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Universidade - UNIDERP

CURSO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO EM PSICOLOGIA SÓCIO
AMBIENTAL

Acadêmica: Kelli Cristina de O. Crepaldi RA:5958315379

Relatório Estágio em Psicologia Socioambiental

Projeto apresentado Universidade -


UNIDERP, curso de Psicologia e
licenciatura, 10 semestre Instituto
Apascentar Sidrolândia – MS, tendo por
objetivo o início das atividades do
Estágio Socioambiental sob a orientação
da Professora Vera Nice A. Nascimento.

A ATITUDE DE HOJE TRANSFORMARA O FUTURO

CAMPO GRANDE-MS

2017
Resumo do Projeto

O presente trabalho objetiva a elaboração de um projeto de conscientização da


realidade socioambiental, em busca de um processo de formação,
transformação e construção de experiência com os alunos da Instituto
Apascentar de Sidrolândia - MS através do estágio de Psicologia da
Universidade UNIDERP. Tendo em vista que as crianças e adolescente de hoje
precisam ser conscientizados de que as atitudes de hoje de cada indivíduo,
não está alheio à comunidade, interferindo com suas Influências culturais,
transformaram seus futuros. Podendo construírem novos hábitos
socioambientais contribuindo para a transformação dos seus futuros.

Palavras-chave – Psicologia Socioambiental, Meio Ambiente, Educação Ambiental,


Conscientização.

1. Introdução

O propósito do presente trabalho é explanar as observações e atividades


realizadas no estágio de Psicologia Socioambiental, sendo executadas pela
acadêmica do 9º semestre do curso de Psicologia e Licenciatura da universidade
UNIDERP, realizado no INSTITUTO APASCENTAR” sob a direção de Glória
Sara Diaz, a instituição está situado a rua Avenida Dorvalino dos Santos – 409
Centro.

Que tem por visão projetos sociais para crianças e adolescentes,


atualmente são atendidas mais de Instituição que atende 100 crianças de 6 a 12
anos no município de Sidrolândia-MS, oferecendo recreação, aulas de reforço
escolar, espaço para leitura, aulas de música e jiu-jitsu. O Projeto Brilhar,
brinquedoteca, onde as crianças da rede de ensino participam de atividades de
recreação funciona semanalmente, de terça a sexta, nos períodos matutino e
vespertino, sob a direção de Glória Sara Diaz, a instituição está situado a rua
Avenida Dorvalino dos Santos – 409 Centro.

Segundo Wiesenfeld (2005, p.54) define a psicologia sócio ambiental


como "a disciplina que estuda as transações entre as pessoas e seus entornos,
com vistas a promover uma relação harmônica entre ambos, que redunde no
bem-estar humano e na sustentabilidade ambiental".
Moser (1998, p.121) diz que a Psicologia Socioambiental estuda a
pessoa em seu contexto, tendo como tema central as "inter-relações" – e não
somente as relações entre a pessoa e o meio ambiente físico e social, ou seja
um integra o outro.

O objetivo da psicologia Ambiental é analisar as formas como as


condições ambientais afetam as capacidades cognitivas, mobilizando os
comportamentos sociais que causam impacto à saúde mental dos indivíduos,
além de contribuir para análise das percepções e interpretações das pessoas
sobre o meio ambiente. Ela pode trabalhar com outras áreas de conhecimento
de forma interdisciplinar, como sociologia e antropologia urbana, ergonomia,
desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal, biologia, medicina,
arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras. E a sua abordagem
metodológica, vai ser direcionada através do problema, sendo muitos deles
beneficiados por uma pluralidade de métodos como observacionais,
experimentais, entre outros. Utiliza o modelo pesquisa-ação, na qual o
pesquisador tenta contribuir para teoria e prática na sua área (GÜNTHER.
ROZESTRATEN, 2004).

A Psicologia Ambiental é também uma grande responsável para a


melhoria tanto na edificação quanto na conservação dos espaços, beneficiando
o convívio entre as pessoas, seja no ambiente familiar, educacional,
organizacional ou urbano. De acordo com Morval (2007), o ambiente além de
ser o cenário das nossas vidas, representa um estímulo abarcante e ao mesmo
tempo avassalador, mas também insondável e misterioso, pois ainda temos
dele uma representação que parece ser, em muitos aspectos, confusa e
subjetiva.

A Psicologia Socioambiental sustentaria e fundamentaria, então,


processos de intervenções socioambientais, no intuito de potencializar as
interações pessoa-ambiente, incrementando seu teor democrático e contribuindo
para a redução da disrupção ambiental. Para tal, torna-se necessário envolver a
participação. Dessa forma, a intervenção socioambiental assim pensada, pode
ser definida, primordialmente, como os resultados da implementação de projetos
estruturados mediante um planejamento estratégico (Costa, 1986; Gentilini, 1999;
Melo, 1987, 1979, 1977; Tassara, 1986) e participativo, direcionado à solução de
um problema ou problemática inscrito/a em uma unidade territorial – esta última
denominada de campo socioambiental.
Segundo Reigota (1998) define meio ambiente por um lugar determinado
ou percebido, onde os elementos naturais e sociais interagem e se relacionam
dinamicamente. Para ele essa definição ainda abrange os processos de
transformação do meio natural e construído em sua visão do meio ambiente
como um todo, onde o ser humano é elemento e também meio.

Bowlby (1990), explica que para considerar a estrutura de um sistema, o


meio ambiente em que ele funciona também deve ser considerado, pois o
homem possui grande capacidade para modificar seu ambiente e ajustá-lo às
suas necessidades, transformando em ambiente subjetivo, ele se adapta e faz
adaptações, modifica o ambiente.

2. Objetivos
O objetivo do estágio curricular de aprendizagem, e a experiência no
âmbito da Psicologia Sócio Ambiental, podendo expandir o conhecimento das
possibilidades do profissional.
Dentro da proposta do estágio da psicologia socioambiental para
comunidades, surgiram os seguintes pontos ser trabalhados:

Objetivos específicos a conscientização, planejamento e execução de atividades


para mudança.

Trabalhar com a conscientização ambiental possibilitando lidar


sensivelmente com problemáticas ambientais, a intuição, percepção e
sentimentos, e considerar problemas reais e urgentes como a insustentabilidade
dos aspectos éticos e sociais mudando comportamentos.

