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Introdução
mais duros, parece que as primeiras ferramentas que foram utilizadas naquela
época, para cortar metais, foram do tipo de formão, talhadeira e bedame.
1. Segurança
3
2. Limas
Lima Murça
Lima Murça
Lima Bastardinha
Lima bastardinha
O comprimento total dessa lima varia entre 120 a 160mm, sendo o comprimento da
parte picada de 40, 60 a 80mm.
Segundo a forma da secção, diferenciam – se nos seguintes tipos, como ilustra a
figura 196: redonda, meia–cana, plana de ponta, oval, faca, quadrada, triangular,
plana, cerrada, triangular unilateral e rômbica.
Para trabalhar metal duro, pedra, vidro e matrizes em geral, e em ferramentaria para
a fabricação de ferramentas, moldes e matrizes em geral, são usadas limas
diamantadas, ou seja, elas apresentam o corpo de metal recobsrto de pó de
diamante fixado por meio de um aglutinante.
Para simplificar a usinagem manual de ajustagem, rebarbamento e polimento, usam-
se as limas rotativas ou fresas-lima, culos dentes cortantes são semelhantes aos
das limas comuns. São acopladas a um eixo flexível e acionadas por meio de um
pequeno motor. Apresentam formatos variados, como mostra a ilustração a seguir.8
A lima pode ser classificada por meio de várias características. Essas informações
estão resumidas no quadro a seguir:
5 ) As peças que são trabalhadas devem estar fortemente fixadas nas morsas da
bancada.
3. Morsas
Nas bancadas dos ajustadores que se instalam morsas de bancadas. Afim de criar
as condições normais de trabalho, as morsas nas bancadas do ajustador, devem ser
instaladas a uma altura determinada, de acordo com a estrutura do operador.
A altura ideal da morsa é quando ao limar uma superfície plana, forma ângulo reto
(90 graus) entre o braço e o antebraço.
Ao escolher a altura na qual devem ser instaladas as morsas paralelas, é necessário
colocar o cotovelo nas mandíbulas, de tal maneira que as pontas dos dedos da mão,
ao esticá–los, alcancem o queixo.
As morsas articuladas (de ferreiro) devem ser instaladas a tal altura que, ao apoiar–
se o cotovelo sobre as mandíbulas, o punho fechado alcance o queixo. 11
Por isso, são preferidas as bancadas de ajustador, que têm dispositivos especiais
em forma de pés móveis para regular a altura das morsas.
Cada pé se compõe da base 1, e que fixa o parafuso 3.
No parafuso está enroscada a porca 2, que vai unida à pata 4 da bancada.
a ) Vista Geral
b ) Pé da bancada: 1 – Base 2 – Porca 3 – Parafuso 4 – Pata da
Bancada
Bancada de ajustador
Estas estruturas dos pés permitem regular, nos limites de 50 a 250mm, a altura da
mesa da bancada, como também a da morsa, de acordo com a estrutura do
operador .
Expõe–se uma estrutura de bancada de ajustador para trabalhos de aprendizagem
que elimina o emprego de suportes, permitindo regular a elevação das morsas à
altura necessária.
Expõe–se uma bancada de ajustador de um lugar de altura fixa.
Na armação 2 fixa–se fortemente um tudo com paredes de espessura grossa.
Nessa morsa tem um colar de aço, 3 o qual se instala livremente no tubo, depois
fixa–se fortemente por intermédio de um parafuso de fixação.
A morsa de bancada levanta–se ou baixas–se movendo o parafuso 1, unindo ao seu
colar. Esta bancada está dotada de uma tela protetora 4 de rede metálica, ou de
plexiglas transparentes.
14
Bancada de um lugar
As morsas paralelas giratórias são as mais cômodas. Na parte inferior têm um disco
fixo 1, que é preso à bancada. Sobre este disco a morsa pode girar em qualquer
ângulo e fixar–se em qualquer posição, por isso que são chamadas GIRATÓRIAS.15
Essas morsas compõem–se da placa base 4, a mandíbula fixa 8, as mandíbulas
móvel 6, que tem uma guia prismática que entra no furo de forma correspondente à
mandíbula fixa.
