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(Trans)formação
deleitores: travessias
e travessuras
V Congresso Internacional de
Literatura Infantil e Juvenil
CILJ/2017
ISBN: 978-85-69697-02-2
Presidente Prudente
Ninfa Brisa – Assessoria em Educação LTDA - ME
2018
Comissão Organizadora
03 de Agosto
Ian A. G. Wilkinson
Constanza Mekis
Bibliotecária, graduada na Universidade do Chile, trabalha há
30 anos na área da biblioteca escolar. Trabalhou na
Coordenação Nacional de Bibliotecas Escolares / CRA
Educação Básica do Ministério da Educação do Chile por 20
anos e é ex-Diretora da Associação Internacional da Escola
de Biblioteconomia (IASL). Especialista em leitura oral, realiza
regularmente sessões de contação de histórias com crianças,
jovens, professores e pais. Em 2004, recebeu o Prêmio Anual
Câmara Livro chileno para o compromisso excepcional para a
promoção da leitura, trabalhou no Programa de Mestrado em
Promoção da Leitura, coordenado pela Universidade Alcalá
de Henares e Fundación Germán Sánchez Ruipérez. Atuou
como professora no Programa de Pós-Graduação em
bibliotecas escolares, cultura escrita e da sociedade em rede,
da Universidade Autônoma de Barcelona e do Centro de
Superiores (CUEA), Estudos Universitários da Organização
dos Estados Americanos (OEI), em Barcelona no ano de
2012. Atualmente, é estudante e professora associada do
Mestrado em Leitura e Literatura infantil da Universidade de
Zaragoza. É Co-autora do documento coletivo por bibliotecas
escolares na América Latina (CERLALC), participante do Grupo Gestor do Projeto de
Bibliotecas Escolares do Mercosul e membro da equipe de consultoria da OEI / Espanha em
"Leitura e Bibliotecas Escolares".
Lucila Rudge
Professora no Departamento de Ensino e Aprendizagem da
University of Montana, onde atua na graduação e na pós
graduação com as disciplinas: Ensino e Aprendizagem,
Psicologia Educacional e Desenvolvimento Infantil. Estudiosa da
educação holística, um paradigma educacional que integra as
ideias idealistas da educação humanista com ideias filosóficas
espirituais. Lucila tem se dedicado à pesquisas que exploram a
aplicação pedagógica da educação holística em sistemas
escolares alternativos, como as escolas: Waldorf, Montessori e
Reggio Emilia.
Eliane Debus
É graduada em Letras (FUCRI, 1991), mestre em Literatura
(UFSC, 1996) e doutora em Teoria Literária (UCRS, 2001).
Professora da Universidade Federal de Santa Catarina, na
graduação atua no Departamento de Metodologia de Ensino
junto aos Cursos de Pedagogia e Letras; na Pós-graduação
atua no programa de Pós-Graduação em Educação, na linha
Ensino e Formação de educadores. É líder do Grupo de
pesquisa Literalise: pesquisas sobre literatura infantil e
juvenil e práticas de mediação literária e tutora do
PET/Pedagogia.
Gilka Girardello
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal de Santa Catarina, é doutora em
Ciências da Comunicação (USP), mestre em Ciências
Humanas (New School for Social Research, NYC/EUA).
Coordena o Núcleo de Pesquisas Infância, Comunicação e
Arte da UFSC. Realizou pós-doutorado em Educação na City
University of New York em 2010, desenvolvendo a pesquisa
―Cultura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: autoria
narrativa infantil e imaginário midiático‖ (Fulbright/Capes).
Entre os livros que organizou e escreveu se destacam Liga,
Roda, Clica: estudos sobre infância, cultura e mídias (em co-
autoria com Monica Fantin, Papirus, 2008), Uma Clareira no
Bosque; contar histórias na escola (Papirus, 2014).