3. Justificativa

O estágio curricular, promove a contribuição dessa prática


desenvolvimento profissional e acadêmico, e a importância da psicologia sócio
ambiental nas ciências naturais. No entanto o conhecimento colocado em
questão no decorrer do curso excede a teoria da academia, ultrapassa a relação
superficial homem-natureza.

4. Metodologia
O presente projeto foi elaborado a partir dos métodos qualitativos em
pesquisa bibliográfica de revisão da literatura, de acordo com Gil (1991, p. 48),
é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos, supervisões de acordo com os métodos de pesquisa
em psicologia.

A proposta da psicologia sócio ambiental deverá ser desenvolvida


preferencialmente com crianças e adolescentes. Inicialmente serão realizadas
atividades de autoconhecimento com o objetivo de conhecer um pouco das
realidades e contexto social na qual eles estão inseridos.

Através do método qualitativo, considerando que há uma relação


dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o
mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em
números. Buscado a interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso
de métodos e técnicas estatísticas.

As atividades serão realizadas semanalmente por meio de dinâmicas e


grupo de sensibilização, aplicadas pela a acadêmica sob supervisão da
professora responsável.

As dinâmicas têm por objetivo a integração grupal com a sensibilização e


promoção do autoconhecimento, são compostas de técnicas individuais e
coletivas direcionadas ao reconhecimento das habilidades pessoais, aos
diferentes perfis ocupacionais, a jogos voltados a conscientização do meio
ambiente, sustentabilidade e discussão de material informativo. A duração do
processo grupal foi de onze semanas, sendo um encontro de 50 minutos as
quintas feiras. As atividades foram desenvolvidas no período, de 09 de março
ao 25 de novembro de 2017.

DESENVOLVIMENTO

HISTÓRICO

O INSTITUTO DE CULTURA, ARTES, ESPORTE, LAZER E


ATIVIDADES MÚLTIPLAS APASCENTAR, designado de INSTITUTO
APASCENTAR, é uma organização da sociedade civil de interesse público (a
OSCIP, foi criado com o objetivo precípuo de atendimento à criança e
adolescente no município de Sidrolândia-MS, que no ano de 2015 completou 08
anos de contribuição para a sociedade desde a sua criação em agosto de 2007).
O Instituto Apascentar, é organizado e administrado por uma diretoria
voluntaria, sendo uma entidade sem fins lucrativos. Na gênese de sua criação
está inscrito o atendimento à criança e adolescente no município de Sidrolândia-
MS.
Inicialmente, um dos projetos do Instituto “Apascentar” foi o Projeto BRILHAR,
criado com a parceria do Poder Público e os vários segmentos da sociedade
empresarial e civil de Sidrolândia-MS, através da criação da brinquedoteca.
A brinquedoteca tem a função de atender todas as crianças da educação
infantil e ensino fundamental, atualmente do 1º ao 5º ano, atendendo as escolas
públicas e particulares do município com espaços multidisciplinares para as
crianças desenvolverem atividades alternativas, através de brincadeiras,
histórias, teatro e a utilização dos brinquedos que estarão à disposição das
mesmas em horários e datas escolhida e pré-agendadas pelas escolas. Mas
atualmente atua em várias frentes sociais.
Os espaços estão subdivididos em sala de teatro, fantoche, cinema, vídeo
e DVD, sala de atendimento pedagógico, sala de atendimento social, gibiteca,
sala com brinquedos diversos (brinquedoteca), que poderão ser visitados após a
cerimônia pela comunidade. Além da oficina de computação e música, um
espaço multiuso onde realizam várias oficinas como arte, uma copa, um play
grund, lavanderia, secretaria, banheiros adaptados, pátio coberto de uso comum
e local para espelhado para danças variadas.
O instituto não possui finalidade lucrativa, sendo voltado apenas para
atendimento do interesse público.
Nasceu com o objetivo de desenvolvimento das atividades educativas para
crianças e adolescentes.
Todos os brinquedos e instalações advêm de doações e atualmente vários
projetos estão sendo desenvolvidos como: dança (hip-hop e balé), confecção de
artesanatos, pintura em tela, orientação escolar, recreação (com profissional de
educação física), leitura, unhas artísticas.
Hoje com o objetivo de ampliar o atendimento as demandas significativas
do município como crianças e adolescentes encaminhadas pelo CREAS, CRAS,
Casa de acolhimento e Conselho Tutelar o Instituto ampliou o rol de atividades
oferecidas de forma a acolher a criança e ao adolescente no contra turno da
escola.
As atividades foram realizadas semanalmente por meio de
dinâmicas e grupo de sensibilização, aplicadas pela acadêmica sob supervisão
da professora responsável.

As dinâmicas têm por objetivo a integração grupal com a sensibilização e


promoção do autoconhecimento, são compostas de técnicas individuais e
coletivas direcionadas. As durações do processo das atividades foram de 20
semanas, sendo um encontro de às 8:00 às 9:30 minutos nas quintas feiras,
contando em média de 12 a 20 participantes, com idade de 8 a 12 anos e a
divisão dos encontros foi concedida em função das temáticas e de acordo com as
necessidades do ambiente.

O ser humano é um ser social e somente existe em função de seus


relacionamentos grupais. O fato de que o indivíduo nasce, aprende, trabalha e
morre em grupo, torna evidente a necessidade do estudo da vida grupal. Para
Zimerman e Osório (1997), todo indivíduo é um grupo na medida em que, no seu
mundo interno, há um grupo de personagens introjetados, como os pais, os
irmãos entre outros, que convivem e interagem entre si.

