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Aloe vera Aloe e Colesterol Abordagem Científica A Aloe vera e a AIDS


Aloe e Câncer Agente Coadjuvante Escolher Produtos de Aloe Cultivando a Aloe Vera
Aloe e Sistema Imune Fazendo Suco Aloe Importantes Considerações Os Adaptógenos
Fator de Proteção Solar Possibilidades de Uso Aloe e Sistemas Orgânicos Aloe no Tempo e no Espaço
Testemunhos Yin-Yang das Aloes Aloe Processos Degenerativos ***

ALOE VERA

Aloe barbadensis Miller

Curandeira Silenciosa (Índia)


Remédio Harmonioso (China)
Elixir da Longevidade (Egípcios)
Planta das Queimaduras (Japão)
Planta que Cura o Câncer (Brasileiros)
Planta das Virtudes Mágicas (Sumérios)
Planta Milagrosa (Europa da Idade Média)
Fonte da Juventude (Seminoles, da Flórida)
Planta Imunomoduladora (Indústria farmacêutica)
A Aloe vera, devido ao seu amplo potencial de ação,
é uma das plantas mais importantes para a
preservação e reconquista
da saúde dos humanos e dos animais,
devido à abrangência de suas propriedades.

2
Calmante
Adaptogênico
Cicatrizante
Adstringente
Condoprotetor
Analgésico
Desintoxicante
Alcalinizante
Digestivo
Anticolesterolêmico
Diurético
Antidiabético
Enzimático
Antienvelhecimento
Fungicida
Anti-hemorrágico
Gastroprotetor
Antiinflamatório
Hepatoprotetor
Antioxidante
Hidratante
Anti-séptico
Imunomodulador
Antitumoral
Regenerador tissular
Alcança as profundas
Revitalizante
camadas da pele
Tonificante
Bactericida
Vasoprotetor

A Aloe Vera e o Câncer (1)

Acredito que não existe mais um único Ser vivo, sobre o planeta,
que não esteja convivendo com células cancerosas em seu
organismo. Porém, enquanto o sistema imune conseguir destruí-
las e eliminá-las, impedindo que se aglomerem como tumores,
elas não representam problema algum. Isso depende, portanto, do
vigor com que o sistema imunológico responde à presença dessas
células de comportamento desordenado e que promovem a
acidificação do organismo.

Os problemas aparecem com a debilitação do sistema


imunológico, seja pela subnutrição, deficiência enzimática,
exposição a vacinas ou fármacos, que o agridem ou inibem sua
ação (ex. antiinflamatórios esteroidais), ou por ser exaurido por
constantes focos inflamatórios, infestações microbianas etc.

Além do potencial imunoestimulante e enzimático da Aloe vera, o


potencial antitumoral de alguns de seus elementos constituintes,
como Aloe emodina e Aloe lectinas, faz dela um alimento funcional de
ação preventiva e reversiva dos quadros de câncer.

Um estudo de laboratório, com ratos com sarcoma-180, verificou


sua ação inibitória sobre o crescimento do tumor.

Já foi observado que a Alexina B, uma das frações da Aloe Vera,


possui propriedades anticancerígena sobre a leucemia linfocítica, e
que a Alocitina A atua contra os tumores através do sistema

2
imunológico.

Segundo Dr. Danhof, o gel de alguns tipos de aloe têm o poder de


desbloquear o fator alpha das necroses tumorais. E um estudo do
departamento de epidemiologia da Universidade de Okinawa, no
Japão, constatou que a Aloe vera é capaz de prolongar a vida dos
pacientes com câncer de pulmão.

Observou-se, ainda, que a Aloe vera, ou alguma de suas frações, é


capaz de:

Quebrar a capa das proteínas das células cancerosas.

Proteger a medula das drogas farmacológicas.

Promover o encapsulamento dos tecidos cancerosos e deixá-los


morrer por inanição, fazendo com que o procedimento cirúrgico de
remoção do tumor seja facilitado.

Agir contra a leucemia felina com 80% de probabilidade de


sucesso. (Em 1991 o Ministério da Agricultura dos USA aprovou o
uso do Acemanan - uma fração dos polissacarídeos da Aloe vera,
para o tratamento de cachorros e gatos com fibrosarcomas).

A Aloe Vera na Quimioterapia


e na Radioterapia

As surpreendentes propriedades da Aloe vera tem feito com que


ela ganhe uma posição preeminente como elemento coadjuvante e
potencializador da quimioterapia e da radioterapia.

As apreciações sobre essa ação da Aloe vera geralmente recaem


sobre seu poder de:

Neutralizar os radicais livres


Aliviar o mal-estar decorrente dos efeitos colaterais dessas
terapia
Promover a rápida eliminação das células mortas modulando a
ação do sistema imunológico e gerando uma maior mobilidade
da linfa.
Garantir a integridade da mucosa gastrointestinal e,
conseqüentemente, do terreno que determina a sobrevivência e
multiplicação da flora intestinal simbiótica.
Diminuir a queda dos cabelos caiam e a possibilidade de se
desenvolver uma anemia.

2
(1) Corsi MM, Bertelli AA, Gaja G, Fulgenzi A, Ferrero ME. University of Milan, Italy. The
therapeutic potential of Aloe vera in tumor-bearing rats. Int J Tissue React. 1998; 20(4):
115.

Gribel' NV, Pashinskii VG. Antimetastatic properties of aloe juice. [Article in Russian]Vopr
Onkol. 1986; 32(12): 38-40.

Jeong HY, Kim JH, Hwang SJ, Rhee DK. Coll. Pharm., Sung Kyun Kwan Univ. Anticancer
effect of Aloe on sarcoma 180 in ICR mouse & on human cancer cell lines. Yalhak Hoeji
1994; 38 (3): 311-321.

Lee HZ. School of Pharmacy, China Medical College, Taiwan. Protein kinase C involvement
in aloe-emodin- and emodin-induced apoptosis in lung carcinoma cell. Br J Pharmacol.
2001 Nov; 134(5): 1093-103.

Pecere T, Gazzola MV, Mucignat C, Parolin C, Vecchia FD, Cavaggioni A, Basso G, Diaspro
A, Salvato B, Carli M, Palu G. University of Padova, Italy. Aloe-emodin is a new type of
anticancer agent with selective activity against neuroectodermal tumors. Cancer Res.
2000 Jun 1; 60(11): 2800-4.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo


- Edição Esgotada -

A Aloe Vera e o Sistema


Imunológico
O sistema imune é aquele que responde pela defesa do organismo
contra células ou organismos que lhe são estranhos. Isso envolve
os glóbulos brancos (leucócitos) e plasmas protéicos especiais
(anticorpos).

Dentre os glóbulos brancos, os linfócitos talvez sejam os mais


importantes. Gerados na Da medula óssea, onde são gerados,
dirigem-se à glândula do timo, onde recebem novas
especificações, e partem para se alojar nas glândulas linfáticas,
cujas maiores concentrações se encontram no pescoço, axilas,
virilhas ou atrás dos joelhos.

Os neutrófilos e os macrófagos (vocábulo derivado do grego, que


significa grande comedor) também fazem parte dos glóbulos
brancos.

A Fagocitose
Diante de qualquer elemento estranho, invasor, o sistema imune
libera um exercito de anticorpos, que têm a funções de cobri-lo

2
com uma substância que o torne mais apetitoso à fagocitose. As
células T chegam, em seguida, liberando enzimas.

O processo da fagocitose inicia-se, então, com os macrógafos


liberando uma substância que envolve o elemento alvo para
facilitar que ele seja sugado e aprisionado dentro de uma
membrana no seu interior, onde serão liberadas substâncias
oxidantivas para desintegrar e digerir o prisioneiro.

Muitas vezes os fagócitos migram para a superfície do corpo


facilitando assim a sua eliminação, como o pus dos ferimentos,
dos furúnculos, dos terçóis etc.
Através do mecanismo de proteção e limpeza da fagocitose do
sistema imune, os elementos invasores e estranhos ao organismo
são neutralizados, destruídos e eliminados.

A Aloe vera faz com que o potencial de ataque, absorção e


eliminação dos fagócitos seja aumentado em até 10 vezes. Na
opinião do Dr.Plaskett, esse ação de estimulo e suporte à
fagocitose é muito mais importantes à saúde humana e animal do
que qualquer outra de suas propriedade, pois abrange um vasto
espectro de variantes funcionais.

Estudos de 1979 constataram que a Aloe vera tornava os ratos


muito mais resistentes às bactérias Klebsiella pneumonia.

Em 1985 e 1987, a equipe japonesa do Prof. A. Yagi, ao estudar


um grupo de adultos com bronquite asmática, concluiu que os
polissacarídeos e as glicoproteínas da Aloe vera estimulavam os
neutrófilos à fagocitose, mas que a intensidade dos estímulo
respondia à dosagem com que ela era administrada.

Em 1989, pesquisadores holandeses observaram que a Aloe vera


ativava os leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) e
estimulava a produção de anticorpos específicos no organismo
humano. Nos animais, verificaram que ela ativava mais
especificamente os linfócitos T. No ano seguinte, porém,
concluíram que esse potencial de ação dependia de seus
componentes de baixo peso molecular, como as frações não
glicoprotéicas, não dializáveis, que inibem o vazamento das
substâncias letais do interior dos fagócitos e aumenta-lhes a
eficiência.

Espécies de oxigênio reativo são substâncias letais que os fagócitos


utilizam para detonar qualquer coisa que tenham engolido. Na
verdade, elas são moléculas de oxigênio negativamente ionizado
(O2) ou o peróxido de hidrogênio (H2O2), cuja capacidade de
reação química é extremamente agressiva. Conseqüentemente,
enquanto seu raio de ação for o interior dos fagócitos, sua
atuação detonadora é de uma importância capital ao bom

2
desempenho do sistema imune. Porém, tão logo ela saia desse
território, vazando para o meio ambiente celular, ela se tornam
extremamente perigosos, pois passam a agir como radicais livres.

Uma das maiores descobertas sobre Aloe vera foi de que ela
inibem o vazamento das ‘espécies de oxigênio reativo’, zelando para
que se mantenham confinadas dentro dos fagócitos e não
destruam os tecidos e células vizinhas.

O Processo Inflamatório
Dependendo da intensidade com que o sistema imune livra o
organismo de elementos estranhos, é normal que apareçam
quadros inflamatórios agudos. Num primeiro estágio, interromper
o processo com a ingestão de antiinflamatórios significa sabotar
os mecanismos de desintoxicação e autocura inerentes a todos os
organismos vivos.

Nas inflamações crônicas, por outro lado, ao mesmo tempo em


que os fagócitos limpam o meio ambiente, eles provocam grandes
danos devido ao vazamento das ‘espécies de oxigênio reativo’.
Enquanto o ciclo vicioso não for interrompido, os tecidos
adjacentes vão sendo destruídos gradativamente.

Tomando como exemplo da artrite, o que um dia começou como


uma inflamação aguda, altamente produtiva e saudável, se
transformou em atividade extremamente improdutiva e doentia,
pois os fagócitos acabam por perder a capacidade de reterem as
substâncias letais e provocar uma maior destruição. Inicialmente
atacam as cartilagens para, em seguida, atingirem a estrutura
óssea.

Como as moléculas de baixa densidade da Aloe vera fortificam os


fagócitos, que passam a reter as ‘espécies de oxigênio reativo’
dentro das suas células, pode-se dizer que ela atua de modo
indireto e extremamente gentil, para que o ciclo vicioso da
cronicidade inflamatória seja interrompido. Conseqüentemente, as
células e os tecidos adjacentes são poupados do processo
oxidativo-inflamatório.

A partir do momento que a Aloe vera recebeu a confirmação


científica do seu surpreendente e inigualável poder
antiinflamatório, é difícil acreditar que alguém, em sã consciência,
continuará fazendo vista grossa à devastação que os antiinfla-
matórios sintéticos provocam ao organismo – afinamento da pele,
osteoporose; gastrite e úlcera estomacal, lentidão do processo de
cicatrização etc. Além de anti-inflamatória e imunomoduladora, o
potencial analgésico da Aloe vera é semelhante ao da aspirina.

2
A Aloe vera é capaz de prevenir 72% das artrites adjuvantes e causar a
sua regressão em 22 a 26% dos casos, com uma dosagem de 150mg/kg
por dia, disse Dr. Robert Davis. Em um experimento com animais,
constatamos que ela é efetiva na redução de inflamações geradas por
uma infinidade de fatores. Como percentual de inibição, observamos uma
variação entre 76,9% em relação a gelatina e 22,7% em relação ao
dextrano.

Na avaliação feita sobre a influência da vitamina C, presente na Aloe,


sobre as artrites adjuvantes localizadas, verificamos que ela ajuda a
reduzir os edemas, em 80%, e as dores artríticas, embora não tenha sido
notada variação alguma sobre a temperatura.
A Aloe vera também mostrou ser capaz de inibir, em até 80%, edemas em
animais diabéticos que receberam doses de 10 a 100mg/kg.

Em outro estudo obtivemos excelentes resultados com a combinação da


Aloe Vera e o acetato de hidrocortisona sobre as áreas inflamadas. O alto
poder de veiculação da Aloe vera também ficou evidente em relação à
vitamina C, ao triptofano e à fenila-lanina, cujas propriedades se
assemelham aos esteróides.

Compilando todos os nossos experimentos, concluímos que a Aloe Vera


inibe as inflamações constringindo os vasos capilares, bloqueando a
infiltração dos neutrófilos e freando a produção de radicais livres de
oxigênio.

Os Polissacarídeos da Aloe Vera


No fim dos anos 80, as observações feitas sobre o poder do
acemannan – uma das frações do gel da Aloe vera – em aumentar a
inter-relação das células T com os monócitos, levaram às
primeiras constatações do poder de potencialização que ele
exerce sobre o sistema imune.

Um outro estudo feito com galinhas, verificou que os


polissacarídeos da Aloe vera induzem o aumento da produção de
óxido nítrico – um outro elemento letal produzido pelos
macrófagos – e um conseqüente aumento na eficácia dos
fagócitos.

Dentre os inúmeros trabalhos desenvolvidos sobre a fração do


acemannan, talvez os dois mais importantes tenham sido os da
equipe do Dr. Sheets – Estudos dos Efeitos do Acemannan sobre uma
Infecção por Retrovírus: Estabilização Clínica do Vírus Felino que Afeta os
Gatos – e o que foi feito em conjunto entre o Animal Medical
Hospital de Irving, no Texas, e o College Of Veterinary Medicine,
do Texas A&M University, pois o vírus da leucemia felina (FELV-
Feline Leukemia Virus) é um retrovirus. As estatísticas da
leucemia felina, uma das doenças mais letais entre os gatos
domésticos, é de que 40% morrem em menos de quatro semanas e

2
70%, em oito semanas. Em ambos os estudos, porém, os gatos
tiveram um alto grau de recuperação e de sobrevivência.

Dr. John C. Pittman, diretor clínico do Hipocrates Health Institute em


West Palm Beach, na Flórida, e especialista em desordens do
sistema imunológico, é um grande estudioso dos galactomanans
(açúcares de cadeias longas) da Aloe barbadensis Miller – planta que,
segundo dizem, apresenta a maior concentração de manans
acetilados – nomenclatura científica do acemanan, o nome
patenteado pelos Laboratórios Carringtons dos EUA.

