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PROF.ª MSC.

: GRAZIELA GATTO
SUBTIPOS DE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS:
1) Transtorno disruptivo da desregulação do
humor;

2) Transtorno depressivo maior (incluindo


episódio depressivo maior);

3) Transtorno depressivo persistente (distimia);

4) Transtorno disfórico pré-menstrual;


5) Transtorno depressivo induzido por
substância/medicamento;

6) Transtorno depressivo devido a outra condição


médica;

7) Outro transtorno depressivo especificado e


transtorno depressivo não especificado.
TRANSTORNO DISRUPTIVO DA
DESREGULAÇÃO DO HUMOR (F34.8)
 Critérios diagnósticos
1) Explosões de raiva recorrentes e graves
manifestadas pela linguagem (p. ex., violência
verbal) e/ou pelo comportamento (p. ex.,
agressão física a pessoas ou propriedade) que são
consideravelmente desproporcionais em
intensidade ou duração à situação ou provocação;
2) As explosões de raiva são inconsistentes com o
nível de desenvolvimento;
3) As explosões de raiva ocorrem, em média, três ou
mais vezes por semana;
4) O humor entre as explosões de raiva é
persistentemente irritável ou zangado na maior parte
do dia, quase todos os dias, e é observável por outras
pessoas;
5) Os Critérios 1-4 estão presentes por 12 meses ou
mais. Durante esse tempo, o indivíduo não teve um
período que durou três ou mais meses consecutivos
sem todos os sintomas dos Critérios 1-4;
6) Os Critérios 1 e 4 estão presentes em pelo menos
dois de três ambientes (p. ex., em casa, na escola, com
os pares) e são graves em pelo menos um deles;

7) O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez


antes dos 6 anos ou após os 18 anos de idade;

8) Por relato ou observação, a idade de início dos


Critérios 1-5 é antes dos 10 anos;
9) Nunca houve um período distinto durando
mais de um dia durante o qual foram satisfeitos
todos os critérios de sintomas, exceto a duração,
para um episódio maníaco ou hipomaníaco;
10) Os comportamentos não ocorrem
exclusivamente durante um episódio de
transtorno depressivo maior e não são mais bem
explicados por outro transtorno mental;
11) Os sintomas não são consequência dos efeitos
psicológicos de uma substância ou de outra
condição médica ou neurológica.
 Características diagnósticas:
 Característica principal: Irritabilidade crônica grave
(1) e humor irritável ou zangado (2);
 (...) “foi acrescentado ao DSM-5 para abordar a
preocupação quanto à classificação e ao tratamento
apropriados das crianças que apresentam
irritabilidade crônica persistente em relação a
crianças que apresentam transtorno bipolar clássico”
(DSM V, 2014, p. 157).
 Prevalência:
 Comum entre as crianças que se apresentam nas
clínicas pediátricas de saúde mental;

 Estimativas não claras;

 No entanto, são esperadas taxas mais elevadas em


crianças do sexo masculino e em idade escolar do
que no sexo feminino e em adolescentes;
 Desenvolvimento e curso
 O início do transtorno disruptivo da regulação do
humor deve ser antes dos 10 anos, e o diagnóstico
não deve ser aplicado a crianças com uma idade
desenvolvimental de menos de 6 anos;
 O transtorno disruptivo da desregulação do humor é
mais comum do que o transtorno bipolar antes da
adolescência, e os sintomas da condição geralmente
se tornam menos comuns quando as crianças se
encaminham para a idade adulta.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
 Critérios diagnósticos

1) Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram


presentes durante o mesmo período de duas semanas e
representam uma mudança em relação ao funcionamento
anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor
deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.
A) Humor deprimido na maior parte do dia, quase
todos os dias, conforme indicado por relato
subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem
esperança) ou por observação feita por outras
pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em
crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
B) Acentuada diminuição do interesse ou prazer em
todas ou quase todas as atividades na maior parte
do dia, quase todos os dias (indicada por relato
subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
c) Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo
dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso
corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite
quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o
insucesso em obter o ganho de peso esperado.)
d) Insônia ou hipersonia quase todos os dias;
e) Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias
(observáveis por outras pessoas, não meramente
sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais
lento);
f) Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
g) Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou
inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos
os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa
por estar doente);
h) Capacidade diminuída para pensar ou se
concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por
relato subjetivo ou observação feita por outras
pessoas);
i) Pensamentos recorrentes de morte (não somente
medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um
plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano
específico para cometer suicídio;
2) Os sintomas causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida
do indivíduo;

3) Nunca houve um episódio maníaco ou um


episódio hipomaníaco.

 Especificidades em relação ao luto.


 Codificação e registro: “(...) está baseado em se este
é um episódio único (F.32 – ?) ou recorrente (F.33 -
?), gravidade atual, presença de características
psicóticas e estado de remissão” (DSM V, 2014, p.
162);
 “A característica essencial de um episódio
depressivo maior é um período de pelo menos
duas semanas durante as quais há um humor
depressivo ou perda de interesse ou prazer em
quase todas as atividades” (DSM V, 2014, p. 162).
 Prevalência:
 em indivíduos de 18 a 29 anos é três vezes maior
do que a prevalência em indivíduos acima dos
60 anos;

 Pessoas do sexo feminino experimentam índices


1,5 a 3 vezes mais altos do que as do masculino,
começando no início da adolescência.
 Desenvolvimento e curso

 O transtorno depressivo maior pode aparecer


pela primeira vez em qualquer idade, mas a
probabilidade de início aumenta
sensivelmente com a puberdade;

 Pico: 20 anos;
“A recuperação em geral começa dentro de três meses
após o início para dois em cada cinco indivíduos com
depressão maior e em um ano para quatro em cada
cinco. O início recente é um forte determinante da
probabilidade de recuperação em curto prazo, e
pode-se esperar que muitos indivíduos que estiveram
deprimidos por apenas alguns meses se recuperem
espontaneamente” (DSM V, 2014, p. 165).
TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE
(DISTIMIA)
 Representa uma consolidação do transtorno
depressivo maior crônico e do transtorno
distímico definidos no DSM-IV;
 Critérios diagnósticos:

1) Humor deprimido na maior parte do dia, na


maioria dos dias, indicado por relato subjetivo ou
por observação feita por outras pessoas, pelo
período mínimo de dois anos.
2) Presença, enquanto deprimido, de duas (ou
mais) das seguintes características:
A. Apetite diminuído ou alimentação em excesso;
B. Insônia ou hipersonia;
C. Baixa energia ou fadiga;
D. Baixa autoestima;
E. Concentração pobre ou dificuldade em tomar
decisões;
F. Sentimentos de desesperança.
3) Durante o período de dois anos (um ano para
crianças ou adolescentes) de perturbação, o
indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos
Critérios 1 e 2 por mais de dois meses;