Alguns conceitos básicos são importantes na Psicologia Ambiental como:


espaço pessoal que é o que rodeia o corpo do indivíduo, sendo este o
responsável por controlar acesso de outros, é o espaço que dá origem as
interações do dia a dia; regulação da intimidade é a manutenção de um nível
ideal de contatos sociais, com relação ao tempo e circunstâncias; comportamento
territorial é a quando a decoração do ambiente reflete a personalidade dos
ocupantes e afirma um controle, indicando posição hierárquica e tempo de
permanência; competência ambiental abrange satisfação e motivação pessoal
diante de uma ação no meio ambiente; responsabilidade ecológica são
comportamentos dos cidadãos que visam a manutenção do equilíbrio ecológico
(MORVAL, 2007).
Segundo Moser (2005), classifica o espaço, em quatro níveis, sendo: nível
individual ou microambiente: residência, implicando o indivíduo; nível da
vizinhança comunidade ou ambientes de proximidade: espaços semi-públicos
(bairro, local de trabalho, parques, etc.); nível indivíduo-comunidade ou
ambientes coletivos públicos: cidades, espaços intermediários, povoamentos
diversos; nível social ou ambiente global: ambiente em sua totalidade, construído
ou não, os recursos naturais e os referentes à sociedade enquanto tal.
Bleger (1976) tem como base de sua relação sujeito-ambiente a teoria do
campo de Kurt Lewin (1936). Esta afirma que a pessoa é inseparável do
ambiente, estando ligada a ele por todos estes âmbitos, sendo chamado
ambiente psicológico tudo o que rodeia o indivíduo e de Espaço vital o conjunto
do indivíduo e seu ambiente que contem a totalidade dos feitos que promovem a
ação humana. (LEWIN, IBID APUD BLEGER, IBID).

Ainda segundo Bleger (1998, p.87), além da necessidade de um conjunto


de pessoas que atuem em interação entre si, no grupo é fundamental que uma
sociabilidade seja estabelecida a partir de um intercambio dos diferentes papéis
grupais para que entre eles possa emergir uma mudança, “com os papéis
individuais refaz-se, no grupo, o processo total da aprendizagem, tendo em conta
que cada integrante pode assumir funcionalmente papéis diferentes conforme o
tema, os momentos ou níveis da aprendizagem.”

De acordo com Lewin (1978), um grupo é mais do que a soma de seus


membros: consiste numa totalidade dinâmica que não resulta apenas da soma de
seus integrantes, tendo propriedades específicas enquanto totalidade, princípio
da Escola da Gestalt. Possui estrutura própria, objetivos e relações com outros
grupos. A essência de um grupo não é a semelhança ou a diferença entre seus
membros, mas sua interdependência. Lewin caracteriza um grupo como sendo
um todo dinâmico, o que significa que uma mudança no estado de uma das suas
partes provoca mudança em todas as outras.

A teoria de Gibson (1977) apud Oliveira e Rodrigues (2006) afirma que o


comportamento humano é regulado através da percepção sobre o ambiente que
lhe circunda. Este ambiente é repleto de informações significativas e vai criar
possibilidades de o meio ser utilizado de determinada forma. Assim sendo, a
percepção do espaço não é algo passivo, sendo um apanhado das informações
significativas que vão ser específicas de possibilidades comportamentais no
ambiente (GIBSON, IBID APUD OLIVEIRA E RODRIGUES, IBID).

O psicólogo ambiental trabalha com a percepção ambiental, estudo do


ambiente físico com sua dimensão social e aspectos funcionais, enfoque da inter-
relação e interdependência pessoa-ambiente como conceitualmente distinto da
ação isolada de seus componentes sobre o comportamento (visão bidirecional),
flexibilidade no emprego de níveis variados de análise, variabilidade da escala
espacial, escalas temporal e ambiental, conhecimento psicológico sobre o
desenvolvimento humano, etc., ou seja, o profissional precisa de uma bagagem
de instrumentos visto que a variedade de aspectos que devem ser considerados
no estudo da interação pessoa-ambiente é muito extensa (PINHEIRO, 1997).
A intervenção socioambiental, entendida aqui como uma estratégia de
ação social, articularia, em seu desenvolvimento e implementação, questões
atinentes à psicologia, à educação e ao ambiente. Tassara, (1982), a prática de
intervenção educacional como uma prática inovadora de socialização (ou re-
socialização), podendo esta definição ser considerada como tendo um significado
próximo ao que se está atribuindo aqui à expressão intervenção socioambiental.
Assim, “a prática da intervenção educacional por ação estratégica constitui-se em
uma estratégia de ação social que, exercendo funções pedagógicas, aumentaria
o alcance histórico e o significado social de suas repercussões imediatas, e, por
meio da crítica política de seu desempenho, conduziria a um maior entendimento
da estrutura social” (p. 7). Partindo do pressuposto do ser humano como ser
social a primeira atividade desenvolvida foi de ativação e de apresentação
autoconhecimento.

1º Encontro
DINÂMICA: MEU NOME, NOSSOS NOMES, DIFERENÇAS E QUALIDADES.
Objetivo: possibilitar às crianças e adolescentes um melhor conhecimento de si e
do outro. Reconhecer a diversidade presente em sala e a importância da
convivência pacífica frente às diferenças, visando à construção de uma postura
de tolerância e respeito ao outro.

Procedimentos:

A atividade de ativação para integrar a acadêmica ao grupo, a proposta foi


bem aceita pelas crianças e os adolescentes de forma que todos participaram, a
atividade consistia em um se levantar e dizer que vieram para o projeto para
aqueles que tivessem por exemplo de bermuda, e tinham que mudar de lugar
assim por diante. Sendo que no final uma das crianças me incluiu na atividade
dizendo: eu trousse um presente para todos que abraçassem a psicóloga,
formando um abraço coletivo.
Proponha que digam o nome seguido de uma qualidade que cada um
aprecie em si mesmo, como uma coisa boa, valorosa.

Inicie por mim para ir ficando claro o que é uma qualidade. Depois foram sendo
anotadas as qualidades apresentadas pela turma na lousa. Ao final, comentamos
as qualidades.” As que mais apareceram, são: amorosas, cuidadosos, alegres e
que gostavam de ajudar as pessoas.
Em seguida através da Roda de conversa: Levantamento do
conhecimento prévio: Comentário sobre a dinâmica focalizando: O que são
qualidades? Temos as mesmas qualidades?
Desenvolvimento: cada um deveria falar uma qualidade de si mesmo e depois
observar o colega do lado, de modo a ser fidedigno quanto as suas
características físicas (textura dos cabelos, altura, cor dos olhos, da pele...) e as
psicológicas (alegre, entusiasmado, triste, conversador, de modo para
perceberem as diferenças. Após foi confeccionado uma árvore de qualidades
positivas da sala, houve envolvimento de todos na atividade, através da
expressão oral e suas atitudes de reconhecimento da importância da diversidade
no ambiente no qual está inserido, através da ilustração do outro e da confecção
da árvore.
As qualidades dos meninos não foram diferentes das apontadas pelas
meninas. Como houve uma confusão de que era qualidade com defeitos, pois
alguns disseram que eram nervosos, bravos, que quando ofendidos partem para
briga, não interrompi para melhor compreensão.
Retomei algumas qualidades e pergunte se eles se lembram de quem as
nomeou. Comentei que a diversidade de qualidades, “tantos modos diferentes de
ser, sentir” é que dá riqueza e completude ao grupo
Pode ser observado a necessidade de trabalhar a questão do bullying visto que
era muito exacerbado, a responsável solicitou para trabalhar com as crianças as
questões do bullying.