Segundo o Dr. Pittman, o acemanan é a cadeia de manans mais


importante para a revitalização do sistema gastrointestinal e
imunológico, sistemas que não se pode mais ignorar serem
intrinsecamente interligados.

Segundo suas observações, a grande maioria das pessoas que


apresentam patologias ligadas à deficiência no sistema
imunológico (a síndrome de fadiga crônica, a candidase sistêmica,
herpes, tuberculose, pneumonia, infecções ligadas ao suposto
vírus HIV ou ao já bem conhecido vírus Epstein-Barr etc.) também
têm alta incidência de disfunções digestivas, que tanto as fazem
sofrer em conseqüência da má digestão.

Principais Causas da Má Digestão


A ingestão de alimentos incompatíveis à constituição ou à
condição do organismo.

Falta de nutrientes essenciais ao perfeito desempenho do


metabolismo gastrintestinal.

Conseqüências da Má
Digestão
Incapacitado de gerar energia a partir dos alimentos, as células
sofrem de subnutrição e os tecidos de degradam, culminando na
debilidade dos processos metabólicos e disfunção do corpo.

Com os glóbulos vermelhos afetados, as células passam a


carecer de nutrientes e oxigênio, o metabolismo diminui, o
processo de desintoxicação é desacelerado e o organismo, a
qualquer hora pode gerar um quadro agudo ou entrar em colapso.

As macromoléculas, resultantes da má digestão, que chegam


aos intestinos são submetidas a processos de putrefação,
fermentação ou oxidação, gerando o alimento da flora disbiótica e
de uma grande variedade de microrganismos patológicos,

2
parasitas e vermes, e um exército de radicais livres, cuja
conseqüência é a degradação da mucosa intestinal.

Com a integridade da parede dos intestinos corrompida, o


caminho para a contaminação do sangue está livre e a
responsabilidade da despoluição do organismo passa a ser
exclusivamente do sistema imunológico. Enquanto ele der conta
do recado, a saúde estará garantida. Quando ele se exaurir...

Os Processos de Defesa do Sistema


Imunológico
contra os Alimentos Mal Digeridos
Diante das partículas de alimentos mal digeridos, sobretudo as
protéicas, um exército de anticorpos é posto em ação. Uma vez
ligados a essas substâncias, os anticorpos fazem apelo aos
macrófagos e aos monócitos. As células T, utilizando-se do
oxigênio disponível, chegam em seguida liberando enzimas. Inicia-
se, então, a fagocitose, para que os elementos estranhos sejam
digeridos, degradados, descaracterizados, para então poderem
ser eliminados pela linfa.

Ou Seja...
A qualidade e a quantidade do que ingerimos como alimento
determinam nossa capacidade de digestão, assimilação e
eliminação.

Toda e qualquer deficiência gastrintestinal sobrecarrega o


sistema imunológico.
Um sistema imunológico obrigado a permanecer em constante
atividade metabólica torna-se deficiente, enfraquece, se desgasta,
tal qual uma bateria sempre ligada.
Uma vez esgotado, deixar-nos totalmente vulneráveis e
impotentes perante qualquer elemento intruso ou qualquer
transgressão alimentar, por mínima que seja.

Nesse contexto, o convívio com a má digestão é uma das


principais razões para o enfraquecimento e esgotamento do
sistema imunológico do Ser moderno, cuja conseqüência pode ser
a Síndrome da Fadiga Crônica, a Síndrome de Crohn, a Síndrome
dos Intestinos Irritados ou, até mesmo, a Síndrome da Imuno
Deficiência Adquirida (AIDS) em seus diversos graus de
manifestação.

Como Interromper o Ciclo Vicioso e


Revitalizar o Sistema Imunológico

2
Adotar uma higiene alimentar, isto é, uma dieta de alta qualidade
e devidamente compatível com a constituição e condição do Ser.

Nutrir-se corretamente, para que o processo digestivo não seja


vítima da subnutrição do organismo incapaz de produzir os sucos
gástricos e as enzimas necessárias à perfeita decomposição dos
alimentos.

Promover, o quanto antes, a regeneração da mucosa do trato


intestinal, a revitalização do sistema imunológico e, pelo menos,
uma evacuação diária.

O Potencial de Ação da Aloe


Vera
O gel da Aloe barbadensis Miller, ingerido antes e após as refeições,
assim como ao acordar, no fim da manhã, no final da tarde e antes
de deitar-se, funciona como um dos suplementos alimentares mais
específicos para responder a todos esses quesitos. Suplementação
de minerais, seja a nível iônico, através do Plasma Marinho, ou
das algas marinhas, também não pode ser negligenciada, pois
poucas são as disfunções ou doenças que resistem à sinergia
entre esses elementos.

Um das epidemias mais em voga, e que tão bem exemplifica a


inter-relação do sistema gastrintestinal e imunológico, é a do
fungo da Cândida, que provoca a dilaceração da mucosa intestinal
e conseqüentes reações alérgicas, erupções cutâneas, corrimento,
perturbações digestivas, excesso de mucos e de gazes,
hipoglicemia, síndrome da fatiga crônica etc., para “desespero”
do sistema imunológico.

Estudos laboratoriais, mesmo que baseados em apenas uma das


frações dos polissacarídeos do gel da Aloe vera, o acemanan,
reconhecem que essa planta tem o potencial de:

o aumento do número de anticorpos, através das


células B no baço, que ajudam a proteger a medula
óssea da toxidade residual dos agentes poluentes –
Promover internos (do trato gastrintestinal) e externos
(elementos químicos, que nos chegam através dos
alimentos, medicamentos e dos produtos de saúde,
higiene e beleza).

como um facilitador dos macrófagos à captura de


qualquer proteína estranhas ao organismo –
Atuar
alimentos mal digeridos, vírus, fungos, células
mortas ou cancerosas, moléculas envelhecidas etc.

2
o aumento do número e do desempenho dos
Estimular
macrófagos, células T assassinas e monócitos.

a presença da flora disbiótica, microrganismos,


Inibir vermes, parasitas etc., não apenas no trato
gastrintestinal, mas no organismo em geral.

as enzimas e os agentes pró-inflamatórios


responsáveis pela inflamação e danificação a
mucosas gastrintestinal. (Muitos comparam a Aloe
Neutralizar
vera a um bombeiro que “apaga” rapidamente as
inflamações, fazendo desaparecer a sensação de
queimação.)
a proliferação da flora intestinal simbiótica, levando
Induzir em conta as diferentes colônias que residem nas
distintas áreas do trato gastrintestinal.

os fibroblastos dos quais depende a integridade dos


Estimular
tecidos – o meio ambiente celular.

Diante de tantas benesses vindas desse alimento funcional,


muitas clínicas vêm adotando o gel das folhas da Aloe vera como
agente de potencialização da ação terapêutica e de neutralização
dos efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia, pois
ativando o sistema imunológico e dando melhores condições de
trabalho ao sistema linfático, a Aloe vera colabora para a rápida
varredura das células já mortas.

Dependendo do grau de degenerescência alcançado pelo


organismo, sobre tudo nos casos do câncer, recomenda-se
cuidados especiais para não se expor a campos de radiação
eletromagnéticos ou telúricos que intensificam a debilitação do
organismo. Na Alemanha verificou-se que dentre 5000 cancerosos,
92% dormiam sob um cruzamento de linhas de Hartmann, que são
ponto de tensão negativa ainda maior.

Concluindo, uma das regras fundamentais para a otimização da


qualidade de vida é o fortalecimento e o saneamento do sistema e
das funções gastrintestinais, como prevenção do desgaste o
sistema imunológico, que sempre que posto em descanso e que
esteja devidamente nutrido, tende a se recuperar com certa
rapidez.

Últimas Considerações
Mesmo em pequena quantidade, isto é, um mínimo 25ml de gel de
Aloe vera duas vezes ao dia – ao despertar e ao deitar-se, já é
possível sentir seus benefícios. Mas como ela funciona sob o

2
binômio dose-resposta, em caso de qualquer disfunção ou doença
mais grave, a dose devem variar entre 30 e 60ml quatro vezes ao
dia.

O suco do gel de Aloe vera é para ser primeiramente apreciado


como um tônico para o sistema imune, um depurativo para os
intestinos e um agente revitalizante dos tecidos da pele e das
estruturas internas.

Dependendo do grau de degenerescência em que o organismo se


encontra, sobre tudo nos casos do câncer, o paciente não deve se
expor a campos de radiação eletromagnéticos ou telúricos, que
debilitam o sistema imune. Dentre 5000 casos de câncer, na
Alemanha, foi constatado que 92% dos pacientes dormiam sob um
cruzamento de linhas de Hartmann – ponto de tensão das energias
telúricas, ou simplesmente eletromagnéticas, extremamente
negativas às células.

A prevenção contra o desgaste o sistema imune exige o


saneamento diário do sistema gastrintestinal.

É normal perder o apetite quando se adoece, pois o repouso do


sistema digestivo se reflete no fortalecimento do sistema imune e
na intensificação do processo de autocura. Por isso a prática do
jejum é o método mais antigo e universal de desintoxicação e
fortalecimento do organismo.

A História do Dr. David Wheeler


No fim do verão de 1994 eu quase morri. Meu sistema imunológico
estava destruído pelos remédios que havia tomado contra
parasitas. Apareceram tumores no meu pescoço e sangue nas
fezes. A artrite era extremamente dolorosa. Estava infestado pela
Cândida. O processo de digestão e de eliminação estava em
péssimo estado. Eu vivia exausto. Eu me sentia entre a vida e a
morte sem quase poder me levantar mais da cama.

Foi quando descobri a Aloe vera a Costa Rica, com a qual hoje
trabalho. Os resultados manifestaram-se desde a primeira dose.
Em poucos dias eu já estava nadando com meus filhos. Todos os
meus sintomas haviam diminuído pelo menos 80%. Inicialmente
tomei uma dosagem terapêutica que foi num crescente durante
seis semanas, para depois decrescer gradativamente durante
quatro meses, até atingir a dose mínima de manutenção diária. Eu
me recuperei totalmente e voltei a trabalhar 60hs/semana.

A partir de então tenho estudado a recuperação do sistema


imunológico através de suplementos alimentares e tornou-se
óbvio para mim que programas de suplementação alimentar são

2
muito mais efetivos do que se ingerirmos um ou apenas alguns
suplementos em vez de fazer o programa completo.

Texto escrito por Mônica Lacombe Camargo


Difusão Auto-Ecologia

Aloe Vera – Fator de Proteção


Solar
Os melanócitos são células responsáveis pela produção do
pigmento melanina, que dá o tom à pele. A concentração de
melanócitos, de 1000 a mais de 2000 por mm2, não é relacionada
às raças. O que diferencia a coloração da pele é a quantidade de
melanina produzida pelos melanócitos e a natureza da granulação
do pigmento.

Uma das razões pela qual a luz solar promove o bronzeamento da


pele é porque ela aumenta a atividade dos melanócitos, fazendo-
os produzir mais melanina. Porém, esses mesmos melanócitos são
os responsáveis pela produção do melanoma – nome científico do
câncer de pele. Isso porque, os melanócitos, quando danificados
pelo excesso de radiação ultravioleta, sofrem vários tipos de
mutação, dentre as quais o melanoma.

A Luz Solar

Os três tipos de raios solares chegam à Terra

Infravermelha sentido através do calor.

Luz visível detectado pelos olhos.

Ultravioleta ativa o metabolismo celular da pele.

Os Raios Ultravioletas

2
Responde por 99% da radiação solar ao nível
UVA (315 à 400 nm) do mar. Principal responsável pelo
bronzeamento. Estudos mostram que ele
ou “Luz Negra” pode ser tão perigoso à saúde da pele quanto
as UVB.
Muitos acreditam ser o único responsável
UVB (280 à 315 nm) pelas queimaduras, envelhecimento e câncer
de pele.

Filtrado pela atmosfera, teoricamente nunca


UVC (100 à 280 nm)
chaga à superfície da Terra.

Uma das características da radiação ultravioleta é a intensidade


do seu reflexo segundo a superfície onde esteja batendo.
Conseqüentemente, dependendo do ambiente, podemos ficar
expostos a uma carga extra de radiações. A superfície da neve,
por exemplo, reflete 90% dos raios ultravioletas enquanto a da
areia reflete 20%. Por isso é mais fácil sofrermos queimaduras
solares quando se esquia em um dia de sol do que na beira da
praia. O Vidro, por sua vez, é um dos melhores absorventes
desses raios. Por isso ele protege da queimadura solar.

O Bronzeado como Proteção Natural da


Pele
O bronzeamento acontece em conseqüência da pigmentação da
melanina produzida pelos melanócitos estimulados pelos raios
ultravioletas. O que poucos sabem é que essa pigmentação celular
absorve os raios ultravioletas. Por isso, o bronzeado é o modo
natural dos melanócitos serem protegidos da agressão da
radiação solar. O processo do bronzeamento, porém, é lento e
impossível de ser adquirido em um só dia. Os melanócitos
precisam se estimulados pelos raios solares por pequenos
períodos, antes que o bronzeamento, realmente protetor, seja
adquirido.

A Pigmentação da Pele como Agente


Protetor
De acordo com a pigmentação da pele, as diferentes raças têm
graus de proteção natural variados. Quanto mais escuro o tom da
pele, mais melanina e, conseqüentemente maior proteção contra a
produção
de células cancerosas na pele.

2
Pigmentos Produzidos pelos Melanócitos
responsável pela pigmentação marron. O excesso
de brancura na pele, dos cabelos e dos cílios dos
Eumelanina
albinos vem da ausência da enzima tirosinase, sem
a qual a melanina não pode ser produzida.

responsável pela pigmentação amarela e vermelha,


Faeomelanin predomina nas pessoas louras e ruivas, o que
a explica a dificuldade que têm de se bronzear e a
maior incidência de melanomas.

O Mecanismo do Bronzeamento
O mecanismo pelo qual os melanócitos são ativados inicia-se na
glândula pituitária, que é conectada aos nervos óticos.
Extremamente sensível à luz, a pituitária quando estimulada
produz um hormônio que ativa os melanócitos. Proteger
os olhos com óculos escuros diminui a produção desse hormônio e
torna o processo do bronzeamento mais lento.
Conseqüentemente, o uso de óculos escuros torna a pessoa
mais vulnerável à queimadura solar.

As Queimaduras Solares
Queimaduras de sol refletem o grau com que os melanócitos
foram danificados
pela radiação ultravioleta enquanto que o grau de sensibilidade
da pele aos raios
solares depende do grau de proteção da melanina retida pelos
melanócitos.

O ciclo definido da queimadura solar (eritema)


Começa a se manifestar quatro horas após os
melanócitos terem sido danificados.

Atinge o máximo de vermelhidão e dor entre as


primeiras oito e vinte quatro horas.

Em casos extremos, forma bolhas.

2
Além da vermelhidão, ardência e descamação da pele, a
queimadura provoca graves conseqüências oxidativas ao atingir
os melanócitos e provocar a danificação do
seu DNA, que tanto pode gerar células com pigmentação mais
escura (manchas senis) como o desenvolvimento de melanomas
(câncer da pele).

Os Protetores Solares
Os protetores solares funcionam basicamente de duas maneiras:
bloqueando ou absorvendo os raios ultravioletas. (Um dos
bloqueadores mais tradicional
entre os banhistas é o creme opaco à base de óxido de zinco.)