Morsa giratoria
O deslocamento da mandíbula móvel faz–se girando o parafuso de avanço 10, que
se rosqueia na porca fixa 9. Ao girar o parafuso com o manípulo 5, este se enrosca e
desloca–se da mandíbula móvel até que toque a peça que é apertada.
A base está instalada na placa giratória 3, que vai unida a esta com um eixo. O
parafuso entra na ranhura 11 em forma de T.
Desparafusando o manípulo 2 pode–se girar a morsa até a posição necessária.
As morsas paralelas não giratórias são fixadas diretamente a sua base, na mesa de
bancada, com parafusos que passam através dos furos da base da mandíbula fixa.
As morsas de bancadas não giratórias compõem–se da base, mandíbula fixa,
mandíbula móvel, que tem uma guia prismática, que entra no furo retangular da
mandíbula fixa, um parafuso de avanço de rosca quadrada e manípulo. O parafuso
de avanço rosqueado na porca une–se à mandíbula móvel por meio de um flange,
que por sua vez é rosqueada na mandíbula fixa.
As morsas não giratórias são fabricadas com uma abertura máxima em suas
mandíbulas de 45, 65, 95 e 180mm e uma largura das mandíbulas de 60, 80, 100 e
140mm.
É assim chamada porque as faces internas das suas mandíbulas ficam sempre
paralelas nos movimentos de abrir e fechar.
Os materiais mais empregados na construção de morsas são:
A ) FERRO FUNDIDO
B ) AÇO FUNDIDO
C ) AÇO FORJADO
As morsas construídas com aço forjado são as que suportam maiores esforços.
As vantagens das morsas paralelas são:
a ) Assegurar uma forte fixação da peça, pois toda superfície da mandíbula entra em
contato com a peça.
b ) Fornecer ao operador facilidade e comodidade para a fixação da peça. Existe,
entretanto, um defeito essencial, que é pouca solidez de suas mandíbulas.
Morsa pneumática
4. Punções
Para localizar o centro de um furo a ser executado, ou para marcar traçados feitos
nas faces de uma peça, o mecânico usa um instrumento de ponta cônica, chamado
punção de bico.
21
Punção de centrar de corpo recartilhado
Deve–se aplicar o punção de bico inclinado, de tal maneira que possa ser bem
observada a posição da ponta, endireitando–o logo em seguida, para sobre ele
aplicar a pancada de martelo.
Sobre esses cruzamentos, coloca–se a ponta aguda do punção de centrar e, na sua
cabeça, dá–se uma leve, mais firme, pancada do martelo. Resulta, no lugar, uma
marca do bico do punção, que é um minúsculo furo cônico. Essa operação ajudará,
assim, a iniciar bem a operação de furar com a broca.
Posição do punção
a) colocação do punção (sempre inclinado), para que possa observar a ponta aguda.
b) Modo de puncionar.
Utiliza-se o esquadro de centros para determinar e traçar o centro de aço redondo.
Sem necessidade de traçagem prévia, pode encontrar-se este centro com auxílio de
uma campânula de centragem ou punção de guia.23
5. Arco de Serra
Arco de serra
Torna-se assim, possível serrar grandes comprimentos, principalmente realizar
cortes profundos.
É provido de um esticador com uma porca-borboleta, que permite dar-se tensão à
lâmina.
A lâmina de serra é caracterizada: pelo comprimento, que comumente mede 8”, 10”
ou 12” , de centro a centro dos furos; pela largura da lâmina, que geralmente mede
1/2”;
pelo
número de
dentes por
Lâmina de serra
Os dentes das serras possuem travas, que são deslocamentos
laterais dados aos dentes, em forma alternada, conforme as
figuras.
A espessura do material, que não deve ser menor que dois passos de dente.