2º Encontro

DINÂMICAS: A BALA E A VIAGEM.

Objetivos: Despertar a importância do outro, solidariedade e perceber o


individualismo.
Descobrir soluções em conjunto com outras pessoas.

Auto Conhecimento, trabalhar valores e prioridades pessoais, valorização da


vida.
Material: Algumas balas, dois cabos de vassoura ou varas, barbantes.
Desenvolvimento: pede-se dois voluntários para abrir os braços. Pôr a vara ou
cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarrar os braços
abertos na vara, para não dobrar. Pôr as balas numa mesa e pedir aos dois para
chuparem balas sem dobrar os braços que estão amarrados.
As crianças e os participaram voluntariamente de forma que não perceberam que
deveriam trabalhar em conjunto. Ficou bem claro pois um dos participantes pediu
ajuda, mas o colega não ajudou agindo cada um para si.

Ao final através das perguntas abaixo perceberam que agiram


individualmente, a ajuda do outro se faz necessário na maioria das vezes para
solucionar ou realizar alguma tarefa, na qual se torna mais fácil quando o outro
nos auxilia.

Como se sentiram?

O que o grupo observou? Poderia ter sido diferente?


Por que os dois agiram assim?
Isso tem alguma coisa com o nosso dia a dia?
A viagem
Desenvolvimento:
O coordenador pede que listem na folha que receberam as 10 coisas essenciais
que desejam levar. Diz que a viagem é longa, mas o navio não permite que leve muita
bagagem. O comandante ordena que cada um jogue cinco das coisas de sua lista
ao mar. Diz que a decisão é difícil, mas tem que ser obedecida. O comandante
pede que mais três coisas sejam descartadas e jogadas ao mar. Por fim só
poderiam ficar com um objeto.
Nessa atividade as crianças levaram de tudo geladeira com comida, namorado,
celular, dinheiro, os pais e aqueles que também não levariam os pais para não
atrapalhar. Eles relataram que a decisão foi difícil em escolher ficar somente com
uma coisa, o interessante que para uns o mais importante era a geladeira com a
comida.
Reflexão: Muitas vezes não damos valor a nossas vidas por achar que sempre
teríamos que ter mais, ser mais bem-sucedidos, mais magros, mais bonitos, mais
amados, etc. Não percebemos o valor das coisas que alcançamos e só percebemos seu
real valor quando perdemos.

3º Encontro

DINÂMICA: ESPELHO

Objetivos:
Trabalhar características pessoais e traços de personalidade das crianças e
adolescente.

Refletir sobre a importância de cada pessoa no grupo.

Desenvolvimento:
Falem para os alunos, mostrando a caixa fechada: “Aqui dentro tem uma foto de
uma pessoa muito importante para o grupo".

Solicitem para um aluno olhar para dentro da caixa e dizer as características


dessa pessoa, para que o grupo descubra quem é a personagem.

Observações:

Todos participaram e ficavam surpresos pois eles não esperavam ver a


imagem delas refletidas no espelho, eles falaram para si mesmo lindo, feio, gata
e não revelaram a identidade da pessoa e nem que há um espelho ao invés de
uma foto. A medida que eles iam abrindo a caixa e vendo sua imagem refletida
no espelho cada um tinha uma reação diferente, foi muito interessante

Pode perceber em alguns uma baixa autoestima, o reforçamento se fez


necessário que eles são pessoas únicas e são bonitas que a beleza não é
somente exterior e que eles tinham que se amarem, pois eles eram pessoas
importantes nas suas famílias e na sociedade na qual vivem.

4º Encontro

DINÂMICA: O TIRO SAIU PELA CULATRA E SEGUINDO O CHEFE.


Para trabalhar Bullying, Respeito Mútuo, Respeito as Diferenças Individuais, Lidar
com Deficiências.

Objetivo: Levar o grupo a perceber a importância do respeito mútuo, respeito às


diferenças individuais e com isso iniciar o trabalho de temas como Bullying e como evita-
lo.

A primeira foi de ativação o tiro saiu pela culatra, consentia em um levantamento


no qual perguntei para cada um deles do não gostavam que lhe chamassem. Cada um
falou, de nanica, de loura do banheiro, dentuço, gordo, etc. Depois solicitei que cada um
escrevesse uma atividade no papel que eles gostariam que o colega da sua direita
realizasse. Então escreveram no intuito do colega pagar mico, após terem descrevido eu
revelei que eles mesmos iram realizar a atividade que eles escolheram. Foi muito
interessante porque mudaram rápido e não quiseram fazer. O fechamento dessa foi
realizado no final com a segunda atividade.

Descrição: O facilitador explica ao grupo que a tarefa será a de desenhar um barco,


sendo que irão ser divididos em grupos e caberá a cada participante a execução de uma
parte desse barco. Dizer que o grupo que conseguir completar a tarefa, primeiro será o
vencedor.

Desenvolvimento: O primeiro participante faz o traço que se refere à parte de baixo no


barco, cabe então ao próximo participante fazer uma das laterais. E assim por diante até
que todos possam ter executado sua parte e o barco esteja, totalmente desenhado mas
cada participante tinha uma deficiência tais como:

Participante 1- só tem o braço direito.


Participante 2- só tem o braço esquerdo.
Participante 3- É cego.
Participante 4- É mudo.
Participante 5- Não tem os dois braços.