A absorção dos raios ultravioletas se dá de maneira semelhante a


ação da melatonina. O PABA (para-aminobenzoico) é o elemento
mais utilizado
para absorver os UVB. Mas também existem os cinamatos, que
absorvem os UVB, as benzofenonas, que absorvem os UVA
e os andranilatos, que absorvem tanto os UVB e como os UVA.

O Fator de Proteção Solar (FPS) da Aloe


Vera
Todos os bronzeadores vêm rotulados com seu FPS - Fator de
Proteção Solar.
Esse indicador é o fator de multiplicação decimal indicativo do
tempo, não da intensidade, que a pele se mantém protegida
contra a queimadura solar.

Devido à qualidade da pigmentação dos melanócitos, cada pessoa


tem uma tolerância diferente ao sol. Se a pele resiste 10 minutos
à exposição ao sol antes
de começar a sofrer qualquer tipo de queimadura, com um
protetor solar
de FPS 10 sua pele estará protegida do sol por 100 minutos.

Uma vez determinados quantos minutos tal pessoa pode ficar


exposta ao sol, antes que a pele comece a queimar, divide-se esse
valor pelo tempo que queira se expor
ao sol. O resultado dessa divisão é o FPS mais adequado para tal
pessoa.

Para saber o valor do FPS necessário ao indivíduo, cuja pele pode


ficar desprotegida sob o sol por até 30 minutos, sem sofrer
qualquer queimadura, é preciso dividir os minutos que ele
pretende se expor ao sol pelo número de minutos que sua pele
resiste, naturalmente, à radiação solar. Para 5 horas (300

2
minutos), por exemplo, ele vai precisar usar um protetor de FPS
10. Mas para apenas 2 horas (120 minutos), ele não precisa de
protetor com um FPS superior a 4.

Conclusão, protetores com FPS 20, 30 ou 40 não protegem a pele


de forma mais intensa, apenas têm ação mais prolongada. E
quanto mais alto o FPS, a tendência
é do protetor ser constituído de elementos químicos mais fortes
que, certamente, acabarão por afetar a saúde da pele e do
organismo. Fato que talvez explique o aumento do câncer de pele
nas crianças.

A Aloe Vera como Fator de Proteção


Solar
A Aloe vera é um fator de proteção indispensável os indivíduos de
pele sensível, como os muito brancos, os bebês e os idosos, que
se expõem direta ou indiretamente à luz solar.

Para a Pele

Protetores solares à base de no mínimo 30% do gel de Aloe vera,


conjugam dois fatores extremamente importantes para a proteção
da pele exposta ao sol:

• Aceleram o bronzeamento – a proteção mais natural e eficaz da


pele.

• Contribuem com um FPS natural, que pode variar de 10 e 15,


dependendo
das condições do plantio e dos processos de extração e
estabilização
a que a planta tenha sido submetida.

Para os Olhos

Não são poucos os casos de pessoas que perderam a visão


esquiando na neve em dias ensolarados. Utilizada como colírio, ou
acrescida a algum outro, a Aloe vera também promove a proteção
dos olhos, sobretudo a dos mais claros, contra a agressão da
radiação solar.

Há quase 10 anos, desde que uma senhora me contou haver se


livrado de uma catarata já avançada e de um constante acúmulo
de cera no ouvido pingando o gel de Aloe vera filtrado, venho
utilizo-o como colírio. Apesar dos olhos arderem por uns 20
segundos, sinto que isso lhes faz muito bem.

2
Protetor Solar à Base de Aloe Vera

Protetores à base de água, e não à prova d'água, têm que ser


repostos com freqüência, tanto sobre o corpo que transpira
intensamente como após
ser molhado. Se a pele ficar ressecada, o protetor também precisa
ser aplicado novamente. Caso a pele sofra queimaduras, por
descuido ou economia
do produto, os protetores à base de pelo menos 30% de Aloe vera
também devem prevenia formação de bolhas e agir como
analgésico, antiinflamatório, imunomodulador
e acelerar a regeneração capilar.

Texto de Mônica Lacombe Camargo


Difusâo Auto-Economia

A Aloe Vera e o Colesterol


Estudos mostram a ação normativa que Aloe vera tem sobre os
níveis de colesterol, triglicerídeos e fosfolipídios que, uma vez
oxidados, se precipitam formando depósitos de gorduras nas
artérias médias e grandes, como as coronárias.

Comparados ao grupo de controle, os camundongos, cuja


alimentação com alto teor de colesterol foi acrescida dos
polissacarídeos (glucomanan) da Aloe vera, tiveram:

Aumento nos níveis do colesterol HDL (o 'bom' colesterol).


Diminuição do total de colesterol, triglicerídeos, fosfolipídios e
ácidos graxos não-esterificados.

A conclusão dos pesquisadores foi de que a Aloe vera promove o


metabolismo das gorduras e ajuda a diminuir o risco de doenças
coronarianas. (1)

Em uma outra pesquisa, Triton (fator de aumento de lipídios no


sangue) foi administrado a dois grupos de macacos.
Adicionalmente, a um grupo foi dado Aloe vera e a outro o
tradicional clofibrate (fármaco que, atuando sobre o fígado,
diminui a produção de triglicerídeos e do "mau" colesterol). Os
resultados alcançados se encontram no quadro ao lado. (2)

Macacos tratados Macacos tratados


Parâmetro
com Aloe vera com Clofibrate

2
-61,7% Total de colesterol -47,6%
-37,8% Triglicerídeos -50,0%
-51,2% Fosfolipídios -41,7%
Ácidos graxos não-
-45,4% -23,9%
esterificados

Uma outra investigação foi desenvolvida pelo Dr. Agarwal,


durante cinco anos, na Índia, junto a 5.000 pacientes que sofriam
de angina peitoral - dor no peito por insuficiência de oxigênio no
coração. À dieta normal foi pedido apenas que acrescentassem o
suco do gel de Aloe vera e mais um quilo de pão feito com fibras
de "isabgol" - casca de um grão típico do local.

Os resultados, mostrando que esses dois ingredientes foram


suficientes para que tais pessoas continuassem vivas e sem
seqüela alguma dos efeitos secundários negativos típicos da
doença, foram apresentados ao International College of Angiology
de 1984. As mudanças foram significativas em relação ao:

Metabolismo dos Lipídios


Aumento do nível do "bom" colesterol HDL.

Diminuição do total do colesterol e dos


triglicerídeos.

Metabolismo dos Carboidratos:


Diminuição do nível de açúcar do sangue dos
diabéticos, mesmo após as refeições. (3)

A ação antioxidante e hipocolesterolêmica da Aloe vera no fígado


foi foco de pesquisa de um grupo coreano que verificou:

Aumento da atividade das enzimas antioxidantes superoxido


dismutase (SOD) e catalase no fígado.

Redução dos níveis de hidroperóxido de fosfatidilcolina


hepática

Redução de até 30% nos níveis de colesterol no fígado dos


animais mais idosos.

A conclusão dos pesquisadores foi de que a Aloe vera tem ação

2
antioxidante contra a peroxidação dos lipídios e seu consumo ao
longo da vida promove a redução dos níveis de colesterol no
fígado e das lesões provocadas pelos radicais livres. (4)

REFERÊNCIAS:

(1) Joshi S., Dixit V.P. Hypolipidema effect of Aloe barbadensis (Aloe fraction I) in
cholesterol-fed rats. I.: Lipid and lipoprotein metabolism. Proc Nat Acad Sci India, Sect B
(Biol Sci) 56: 339-342, 1986.

(2) Dixit V.P., Joshi S. Effect Of Aloe Barbadensis and clofibrate on serum lipids in Triton-
induced hyperlipidemia in Presbyter entellus entellus monkeys. Indain J Med Res 78:417-
421, 1983.

(3) Agarwal O. P. Prevention of atheromatous heart disease. Angiology 36: 485-492,


1985.

(4) Lim BO, Seong NS, Choue RW, Kim JD, Lee HY, Kim SY, Yu BP, Jeon TI, Park DK.
Graduate School of East-West Medical Science, Kyung Hee University, 1 Hoeki-Dong,
Dongdaemoon-Ku, Korea. Efficacy of dietary aloe vera supplementation on hepatic
cholesterol and oxidative status in aged rats. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo). 2003
Aug;49(4):292-6.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

Aloe Vera
Agente Coadjuvante
dos Processos Terapêuticos

O uso da Aloe vera no tratamento de doenças será o passo mais


importante na história da humanidade.
Declaração do Dr. H. R. McDaniel,
patologista e pesquisador do Dallas-Fort Worth Medical Center

Perdendo o caráter mítico perante os olhos da ciência, a Aloe vera


vem conquis-tando muitos profissionais da saúde, enquanto
agente de potencialização para todos os tipos de tratamento, pois
promove a eliminação das homotoxinas alojadas nos tecidos
conjuntivos e regenera a integridade dos mesmos - fatores
determinantes ao êxito de qualquer prática terapêutica.

Lembro, porém, que o estímulo ao desalojamento das toxinas gera

2
a necessidade
de igualmente se providenciar a imediata neutralização e
eliminação das mesmas antes que elas alcancem a corrente
sangüínea como resíduos ácidos ou que se alojem em algum outro
tecido.

Isso significa que o status nutricional dos pacientes precisa ser


otimizado, dando-se ênfase às enzimas antioxidantes, co enzimas
(vitaminas) e co-fatores enzimáticos (minerais), e que as células
do sistema imunitário precisam ser estimuladas para que o
habitat celular se mantenha livre de qualquer toxina ou elemento
estranho que venha a prejudicar a nutrição celular e a retardar
seu processo de autocura e reconquista da saúde, que é o objetivo
de toda a terapia.

Que se esclareça que a Aloe vera jamais substituirá a higiene


alimentar e que os melhores resultados terapêuticos serão
sempre alcançados por aqueles conscientes dos cuidados auto-
ecológicos que devem ter consigo mesmos. Isso significa atenção
com a qualidade do que se ingere, inala, toca a pele, com os
pensamentos, emoções que são gerados pelo próprio Ser e como
se responde aos fatores de estresse do dia-a-dia, pois de acordo
com o neurologista Candace Pert:

Toda mudança de humor é acompanhado por uma cachoeira de


"moléculas de emoções" - hormônios e neurotransmissores - que
fluem através do corpo afetando todas as células.

Essa é uma das citações do livro Stress a Seu Favor (ed. Ágora,
2003), de Susan Andrews, monja, psicóloga, antropóloga, expert
em biopsicologia ou psiconeuroimunologia - estudo da biologia do
comportamento e processos mentais desenvolvido pelo Instituto
de Medicina Corpo-Mente da Universidade de Harvard.

Cada célula humana tem cerca de um milhão de receptores para


as substâncias bioquímicas. Respostas negativas a qualquer fator
de estresse promovem um aumento de até 40 % de cortisol -
homônio, cujo excesso é tóxico ao organismo. Eleva a pressão
arterial. Afeta as células do hipocampus, prejudicando a memória
e os processos cognitivos. Provoca quadros de depressão, que
normalmente resultam de uma batalha mental exaustiva.

As emoções negativas são acompanhadas por uma sopa


bioquímica tóxica. Por isso, quando estamos tristes, nosso fígado
também está triste e nossa pele idem.
As emoções positivas mobilizam um coquetel de hormônios e
neurotransmissores benéficos para a saúde. As relações afetivas
estimulam, por exemplo, a produção do hormônio ocitocina, que
reduz os níveis de cortisol e a pressão arterial. Por isso, segundo

2
a pesquisa desenvolvida por uma seguradora americana, diz
Susan, quando a esposa beija o marido antes dele partir para o
trabalho, sua expectativa de vida aumenta cinco anos. E a dela
também.

O interessante é que a simples ingestão do gel de Aloe vera faz


com que, em questão de minutos, o campo energético de qualquer
pessoa ou animal seja positivamente alterado e energeticamente
equilibrado - fato documentado pela fotografia kirlian.
O potencial de regeneração, desintoxicação e hidratação tissular
do gel da Aloe vera já seriam suficientes para ele fosse
protocolado como elemento coadjuvantes de todos os
procedimentos terapêuticos. Por isso aqueles que assim o fazem,
alcançam resultados muito superiores e mais duradouros.

Como o principal objetivo das terapias complementares é,


essencialmente, estimular a autodesintoxicação, auto-
regeneração e autocura do organismo, não resta dúvida de que a
Aloe vera é o alimento funcional, por excelência, que serve de
suporte e potencialização a todas elas.

Nas terapias em que o paciente assume uma atitude passiva,


como no caso da massoterapia, acupuntura ou Reiki, por exemplo,
a auto-administração da Aloe vera proposta pelo terapeuta tem
ainda a função de dar ao paciente um papel ativo no seu processo
de revitalização e autocura, ao mesmo tempo que reparte com ele
a responsabilidade pelo sucesso do tratamento.

Isso significa que, além da ação que o gel da Aloe vera exerce
sobre o corpo físico e energético do paciente, no tocante ao seu
inconsciente, o ato de se auto-adminis-trar o suco três, quatro ou
cinco vezes ao dia (o Aloe vera é um alimento que funciona sob o
binômio dose-resposta), também atuará como fator de reforço
sobre a parte que lhe cabe no processo de otimização da sua
saúde. Assim, em decorrência dos melhores resultados obtidos ao
longo do processo terapêutico, tanto o paciente quanto o
terapeuta sentir-se-ão enormemente gratificados e agradecidos
pelo resultado dos esforços conjuntamente despendidos.

É ainda preciso que todos saibam que mesmo em caso de


problemas superficiais da pele ou mucosas, a ação sistêmica do
gel da Aloe vera é muito mais eficaz do que sua ação local.
Estudos laboratoriais demostraram que a regeneração tissular dos
animais que ingeriram a Aloe vera foi mais rápida do que naqueles
que seu uso foi limitado à aplicação tópica no local do corte. Por
isso, a ingestão do seu gel jamais deve ser negligenciada mesmo
por aqueles com problemas de pele.

Por último, convido a todos, e em especial os cirurgiões,


dematologistas e socor-ristas, para uma apreciação das fotos na

2
seção "Aloe na Veterinária", para que vejam realmente do que o gel
da Aloe vera é capaz.

Acupuntura - Do-In - Balanceamento


Muscular
Reflexologia - Yoga - Tai-Chi - Qi Gong
Osteopatia craniana (crânio sacro)
Para as terapias e práticas que atuam mais específicamente sobre
os níveis energéticos, a saúde e integridade dos tecidos
conjuntivos são fundamentais à revitalização das forças vitais e ao
restabelecimento e manutenção da harmonia da unidade
corpórea. Quanto mais perfeitas forem as estruturas das fibras
protéicas e maior o grau de hidratação e limpeza da substancia
fundamental, melhores as respostas do organismo aos estímulos
recebidos.

O corpo nada mais é do que um grande circuito


bioeletromagnético. Os órgãos, vibrando em diferentes
freqüências, têm como denominador comum os tecidos
conjuntivos que, segundo Pischinger (capítulo I), é o "orgão" mais
importante para a manutenção da sincronicidade e harmonia
(equilíbrio homeostásico) do organismo - objetivo dessas práticas
e terapias.

Todas elas são baseadas na estimulação de determinados pontos,


músculos ou áreas do corpo, através dos quais algumas delas,
como a acupuntura e a reflexologia, podem até detectar
desordens imperceptíveis a outros métodos de diagnóstico, como
a de órgãos com diferentes níveis de intoxicação e desequilíbrios
energéticos, em vias de desenvolverem quadros patológicos.

