadas Status Parcialmente atendido
Comentários: Os treinamentos no novo Código de Conduta continuam em 2011, para plena disseminação. Período 2008 2009 2010
Total das Contribuições (R$ Mil) * NH *

Desempenho e índice GRI


Página 60, 104 Comentários: NH – Não Houve.
SO4 – Medidas tomadas em casos de corrupção
Status Plenamente atendido * Informações sobre as contribuições podem se encontradas no site do TSE (www.tse.gov.br/internet/index.html).
Período 2010 Concorrência Desleal
Empregados punidos ou demitidos por corrupção 89 41 38 SO7 – Total de ações judiciais por concorrência desleal, Página 61
Contratos com fornecedores não renovados por ocorrência de corrupção 17 26 3 práticas de truste e monopólio e seus resultados Status Plenamente atendido
Políticas Públicas Período 2008 2009 2010
SO5 – Posições quanto a políticas públicas e Página 121 Número total de ações judiciais por concorrência desleal,
156 0 6 7 157
participação na elaboração de políticas públicas e lobbies Status Plenamente atendido práticas de truste e monopólio
Nome da Ações judiciais “Em Aberto” por Concorrência Desleal, Práticas de Truste e Monopólio, até 2010
Representante da Empresa Comitê de que participa
Instituição Votorantim Agroindústria 1
José Roberto Ermírio de Moraes Vice-presidente FIESP Votorantim Energia 0
José Roberto Ermírio de Moraes VP Conselho Consultivo 2 Brasil/
BRACELPA Votorantim Cimentos 5
Raul Calfat Conselho Consultivo 3 EUA
Edvaldo Rabelo VC Liason Delegate Votorantim Metais 0
Patrícia Montenegro/Maria Luisa Comitê de Assurance WBCSD (CSI) Votorantim Siderurgia 1
Patrícia Montenegro Comitê Meio Ambiente Fibria 0
Marcelo Chamma Diretor ABRAMAT Comentários: No ano de 2010, foi aberto um processo na Citrovita. Trata-se da Fusão dos negócios
Fábio Luiz Campora Presidente da Associação ABAI de suco de laranja, tanto no Brasil quanto no exterior, dos Grupos Fischer e Votorantim.
Otavio Carneiro de Rezende Conselho/GTs ABRACE
Otavio Carneiro de Rezende Conselho ABIAPE
Jones Belther Conselho
Valdecir Botassini Suplência do Conselho
IBRAM
Coordenador Geral Comissão
Guilherme Simões Ferreira
de Assuntos Jurídicos
Luis Carlos Loureiro Filho Diretor Produtor Primário ABAL
Francisco Martins Presidente
ICZ
Marcelo Zemliczky Vice-presidente
Paulo Oliveira Motta Júnior Vice-presidente IZA
Francisco Martins Diretor Executivo Núcleo Inox
Albano Chagas Vieira Vice-Presidência IABr
Disclosures on Management Approach (DMAs) Abrangência
Descrição Nível de Páginas do Unidades que responderam Unidades que estão em consolidação GRI 3.7
DMA Comentário Indicador GRI
da categoria atendimento relatório ao indicador (Abrangência) para próximos relatórios
EC Indicadores Econômicos Completo 48 à 97 Considerando os itens aplicáveis. EC1; 2; 3
EN1; 2; 3; 4; 16; 17; 20; 26
A Votorantim está ampliando
a consolidação dos indicadores HR4; 5; 7
EN Indicadores Ambientais Parcial 53 à 84 100%
relacionados a: biodiversidade, LA1; 2; 3; 4; 6; 10; 12; 13
produtos e serviços.
PR3; 5
LA Indicadores Laborais Completo 94 à 98 Considerando os itens aplicáveis. SO2; 3; 4; 5; 6; 7
Cimentos – 6 Unidades
A Votorantim está ampliando EN30 94%
na América do Norte
a consolidação dos indicadores
HR Indicadores de Direitos Humanos Parcial 103 à 106 relacionados a: praticas de aquisição LA7 77% Energia – 23 Usinas Hidrelétricas
e investimentos; trabalho infantil;
trabalho degradante. Cimentos – 17 Unidades
EN11 77% de Agregados Brasil e 6 Unidades
SO Indicadores Sociais Completo 61, 121 à 123 Considerando os itens aplicáveis. na América do Norte

PR Indicadores de Produto Completo 54 à 56 Considerando os itens aplicáveis. EN5 58% O Programa de Eficiência Energética

Desempenho e índice GRI


já contempla todas as Unidades
com alto consumo energético
EN18 58% dos Negócios (40 Unidades)

EN8 47%
EN21 47% Cimentos – todas as suas Unidades
EN22 47%

158 159
Créditos
GRI 2.1 A Votorantim Industrial agradece o comprometimento de seus funcio-
nários neste primeiro Relatório de Sustentabilidade. A participação de
todos os Negócios e do Corporativo foi fundamental para a elaboração
deste documento.

Coordenação Geral: Sérgio Duarte Pinheiro


Coordenação Executiva: David Canassa
Colaboração: Memória Votorantim e Instituto Votorantim
Consultoria GRI e Texto: Keyassociados
Auditoria Independente: Bureau Veritas Certification
Parecer Independente: FBDS
Revisão: Assertiva Produções Editoriais
Fotos: Banco de Imagens Votorantim e Memória Votorantim
Projeto Gráfico:
Impressão: Ativaonline Gráfica e Editora Ltda
Tiragem Impressa: 200 exemplares
GRI 3.4
Publicação: maio/2011

Contatos:
Votorantim Industrial
Rua Amauri, 255 – 10o andar
Itaim Bibi – São Paulo/SP
CEP: 01448-000
A/C: Depto. Sustentabilidade
Telefone: +55 11 3704-3063
E-mail: sustentabilidade@vpar.com.br

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