Discussão:
O grupo foi levado a perceber que foram as limitações impostas que
dificultaram ou fizeram com que não conseguissem executar o trabalho.
Enfatizando que deficiências todos temos: não só físicas, ser cego, por exemplo,
como podemos ter dificuldade para aprender matemática, ou falar em público,
etc.
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às
pessoas e relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e
tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por
conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas.
Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação delas.
Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos cada
vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando
recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.

Para Lewin (1978), apesar das características estruturais que o grupo


possui, ele não é uma estrutura estática, mas sim dinâmica na qual há um fluir,
um processo e uma gênese, quer dizer, há mudanças no grupo que são
produzidas influenciadas pela pelas relações e que só podem ser compreendido
através do todo dinâmico.

5º Encontro

DINÂMICA: MEU BAIRRO TEM HISTÓRIA

Roda de conversa conhecimento prévio sobre o bairro onde moram, como eles
não sabiam, solicitei que pesquisassem com os familiares, vizinhos sobre o
bairro.
Levante e registre hipóteses sobre a origem do nome do bairro. O projeto
era de montar um jornal sobre a história dos bairros. Os tipos modificações que
estão sendo feitas no bairro: construção de casas residenciais, comerciais,
calçamento, etc. Eles escreveram e desenharam o que representava o bairro e a
rua onde moram, sobre a suas ações pessoais e de outra ação das pessoas e
como ele é hoje. Que estão anexos no final.

6º Encontro

DINÂMICA: FIZEMOS A DIFERENÇA!

Roda de conversa: proposta é conhecer os percursos que eles realizam no


bairro e o conhecimento que têm do local onde moram.

Os trajetos realizados pelas as crianças e adolescentes andam, seus


relacionamentos, interesses e sentimentos que associam a esses lugares. Uma
intenção é que percebam o quanto as suas vidas estão implicadas com a vida do
bairro.
Eles tinham que relatar quais são seus trajetos nos dias de semana e nos
finais de semana. Depois que representassem esses percursos andando pela
sala: “aqui está a minha casa, eu saio, vou pra escola, volto para casa, vou para
o campo jogar bola, etc.” Os trajetos eram semelhantes, entre meninos e
meninas, onde costumam brincar, onde compram as coisas de que necessitam,
onde vão quando estão doentes, etc.
As crianças e os adolescentes descreviam e representaram as atividades
de forma bem clara e objetiva e tinha aqueles que falaram que não podiam
representar porque faziam o trajeto de carro ou de bicicleta e não teriam como
fazer ali na sala e também houve aqueles que relataram não gostar onde moram.
Mas acabaram representando.

7º Encontro

DINÂMICA: BOLA IMAGINÁRIA

Fazer uma reflexão com seu grupo sobre como os corpos movimentam-se no
espaço. “Todos os espaços que percorremos diariamente favorecem os
movimentos?
Onde eles são mais amplos e belos? Em quais espaços os movimentos são mais
restritos e por quê?”
Desenvolvimento: Com a turma em roda, inicia um jogo com uma bola
imaginária. Deixando que todos experimentem a sensação de lançar e receber
uma bola imaginária.
Orientação para que deem diferentes pesos e tamanhos para esta bola, além de
realizar lançamentos inusitados com ela.
Depois do bom aquecimento, organizei uma atividade para ampliar a
percepção do corpo, enfatizando sensações, seus contornos e desenhos no
espaço. Esta percepção plástica do corpo no espaço desenvolve o olhar estético
sobre a vida.
Para aprofundar esta percepção, trabalhei atividades de observação dos corpos
em movimento. Sugeri que a turma realizasse, pelo espaço da sala, movimentos
cotidianos: brincar, andar de bicicleta, fazer compras, andar de skate, jogar bola,
etc. Deixando que todos experimentem as ações. Fazendo pausas (estátua!)
para que percebessem seu desenho de corpo.
O interessante que uma das meninas realizou no início do jogo com a bola
imaginaria e começaram a rir, pois realizou o movimento como se a bola
estivesse muito alta e a próxima pegou a bola, por meio da intervenção disse que
estava correta no desenvolvimento da atividade.
8º Encontro

DINÂMICA: AUXÍLIO MÚTUO E AMOR AO PROXIMO


Objetivos: Refletir sobre a importância do próximo em nossa vida. Respeitar os
sentimentos dos colegas de sala e de outras pessoas de seu convívio

Roda de conversa: Levantamento do conhecimento prévio: Qual a importância do


próximo para nós? O que são sentimentos? Quais os sentimentos que sentimos
em situações como: Briga, festa, brincadeira, etc.
Proposta: Dramatização de cena discriminatória, falta de respeito no contexto
social e escolar (a coordenadora antes escolherá dois alunos e passará a cena
em segredo dos demais colegas, no meio da aula eles encenam a briga, com
xingamentos. Esta atividade lança um debate em torno das atitudes e valores no
trato com o próximo).
Todos participaram na hora da dramatização da briga teve diferentes
alguns tentaram separar, outros queriam ver mais brigas e outros ficaram
parados como se não eram com eles. Para finalizar realizei a leitura do texto
“Respeito ao próximo e a propriedade alheia
O Macaco Pichador”. Levando a reflexão do amor, respeito ao próximo e o
cuidado da propriedade principalmente na preservação do local no qual eles
participam.

Estes papéis carregam consigo as regras sociais, características e


peculiaridades próprias da cultura em que se estruturam. Moreno considera que o
homem encontra-se cindido entre os desejos de sua pessoa privada e a
dimensão social dos papéis que desempenha no cotidiano. “O papel é a forma de
funcionamento que o indivíduo assume no momento específico em que reage a
uma situação específica, na qual outras pessoas ou objetos estão envolvidos”
(MORENO, 1990, p.27)

Para Moreno (1997), á uma intencionalidade na cena: dar fluência à


espontaneidade e à criatividade, através da contextualização da problemática, da
ação dramática, do encontro, do olhar do outro, do olhar sobre si mesmo. Desta
maneira ele acreditava que as pessoas estavam transformando seus papéis,
dando-lhes nova visibilidade, podendo desempenhá-los mais adequadamente às
necessidades do contexto.

9º Encontro

DINÂMICA: UM DIA COMIGO MESMO


Objetivo: refletir sobre as nossas ações cotidianas vamos descobrir quanto da
natureza estamos “gastando”!