4) Os critérios para um transtorno depressivo


maior podem estar continuamente presentes por
dois anos.
 “A característica essencial do transtorno
depressivo persistente (distimia) é um humor
depressivo que ocorre na maior parte do dia,
na maioria dos dias, por pelo menos dois anos,
ou por pelo menos um ano para crianças e
adolescentes” (DSM V, 2014, p. 169);
 Prevalência: mistura entre o transtorno
distímico e do episódio depressivo maior
crônico do DSM-IV.
 Desenvolvimento e curso: “O transtorno
depressivo persistente com frequência
apresenta um início precoce e insidioso (i.e., na
infância, na adolescência ou no início da idade
adulta) e, por definição, um curso crônico”
(DSM V, 2014, p. 170).
TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL
(N94.3)
 Critérios diagnósticos:
1) Na maioria dos ciclos menstruais, pelo menos
cinco sintomas devem estar presentes na semana
final antes do início da menstruação, começar a
melhorar poucos dias depois do início da
menstruação e tornar-se mínimos ou ausentes na
semana pós-menstrual.
2) Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve estar
presente:
A. Labilidade afetiva acentuada (p. ex., mudanças de
humor; sentir-se repentinamente triste ou chorosa ou
sensibilidade aumentada à rejeição).
B. Irritabilidade ou raiva acentuadas ou aumento nos
conflitos interpessoais.
C. Humor deprimido acentuado, sentimentos de
desesperança ou pensamentos autodepreciativos.
D. Ansiedade acentuada, tensão e/ou sentimentos de
estar nervosa ou no limite.
3) Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve
adicionalmente estar presente para atingir um
total de cinco sintomas quando combinados com
os sintomas do Critério 2.
A. Interesse diminuído pelas atividades habituais
(p. ex., trabalho, escola, amigos, passatempos);
B. Sentimento subjetivo de dificuldade em se
concentrar;
C. Letargia, fadiga fácil ou falta de energia
acentuada.
D. Alteração acentuada do apetite; comer em
demasia; ou avidez por alimentos específicos.
E. Hipersonia ou insônia.
F. Sentir-se sobrecarregada ou fora de controle.
G. Sintomas físicos como sensibilidade ou inchaço
das mamas, dor articular ou muscular, sensação
de “inchaço” ou ganho de peso.
Nota: Os sintomas nos Critérios 1-3 devem ser
satisfeitos para a maioria dos ciclos menstruais
que ocorreram no ano precedente.
4) Os sintomas estão associados a sofrimento
clinicamente significativo ou a interferência no
trabalho, na escola, em atividades sociais habituais ou
relações com outras pessoas (p. ex., esquiva de
atividades sociais; diminuição da produtividade e
eficiência no trabalho, na escola ou em casa).
5) O Critério A deve ser confirmado por avaliações
prospectivas diárias durante pelo menos dois ciclos
sintomáticos. (Nota: O diagnóstico pode ser feito
provisoriamente antes dessa confirmação.)
 Características diagnósticas: “As características
essenciais do transtorno disfórico pré-
menstrual são a expressão de labilidade do
humor, irritabilidade, disforia e sintomas de
ansiedade que ocorrem repetidamente durante
a fase pré-menstrual do ciclo e remitem por
volta do início da menstruação ou logo depois”
(DSM V, 2014, p. 172);
 Os sintomas devem ter ocorrido na maioria dos
ciclos durante o ano anterior;
 Os sintomas são de gravidade e não de
duração;
 Aplicação de diagnóstico “provisório”;
 “Delírios e alucinações foram descritos no fim
da fase lútea do ciclo menstrual, mas são raros.
A fase pré-menstrual foi considerada por
alguns como um período de risco de suicídio”
(DSM V, 2014, p. 173);
 Prevalência: 1,8% a 5,8%;
 Desenvolvimento e curso
 O início do transtorno disfórico pré-menstrual
pode ocorrer a qualquer momento após a
menarca;
 Há relatos de que muitas mulheres, quando se
aproximam da menopausa, referem piora nos
sintomas.
 Eles cessam após a menopausa, embora a
reposição hormonal cíclica possa desencadear
nova manifestação dos sintomas.
“Os sintomas devem estar associados a
sofrimento clinicamente significativo e/ou
prejuízo claro e acentuado na capacidade de
funcionar social e profissionalmente na semana
anterior à menstruação” (DSM V, 2014, p. 174).

 Síndrome pré-menstrual x Transtorno disfórico


pré-menstrual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HOLMES, D. S. Psicologia dos Transtornos


Mentais. Artmed: Porto Alegre, 2001.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos


mentais [recurso eletrônico]: DSM 5 / [American
Psychiatric Association; tradução: Maria Inês
Correâ Nascimento et.al.]; revisão técnica:
Aristides Volpato Cordioli [et.al]. 5ª edição.
Dados eletrônicos. Porto Alegre: Artmed, 2014.

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