Com o terapeuta ou os movimentos físicos estimulando o


desbloqueio de toxinas, a Aloe Vera, como elemento coadjuvante,
promove a varredura do que for deslocado, facilitando a absorção
da linfa e estimulando a ação das células imunitárias,
potencializando o trabalho do profissional ou da própria pessoa.

É preciso evitar que as toxinas, uma vez desalojadas, fiquem


perambulando pelos tecidos como resíduos ácidos ou radicais
livres, promovendo novos focos de inflamação, infecção ou
deterioração tissular e impedindo o reequilíbrio homeostásico do
qual dependem os processos de autocura e reconquista da saúde -
objetivo do terapeuta, do paciente ou do praticante.

Alopatia

2
Profissionais da saúde cientes da atoxidade do gel da Aloe vera e
dos resultados obtidos por uma série de pesquisas científicas já
efetuadas, ao prescrevê-la como suplemento alimentar, logo se
surpreendem com seu potencial antiinflamatório, desintoxicante,
hidratante, imunomodulador, regenerador, tônico.

Por isso a cada dia aumenta o número de receituários propondo a


Aloe vera como elemento de apoio a uma grande diversidade de
tratamentos alopáticos, onde ela tem a função de potencializar
seus aspectos positivos e neutralizar seus efeitos colaterais
negativos, sempre indesejáveis, imponderáveis e, em certos
casos, devastadores. No caso da radioterapia, por exemplo, a Aloe
vera ajuda a reduzir a queda dos cabelos e a náusea.

Aromaterapia - Aurosoma - Florais


Homeopatia - Prana - Reiki
Todas essas terapias que funcionam através do sistema de
comunicação entre as moléculas de água dependem da perfeita
hidratação e despoluição da substância fundamental dos tecidos
conjuntivos. O poder de hidratação e desintoxicação do
gel da Aloe vera já é, portanto, suficiente para que todos os
profissionais dessas áreas se interessem por tê-lo como agente
coadjuvante e potencializador em seus protocolos para que se
alcancem resultados ainda mais surpreendentes.

Cirurgia
Aos cirurgiões fica fácil distinguir os pacientes que fazem uso
regular do suco do
gel da Aloe vera daqueles que não o fazem. A cirurgia dos
primeiros é sempre mais "limpa", pois o sangue se coagula
normalmente. As possibilidades de inflamação
e infecção são imensamente reduzidas. O processo de
regeneração tissular é indubitavelmente acelerado e muito mais
perfeito, podendo não deixar nem mesmo vislumbres de cicatriz.

Dermatologia
Os dermatologistas são os profissionais da saúde que estão mais
se beneficiando da Aloe vera como agente bactericida e
regenerador da pele, tenha sido ela afetada por agentes químicos
ou não. Em muitos casos, porém, problemas de pele refletem
problemas ou disfunções digestivas ou do trato gastrintestinal.
Por isso, todo o dermatologiasta deveria ter interesse em
prescrever a ingestão do gel da Aloe vera como alimento de
suporte e potencialização do seu protocolo médico.
Enema - Colonterapia (Irrigação do cólon) - Implante.

2
Enema e irrigação do cólon são terapias arrojadas que promovem
a limpeza do intestino grosso tendo a água como ferramenta. A
ingestão ou implante do gel do Aloe vera tem o trato
gastrintestinal como primeira área de ação direta.
É, portanto, óbvio o interesse que terapeutas e pacientes têm em
utilizá-lo como agente de potencialização dos resultados dessas
modalidades terapêuticas.

O enema objetiva, essencialmente, a desobstrução do cólon


(última parte dos intestinos) através da eliminação das fezes. A
colonterapia já vai mais além, pois promove a reidratação das
fezes ressecadas retidas na parede dos intestinos, provocando
uma limpeza mais profunda e eficiente do cólon.

Como o gel da Aloe vera também faz esse trabalho de reidratação,


melhores resultados são alcançados quando alguns dias antes da
colonterapia o organismo é preparado pela ingestão gel quando o
trato gastrintestinal está o mais vazio possível - pela manhã, três
horas ou mais após as refeições, e obviamente após cada sessão.
Implante é o procedimento terapêutico em que uma pequena
quantidade de alguma substância é introduzida - implantada - no
reto. Por ser em quantidade pequena, tem maior facilidade de
retenção e maiores chances de atuar diretamente sobre a mucosa
do cólon e de ser absorvida por ela. Essa é uma ótima maneira de
se terminar uma sessão de enema ou de colonterapia.

Assim sendo, se essa substância for o gel da Aloe vera, seu


contato direto do com
a mucosa do cólon intensifica sua ação sobre:

As áreas inflamadas e sobre suas prováveis causas. Promovendo


a eliminação
de xenobióticos, das células mortas, cancerosas e fragmentos
celulares.

Os microorganismos patológicos (bactérias, fungos, vermes e


parasitas) porventura presentes no cólon, tirando-lhes a
possibilidade de sobrevivência ao promover mudanças no meio
ambiente local.

As fezes ressecadas na parede do cólon, pois quanto mais


reidratadas mais facilmente são eliminadas, potencializando os
resultados da sessão de enemas
ou de colonterapia.

A musculatura dos intestinos, que acabando de sofrer forte


dilatação devido à pressão da água, precisa ser tonificada. Esse
cuidado a não deve ser negligenciado, já que o paciente pode ficar
com os movimentos peristálticos prejudicados pelo excesso de

2
pressão, mesmo que imperceptível, durante o processo
terapêutico.

Os tecidos da parede dos intestinos, regenerando a integridade


da mucosa, atuando diretamente sobre o sistema nervoso
entérico que regula o peristaltismo
e sobre o sistema imunitário que nos defende do mundo externo,
no caso as fezes
e os microrganismos.

Fisioterapia - Hidroginástica - Massoterapia


Osteopatia - Pilates - Quiropraxia - RPG
Rolfing - Técnica Alexander
Todos os problemas de ordem estrutural ou são de causa externa,
como trauma-tismos e lesões, ou resultam da deterioração
metabólica, com 99% de chance de estarem relacionados à
desequilíbrios metabólicos devido à intolerâncias alimentares,
poluição do organismo, deficiências enzimáticas e nutricionais.

Ação da Aloe Vera em Problemas de Causa Externa

Agente analgésico, antiinflamatório e antiedêmico.

Promotora da regeneração tissular.

Veículo e agente de potencialização de outras substâncias


igualmente positivas
à situação.

Ação da Aloe Vera em Problemas de Ordem InternaExterna

Antiinflamatório atóxico sem gerar efeitos colaterais adversos


como os medicamentos do gênero que, inclusive, impedem a
regeneração dos tecidos.

Enzimático e antioxidante de alta potência, promovendo uma


melhor digestão
e combatendo os processos inflamatórios.

Desintoxicante - promove a remoção dos resíduos metabólicos


(lixo ácido), como o ácido láctico (principal causa das dores
musculares), e tudo o mais que promova
o estresse oxidativo, principal causa da destruição das
cartilagens, tendões, ligamentos etc.

Hidratante - fator número um do rejuvenecimento tissular.

2
Tônico e revitalizante do metabolismo celular e dos sistemas
circulatório, gastrintestinal, hepático, imunitário, respiratório e
urinário.

Tão logo produtos à base do seu gel são utilizados, qualquer


fisioterapeuta ou praticante de técnicas afins, que esteja em
busca de enriquecer sua prática clínica, se surpreende com o
aumento de respostas positivas ao seu trabalho terapêutico.

Meus pacientes estão mantendo por mais tempo o alinhamento que


lhes proporciono com o meu trabalho. Seus níveis energéticos
também aumen-taram. Eles não ficam mais doentes com tanta
freqüência e o que é mais importante a meu ver, estão muito mais
saudáveis. Eu penso que todos devem tomar suco de Aloe vera, diz
Dr. F.C., quiroprático de Clearwater (Flórida).

Fitoterapia - Ortomolecular
A ingestão do gel da Aloe vera intensifica o potencial nutricional e
terapêutico dos fitoterápicos e nutracêuticos, pois promove a
hidratação e limpeza da substância fundamental, liberando o
caminho que eles precisam percorrer até alcançarem as
membranas celulares e por elas serem assimilados.
Paralelamente, contribuindo para o aumento do status nutricional
do organismo, otimizam o processo terapêutico.

Herboristeria
A herboristeria, que se baseia nos efeitos biomédicos específicos
da interação das células vivas com os componentes ativos das
plantas, sempre reconheceu a Aloe Vera como uma das mais
importantes do reino vegetal.

Para essa ciência, o fator mais importante são os constituintes


ativos das plantas, mesmo que em baixa concentração, e não a
quantidade de nutracêuticos nelas existentes. No caso da Aloe
vera, os elementos que mais se destacam são a aloína da "baba",
que existe entre a casca e a polpa, assim como as enzimas e
determinados polissacarídeos do seu gel.

Iridologia
A iridologia é um método de diagnóstico baseado no fato de que o
micro e o macrocosmos se refletem um no outro. Assim, através
das modificações apresentadas na íris dos olhos é possível saber

2
em que condição se encontra cada órgão do corpo.

Por ser uma prática naturopática, a tendência é da maioria dos


iridologistas serem naturopatas, nutricionistas ou herboristas. Na
experiência do Dr. Plaskett, profundo conhecedor da iridologia,
diante das rápidas mudanças registradas na íris dos pacientes que
passam a fazer uso diário da Aloe Vera, ela se destaca como um
alimento funcional da mais alta potência.

Linfoterapia - Drenagem
Linfática
Embora não caiba estender o assunto, é importante se ter uma
noção mínima sobre o sistema linfático devido ao seu grau de
envolvimento com o sistema imunitário.
A linfa é um liquido viscoso, rico em macromoléculas de proteínas,
ácidos graxos e inúmeras células do sistema imunitário -
linfócitos, granulócitos, eritrócitos e macrófagos.

Através de uma rede de vasos capilares, recebe os líquidos


intersticiais da substância fundamental dos tecidos conjuntivos
com tudo que tenha que ser eliminado do organismo - fragmentos
celulares, bactérias, células cancerosas, tecidos necrosados e
todo o lixo ácido, seja ele oriundo do metabolismo celular ou
resíduos químicos provenientes da poluição ambiental,
medicamentos, alimentos, materiais de limpeza, higiene e beleza
etc.

A linfa funciona em circuito fechado com o sangue e os líquidos


intersticiais Seu volume é em torno de 10 litros, metade dos quais
é drenado do fígado, órgão que recebe cerca de 1.450 ml/min de
sangue venoso com inúmeros xenobióticos (toxinas).

Para impedir o retorno da linfa, os vasos linfáticos são formados


por válvulas de estruturas extremamente frágeis, facilmente
destruídas, mas com grande capacidade de regeneração tão logo
os fibroblastos sejam estimulados e as enzimas
e matéria-prima se encontrem disponíveis.

Os vasos linfáticos atravessam pelo menos um dos 400 gânglios


linfáticos (linfonodos), dispostos em cadeia ao longo do percurso
da linfa. Desses, uns 160 estão concentrados na região do pescoço
e outros tantos nas axilas, virilhas e atrás dos joelhos. Além deles
terem uma estrutura específica à filtragem da linfa, são
verdadeiros reservatórios de linfócitos.

Os linfócitos têm a função de identificar, através de anticorpos, e


eliminar, pela fagocitose, os elementos estranhos ao organismo.
Quando preciso, eles se deslocam através da linfa, da corrente

2
sangüínea e da substância fundamental até alcançarem o tecido
cuja estrutura tenha sido rompida, machucada, que esteja em
processo de inflamação, infecção ou degradação.

O timo e o baço também fazem parte do sistema linfático. O timo


"educa" os lifócitos T a distinguirem com precisão as células
próprias ao organismo daquelas dos elementos estranhos. Por
isso sua disfunção está na raiz das doenças auto-imunes.

O sistema linfático é, portanto, o principal responsável pela


limpeza e desintoxicação do organismo. Mas, diferente do sangue,
a linfa não tem um coração que impulcione a sua circulação, o que
significa que sua circulação depende dos movimentos físicos da
respiração, do andar, do levantar e abaixar, ou da contração da
pele exposta ao frio e da sua expansão quando exposta ao calor
ou ainda de qualquer tipo de ajuda externa, como agentes tópicos
de estimulação, como faz o Aloe Heat Lotion, por exemplo, ou
como a drenagem linfática.

O aumento da viscosidade da linfa, devido à desidratação dos


tecidos, mudanças do pH, excesso de gordura e toxinas, também
dificulta, obviamente, sua circulação. Por isso a hidratação,
despoluição e equilíbrio homeostásico do organismo são
fundamentais à sua circulação.

Por isso as propriedades hidratante, enzimáticas,


imunomoduladora e regeneradora tissular do gel da Aloe vera têm
muito a contribuir para o êxito da linfoterapia, da drenagem
linfática ou qualquer outra prática que visa promover a
desintoxicação do organismo.

Naturopatia
Dentro dos conceitos que regem a naturopatia ocidental, mesmo
os naturopatas mais ortodoxos têm reconhecido o potencial da
Aloe Vera sobre os sistemas imunitário, gastrintestinal e epitelial.
Por isso, inúmeros são os profissionais da saúde nesta área que
vêm estimulando seus pacientes a adotarem essa planta como fiel
escudeira para a preservação e reconquista da saúde.

Nutrologia
A alcalinização dos líquidos extracelulares é indispensável ao
equilíbrio homeostásico do organismo. A Aloe Vera destaca-se por
ser um agente tônico, hidratante e de desintoxicação de origem
natural, atóxico e por não deixar resíduos ácidos, mas alcalinos,
embora tenha sabor ácido e um pH em torno de 4,5, como o limão.

O suco da Aloe Vera, mesmo ingerido em quantidades

2
relativamente pequenas, é capaz de induzir mudanças
significativas no comportamento metabólico celular.
A intensidade e rapidez com que atua, entretanto, depende da
quantidade e freqüência com que é utilizada.

Os nutricionistas já conscientes do papel de educadores que lhes


cabe e do quanto
o Ser contemporâneo necessita estimular seu metabolismo celular
e sistema imunitário, têm promovido a adoção do suco do gel da
Aloe vera como fator de enriquecimento alimentar junto a seus
pacientes.

Nos regimes que têm por objetivo promover a desintoxicação do


organismo e a criação de um meio ambiente incompatível aos
microrganismos patológicos e aos quadros inflamatórios e
infecciosos, não é exagero afirmar que a Aloe Vera é presença
obrigatória diante dos resultados clínicos que vêm sendo obtidos.

Segundo as declarações da Drª G. Glandale, nutricionista da


Califórnia:

Nos últimos 17 anos tenho usado a nutrição como fator terapêutico. No


passado, eu
já havia escutado e lido sobre os benefícios da Aloe Vera, mas não havia
observado resultados consistentes com os produtos então disponíveis no
mercado. Depois de estudar a diferença entre as muitas marcas existentes
optei por uma que me pareceu confiável. A partir daí, comecei a obter os
mesmos resultados apresentados pela literatura especializada, em relação
ao sistema gastrintestinal e imunitário dos pacientes que passaram a usar
o suco do gel de Aloe Vera.