Desenvolvimento: Vocês já param para pensarem de onde as coisas vêm?


Acordamos de manhã, levantamos, escovamos os dentes, tomamos café…
Nossa! Quantos objetos já usamos! Será que eu sei mesmo de onde eles vêm?

Cada um descrevessem, em detalhes, tudo o que faz desde a hora em que se


levanta até a hora do café da manhã.

Depois solicitei um voluntario Convide a dramatizarem uma sequência vivida por


algum colega. O combinado que a dramatização seria feita apenas com gestos,
ou seja, cena muda. Após iniciei uma conversa: “De onde vem a água da
descarga?

E o plástico da escova de dente? E a energia elétrica? E o chuveiro?

O tecido da toalha? O vidro da xícara de café? E o café? De onde vêm?”


Estimulei a fala e a expressão de todos. Tendo o Cuidado para que todos
tivessem seu espaço na discussão coletiva. Valorizando as atitudes que
respeitassem pontos de vista diferentes.

10º Encontro

FILME: DIVERTIDAMENTE.

Foi realizada a sessão do filme com pipocas e sucos, após o termino do


filme através da roda de conversa discutimos sobre o filme e seus personagens.
Uma menina se muda com os pais, as emoções que vivem dentro de sua mente
entram em crise e perdem o controle, as cinco emoções são: Alegria, Tristeza,
Raiva, Medo e Nojinho.

Pode perceber das cinco emoções que mais deram ênfase foi o medo, em seus
relatos disseram ter medo de apanhar dos pais por não passarem de ano, outros
de apanharem na escola ou na rua, de assistirem filme de terror, do primeiro dia
de aula etc.

Intervenção: Todas essas emoções sentimos em qualquer circunstancias,


pontuando cada uma delas, até diante do novo que vocês mesmo disseram como
primeiro dia de aula, o sentir medo. O medo faz parte da nossa vida, e muitas
vezes são nossa defesa.

‘O medo é um impulso de emergência que aparece em face de um perigo e incita


o indivíduo à busca de defesa. É uma das emoções básicas do homem,
suscitada, originalmente, por situações que envolvem estímulos estranhos,
ameaçadores, abruptos, inesperados. É uma emoção importante para a
autopreservação e todos os seres humanos o sentem, em maior ou menor
intensidade. Entretanto, pode, também, agir como bloqueio para ações que
poderiam ser úteis e agradáveis.” (TELES, 2001, p. 168).

SEGUNDO SEMESTRE DE 2017.

11º Encontro

Retorno depois das férias


Dinâmica de ativação: Jogo do Andar
Objetivo: Aquecer os participantes
Material: nenhum
Pede-se aos participantes que andem pela sala de acordo com as instruções do
facilitador.
Exemplo: andar normalmente, andar com um pé só, pulando, em câmara lenta,
correndo, nas pontas dos pés, nos calcanhares, como se fossem cegos...
Competências observadas: Adaptabilidade, Auto confiança, Auto motivação,
criatividade, flexibilidade, resistência a frustração
Roda de conversa: como foram as férias.
Através da roda de conversa cada um pode, relatar como tinha sido suas
férias. Uns relataram que havia sido legal, porque havia viajado, outros relatam
ter sido, chato porque ficaram ajudando em casa, mas no fim gostaram muito por
não irem a escola.
12º Encontro

DINÂMICA: MINHA BANDEIRA PESSOAL

Objetivos:

Proporcionar momentos de autoconhecimento e de percepção do outro;


Ressaltar a importância do poder do imaginário na vida das pessoas.
1. O que você mais valoriza na vida?
2. Cite três coisas ou atividades em que você se considera bom:
3. O que gostaria de melhorar em si mesmo (a)?
4. Se você fosse um animal, qual seria? Justifique.
5. O que as outras pessoas dizem mais admirar em você?
6. Qual é o seu principal sonho ou aspiração?
Essa atividade eles tinham que responder cada item, infelizmente quase todos
não souberam responder. Suas respostas foram muito pobres de criatividade.

Observação:

Essa atividade eles tinham que responder cada item, infelizmente quase
todos não souberam responder. Suas respostas foram muito pobres de
criatividade.

Não souberam responder corretamente as perguntas, como por exemplo de um


deles na pergunta de número 3 o que gostaria de mudar em si mesmo a resposta
foi que nada, outro na 6 seu sonho ou inspiração gostaria de ganhar um tênis de
rodinha, minha coberta, ganhar skate, houve uma criança que gostaria que sua
família fosse mais unida. Podendo perceber que as crianças não compreenderam
o que estava sendo solicitado para desenvolverem.

13º Encontro

DINÂMICA: A ÁRVORE

Objetivos: Conhecimento, apresentação e integração do grupo.


Material: uma folha de papel em branco para cada participante, Lápis, caneta ou
pincel.
Desenvolvimento:
Cada participante recebe uma folha de papel.
O facilitador motiva para que acompanhem o processo do desenho e façam por
etapas, conforme vai indicando:
a) Desenhe a raiz de uma árvore e coloque aí a data de seu nascimento, o nome
de pessoas que marcaram seu passado, acontecimentos marcantes dos
primeiros anos de vida.
b) Desenhe o tronco da árvore e nele anote o que faz sempre (em que gasta a
vida), a motivação que lhe faz crescer.
c) Desenhe folhas, flores e frutos e neles escreva suas esperanças, sonhos.
d) Dê nome à árvore e escolha outra árvore (colega) com quem irá partilhar o que
escreveu, ou seja a sua árvore (seu eu).
e) Depois, quem quiser pode partilhar a experiência em plenária.
f) Avaliar a dinâmica, partilhar os sentimentos e as descobertas.

Observação:

Esta atividade eles conseguiram desenvolver melhor comparada com a


anterior. Ficando bem claro seus sonhos, comparando com o crescimento e
desenvolvimento de uma árvore. Proporcionou autoconhecimento, valor das
pessoas que fazem parte de seus desenvolvimento e conquista. Após
verbalizarem escreveram na folha o que era necessário para que pudessem
terem uma boa colheita de frutos, ou seja seus sonhos realizados. Eles
responderam fé, perseverança, confiança, amor, estudos etc.
Depois que terminaram assistiram o vídeo da porquinha sobre motivação, para
poderem chegarem nos seus sonhos precisam ter capacidade, persistência,
dedicação etc.