O tipo do material, recomenda-se maior número de dentes para materiais mais
duros.25
Condições de uso:
● A tensão da lâmina de serra deve ser dada apenas com as mãos sem
emprego de chaves.
6. Tesouras
7. Macetes e Martelos
7.1 Macete
Emprego
Utilizam–se para bater em peças ou materiais cujas superfícies não possam sofrer
deformação por meio de pancadas.
O encabeçado de plásticos ou cobre pode ser substituído quando gasto (fig.6).
Os macetes se caracterizam pelo diâmetro e pelo material que constitui a cabeça.
Cuidados a Observar
7.2 Martelo:
30
Pesos
O peso dos martelos pode ser diferente, segundo o tipo de trabalho a realizar.
Existem martelos de 50, 100, 150, 200, e 300 gramas, para trabalhos leves; de 400
e 500 gramas, para trabalhos de ajuste; e 600 a 800 gramas, para trabalhos de
manutenção.
Cuidados a Observar
A chave fixa, também conhecida pelo nome de chave de boca fixa, é utilizada para
apertar ou afrouxar porcas e parafusos de perfil quadrado ou sextavado. Pode
apresentar uma ou duas bocas com medidas expressas em milímetros ou
polegadas. As figuras a seguir mostram uma chave fixa com uma boca e uma chave
fixa com duas bocas.
Esta ferramenta tem o mesmo campo de aplicação da chave de boca fixa, porém
diversifica-se em termos de modelos, cada qual para um uso específico. Por ser
totalmente fechada, abraça de maneira mais segura o parafuso ou porca.30
Chaves fixas, chaves estrela e chaves combinadas não devem ser batidas com
martelos. Se martelarmos essas chaves, o risco de quebrá-las é alto.
Há dois tipos de chaves de bater: a chave fixa de bater e a chave estrela de bater.
As chaves fixa de bater e estrela de bater são ferramentas indicadas para trabalhos
pesados. Possuem em uma de suas extremidades reforço para receber impactos de
martelos ou marretas, conforme seu tamanho. 31
A chave para canos é também conhecida pelos seguintes nomes: chave grifo e
chave Stillson. É uma ferramenta específica para instalação e manutenção
hidráulica. Sendo regulável, a chave para canos é uma ferramenta versátil e de fácil
manuseio.
A chave para tubos, também conhecida pelo nome de “Heavy-Duty”, é semelhante à
chave para canos, porém mais pesada. Presta-se a serviços pesados.
35
A seguir um modelo de
chave para canos e um
modelo de chave para tubos.
Tanto a chave para canos quanto a chave para tubos não devem ser usadas para
apertar ou soltar porcas.33
Uso:
É empregada para apertar ou desapertar parafusos, que nas suas cabeças tenham
fendas ou ranhuras, de modo a permitir a entrada da cunha, dando, através de giros,
o aperto ou desaperto (figs. 3,4 e 5).34
Características:
Condições de uso:
O cabo dev estar bem engatado na haste da chave para evitar que deslize. A cunha
tem que Ter as arestas paralelas para evitar sair da fenda do parafuso.35
9. Alicates
Tipos:
● Alicate Universal.
● Alicate de Corte.
● Alicate de Bico.
● Alicate de Pressão.
Serve para efetuar várias operações como segurar, cortar e dobrar (fig. 1).
Sua articulação é móvel para possibilitar maior abertura. É utilizado para trabalhar
com perfis redondos (figs. 9 e 10).
Existem operações de corte que não podem ser feitas nem com tesoura ou
guilhotina, nem com serras manuais ou mecanizadas devido a dificuldades como
espaço ou local para a realização da operação. São operações executadas pelos
ajustadores ou mecânico de manutenção para abrir rasgos, cortar cabeças de
rebites, fazer canais de lubrificação e cortar chapas.
c)
Beda
me
meia-
cana
para
abrir
canais
para
lubrificação.
A aresta cortante deve ter os ângulos convenientes de acordo com o material a ser
trabalhado. Veja tabela a seguir.