Odontologia
Embora a ação tópica do gel da Aloe vera ser cantada em prosa e
verso por profissionais dessa área que a utilizam, como é o caso
do Dr. Timothy E. Moore, lembro mais uma vez a experiência
desenvolvida em laboratório que mostrou que a regeneração
tissular dos animais que ingeriram a Aloe vera foi mais rápida do
que naqueles que seu uso foi limitado à aplicação tópica no local
do corte. Esse estudo é de altíssima importância, pois demonstra
que sua ação sistêmica é superior à sua ação tópica. Por isso, em
qualquer caso de dilaceração tissular sua ingestão não deve ser
negligenciada.

Veterinária - Amantes dos


Animais

2
Aos veterinários e amantes dos animais recomendo uma visita à
página Aloe na Veterinária, cujas fotos fazem com que ninguém
mais duvide do que o gel da Aloe vera é capaz.

Conclusão
A documentação do processo de regeneração tissular promovido
pelo gel da Aloe vera através das fotos disponibilizadas no site
poderá suscitar em muitos até mesmo o sentimento de indignação
devido ao fato de suas propriedades antiinflamatória,
antiinfecciosa, antitumoral, regeneradora tissular etc. não serem
exaltadas nas escolas de medicina. Conseqüentemente, os
profissionais da saúde que por ali passam ignoram sua ação em
prol da preservação e reconquista da saúde dos humanos e dos
animais.

A tendência, porém, é de que a cada dia aumente o número de


seus usuários e, oxalá, de cirurgiões, dentistas, dermatologistas,
clínicos, terapeutas, veterinários etc. a protocolarem a Aloe vera
como agente de suporte e potencialização de suas metodologias
terapêuticas, pois ela só tem a enriquecê-las.

E como ultima consideração volto a afirmar que jamais devemos


subestimar a ação interna da Aloe vera, mesmo em casos de
problemas externos (ex. ferimentos e queimaduras).

Primeiro porque só através da corrente sangüínea ela atingirá


todas as células do corpo.

Segundo porque mesmo que apenas uma área do organismo seja


atingida, o equilíbrio de sua unidade é afetado. Ou será que o
conhecimento dos princípios da inter-relação sistêmica, cuja
realidade já foi desvendada e demonstrada pela física quântica,
ainda é ignorado por aqueles que se dedicam a promover a saúde
do organismo dos seres humanos ou dos animais?

REFERÊNCIAS:

(1) www.aloeforeverbrasil.com.br/fotokirlian.htm

(2) Davis RH, Leitner MG, Russo JM, Byrne ME. Wound healing. Oral and topical activity of
Aloe vera. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Nov; 79(11): 559-62.

(3) Davis RH, Leitner MG, Russo JM, Byrne ME. Wound healing. Oral and topical activity of
Aloe vera. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Nov; 79(11): 559-62.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo


- Edição Esgotada -

2
Fazendo o Suco de Aloe Vera
O suco de Aloe Vera produzido por qualquer empresa não tem a
pretensão
de ser melhor do que o gel extraído diretamente das folhas da
Aloe vera.

O que elas fazem é:


Disponibilizar o gel da Aloe vera a todos que não tenham acesso
à planta
com folhas maturadas de, no mínimo, três anos.

Proporcionar a todos o uso diário do seu gel seja através de


bebida
ou de produtos para uso tópico.

Se um dos objetivos do uso da Aloe é a estimulação do sistema


imune, as folhas devem ser da espécie barbadensis Miller.

As folhas colhidas por ocasião da lua cheia são mais energizadas e


mais “cheias”,
se comparadas às da lua nova, quando a energia e a água estão
polarizadas pelas raízes.
Recomenda-se não retirar as folhas da planta mãe durante ou
imediatamente após as chuvas.

Duas Maneiras de se Fazer o Suco da Folha de


Aloe

Ambos devem ser guardados devidamente tampados na parte de


baixo do refrigerador, idealmente não mais do que uns 20 dias.

Receita # 1
A receita divulgada por Frei Romano Zago, através das
congregações católicas
não só no Brasil como também mundo a fora, é a mais conhecida.

Bater no liquidificador:
- Duas ou três folhas de Aloe
- 500gr de mel
- 2 colheres de sopa de uma bebida destilada, como Brandy ou
cachaça.

Essa mistura de Aloe com mel é bastante usada na Índia em casos

2
de anemia, má digestão e problemas hepáticos. O mel e o álcool
sempre foram utilizados como agentes de preservação e veículo
de princípios ativos das plantas e substâncias animais.

Sobre o uso dessa bebida, Frei


Romano
é enfático ao recomendar que:

Ela deve ser ingerida em pequenas doses


diárias, geralmente uma colher de
sopa ao despertar e outra antes de deitar-
se.
A cada 10 dias, fazer uma pausa de 10
dias, mantendo esse ritmo até que o
processo da autocura seja alcançado.
Em caráter preventivo, fazer um
tratamento de 10 dias a cada mudança de
estação.

É importante seguir essas recomendações, uma vez que o excesso


de fibras da
casca da folha pode apresentar algum perigo aos que têm
tendências à diverticulite ou qualquer outro tipo de estreitamento
nos intestinos. Depois que entre a casca e a polpa encontra-se
uma grande concentração de aloína – um forte princípio ativo de
efeito laxativo que pode irritar os intestinos, provocar hemorragia
ou o abortos se ultrapassar os limites de tolerância da pessoa.

Receita # 2
A outra maneira é bater apenas o gel da polpa da folha da Aloe,
sem a casca, juntamente com 500 unidades de vitamina C para
cada 250ml de gel.
Isso impedirá que ele se oxide e fermente em pouco tempo.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

Possibilidades de Uso do Gel de Aloe Vera


Abscesso Nervo ciático
Acne Eczema Neurastenia
Afta Edema Olhos
Aids Empolação Osteoartrite
Alergia Enjôo em geral Otite

2
Alopecia Enregelamento Pancadas
Amidalite Enrijecimento das juntas Pancreatite
Anemia Envelhecimento Pedra na vesícula
Angina Erisipela Pedra nos rins
Ansiedade Erupção cutânea Pele, unhas e cabelos
Artrite Esclerodermia Picada de inseto
Artrose Esclerose múltipla Pressão alta
Asma Esfoladuras Prisão de ventre
Assaduras Esofagite Problemas de coluna
Azia Efisema Problemas
Baixa imunidade Estresse gastrintestinais
Bolhas Estrias Problemas hepáticos
Bronquite Exantema Problemas na boca
Brotoeja Exaustão Problemas renais
Bursite Fadiga Problemas
Câimbra Falta de energia respiratórios
Calosidades Faringite Prostatite
Calvície Febre do feno Pruritus da vulvae
Câncer Feridas Psoríase
Candidíase Fibromialgia Queimadura por
Cansaço Fissura anal raio-X/radiação
Carência nutricional Flebite Queimadura em geral
Caspa Frieira Queratose
Catarata Fungos Quimioterapia
Cicatrização Furúnculo Rachaduras na pele
Cicatrizes Gases Radioterapia
Cirrose Gastrite Reações alérgicas
Cirurgias Gengivite Resfriados
Cistite Glaucoma Retinopatia
Colesterol alto Gota Reumatismo
Cólicas Gripes Ringworm
Colite Hemorróidas Rugas
Congestão nasal Hepatite Sarampo
Contusões Herpes Sarcoma
Cortes Hipertensão Seborréia
Degeneração da Hipoglicemia Sinais na pele
mácula Impetigo Síndrome da
Depressão Incontinência noturna Fadiga Crônica
Dermatite Indigestão Síndrome de Crets
Descamação da pele Infecções em geral Síndrome de Sjogren
Diabetes Inflamações em geral Síndrome dos
Diarréia Insônia Intestinos irritados
Disenteria Insuficiência arterial Sinusite
Disfunções Intoxicação Tendinite
hepáticas Irritação na pele Tensão muscular
Disfunções renais Irritação nas mucosas Terçol
Distensões Juntas inflamadas Tosse
Distúrbios do sono Lepra TPM
Diverticulite Leucemia Tracoma
Doença de Crohn Linchen planus Tuberculose

2
Doença de Hodgkin
Linfoma
Doença de Lyme
Lúpus Tumefação
Doenças auto-
Má digestão Túnel Carpal
imunes
Mau humor Ulcerações em geral
Doenças do coração
Mal-estar Urticária
Doenças venéreas
Marca senil Vaginite
Dor de cabeça
Mastite Varizes
Dor de dente
Mau hálito Verrugas
Dor de garganta
Menopausa Viroses
Dor de ouvido
Mordida Vírus de Epstein-Barr
Dor nas juntas
Dores em geral

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

O Yin-Yang das Aloes

Estas considerações sobre o yin-yang das Aloes foram inspiradas


em um comentário feito por Frei Romano Zago, no seu livro
Câncer tem Cura (Editora Vozes).

É verdade que ainda não tive o prazer de conhecer o frei


pessoalmente, porém o seu trabalho para salvar não só as almas,
mas também tantas vidas humanas, com uma simples receita de
Aloe, mel e cachaça, tem que ser louvado.

Adorando ser instigada a pensar, ao ler a comparação que Frei


Romano fez entre a Aloe vera arborensis e a barbadensis, percebi que
uma expressava o extremo yin, enquanto a outra, o extremo yang.

Tão óbvio quanto uma é o oposto da outra na forma de se


manifestar, também assim deve ser a vertente segundo a qual
cada uma se relaciona com o Ser.
Em valores absolutos, nenhuma é melhor que a outra e ambas
atuam de modo semelhante, do contrário não seriam as mais
utilizadas e as que mais têm
histórias a contar.

Observando-se a aloe barbadensis, a primeira coisa que salta aos


olhos é a sua verticalidade; expressão máxima do yang. (Para
Rudolf Steiner, filósofo austríaco iniciador da Antroposofia, a
verticalização é o máximo da expressão da postura humana que,
conseqüentemente, capacita à maior expressão do Eu.)

2
Através desse excesso de yang, a aloe barbadensis está apta a
atrair, como uma antena, as energias extremamente sutis (yin) do
cosmos. Vindas dos mais longínquos confins do universo, onde
certamente encontra-se a essência do Ser, elas são armazenadas
na memória de suas moléculas de água (yin). (Penso ser oportuno
lembrar aqui que, enquanto no mundo físico os opostos se atraem,
ao nível das energias sutis são os semelhantes que se atraem!)

Aloe arborensis, por sua vez, com sua expressão horizontalizada,


extremamente yin, está mais capacitada a captar e a guardar um
máximo de energia solar (yang), armazenada pela sua estrutura
mais seca (yang). Esse calor é certamente de grande benefício aos
cancerosos, já que ausência de febre lhes é uma forte
característica – ou seja, carecem de calor, de energia.

E assim mais uma vez vemos todos os caminhos levando a Roma: o


logos, nas origens da formatação da matéria, e a psique, no
controle da somatização.

A passividade (yin) promovendo a receptividade da energia ativa


(yang) que gera o processo de autocura, ou a atividade (yang) da
procura pelas origens (yin), onde se encontra o modelo do
processo da autocura. (Esta era a metodologia dos sacerdotes
gregos, que levavam os doentes para os templos onde, por meio
de determinadas práticas e durante o sono, os guiavam pelos
caminhos da autocura.)

Vê-se, pois, que ambas são igualmente potentes, embora auxiliem


processos evolutivos bastante diferentes. Mas para encerrar o
assunto das duas aloés, enfatizo que a intenção deste livro não é
absolutamente apresentar a Aloe como a planta
que cura o câncer, nem tampouco como planta para ser utilizada
somente em momentos de crise ou algumas vezes por ano. Minha
intenção é apresentar o potencial de higienização e prevenção do
suco do gel da Aloe barbadensis Miller contra processos
degenerativos, inflamações, infecções, grande parte das
patologias etc.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

ALOE VERA

2
Aloe barbadensis Miller

ALOE VERA - Uma Planta Com Poder De Cura

Transcrição de uma entrevista


de Frei Romano Zago (1) ao Jornal Novo Milênio
(RS)
Após passar 4 anos trabalhando como mestre dos cléricos no
Convento da Natividade em Belém (Israel), o Frei Zago retorna ao
Brasil passando por Portugal, Suíça e Itália, na sua cruzada
divulgando as experiências com Aloe Vera.

Podemos afirmar que ela é uma das plantas cultivadas mais


perfeitas que encontramos na natureza. Basta dizer que, dos 22
aminoácidos que nosso corpo precisa, ela possui 18. Sem exagero,
é uma completa farmácia que Deus pôs gratuitamente à nossa
disposição. Mais do que remédio, é um integrador alimentar.

Ela fortalece o nosso sistema imunológico enfraquecido. Em


outras palavras, reforça as defesas naturais do organismo que, ao
longo dos anos, pode ir cedendo por fatores físicos como
alimentação errada, cigarros, bebidas...ou psíquicos como
frustrações, fracassos... E cedendo as resistências, abre-se
caminho à instalação de doenças.

A Babosa começa fazendo uma verdadeira varredura no


organismo, limpando o sangue. E com o sangue limpo, tudo
começa a funcionar bem. Mais ou menos como um carro quando
você coloca combustível de boa qualidade.

2
Ela tem curado muitos tipos de câncer. Diria que hoje são milhares
de pessoas que se livraram desse pesadelo graças à Babosa.
Câncer de: cérebro, pulmão, intestino, garganta, mama, útero,
ovário, próstata, rins, pele e leucemia, entre outros.

Muitas doenças também foram curadas: alergias, aftas, asma,


anemia, cólicas, artroses, queimaduras, insolação, doenças de
pele, gangrenas, diabetes, hemorróidas, furúnculos, feridas
venerais, infecção da bexiga e dos rins, reumatismo, insônia,
icterícia, lepra, dor de ouvidos, dores de cabeça, fígado e
estômago, picadas de insetos, próstata, úlceras gástricas, varizes,
verrugas e vermes.

Para AIDS não tenho conhecimento de cura, mas verificou-se que


ela freia e trava o processo do vírus de tal sorte que a pessoa,
depois de 3 ou 4 doses, recupera seu organismo, sobretudo o
fígado, que é o primeiro órgão a se desmoronar. Em Palermo
conheci um rapaz aidético que depois de 3 doses já pôde trabalha,
e como enfermeiro num hospital.

A Babosa não tem contra indicação. Sua múltipla ação fungicida,


bactericida, laxante e diurética só pode beneficiar o organismo.
Não destrói nada, ao contrário, repõe o que falta.

Durante o tratamento podem ocorrer reações inesperadas porque


o organismo está se livrando das toxinas que a pessoa tem dentro
de si, então, por exemplo, ela pode ter desarranjo intestinal,
coceiras e pequenas manchas na pele, pode ter até bolhas, fezes
mais fétidas, urina mais escura, erupções nas pontas dos dedos.
Aconselha-se, principalmente aos portadores de câncer, que não
suspendam o tratamento porque isso é um bom sinal. É um
sintoma ótimo, significa que a Babosa está produzindo seus
efeitos.

(1) Frei Romano Zago vive em Sarandi (RS) e é o autor do livro Câncer
Tem Cura, editora Vozes.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

Aloe Vera: Uma Abordagem


Científica
Segundo o Dr.Robert H. Davis, PhD
Autor do livro Aloe Vera: A Scientific Approach

2
O Dr. Robert H. Davis, graduado pelo Kings College com PhD na
Rutgers Univerity, é autor de duzentos diferentes trabalhos
científicos. No seu livro Aloe vera: Uma Abordagem Científica ele
esclarece os comos e os porquês da atuação da Aloe vera no
organismo. Descreve a sinergia existente entre os seus
componentes biologica-mente ativos. Desenvolve o tão ilustrativo
"Conceito de Chefe de Orquestra da Aloe" onde apresenta os
polissacarídeos como sendo o maestro e os outros agentes
bioativos a orquestra. Ele explica como a Aloe vera atua sobre a
eliminação das dores, das inflamações e da artrite, assim como o
seu grande poder sobre o processo de cicatrização.