14º Encontro
Agosto Lilás: Violência contra Mulher
Vídeo: Bata Nela
Música: Quem ama cuida

Estamos juntos outra vez Com bravura e com coragem


Pra dar as mãos e pra dizer Nos podemos de verdade
Que não se bate em mulher Vidas e mais vidas salvar
Pro nosso lar pedimos paz E só você denunciar
Um novo dia vai nascer Todos nós estamos vendo
Numa manhã muito melhor O que está acontecendo
Ninguém pode mais negar
Quem ama ajuda
Quem ama agrada Quem ama ajuda
Da carinho e da valor Quem ama agrada
Quem ama cuida Da carinho e da valor
Quem ama abraça Quem ama cuida
Não maltrata o seu amor Quem ama abraça
Com responsabilidade Não maltrata o seu amor
Mulher, cidadão Do carinho e da valor
Não importa a cor, o peso, a idade Quem ama cuida
Todas vocês são lindas de verdade Quem ama abraça
Amiga, irmã, mães, esposas, filhas, Não maltrata o seu amor
avós Quem ama ajuda
Gentileza sejamos educados Quem ama agrada
Discriminação é coisa do passado
Diga não a essa enorme covardia Do carinho e do valor
É hora de mudar essa situação Quem ama cuida
É hora de mudar essa postura seu Quem ama abraça
machão Não maltrata o seu amor
Denuncie não tenha medo Quem ama ajuda
Ninguém pode mais ficar calado Quem ama agrada
Xô machismo, xô violência Do carinho e do valor
Xô de uma vez Quem ama cuida
Quem ama ajuda Quem ama abraça
Quem ama agrada Não maltrata o seu amor

Observação:

Uma campanha antiviolência contra a mulher, jornalista italiano pede que


garotos de seis a onze anos deem um tapa em menina desconhecida. E a
resposta foi unânime: “Não”. Já os motivos variam – e surpreendem!
Com o experimento, o jornalista pretendia descobrir a reação de crianças em
relação à violência contra a mulher, entender como isso muda ao longo do
amadurecimento e conscientizar.
As crianças gostaram muito do vídeo, cantaram muito bem à música.
Através de um outro vídeo aonde crianças cantavam a música e ainda fizeram
comentários que haviam ido com suas mães em uma palestra sobre o tema.
Como a maioria das crianças são meninos entenderam que não se deve “Bater
em Mulher”.

15º Encontro

O que penso ou sinto sobre…

Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha


imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes
profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos
saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos
modernos, mulher grávida, entre outras.
Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam
sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer adequação gramatical e ortográfica e
vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida
e percepção de mundo das crianças e adolescentes.
Observação:

Foi evidenciado que as crianças tiveram grande dificuldades, para realizar


esta atividade. Denotam dificuldades no uso da escrita, raciocínio, erros
gramaticais como se alguns estivesse no início da alfabetização.
Também estavam muito agitados, desrespeitando uns aos outros com certa
agrevissidades verbais e física. Depois dessa atividade eles propuseram para
jogar forca, então para conte-los vamos jogar. Formaram duplas, cada um
escolherem um tema de palavra, sem nenhum conflito.

16º Encontro
Dinâmica: Ajuda Mútua

Objetivo: estimular o trabalho em equipe.

Materiais: Uma bandeja contendo balas de acordo com o número de


participantes.
Procedimento:

1. Formando um círculo, diga aos participantes: ‘Vocês terão de chupar a bala


sem usar as mãos.
Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso; é interessante colocar a
bandeja no chão. Alguns participantes até pegam a bala com a boca e tentam
desembrulhá-la na boca.
2. Espera-se que eles se ajudem: um participante pega a bala com as mãos,
desembrulha e coloca na boca do outro. Muito divertida está dinâmica!
Observação:

As crianças não conseguiram solucionar o problema, sendo que pegaram


as balas com a boca, se montaram individualistas teve uma que pegou mais de
uma, não se importando com seu próximo.
Interversão: Na interversão levei-os a refletirem a necessidade de pedir a ajuda,
que em certa atividade o melhor é trabalhar em equipe e quando não conseguir
desempenhar certa atividade devem buscar auxilio do colega. Como eram para
fazerem nessa atividade, quantas vezes precisamos de ajuda e com vergonha ou
medo não pedimos.
Em seguida havia levado um jogo “Qual é a Palavra” para jogarem em
dupla e infelizmente após termos conversado de trabalharem juntos teve uma
menina que disse que só jogaria se fosse sozinha.
17º Encontro

Dinâmica: Da Bagunça a Ordem e A Língua dos Sinais

Essa brincadeira ajuda as crianças perceberem como o caos é desagradável e


como a ordem tem um sentido.
Objetivo: Perceber a necessidade da organização e ordem para o bom
desempenho das atividades em grupo.
Tempo aproximado: 10 minutos
Material: nenhum
Como Fazer:
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para
o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos);
Depois, pedir a uma criança que cante a música dele para a classe.
Como conclusão o coordenador levanta com as crianças como se sentiram
quando rodos falaram juntos e quando uma só criança falou/cantou outras
situações vividas onde a organização é essencial.
Levei essa atividade como aquecimento para que eles percebessem como
era ruim quando alguém querem transmitir algo para eles e eles não param,
ficam falando um após o outro. Porque estávamos mudando de sala toda
semana, pois o espaço que estávamos utilizando foi divido com outra turma que
estavam fazendo informática, e como eles não diminuíam o barulho tivemos que
se mudar de sala.
A Língua dos Sinais

Escreva as frases abaixo em tiras de papel. Peça a alguns participantes que


escolham uma tira e, por meio de gestos, “digam” o que está escrito no papel.
Após cada apresentação, o grupo tenta adivinhar o que foi “dito”:
a) Não vai embora, me ajuda!
b) Eu amo vocês.
c) Você poderia me ajudar, por favor?
d) Eu não estou entendendo .
e) Por que você fez isto?
f) Eu não acredito.
g) Não foi culpa minha, me descupe.
h) Quer um abraço?
i) Estou com medo.
m) Vamos brincar.
n) Você é especial.
Como havia certos conflitos e certa agrevissidade entre ele achei relevante essa
atividade para eles perceberem que viver em um mesmo espaço é bem mais
divertido quando sorrimos, brincamos, do que ficamos brigando ou se ofendendo.
Eles gostaram bastante, se divertiram pois alguns faziam errado os gestos. No
final perguntei o que eles haviam aprendido com essa atividade, pontuaram o
respeito, amizade, o amor uns com os outros etc.
18º Encontro