Verificadores de Ângulos
São lâminas de aço temperado, com ranhuras ou recortes em ângulo rigorosamente
talhados.
Verificador de Rosca
Usa-se para verificar roscas
em todos os sistemas. Em suas
lâminas está gravado o
número de fios por polegada
ou o passo da rosca em
milímetro
11.10 Goniômetro
12. Furadeira
Tipos:
É aquela que pela constituição menor da sua coluna deve ser fixada sobre uma
bancada ou pedestal (fig. 2).
É aquela que, por apresentar uma coluna decididamente maior deve ser fixada sobre
o piso (fig. 4 e 5).
Características:
- potência do motor;
- gama de velocidade ( rpm );
- capacidade máxima para furar;
- deslocamento máximo do eixo principal;
- deslocamento máximo da mesa;
- distância máxima entre a coluna e o eixo principal.46
Condições de uso:
Acessórios
- mandril porta-broca
- jogo de buchas de redução
- morsa
- cunha para retirar mandril, brocas e buchas de redução.
Conservação:
Para manter a furadeira em bom estado, deve-se manter sua coluna sempre limpa e
bem lubrificada.
13.1 Mandril:
São elementos que servem para fixar o mandril ou a broca diretamente no eixo da
máquina (fig. 4). Suas dimensões estão normatizadas dentro dos distintos sistemas
de medidas, tanto para os cones-macho como para os cones-fêmea. Quando o
cone-fêmea é maior que o cone-macho, utilizam-se buchas cônicas de redução (fig.
4 e 5).
O tipo de cone Morse é um dos mais usados em máquinas-ferramentas e se
encontra numerado de 0 (zero) a 6 (seis). As buchas de redução se identificam pela
numeração que lhes corresponde ao cone exterior (macho) e ao cone interior
(fêmea), formando jogos de cones de redução cuja numeração completa é 2 – 1; 3 –
1; 3 – 2; 4 – 2; 4 – 3; 5 – 3; 5 – 4; 6 – 4 ; 6 – 5.
Exemplo:
Condições de uso:
Os cones deves estar retificados e sem rebarbas para possibilitar um ajuste correto.
É a operação de furar pela ação das rotação e avanço de uma broca, presa a uma
furadeira (fig. 1). Os furos são feitos quando se necessita roscar ou introduzir eixos,
buchas, parafusos ou rebites em peças que poderão ter duas funções isoladas ou no
conjunto.49
Processo de Execução:
1º Passo: Prenda a peça
Observações:
A fixação depende da forma e tamanho da peça;
pode-se fixar na morsa da furadeira (fig. 2).
com grampos ou morsa de mão (figs. 3 e 4).
Para evitar perfurar a morsa ou a mesa da
furadeira, ponha um pedaço de madeira entre a
peça e a base de apoio desta (fig.4).
Observações:
Observação:
Quando o furo a executar for passante, essa distância dever Ter 2 a 3 milímetros a
mais, para assegurar a saída da broca.
5º Passo: Fure.
Precaução:A broca e a peça devem estar bem presas.
● Aproxime a broca da peça acionando a alavanca de avanço.
● Centre a broca no ponto onde se vai furar.
● Ligue a máquina.
● Inicie e termine o furo.
Observações:
O fluido de corte deve ser adequado ao material.
Ao se aproximar o fim da furação, o avanço da broca deve ser lento.
Velocidade de corte
Para o cálculo da rpm em função da velocidade de corte, você também usa uma
fórmula:
Características:
55
As figuras 1 e 2 apresentam dois tipos das mais usadas que somente se diferenciam
na construção da haste.
As brocas de haste cilíndricas se utilizam presas a um mandriz e são fabricadas
geralmente com diâmetro máximo, na haste, até 1/2”.