Seus estudos sobre o Aloe vera iniciaram-se no meio dos anos 70.
Durante uma certa experiência em laboratório, à procura de um
antiinflamatório natural como alternativa para a cortisona e
outros esteróides, foi surpreendido ao verificar os resultados de
uma das amostras onde havia utilizado, por engano, o extrato de
gel de Aloe vera como elemento de controle. Surpreendeu-se pois
jamais havia visto uma substância natural capaz de produzir tais
feito.

No seu livro, ao expor o resultado de seus 20 anos de pesquisa,


declara que "ninguém mais pode dizer que Aloe vera é um mito ou
funciona sob efeitos mágicos" porque sua eficacidade enquanto
antiinflamatório, cicatrizante e analgésico já foi demonstrada pela
curva de dose-resposta. Ele também explica como a Aloe vera atua
como um veículo biológico (ou condutor ativo) ao mesmo tempo
em que tem uma atividade biológica complementar própria.
Demonstra o aumento qualitativo e quantitativo da atividade dos
fibroblastos como promotores da cicatrização, inclusive em
animais diabéticos. Postula que o Giberelino da Aloe atua como
fator de crescimento vital para as células. Questiona a postura
médica sobre a AIDS em relação ao HIV ressaltando as
propriedades imunomoduladoras da Aloe vera - que ao mesmo
tempo que é estimulante para as cicatrizações, é inibidora para as
inflamações. Descreve a ação dos esteróides da Aloe vera sobre a
artrite reumatóide. Compara a aspirina com a Aloe vera e o
potencial sinérgico que existe entre as duas.

O Conceito Maestro & Orquestra

A Orquestra
Uma orquestra sinfônica necessita de instrumentos de corda,
madeira, metal, sopro e percussão para formar um conjunto capaz
de expressar toda a beleza de uma música. Cada arranjo musical

2
mistura, de forma única, os sons de vários instrumentos em uma
mesma tonalidade.

Apesar de que quando uma orquestra está se afinando, com cada


instrumento a nota musical que lhe seja própria, testemunhamos
um verdadeiro caos sonoro, tão logo começam a interagir
harmonioso, um som extremamente puro se faz ouvir.

Entretanto, o elemento chave de uma orquestra é o maestro que,


se for excepcional, saberá utilizar-se da participação e do
potencial de cada instrumento, criando uma surpreendente
sinergia entre todos. Apesar dessa posição ser importante, o
talento dos músicos da orquestra é igualmente relevante para que
o resultado final seja um som mágico durante toda a apresentação
da orquestra.

O Maestro
O conceito maestro-orquestra foi desenvolvido para melhor
definirmos as relações entre os mais de 200 componentes
biologicamente ativos da Aloe vera. Dentre essas, acredita-se
serem as moléculas dos polisacarídeos que atuam como o maestro
que lidera a sinfonia como fruto da interrelação biológica dos mais
de 200 componentes da Aloe vera.

As moléculas de polisacarídeo são constituídas por moléculas de


manoses ligadas entre si. Como um maestro, os polissacarídeos
conseguem modular de diversas maneiras as atividades biológicas
de uma infinidade de moléculas que estão à sua volta de modo
que, devidamente orquestradas passam a funcionar em perfeita
sinergia. A teoria maestro-orquestra tem servido de base a muitas
pesquisas e à formulação de novos produtos.

Entretanto, pensa-se que é a proteína presa em uma das


extremidades da cadeia de polissacarídeos quem direciona o
fosfato de manose, preso na outra extremidade, para o receptor
dos fibroblastos. E acredita-se ser assim que a produção de
colágeno e de proteoglicanos, indispensáveis ao processo de
cicatrização, é induzida pela Aloe vera.

Simultaneamente, os macrófagos são estimulados a produzirem


uma variedade de substâncias com atividades biológicas e a
reconhecerem os receptores da superfície de outras células.
Outros componentes biológicos da Aloe vera, indiretamente,
também ajudam o maestro a induzir respostas biológicas nos
receptores celulares.
Sugerir, porém, que o maestro, isto é, que os polissacarídeos
trabalham isoladamente sem interação alguma com o complexo

2
orgânico ao qual pertencem,
é muita pretensão.

Não há dúvida que os conhecimentos adquiridos a partir da


observação da atividade de elementos isolados da Aloe vera são
de grande utilidade. Mas não me parece nada inteligente exaltar
uma única substância e reduzir todo o potencial da Aloe vera à sua
única existência. (Aqui Dr. Davis está fazendo uma crítica a outras
teorias.)

Uma das características mais importantes do seu dinamismo


sinérgico presente na Aloe vera é que, não importa sob que
dosagem, o seu potencial de toxidade é aparentemente nulo. Por
outro lado, o que vem se verificando é que a Aloe Vera
de imunomoduladora tem a propriedade de reduzir e até mesmo
eliminar agentes tóxicos ao organismo.

As Funções da Água
Qual a função da água dentro da Aloe vera? Como será que os
polissacarídeos, o maestro, se comunicam com os mais de 200
ativos biológicos que constituem a orquestrada Aloe vera?
Perguntas de grande importância que continuam, praticamente,
sem respostas.

Sabe-se que a água é um elemento indispensável às atividades


orgânicas. A Aloe vera é composta por 99,5% de água e 0,5% de
sólidos. Segundo o Dr. Robert Davis, nela a água atua como:

Solvente para as moléculas dos polissacarídeos.

Meio de comunicação entre os polissacarídeos e os 200


componentes ativos da Aloe facilitada pela polarização das
moléculas de água.

Uma molécula de água de Aloe vera é constituída por um grande


átomo de oxigênio que atrai os elétrons de dois átomos de
hidrogênio. Elas funcionam tanto como ativos agentes de
dissolução como também participam da formatação de novos
complexos moleculares Assim como existem cargas positivas e
negativas nas extremidades dessas moléculas de água, todas as
moléculas que participam dessa orquestra, incluindo o maestro,
também possuem partes polarizadas e partes não polarizadas. As
partes polarizadas reagem facilmente com a água. As partes não
polarizadas são hidrofóbicas, se esquivam da água.

A polaridade negativa das moléculas de água alinhadas com as


extremidades positivas das outras moléculas é que formam a

2
conecção entre o maestro e os 200 componentes da orquestra, e
vice-versa.

A Teoria Yin Yang


A teoria yin/yang, utilizada pelas culturas orientais, distingue os
princípios ativos e passivos que equilibram o universo e tudo que
nele existe. Através da interação dessas duas forças todos os
fenômenos se manifestam. Sem fugir à regra, a Aloe vera reflete o
equilíbrio de um sistema biológico complexo que, ao mesmo
tempo que tem o potencial de inibir as dores, as inflamações etc.,
também atua como um estimulante para o sistema imunológico,
os processos de crescimento celular, a cicatrização etc.

O Mecanismo dos Processos Inflamatórios


Inflamação é o mecanismo natural de defesa de todo o tecido vivo
sempre que sua estrutura é agredida, lesionada, irritada,
dilacerada... Do ponto de vista molecular,
o mecanismo inflamatório envolve uma complexidade de
processos reguladores, mediadores e potencializadores.

Mesmo que a natureza dos traumatismos sejam diversas, o


processo inflamatório
é sempre o mesmo e pode funcionar como um faca de dois gumes
mesmo que, a princípio, ele não causa ameaça ao organismo. A
inflamação pode ser aguda ou crônica.

O mecanismo de uma inflamação aguda, em resposta a uma lesão


estrutural, é:

Produzir um edema local a partir da liberação imediata de


substâncias que atuam sobre os vasos capilares.

Em seguida, os neutrófilos (leucócitos polimorfo nucleares), isto


é, , movem-se para fora dos vasos capilares em direção à área
agredida através da mediação dos leucotrienos.

As lisozimas, substância derivada das células inflamadas,


modulam o funcionamento dos neutrofilos (PMN).

Os neutrófilos, através do aumento de seus metabolismos e do


consumo de oxigênio, fagocitam todos os escombros deixados
pelo traumatismo.

Mesmo assim a área tende a ficar cheia de radicais livres de


oxigênio que acabam atacando os lipídios das membranas
vizinhas, produzindo um novo estado de inflamação. Por isso, esse

2
ciclo tem que ser interrompido o mais rápido possível para
impedir que um processo de inflamação crônica acabe se
instalando no local.

Um dos problemas gerado pelo uso dos esteróides é que ao


mesmo tempo que bloqueiam a inflamação eles retardam o
processo da cicatrização, criando espaço para que a inflamação se
alastre. As propriedades antiinflamatórias da Aloe vera, diferente
dos esteróides, ao mesmo tempo que bloqueiam a inflamação
estimulam
o crescimento dos fibroblastos e a aceleração da cicatrização.
Esse é um dos efeitos mais surpreendentes e 'milagroso' da Aloe
vera.

Estudos mostraram que só 1% dos esteróides aplicado


topicamente penetram o estrato córneo da pele, isto é, 99% fica
indisponível e se perde. Verificamos que a Aloe vera é um
excelente veículo para os esteróides pois, além de lhes servirem
como veículo, participa do processo de cura acrescentando-lhe
todos os benefícios de que é capaz.

A complexidade dos componentes e a multiplicidade de


mecanismos desencadeados pela presença da Aloe vera, faz com
que a observação de todas as suas atividades anti-inflamatórias
não seja algo simples. São aminoácidos do tipo fenilalanina e
triptofano; é o ácido salicílico prevenindo a biosíntese da
prostaglandina, o ácido araquidônico reduzindo a vasodilatação e
diminuindo os efeitos vasculares da histamina etc. Já o efeito
analgésico da Aloe vera tanto se assemelha como potencializa a
aspirina.

A Aloe vera ao estimular a cicatrização, estimula a produção de


anticorpos e a varredura dos radicais livres produzidos pelos
neutrófilos. A presença da vitamina
C contribui para com a inibição das inflamações neutralizando os
radicais livres de oxigênio. A vitamina E, também conhecida por
suas propriedades anti-oxidantes, encontra-se igualmente
presente na Aloe vera.

A verdade é que todos os ativos biológicos da Aloe vera formam


uma orquestra que, trabalhando em colaboração com o maestro
polissacarídeo, têm valorosos efeitos terapêuticos.

Aloe Vera como Veículo Biológico


Qualquer elemento que não consegue ser absorvido pelo estrato
córneo da pele precisa de um veículo que ajude a sua penetração.
Os glucocorticóides e a vitamina C são dois casos típicos.

2
No caso dos glucocorticóides, as propriedades anti-inflamatórias,
cicatrizantes e analgésicas da Aloe vera fazem dela um veículo
biológico específico pois ao mesmo tempo que veicula a sua
penetração, neutraliza os efeitos negativos inerentes a essa
substância.

A vitamina C, tão importante para a síntese do colágeno, também


precisa de auxílio para penetrar a pele. Em doenças como a artrite
reumatóide, os níveis de vitamina C são baixíssimos. Apesar de
todos os fatores que controlam a absorção da vitamina C ainda
não serem conhecidos, já foi verificado o quanto a Aloe vera ajuda
a sua penetração dérmica.

Com a presença e colaboração da Aloe vera, a dosagem de vários


elementos pode ser reduzidas Às atividades biológicas da Aloe
vera adiciona-se o potencial sinérgico estabelecido entre os
elementos presentes na Aloe vera e os princípios ativos do
elemento terapêutico que ela esteja vinculado.

Um dos fenômenos da Aloe vera é que ela solubiliza tanto


elementos solúveis em água quanto substâncias lipídicas
(gordurosas). Essa propriedade faz dela um veículo ainda mais sui
generis. A Aloe vera está cada vez mais conhecida como um dos
mais importantes veículos biológicos.

Conclusão
Aloe vera contém polissacarídeos que agem como maestros
conduzindo inúmeras atividades biológicas através da
orquestração de várias diferentes moléculas ao seu redor. Muitos
dos compostos da Aloe vera já foram isolados, identificados e
demonstraram possuir fortes princípios ativos assim como um
forte potencial sinérgico quando interagindo com o todo.

A Teoria Maestro-Orquestra se opõe diametralmente à idéia de que


somente um tipo de molécula da Aloe vera, ou seja, os
polissacarídeos, seja responsável pelos surpreendentes efeitos
benéficos dessa planta, isto é, se opõe à redução do potencial da
Aloe vera ao dos polissacarídeos.

Não há dúvida de que ainda falta uma maior compreensão sobre a


ação sinérgica dos seus vários componentes da Aloe vera para que
seja possível uma melhor definirmos da atua sobre o organismo.
Essa compreensão, certamente, provocará muitas mudanças em
pró do aumento da qualidade de vida dos Seres humanos e dos
animais, uma vez que deverá mexer nos conceitos que hoje regem
a farmacologia.

2
Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo
- Edição Esgotada -

Como Escolher Produtos


à Base de Aloe vera
A composição de qualquer planta varia com uma série de fatores:
clima, quantidade de água, qualidade do solo, estação do ano etc.
Assim também é com as plantas de Aloe, nenhuma apresenta a
mesma composição. Isso significa que os laboratórios precisam se
certificar, através de análises precisas, da presença dos princípios
ativos em todos os lotes de matéria-prima que recebe antes de
utilizá-los.

Nem todos os fabricantes manipulam as plantas da mesma


maneira. O laboratório de confiança é, portanto, aquele que além
de se certificar da presença dos princípios ativos, utiliza a mais
alta tecnologia para garantir que esses não sejam perdidos
durante o processo de extração, estabilização e confecção dos
produtos.

No caso do gel da Aloe vera, acrescenta-se o fato de que nem


todos os produtos rotulados com o nome Aloe vera a oferecem em
quantidade ou concentração suficiente para que possamos
usufruir de suas propriedades através do uso dos produtos com
ela confeccionados.

Como nenhum fabricante é obrigado a informar o tipo de matéria-


prima, o percentual ou a diluição de Aloe utilizada no produto, o
consumidor, que não conhece o grau de comprometimento do
fabricante em levar ao consumidor o potencial bioativo da Aloe,
nunca poderá ter certeza se está adquirindo um bom produto ou
não. Porém uma coisa é certa, produto à base de Aloe vera ou de
qualquer outra planta que seja muito barato é sinônimo de baixa
qualidade, seja
por que motivo for.

No caso da Aloe vera é normal que a cor e sabor do gel variem,


assim como seu potencial de ação. Por isso, só os resultados
alcançados com o seu uso diário será
a prova definitiva de sua qualidade. Mas o gosto ligeiramente
amargo é uma das principais características do gel da Aloe vera.
Já o excesso de sabor amargo, ou a ausência deste, denuncia a
baixa qualidade do produto.

2
Todos os rótulos são obrigados, por lei, a discriminar os
elementos constituintes
do produto em ordem decrescente, por isso, se o rótulo for
correto, quanto mais à frente a palavra Aloe vera aparecer nesta
lista, maior o seu percentual naquele produto.

O selo de qualidade do Conselho Internacional de Ciências da Aloe


estampado na embalagem é, à primeira vista, a maior garantia de
que pelo menos 30% do produto é constituído por um gel da Aloe
de qualidade comprovada.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

IMPORTANTES CONSIDERAÇÕES
SOBRE A ALOE VERA

Nem todas as plantas de Aloe têm a mesma composição.