Dinâmica: Rótulos do Mundo

1. Escreva, em tiras de papel, qualidades ruins: sem graça, feio, preguiçoso, por
exemplo, e leve pronto para ser trabalhado.
2. Peça que os participantes fechem os olhos. A seguir, cole na testa deles uma
qualidade ruim, lembrando que devem permanecer de olhos fechados.
3. Depois que você terminar, peça que abram os olhos e não digam ao outro o
que está escrito na testa. Instrua-os a conversarem conforme o que está escrito
na testa do outro, mas sem dizer o que é.
4. Pergunte-lhes o que acha que está carregando na testa; em seguida, peça-
lhes para tirar o papel da testa e ler.
Explique-lhe que é assim que o ser humano age: coloca rótulos na nossa “testa”,
nós não gostamos, ficamos magoados, tristes ou até mesmos brincamos.
Perguntei qual era a palavra que eles diziam quando chegam pessoas
novas no instituto? Eles responderam seja bem vindo ao instituto Apacentar. E
por que vocês vem para cá? Eles responderam para brincar, aprender, fazer
novas amizades. Entao são coisas boas? Eles sim! Então precisamos mudar,
temos que ter novas atitudes, como aprendemos hoje.

19º Encontro

Dinâmica: INDIFERENÇA

1. Distribua uma folha de papel e uma caixa de giz de cera para cada
participante.
2. Peça que façam um desenho: escolha o tema e atribua o tempo de quinze
minutos. Todos irão desenhar o melhor que puderem. Vão caprichar e tentar
fazer o desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega.
3. Ao final do tempo estipulado, simplesmente mande cada um amassar e jogar
fora a sua obra-prima.
Observação: Você poderá ser massacrado, pois todos vão ficar atônitos,
incapazes de aceitar o fato de terem de se desfazer de algo no qual colocaram
todo o seu empenho. Mas não é assim que fazemos quando não damos a
atenção devida ao nosso próximo? Ou colegas?
Foi muito interessante essa atividade por que eles ficaram espantados
depois que eles haviam terminados seus desenhos, disse que deveriam amassar
e jogar no lixo. Se recusaram dizendo que haviam se dedicado, era seu trabalho
não iam jogar fora. Reforcei com isso o que estávamos já trabalhando com eles a
questão do próximo, do colega de sala, do amigo da vizinhança etc. devemos
dedicar a cultivar a amizades, dando exemplo de uma planta se ela não receber
os cuidados, água, calor, et, o que acontece? Eles morrem, assim são a amizade
de vocês, se não houver esse cuidado e essa dedicação de nutrir com elogios,
sendo verdadeiros etc.
20º Encontro
Dinâmica: Escravos de Jó.
Objetivo: Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas
que nessa atividade tem o objetivo de "quebra gelo" podendo ser observado a
atenção e concentração dos participantes.
Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música
que deve ser:
Os escravos de jó jogavam cachangá;
Os escravos de jó jogavam cachangá;
Tira, põe, deixa o zé pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá (Refrão que repete duas vezes)
1º Modo Normal:
Os escravos de jó jogavam cachangá (passando seu toquinho para o outro da
direita); os escravos de jó jogavam cachangá (Passando seu toquinho para o
outro da direita);
Tira (Levanta o Toquinho), põe (Põe na sua frente na mesa), deixa o Zé pereira
ficar (aponta para o toquinho na frente e balança o dedo); Guerreiros com
guerreiros fazem zigue (passando seu toquinho para o outro da direita), zigue
(volta seu toquinho da direita para o colega da esquerda), zá (volta seu toquinho
para o outro da direita) (Refrão que repete duas vezes).
2º Modo: Faz a mesma sequência acima só para a esquerda
3º modo: Faz a mesma sequência acima sem cantar em voz alta, mas canta-se
em memória.
4º Modo: Faz a mesma sequência acima em pé executando com um pé.
5º Modo: Faz a mesma sequência acima com 2 toquinhos, um para cada lado.
Nessa atividade as crianças não passaram do primeiro modo,
demonstraram dificuldade de concentração na hora de passar para o próximo.
Foram várias tentativas, sendo algo já percebido em atividades anteriores.
Conversando com a coordenadora do local, ela disse que as crianças haviam
sido avaliadas por uma pedagoga e o índice foi bem baixo das crianças
confirmando o que já havia observado nas atividades realizadas com eles.

CONCLUSÃO

O estágio proporcionou momento de aprendizagem, visualização de


conceitos teóricos na realidade da prática e a oportunidade de vivenciá-los sendo
muito rico. O desenvolvimento foi de forma satisfatória durante todo o processo,
das atividades, estando atento tanto as necessidades individuais, quanto as
questões trazidas pelo grupo como um todo.
Podendo perceber as dificuldades do ambiente, interpessoais da convivência
entre as crianças, dificuldades de aprendizagem, principalmente quando tivemos que
estar em outras salas, diferente do semestre anterior que desenvolvemos as atividades
em um mesmo lugar.
Sendo de suma importância o modulo da Psicologia Socioambiental no meio
acadêmico, pois os psicólogos vão trabalhar em diversos ambientes e poderá observar
que sua atuação dependerá muito das condições do espaço físico e social, esse que ao
mesmo tempo em que protege também adoece.
Contudo são amplas possibilidades de trabalhos e abordagens em diferentes
grupos, e ainda um meio da ressignificação o ser humano tornar à sua integridade,
levando em consideração sua razão e seus sentimentos como forma de promover uma
relação mais saudável com o meio ambiente.

Caminhar na direção da melhoria da qualidade de vida da comunidade, a mobilização


deve permanecer como processo contínuo, através de gestos, mudanças de atitudes
(TORO & WERNECK, 1997), a fim de gerar ações voltadas para objetos comuns,
fazendo com que o cidadão se inclua em todas as atividades.

Referências

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