Brocas de diâmetro maiores que 1/2” utilizam haste cônica para serem montadas
diretamente no eixo das máquinas; isto permite prender com maior firmeza estas
brocas que devem suportar grandes esforços no corte. O ângulo da ponta da broca
varia de acordo com o material a furar.50
14.3 Anglos
A tabela seguinte indica os ângulos recomendáveis para os materiais mais comuns.
ÂNGULO MATERIAL
Brocas de centrar:
Esta broca permite fazer os furos de centro nas peças que vão ser torneadas,
fresad
as ou
retifica
das
entrep
ontas
(figs.
6 e 7).51
Brocas com orifícios para fluído de corte: são usadas para produção contínua e
em alta velocidade, o que exige abundante lubrificação, principalmente em furos
profundos ( figs. 8 e 9).
O fluido de corte é injetado sob alta pressão. No caso do ferro fundido e dos metais
não ferrosos, aproveitam-se os canais para injetar ar comprimido que expele os
cavacos e a sujeira.
Brocas de canais retos e brocas “canhão “: A fig. 10. Broca “canhão “, tem um
corpo semi-cilíndrico com uma só aresta de corte. É própria para furos profundos e
pequenos diâmetros, pois, além de serem mais robustas do que as brocas
helicoidsa, utilizam o próprio furo como guia. A broca da fig 11, apresenta dois
canais retilíneos e é usada especialmente para furar bronze e latão.
Condições de uso: brocas, para serem utilizadas com rendimento, devem estar
bem afiadas, a haste em boas condições e bem fixadas.
Classificação quanto ao
Ângulo da ponta Aplicação
ângulo de hélice
80° Material prensado, ebonite,
Tipo H - para materiais náilon,
duros, tenazes e/ou que 118° PVC, mármore, granito.
produzem cavaco curto
( descontino ). Ferro fundido duro, latão, bronze,
140° Celeron, baquelite.
O ângulo de folga ou de incidência deve ter de 9º a 15º (fig. 4.). Nestas condições,
dá-se a melhor penetração da broca.54
Estando a broca corretamente afiada, a aresta da ponta faz um ângulo de 130º com
uma reta que passe pelo centro das guias (fig. 5). Quando isto acontece, o ângulo
de folga tem o valor mais adequado, entre 9ª e 15º.
No caso de brocas de maiores diâmetros, a ARESTA DA PONTA, devido ao seu
tamanho, dificulta a centragem da broca e também a sua penetração no metal. É
necessário, então, reduzir sua largura. Desbastam-se para isso, os canais da broca,
nas proximidades da ponta (figs. 6 e 7). Este desbaste, feito na esmerilhadora, tem
que ser muito cuidadoso, devendo-se retirar rigorosamente a mesma espessura dos
dois canais.
Processo de execução:
Observação:
A ferramenta deve ter o mesmo ângulo que a cabeça do parafuso ou rebite.
b ) Regule a rotação.55
Observações:
A profundidade do escareado pode-se determinar realizando um
prova em um material à parte.
a ) Nos escareados de precisão utilizam-se escareadores com guia
(fig. 2).
b ) Ligue a máquina.
Observações
1 – O avanço deve ser lento
2 – O fluido de corte deve ser de acordo com o material
4º Passo: Para verificação do escareado, utilize o parafuso que será usado, ou
paquímetro (figs. 5 e 6).
Vocabulário Técnico:
ESCAREADOR = fresa de escarear.
Processo de Execução
1º passo: Prenda a peça.
2º passo:Prepare a máquina.
- escolha o rebaixador adequado com a cabeça do parafuso.
- prenda o rebaixador.
- Regule a profundidade do
rebaixador.
- centre o rebaixador com o
furo.
3º passo: Rebaixe o furo da
peça.
- ligue a máquina.
17. Esmerilhadoras
Constituição:
Tipos usuais:
Esmerilhadora de pedestal ( fig. 1). É utilizada em desbastes comuns no
preparo dos gumes das ferramentas manuais e das máquinas nas operatrizes em
geral. A potência do motor elétrico mais usual é a de 1CV, girando com 1450 ou
1750 rpm.