Nem todos os fabricantes manipulam as Aloes com os mesmos


cuidados.

Nem todos os produtos rotulados com o nome Aloe vera a


oferecem em concentrações apropriada ao usufruto do seu
verdadeiro potencial.

Nem todas as pessoas se beneficiem da Aloe vera da mesma


maneira.

Assim como existem pessoas alérgicas aos derivados das


abelhas, frutos do mar ou qualquer outro alimento, por mais
natural que ele seja, existe uma minoria que apresenta reações
alérgicas a Aloe vera.
Para testá-la, basta esfregar uma pequena quantidade do seu gel
sobre a pele mais fina da parte interna do braço ou atrás da
orelha e observar, depois de uns 20 minutos, qualquer tipo de
reação alérgica - vermelhidão ou comichão.

A opção pela utilização do gel de Aloe vera não significa alívio


ou cura imediata de um problema específico, sobretudo se for
crônico ou já tenha atingido a estrutura do corpo.
O que qualquer um pode esperar do uso regular da Aloe vera é o
início de um processo de hidratação, desintoxicação, auto-
regeneração e auto-revitalização do organismo.

2
Como somente o corpo tem capacidade de curar a si mesmo, o
máximo que os alimentos, os suplementos alimentares e as
terapias podem fazer, é proporcionar as condições adequadas aos
mecanismos de auto-regeneração e estimular os processos de
autocura para que a reconquista da saúde seja alcançada. Afinal,
essa é a experiência que, há séculos, a Aloe Vera tem legando à
humanidade.

Nesse contexto, minha hipótese é que não tardará para que a


Aloe vera seja institucionalizada como elemento de higiene do
sistema gastrintestinal, para se dizer o mínimo.

Essa mudança de comportamento não será muito diferente do


que foi a institucionalização do lavar as mãos, tomar banho e
escovar os dentes - hábitos de higiene adquiridos muito
recentemente e se tornaram a principal causa do aumento da
qualidade e da expectativa de vida dos indivíduos que os
adotaram.

Aloe Vera nos Processos de Autocura


O processo de desintoxicação do organismo é normalmente
automático. Quando os níveis de intoxicação atingem um
determinado grau de intolerância, os mecanismos de
autodesintoxicação se manifestam como crises de cura.

Impedi-las de acontecer é impossível, embora seja fácila adiá-las,


remediá-las. Para isso foram feitos os remédios que bloqueiam as
vias de eliminação e meios naturais de autocura ou mascaram
seus sintomas, sem jamais atingirem o âmago da questão, como o
caso dos analgésicos e antiinflamatórios.

Cedo ou tarde, porém, o processo de eliminação reaparecerá, não


necessariamente com os mesmos sintomas, como mostra
Reckeweg VEJA HOMOTOXICOLOGIA, mas certamente de modo
mais intenso, crônico ou talvez até mesmo fatal.

O mais sábio, portanto, é sempre cooperarmos com os esforços de


autodesintoxicação do organismo e, localizando sua verdadeira
causa, aí sim, abortá-la. Terminada a etapa da desintoxicação, os
esforços serão concentrados na restauração da integridade dos
tecidos e no restabelecimento do equilíbrio homeostásico e das
funções sistêmicas.

Todos esses processos, porém, não acontecem da noite para o dia,


pois não foram criados do dia para a noite. É preciso paciência e
percorrer o caminho inverso - a vicariação regressiva, como chama
Reckeweg.

2
É fundamental, portanto, reconhecermos os sintomas de uma crise
de cura para agir a favor, jamais contra! A incapacidade desse
reconhecimento leva muitos a pensar que a vida corre perigo caso
os sintomas não sejam abortados ou que microrganismos não
sejam mortos, mesmo que em detrimento de outras estruturas,
funções, células e microrganismos simbióticos, indidpensáveis à
reconquista da saúde do organismo.

A Aloe vera, consumida regularmente como um alimento funcional


de propriedades sui generis, tanto para os humanos como para os
animais, funciona como um agente preventivo contra o acúmulo
de homotoxinas e mudança do pH dos tecidos - principal fator de
prevenção às infecções e inflamações.

Seu potencial de ação, porém, depende do binômio dose-resposta.


Isso significa que ele será sempre limitado pela quantidade de seu
consumo versus a exposição a elementos patológicos, tóxicos ou
substâncias difíceis ou impossíveis de serem metabolizadas, tais
como elementos os constituintes de inúmeros produtos que hoje
fazem parte da vida do Ser contemporâneo.

Amaciantes. Conservantes. Corantes. Derivados do petróleo.


Detergentes. Drogas farmacêuticas (analgésicos, antiinflamatórios
etc.). Drogas ilegais (cocaína, ecstasy etc.). Drogas legais (álcool,
monossódioglutamato ou proteína vegetal hidrolizada, aspartame
etc.) Gorduras hidrogenadas. Metais pesados. Perfumes artificiais.
Pesticidas. Produtos de limpeza, higiene e beleza baseados nos
derivados do petróleo. Sabores artificiais. Solventes. Etc.

Quem se encontram com um grau de homotoxicose avançado


certamente jamais consumiram a Aloe vera de modo regular. Por
isso, a opção por consumí-la requerer atenção sobre sua dosagem,
já que ela induz o organismo a um processo de desintoxicação que
pode gerar uma crise de cura.

Ao longo do processo de vicariação regressiva, se a crise de cura


ultrapassar os limites da tolerância, deve-se ajustar as doses e
freqüência com que o gel da Aloe vera esteja sendo ingerido. A
primeira providência é diminuí-las. Após um ou dois dias,
gradualmente, voltar a aumentá-las, até encontrar o ponto de
tolerância daquela determinada fase do processo.

Mantendo a dose/freqüência sempre ajustada aos limites da


tolerância, o processo de desintoxicação será o mais rápido
permitido pela condição física, emocional e mental do indivíduo.
Em alguns casos, porém, ele só será possível, se for acompanhado
por uma higiene alimentar e outras terapias complementares, já
que a Aloe vera não é uma panacéia ou uma pílula mágica.

2
Que a consciência auto-ecológica do Ser
contemporâneo não cesse de se
aprimorar com a ajuda da intuição e de
novos conhecimentos.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo


- Edição Esgotada -

A ALOE VERA
E OS SISTEMAS ORGÂNICOS
Circulatório – Digestivo – Epitelial - Imunológico

Sistema Circulatório
O isocitrato de cálcio, um dos princípios ativos da Aloe vera, tem
ação inotrópica semelhante à das digitales (1) – plantas que atuam
diretamente sobre o coração, interferindo de modo:

Cronotrópico sobre a velocidade dos batimentos cardíacos.

sobre a velocidade com que os impulsos elétricos


Dronotrópico
atuam sobre o coração.

sobre a força de contração do coração, cujo


aumento provoca um igual aumento na quantidade
de sangue ejetada pelos ventrículos, em uma única
Inotrópico
batida, melhorando a circulação e fazendo com que
as células
e tecidos recebam maiores quantidades de sangue.

Inicialmente identificado na Aloe saponaria e posteriormente nas


Aloes arborensis e barbadensis, o sal de isocitrato de cálcio é
altamente benéfico àqueles que sofrem de doenças cardíacas ou
têm antecedentes familiares com doenças desta natureza. Para
esses, o gel de Aloe vera é um alimento funcional de ação
preventiva.

2
Sistema Digestivo
Os tecidos do trato gastrintestinal fazem parte do sistema
epitelial e as paredes dos intestinos concentram a maior
quantidade de tecidos que fazem parte do sistema imunitário – as
Manchas de Peyer e folículos linfóides. Por isso é óbvio que
qualquer problema digestivo irá repercutir na qualidade da pele e
na qualidade das respostas do sistema imunológico.

É, portanto, fundamental a consciência de que a boca não é um


“buraco negro”, nem tampouco o trato gastrintestinal é um
simples tubo por onde, impunemente, podemos fazer passar
qualquer coisa só porque inicialmente ela proporciona uma
determinada sensação agradável.

Ambos são órgãos de múltiplas ações extremamente complexas e


o tubo digestivo chega a ter um sistema nervoso próprio e
estreitos vínculos com muitos outros sistemas, em especial com
os sistemas nervoso central e o imunitário.

Da saúde da mucosa gastrintestinal depende o nível de higiene


dos intestinos, a qualidade do processo digestivo (digestão,
absorção e eliminação) e o status nutricional e imunológico do
organismo.

O gel da Aloe vera contribui com o sistema digestivo à medida que


com ele podemos:

Potêncial de Ação do Aloe Vera

a azia ou a possibilidade da má digestão, sobretudo


Amenizar
das proteínas.

Estimular as enzimas e a síntese dos sucos gástricos.

para a saúde do estômago, pâncreas, vesícula biliar e


Contribuir intestinos – órgãos diretamente envolvidos no
processo digestivo.

a integridade da mucosa intestinal, da qual depende


Garantir sua perfeita permeabilidade e, indiretamente, a
saúde da pele e do sistema imunitário.

2
um terreno favorável à flora simbiótica e
Criar
desfavorável aos microrganismos patológicos.

os focos de inflamação da mucosa e tecidos


Combater conjuntivos que recobrem o trato gastrintestinal – da
boca ao ânus.

as células do trato gastrintestinal em prol de uma


Condicionar
melhor digestão, assimilação e eliminação.

a higienização dos intestinos, estimulando o


Promover
peristaltismo e hidratando o bolo fecal.
com rapidez e perfeição a mucosa e os tecidos
porventura lesionados do trato gastrintestinal, tal
Regenerar qual faz com a pele. A mucosa intestinal tem uma
sobrevida de poucos dias – de três dias no duodeno a
sete dias no intestino grosso.

Por incrível que pareça, poucos trabalhos já foram escritos sobre o


potencial do gel da Aloe vera sobre problemas gastrintestinais. (2)
Recentemente, porém, dois estudos foram publicados. Um foi de
pesquisadores ingleses que observaram, em laboratório, o
potencial antiinflamatório da Aloe vera em células inflamadas do
cólon. (3)

Outro foi de um grupo russo que, sabendo que os radicais livres


estão envolvidos no processo da colite ulcerativa, decidiram
verificar o potencial preventivo e reversivo da combinação da Aloe
vera e do ubiquinol (coenzima Q10) sobre as lesões, alterações
patológicas e atividades eletrofisiológicas dos tecidos do cólon e
das células peritoniais e sobre o movimento peristáltico dos
intestinos inflamados.

Observaram, então, que os animais que haviam começado a


ingerir o compostos antioxidante cinco dias antes de a inflamação
ser induzida conseguiram reverter
o quadro rapidamente. Os resultados, porém, não foram os
mesmos quando os antioxidantes foram utilizados
simultaneamente à introdução do fator de inflamação ou após a
inflamação já ter se instalado. (4)

Infelizmente, poucas são as culturas que cultivam a preservação


da saúde, pois sabem que é muito mais fácil se prevenir contra
processos degenerativos do que remediá-los.

Na experiência clínica do Dr. Brad Weeks, não existe nada melhor


do que esse gel para combater queimaduras externas ou internas
– a mucosa do estômago é o que protege seus tecidos conjuntivos

2
do ácido clorídrico do estômago, a substância mais corrosiva na
face da Terra. Por isso, quem sofre de gastrite ou úlcera, diz ele,
deve ser socorrido pelo gel Aloe vera.

Ingerido antes das refeições, ele atua como agente refrescante,


anestésico, antiinflamatório, bactericida, fungicida e regenerador
tissular, fazendo com que a digestão seja indolor e mais eficiente,
enquanto promove a volta do status quo do estômago.

Azia e Má Digestão
Nos casos de azia e má digestão, seja por incompatibilidade
digestiva, deficiência enzimática ou dos sucos digestivos, o gel da
Aloe vera é um “santo remédio”, pois disponibiliza enzimas
digestivas e nutrientes essenciais à síntese e liberação dos sucos
gástricos indispensáveis à perfeita digestão dos alimentos.

Os antiácidos, por outro lado, quase todos à base de hidróxido de


alumínio, inter-ferem de modo calamitoso sobre o processo
digestivo. Seu pH alcalino inibe a perfeita digestão dos alimentos,
cuja tendência será a de provocar focos inflama-tórios nos
intestinos, dores de cabeça, mau humor, mal-estar etc., além dos
efeitos adversos descritos pela farmacêutica.

Efeitos Adversos dos Antiácidos


Deficiência do fosfato – causa da anorexia, debilidade muscular
e a osteomalacia (amolecimento dos ossos).

Demência devido à concentração do alumínio na massa cinzenta


do cérebro – a intoxicação pelo alumínio, causa de inúmeras
outras patologias, é cumulativa.

Desidratação.

Enfraquecimento dos movimentos peristálticos – promove a


prisão de ventre e uma possível crise de apendicite.

Hemorragias gastrintestinais, arroto e refluxo.

Insuficiência renal, hipercalcemia e cálculos renais.

Conseqüências da alcalose – desequilíbrio do pH:

- Agitação, ansiedade, irritabilidade.

- Câimbras, fraqueza e contrações musculares, tetania.

2
- Diminuição do sangue no coração e no cérebro, podendo ocorrer
arritmias cardíacas, convulsões, tetania.

- Diminuição do potássio no sangue.

- Problemas cardíacos, respiratórios, metabólicos e cerebrais.

As enzimas do gel da Aloe vera ajudam a digestão, principalmente


dos alimentos cozidos e processados que delas carecem. Por falta
de enzimas, a má digestão dos alimentos que chegam ao duodeno
exige que o pâncreas secrete uma maior quantidade de enzimas
digestivas. Mas no dia em que essa “fonte seca”, enzimas de
outras partes do organismo são compulsoriamente convocadas
pelo pâncreas - em detrimento do metabolismo de suas áreas de
origem- que as transforma em enzimas digestivas, pois a digestão
monopoliza todas as forças do organismo.

O alimento em si sempre será um elemento estranho ao


organismo, que precisa decompô-lo para retirar dele o que seja
aproveitável e eliminar o resto, o lixo, o mais rapidamente
possível. O processo digestivo consome, portanto, uma
quantidade absurda de energia e de enzimas que, por sua vez,
não funcionam sem vitaminas e minerais.

Essa realidade, que deveria ser transmitida a todos ainda nos


bancos da escola, tem uma série de implicações como:

Quanto mais se come, mais se consome energia.

Os alimentos que geram menos lixo são os mais nutritivos.

Refeições e alimentos complexos são muito mais desgastantes


do que energizantes.

A quantidade pode acabar com o poder nutritivo e energético de


um alimento, em outras palavras, veneno é uma questão de
quantidade.

O jejum é a dieta mais importante contra uma ampla variedade


de doenças.

A carência de enzimas, a deficiência dos sucos gástricos,


problemas estruturais no trato gastrintestinal e a
incompatibilidade do indivíduo com o alimento ou entre os
alimentos aumentam o desgaste que o processo digestivo impõe
ao organismo.

Isso também explica porque, freqüentemente após as refeições,


muitos se sentem esgotados e por vezes totalmente incapacitados
a qualquer outra atividade que não seja o sono.

2
Conclusão, excluindo os acidentes, o homem morre pela boca!

O Gel da Aloe Vera como Agente Digestivo


Reflexos de um sistema digestivo saudável, o que explica a
relação direta que existe entre o cérebro e os intestinos.