O LIVRO NAS MÃOS DOS BEBÊS: TOCAR, CONTER, ABRIR, FOLHEAR, LER,
PRESERVAR, FECHAR, GUARDAR...
Cristina Maria Rosa
Eixo Temático 02: Literatura Infantil para crianças pequenas - Comunicação Oral
A partir de estudos com bebês desde o nascimento, no artigo descrevo a educação
para o gosto ofertada a um grupo de bebês. Parto do princípio de que a leitura,
habilidade adquirida de crucial importância para a vida dos humanos em sociedade,
deve ser apresentada à infância logo que nossos filhotes indiquem suportar a própria
cabeça: quando conseguem ficar eretos, sentados sozinhos ou em nossos colos. É
nesse momento que podem ser apresentados ao comportamento leitor que é aqui
descrito como um grupo encadeado de atitudes que se sucedem e do qual faz parte o
observar, ouvir, conter, abrir, folhear, ler, preservar, fechar e guardar. Se bebês não
têm manual de uso, como muitos de nós poderíamos desejar, por que não apresentar
a eles o livro e a literatura desde tenra idade e em seus atributos? Por que não inseri-
los no mundo da cultura letrada desde os primeiros contatos? No artigo argumento
que essa ―apresentação‖, no entanto, não pode ser eventual, aleatória, desorganizada,
espontânea. Como fonte teórica para o diálogo com as descobertas que realizo desde
maio de 2015, utilizei-me de pensadores para quem as práticas formadoras do leitor
são definidas pelo conteúdo – o que ler – e pelos procedimentos ou ―como‖ ler. No
primeiro aspecto, Cademartori (2014), Machado (2002), Paulino (2014) e Zilberman
(2005), concordam que o texto literário deve ser ponto de partida para a alfabetização
literária. Com relação aos procedimentos, Tzvetan Todorov (2010) nos ensina que a
principal função de um professor é iniciar os seus ―nessa parte tão essencial de nossa
existência que é o contato com a grande literatura‖ e que à escola deveria ―ensinar os
alunos a amar a literatura‖. Entre os resultados, meninas e meninos bem pequenos e
seus modos de ler literatura.
A LITERATURA E A EDUCAÇÃO
Alex Nunes, Cristina Maria Rosa
Eixo Temático 10: Formação de leitores e mediação de leitura - Apresentação de
Pôster
No trabalho descrevo um processo de pesquisa que tem como interesse conhecer se
e como crianças transformam suas convicções morais em atitudes na escola. Em
observações realizadas em uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental e a partir da
leitura de contos, identifico como se utilizam da ―moral original‖ para agir em
julgamentos sobre colegas, professores e personagens dos contos. A pesquisa cerca-
se de pensadores que afirmam que sim, as crianças aprendem em sociedade, desde
tenra idade, a condição de humanidade: em conflitos, afirmações, negações. O desejo
foi observar e narrar modos de ser/viver na escola. A mediação escolhida foi a
apresentação via leitura, de parte do repertório literário disponível em cujo âmago
estão as querelas humanas. Pensamos que nada mais intenso e premente para
detonar um processo de reflexão e pensamento como uma menina nas garras de um
lobo. Ao percebermos o uso desgovernado do tempo na realização das tarefas, a falta
de autogoverno para aprender, a disputa por liderança na ausência e até mesmo na
presença da professora e a falta de silêncio durante explanação da professora,
compreendemos que a proposição de aprender a pensar via literatura poderia ser um
caminho para a resolução de conflitos. A demanda por intervenção de um adulto para
que se instalem regras, procedimentos, consensos, autogovernos – os ―procedimentos
combinados‖ que tornam a coexistência mais plausível – indicou que o projeto de
investigação e intervenção é necessário/desejável e a curiosidade por seus próximos
resultados nos leva a investir em uma rotina em que frequência, criatividade e registro
serão a norma. Palavras-Chave: Leitura de contos. Crianças. Mediação Literária