Observação:
Existem esmerilhadoras de pedestal com potência do motor de até 4 CV. São
utilizadas, principalmente, para desbastes grosseiros e rebarbar peças de ferro
fundido.
É fixada na bancada e seu motor elétrico tem a potência de 1/4 até 1/2 CV com 1450
a 2800 rpm. É utilizado para dar acabamento e reafiar os gumes das ferramentas.
Na fig. 3 temos uma esmerilhadora de bancada para afiar o gume das ferramentas
de carbonetos.
Condições de uso: As esmerilhadoras e demais máquinas que operam com rebôlos
são as que causam o maior índice de acidentes.
Para evitá-los é recomendável observar as seguintes medidas:
Ao montar o rebolo no eixo da máquina, certificar-se de que o número de rotações
nele indicadas seja superior ao número de rotações do motor;
Processo de execução:
Afiar brocahelicoidal
Pro
ces
so
de
exe
cuç
ão:
Observações:
1) Determinam-se os ângulos da broca consultando
tabela.
2) Deve-se evitar que a broca se destempere,
refrigerando-a em água.
introdução progressiva dos três machos. Os machos são utilizados para abrir roscas
internas.
Características:
1) Sistema de rosca;
2) Sua aplicação;
3) Passo métrico ou número de fios por polegadas;
4) Diâmetro externo;
5) Diâmetro da espiga;
6) Sentido da rosca.
Normal
Métricos
Fina
MACHOS Normal
FFina
Para parafusos
Witworth
Para Tubos
Normal “NC”
Americano
(USS) Fina “NF”
Esta característica indica se o macho serve ou não para roscar furos mais compridos
que a sua parte roscada, pois existem machos que têm o diâmetro da espiga igual
ou maior que o diâmetro da parte roscada e machos com a espiga de diâmetro
menor que a parte roscada.
Para roscar com machos, é muito importante saber selecionar os machos e a broca
com a qual se deve fazer a furação para roscar, assim como o tipo de lubrificante ou
refreigerante que se usará durante o roscado. Os machos geralmente se escolhem
de acordo com as especificações do desenho da peça que se está construindo ou
de acordo com as instruções recebidas. Pode-se, também, tomar como referência o
parafuso que se vai utilizar.66
Condições de uso:
Os machos para serem usados devem estar bem afiados e com os filetes em bom
estado.
Conservação:
Para conservar os machos em bom estado, deve-se limá-los após o uso, evitar
quedas ou choques e guardá-los separados em seu estojo
19. Cossinetes
São ferramentas de corte construídas de aço especial, com rosca temperada e
retificada. É similar a uma porca, com cortes radiais dispostos convenientemente em
torno do furo central. Os cossinetes possuem quatro ou mais furos, que formam as
Características:
Os cossinete se caracterizam pelos seguintes elementos:
● sistema de rosca;
● passo ou número de fios por polegadas;
● diâmetro nominal;
● sentido da rosca.67
20. Desandador
Possui um braço fixo, com ponta recartilhada, castanhas temperadas, uma delas
regulável por meio do parafuso existente no braço (fig. 3). Os comprimentos variam
de acordo com os diâmetros dos machos.
Classificaç
ão:
Os
tamanhos
dos desandadores para machos ou alargadores são classificados por número.
nº 1 = 215 mm
nº 2 = 285 mm
nº 3 = 400 mm
Processo de execução:
Observação:
Observação: em caso de furos não passantes, gire o macho com mais cuidado ao
se aproximar o fim do furo para evitar que se quebre (fig. 3)
Roscar com machos e tarraxas à mão:
É uma operação manual que se consiste em abrir rosca na superfície externa de
peças cilíndricas, utilizando uma ferramenta chamada tarraxa, submetida a um
movimento circular alternativo (fig. 4).
Esta operação é aplicada na construção de parafusos e peças similares.71
Processo de execução:
Observações:
c ) Lubrifique.
d ) Termine de roscar com movimentos alternativos (meia volta no sentido dos
ponteiros do relógio e um quarto de volta em sentido contrário).
7º Passo: Verifique a rosca.
a ) Retire a tarraxa girando continuamente em sentido contrário aos ponteiros do
relógio.
b ) Limpe a rosca com pincel.
Observação:
A verificação é feita com uma porca (fig. 7) ou com um calibrador de rosca. (fig.8)
21. Roscas
Perfil:
O perfil indica a foma da secção do filête da rosca em um plano que contém o eixo
do parafuso.
Nomenclatura da rosca:
Independente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos (fig. 4), variando
apenas os
formatos e
dimensões.75
p = passo ( em mm ) c = crista
d = diâmetro externo D = diâmetro do fundo da porca
d1 = diâmetro interno (núcleo) D1 = diâmetro do furo da porca
d2 = diâmetro do flanco h1 = altura do filête da porca
( médio ) h = altura do filete do parafuso
f = fundo do filête
i = ângulo da hélice
= ângulo do filête.
Passo da rosca:
Passo (p) é a distância entre dois filêtes medidos paralelamente ao eixo (fig. 5).
22.
Plainas
76
1 – Corpo
2 – Coluna
3 – Ponte
4 – Porta-ferramentas
5 – Posicionamento da peça
6 – Mesa 79
Processo de execução
Observações:
- Caso haja rebarbas na superfície de apoio da peça, retire-as.
- Fixe a peça na morsa a aperte suavemente.
- A superfície a aplainar deve estar posicionada acima dos mordentes da morsa .
Se necessário, use calços paralelos.
Bata em todas as posições da peça, a fim de que ela se apoie sobre a base da
morsa ou no calço, e dê o aperto final.
Observações:
- A distância A deve ser de duas a três vezes a espessura da ferramenta.
superfície a aplainar.82
- Lubrifique a máquina.
Precaução
- Ligue a máquina
- Aproxime a ferramenta da peça até fazer contato com a superfície a ser aplainada
- Pare a máquina deixando a ferramenta fora da peça.
- Desloque a mesa até que o material fique livre do corte da ferramenta.
- Dê a profundidade de corte.
Observação:
TRAÇAGEM
86 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
93
A reta de referência é usada sempre que a peça a ser traçada for sintética, e, neste
caso, a reta de referência coincide com a reta de simetria.
Quando se trabalha com chapas e cilindros, deve–se tomar uma aresta ou face de
referência previamente trabalhada com precisão, a partir do que se segue todo o
traçado.
Nas peças de fundição ou forjadas, antes de traçagem, prepara–se uma superfície
rigorosamente plana ( utilizando–se fresa ou plaina ), a qual é denominada
“superfície de referência”.
TÉCNICA DO TRAÇADO
das peças planas, também, diversas peças traçadas na superfície, como, por
exemplo, as linhas do centro.87
4) Os traçados são marcados na seguinte ordem: primeiramente, traçam todas
as linhas horizontais; as verticais, continuando as inclinadas e, por fim, as
circunferências, arcos e curvaturas.
1) Estudar o desenho.
2) Comparar a peça em bruto.
3) Pintar os locais ou face do traçado com solução de sulfato de cobre.
4) Traçar a linha do eixo ou centro no comprimento da chave.
5) Traçar a circunferência de acordo com o desenho e dividir em seis partes.
6) Repetir essas mesmas operações para a segunda boca da chave.
7) Marcar todas as dimensões de acordo com o desenho.
São soluções corantes tais como verniz, solução de alvaiade, gesso diluído, gesso
seco e tinta negra especial.
Usa–se para pintar as superfícies das peças que devem ser traçadas, para que o
traçado seja mais nítido.
O tipo de solução que será utilizada depende da superfície do material e da precisão
do traçado.
87 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
95
Solução Alvaiade: É uma solução obtida com diluição do alvaiade ( óxido de zinco )
em água, ou álcool para obter secagem rápida.88
Emprego: Usa–se, para traçado em precisão, no reconhecimento de peças em
bruto.
Gesso Diluído: É uma solução de gesso, água e cola de madeira. Para cada
KG de gesso, adiciona–se 8 litros de água. A essa mistura ( gesso e água ), depois
de fervida, adicionam–se 50 gramas de cola. A cola deve ser dissolvida á parte.
Adiciona–se, ainda, para que não se estrague, um pouco de óleo de linhaça e
secante.
Emprego: Usa–se, para traçado sem precisão, em peças em bruto. Aplica–se com
pincel. Para maior rendimentos, já existem pulverizações com soluções preparadas.
CONSTRUÇÃO89
88 Apostila SENAI
CBC – Informação Tecnologicas
89 Apostila SENAI
CBC – Informação Tecnologicas
96
GRAMINHO
Instrumento formado de uma base, geralmente de ferro fundido ou aço, e uma haste
cilíndrica ou retangular, sobre a qual desliza o cursor com um riscador.
A haste e o cursor são de aço carbono. Existem graminhos de precisão que
possuem escala graduada e vernier.
EMPREGO: Utiliza–se para traçar e controlar peças, assim como para a centragem
das peças nas maquinas–ferramentas .
BLOCO PRISMÁTICOS
90 Apostila SENAI
CBC – Informação Tecnologicas
98
EMPREGO
CARACTERÍSTICAS
Os blocos de aço são temperados e retificados enquanto os de ferro fundido são
apenas retificados.
Seus tamanhos são variáveis, porem os mais comuns têm 2” (50.8mm), 1 ½”
(38.1mm).
CONSERVAÇÃO
Conserve as faces dos blocos completamente planas e paralelas. Mantenha–os em
lugares livres de choques e de contatos com outras ferramentas que possam causar
deformações.
CANTONEIRAS
São utensílios, geralmente construídos de ferro fundido, cujas faces planas e
usinadas formam um ângulo de 90°.
Há cantoneiras de diversos tamanhos. Elas têm ranhuras por onde se introduzem os
parafusos que fixam as peças a usinar ou traçar.
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CONDIÇÕES DE USO: Esses utensílios devem ter suas faces lisas e sem
deformação.91
RÉGUA
É, em geral, uma lâmina de aço de faces planas e paralelas. Suas bordas ou seus
fios são paralelos e retos.
ESQUADRO
91 Apostila SENA
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92 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
100
RISCADOR
O riscador é uma haste de aço, de ponta aguda, endurecida pela têmpera. A parte
media do corpo, para maior comodidade, é recartilhado.
Quanto mais dura a e aguda for a ponta de traçar, dom maior clareza sairão
os traços.
Um dos extremos da ponta esta dobrada em ângulo reto. Com esse extremo
marcam-se traços nos locais difíceis como: furos, ranhuras de grande profundidade
etc.
PUNÇÃO DE BICO
93 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
94 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
102
EMPREGO
COMPASSO DE PONTAS:
Usa–se para traçar
circunferências e arcos de
circunferências e também
para transportar medidas
lineares.95
95 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
103
COMPASSO DE
CENTRAR
COMPASSO DE
CENTRAR: Usa–se
para determinar o centro
de uma peça cilíndrica, ou
traçar reta paralela a uma
superfície plana.96
96 Manual do Ajustador
Américo Yoshida
104
TAMANHOS: Os mais comuns são: 100, 150, 200, 250mm (4”, 6”, 8”,10”
aproximadamente)
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CONSERVAÇÃO:
✓ Mantenha–o isolado das ferramentas.
✓ Proteja–o contra choques ou quedas.
✓ Limpe–o lubrifique–o após o uso.
✓ Proteja as pontas com cortiça.97
Referências Bibliográficas
SENAI – ISVOR FIAT – CETEM - TME 010 – TME 011 – TME 012 – TME 014 –
TME 010 – TME 016 – TME 017 – TME 018
97 Manual do Ajustador
Américo Yoshida