Acelera o processo de desintoxicação do organismo.

Aumenta os níveis de energia.

Aumenta resistência do organismo aos agentes alergênicos,


gripes e resfriados.

Aumenta a boa disposição, a felicidade e bom humor.

Promove a estabilidade emocional e a sensação de bem-estar.

Brilho mais intenso nos olhos, pele e cabelos.

Combate a putrefação das proteínas.

Melhora a qualidade da digestão, assimilação e eliminação.

Normaliza o peristaltismo e melhora a evacuação.

Sistema Epitelial
O sistema epitelial integra a pele, as mucosas que revestem
artérias, boca, brônquios, esôfago, estômago, intestinos, nariz,
olhos, pulmão, sinus e trato urinogenital, assim como os tecidos
conjuntivos das cartilagens, tendões, ligamentos, cabelos, unhas,
ossos, veias, artérias etc.

A relação entre os sistemas epitelial e imunológico é profunda,


pois grande parte de suas células encontra-se concentrada na
pele e na mucosa intestinal. Por isso, nossos mecanismos naturais
de defesa dependem da saúde de ambas.

Aplicado topicamente, o gel da Aloe vera protege diretamente a


pele e a mucosa dos orifícios do corpo. Ao ser ingerida, atua
inicialmente sobre a mucosa gastrintestinal. E é imensurável a
proteção que dispensa a esses tecidos, pois antes de mais nada
nutre o manto ácido que os recobre.

2
O gel da Aloe vera é uma das melhores alternativas para os
esteróides nos casos de acne, coceira, eczema, psoríase, úlceras
etc. Quanto à sua fama em combater os processos naturais do
envelhecimento, podemos citar seu potencial em:

a regeneração e garantir a vitalidade e tonificação dos


tecidos epiteliais – previne as marcas senis, a flacidez
Acelerar da pele, e as ligações cruzadas do colágeno, que
enrijecem os tecidos conjuntivos, promovem as rugas,
engrossam a pele etc.
como fator antioxidante, inclusive contra a ação dos
raios ultravioletas – seu FPS natural é na ordem de 10-
Atuar
15, variando com as condições de crescimento da
planta.
a hidratação e desintoxicação do epitélio, por dar maior
Promover fluidez à substância fundamental da matriz extracelular
e à linfa.

O gel da Aloe vera penetra todas as camadas da pele, nutrindo-as


e agindo diretamente sobre as estruturas dos tecidos conjuntivos,
assim como sobre determinadas células do sistema imunológico,
folículos capilares, glândulas sebáceas e sudoríferas, melanócitos,
vasos capilares, terminais nervosos etc.

No caso de qualquer lesão cutânea, o gel da Aloe vera tem forte


poder de combate contra os focos inflamatórios, além de amenizar
a sensação da dor. Havendo ruptura da pele ou das mucosas, se
fizermos uso interno e externo simultaneamente, a Aloe faz com
que o processo de regeneração tissular seja até 30% mais rápido
em comparação à ação de outros medicamentos.

O processo da restauração dos tecidos epiteliais danificados,


desconsiderando o aspecto estético, pode ser de dois tipos:

se a constituição dos novos tecidos for idêntica


Regenerativo aos que foram perdidos, que permite o
restabelecimento da sua funcionalidade.

se houver fibrolização dos novos tecidos, que


Cicatrizante
impede a perfeita recuperação de suas funções.

A Aloe vera promove a regeneração dos tecidos e,


conseqüentemente, elimina as cicatrizes. De acordo com um
trabalho publicado, esse seu potencial de ação está relacionado à
presença do giberelino, um fitormônio de crescimento, igualmente
responsável pela aceleração da regeneração tissular em até 100%,
como foi verificado em animais de laboratório. (5) Já a auxina

2
indole-3-acética, outro fitormônio de crescimento, parece ter
maior atuação sobre o aumento da síntese das proteínas das
estruturas tissulares.

A Aloe vera, por criar melhores condições ao permanente processo


de desintoxicação e regeneração dos tecidos, é igualmente
conhecida por prevenir e tratar celulite, dermatite, erupções
cutâneas, esfoladuras, estrias, furúnculos, manchas e
ressecamento da pele, marcas de cicatrizes, queimaduras etc.

Sistema Imune
Devido à complexidade e importância do sistema imune, um outro
livro será dedicado exclusivamente a ele, às doenças afins e ao
quanto o gel da Aloe vera pode ajudá-lo como alimento funcional.
Alguns pontos, porém, já precisam ser esclarecidos.

Qualquer lesão, foco infeccioso ou inflamatório, seja na pele ou na


boca, garganta, estômago ou intestinos, precisa ser
imediatamente revertido. Quanto menos danificado o epitélio –
tecidos que recobrem a pele e as superfícies internas do corpo,
mas que mantêm contato com o mundo externo, que no caso dos
intestino é tudo que se encontra dentro do seu lúmen –, mais fácil
e rápida será sua reconstituição com a ajuda do gel da Aloe vera.
Quando a lesão se torna crônica, o número de antígenos se eleva
e o trabalho do sistema imune aumenta.

No que diz respeito à dilaceração dos tecidos do trato


gastrintestinal, a situação exige maior atenção em razão de seu
contato com os alimentos, microrganismos e elementos tóxicos
por eles vinculados e com o bolo fecal. Urge, pois, redobrar os
cuidados com tudo que deliberadamente ingerimos, como diz
Povoa.

Tão importante quanto a atenção com a alimentação, é o zelo pela


integridade e higiene do epitélio gastrintestinal, não permitindo
que as fezes, com os carboidratos fermentando, as proteínas
apodrecendo e as gorduras oxidando, fiquem retidas nos
intestinos. Nesse caso, recorrer aos socorros da Aloe vera,
o mais rapidamente possível, é um ato cultural, inteligente e de
bom senso.

O potencial do gel da Aloe vera enquanto agente enzimático e


promotor da boa digestão, do combate à prisão de ventre e da
restauração da integridade do epitélio gastrintestinal precisava
ser mais do que exaltado por todas as instituições voltadas à
saúde pública e alardeado pela mídia, pois aqui se encontra um
dos principais segredos da saúde.

2
(O problema, obviamente, é que a saúde pública vai contra os
interesses de todos que vivem da doença alheia como, por
exemplo, a indústria farmacêutica – se o povo não precisar de
medicamentos serão milhões de desempregados, os laboratórios
perderão todo o poder político-econômico e a ciência a imunidade
adquiridos após a Segunda Guerra Mundial.)

A perfeita permeabilidade gastrintestinal depende da saúde e


coesão das células epiteliais, de modo a não haver esgarçamento
ou brecha alguma por onde penetrem elementos adversos ao
organismo, os antígenos. As possibilidades de essa
permeabilidade ser alterada são inúmeras, embora a principal seja
a deficiência da síntese de seus tecidos constituintes. O gel da
Aloe vera pode minimizar essa carência ou mesmo preveni-la.

Fármacos como a aspirina, antiinflamatórios, corticóides e pílulas


anticoncepcionais são grandes contribuintes para o esgarçamento
das paredes do trato gastrintestinal, enquanto que os antibióticos
promovem a disbiose da sua flora.

O sistema imune e as enzimas antioxidantes são os principais


responsáveis pela reversão dos quadros infecciosos e
inflamatórios, que acabam lesionando as paredes do trato
gastrintestinal, cuja conseqüência é a perda da perfeita
permeabilidade.
As células da mucosa intestinal envolvidas no processo digestivo,
entrando em contato com algo que não consigam identificar,
obrigam o sistema imunológico a
se manifestar – um dos perigos dos transgênicos é veicular
moléculas até então desconhecidas do organismo humano e
animal que, sem possibilidade de serem devidamente digeridas,
chegarão aos intestinos intactas.

Moléculas mal digeridas, seja por deficiência de ácido clorídrico,


de enzimas digestivas, incompatibilidade ou qualquer outra razão
(como a transgenia), também são qualificadas pelo sistema imune
como antígenos. Isso porque o corpo só aceita integrar às suas
estruturas aquilo que está configurado segundo sua própria
matriz, por exemplo, as proteínas por ele sintetizadas.
Conseqüentemente, para que incorpore proteínas alheias, como
no caso dos implantes de órgãos, utilizam-se fármacos que
impedem o sistema imune de se manifestar.

As proteínas dos porcos, devido ao grau de semelhança com as


humanas, têm
maior facilidade de ludibriar um sistema imune enfraquecido,
gerando problemas incalculáveis e ainda não desvendados pela
ciência. De qualquer modo, a primeira reação sempre será
inflamatória.

2
Não havendo carência nutricional e a presença dos antígenos não
sendo uma situação crônica, o sistema imune, não tendo sido
debilitado pela exposição a fármacos, vacinas etc., estará apto a
reverter muitos problemas sem maiores conseqüências.

O consumo do gel da Aloe vera, porém, contribuirá sempre com o


fortalecimento
do sistema imune, a prevenção de danos causados aos intestinos
e a reversão de processos degenerativos necessários à
manutenção e reconquista da saúde, devido às suas propriedades
imunomoduladoras, (6) antiinflamatórias (7) sui generis e ao
grande potencial sinérgico de seus elementos constituintes –
ácido salicílico, antraquinonas, aminoácidos, antioxidantes,
bioflavonóides, esteróides, enzimas, hormônios de crescimento,
polissacarídeos, minerais, vitaminas...

Ingerido antes de dormir, se possível de estômago vazio, o gel da


Aloe vera promove o aumento da produção de melatonina –
antioxidante que ajuda a varredura dos radicais livres não apenas
dos intestinos, mas também do cérebro –, intensificando o
potencial reconstituinte do sono e tonificando o organismo.

Havendo alteração na permeabilidade da mucosa intestinal, a


inteligência seletiva dos intestinos perde o controle sobre o que
chega à corrente sangüínea. A presença de antígeno no sangue
obriga o sistema imune a reagir de modo mais intenso.

Problemas nos intestinos podem causar dores de cabeça,


enxaqueca, resfriados e gripes constantes, assim como vir a
causar inflamações, disfunções e patologias nele ou em outras
áreas. Aqui também se encontra a causa dos processos auto-
imunes e de muitas reações alérgicas e diferentes graus de
intolerância alimentar, que podem aparecer como que de repente.

Se o enfraquecimento do sistema imune for progressivo, o


organismo torna-se cada vez mais vulnerável a tudo e a todos, até
a exaustão, que traz o laudo de “Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida”, mais conhecida como Aids. É importante chamar a
atenção para o fato de o uso exclusivo da sigla Aids estar
camuflando seu verdadeiro significado, levando todos a crer que
se trata de uma doença em si, quando não é.

Ninguém morre de Aids. Morre-se de doenças comuns, como a


pneumonia, a tuberculose etc., pela simples razão de o sistema
imune estar exaurido, sem condições de combater inflamações,
infecções ou quaisquer doenças.
Se, por um lado, o que é herdado é quase impossível de ser
mudado, o que é adquirido pode ser desadquirido, bastando
seguir o caminho inverso, conhecido como vicariação regressiva. E
sabendo-se que a Aloe vera promove o fortalecimento do sistema

2
imune, seu auxílio não pode ser negligenciado nos quadros de
Aids ou em qualquer outra disfunção desse sistema.

A sobrevivência é totalmente dependente do sistema imune que,


com seus mensageiros químicos (citoquinas), constantemente
instigam suas células T a localizar e destruir qualquer elemento
estranho que possa pôr a vida em risco.
A Aloe vera, com seus polissacarídeos de potencial
imunomodulador, intensifica
ou desacelera as reações imunológicas, como já foi demonstrado
por inúmeras pesquisas científicas. (8) Promovendo a produção de
óxido nítrico, elemento citotóxico, dos macrófagos, faz aumentar
seu poder de fagocitose sobre as células tumoradas,
envelhecidas, viróticas ou microrganismos como os fungos,
bactérias etc. (9)

REFERÊNCIAS:

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aloe vera gel in human colorectal mucosa in vitro. Aliment Pharmacol Ther. 2004 Mar
1;19(5):521-7.

(4) Korkina L et al. Department of Molecular Biology, Russian State Medical University,
Ostrovityanova 1, Moscow. The protective and healing effects of a natural antioxidant
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colitis in rats. Biofactors. 2003;18(1-4):255-64.

(5) Davis RH; Di Donato JJ; Hartman GM; Haas RC. Anti-inflammatory & wound healing
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Netherlands. Effects of low molecular constituents from Aloe vera gel on oxidative
metabolism and cytotoxic and bactericidal activities of human neutrophils. Int J
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(7) Davis RH, Leitner MG, Russo JM, Byrne ME. Anti-inflammatory activity of Aloe vera
against a spectrum of irritants. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Jun; 79(6): 263-76.

2
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Yagi A, Kabash A, Mizuno K, Moustafa SM, Khalifa TI, Tsuji H. Faculty of Pharmacy and
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(8) Imanishi K. Department of microbiology & immunology, Tokyo Women’s Medical


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(9) Karaca, K., et al. Nitric Oxide production by chicken macrophages activated by
Acemannan, a complex carbohydrate extracted from Aloe vera. International Journal of
Immunopharmacology. 17(3): 183-8, 1995 March.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

2
A Aloe Vera e os Processos
Degenerativos

Segundo o Reuters Health News, de 30 de abril de 1997, a equipe do Dr. Jeremiah


Herlihy da University of Texas Health Science Center desenvolveu um estudo para
verificar as conseqüências da ingestão da Aloe vera, com 360 ratos divididos em três
grupos.

A alimentação de um dos grupos foi acrescida de 1% do extrato do gel de Aloe vera seco
e na de um outro grupo o gel in natura foi adicionado à água.

Após terem vivido o quanto a vida lhes permitiu, a autópsia do Dr. Yuji Ikeno mostrou
que aqueles que haviam consumido o gel de Aloe vera durante a vida estavam com um
organismo em muito melhores condições que o outro grupo, que morreu com problemas
nos rins e nos músculos cardíacos, coágulos no coração e vários tipos de câncer.

A conclusão foi de que a Aloe vera provavelmente ativa os receptores das membranas
celulares que funcionam como porta de entrada para os nutrientes e porta de saída para
os resíduos metabólicos, pois a vitalidade do metabolismo celular se reflete na saúde
geral do organismo.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

Aloe Vera – Alimento ou Medicamento?


Poucas são as plantas com quatro mil anos de história e um
espectro tão amplo de possibilidades de uso, mas devido ao
deslocamento do centro cultural do norte da África para o centro
da Europa, ela caiu no esquecimento dos ocidentais “civilizados”.

No final dos anos 70, a Aloe é redescoberta pelos “civilizados”


como agente regenerador e antídoto natural contra a pandemia de
processos degenerativos que hoje assola a humanidade e seus
animais. Não fosse o boom da cosmetologia, que a pôs em
evidência, ela ainda estaria sendo do usufruto de poucos.

Há 30 anos tenho a alimentação natural como principal área de


pesquisa. Nos últimos dez anos, por força das circunstâncias,
acabei agregando os complementos alimentares à minha vida,
pois compreendi que entre os alimentos e os medicamentos existe
esse elemento dietético que hoje responde a uma necessidade

2
real do Ser Contemporâneo, o que explica a crescente demanda de
mercado por eles. Vejamos, pois, como as Aloes se encaixam
nesse universo.

Aloína – Fração Medicamentosa da Aloe


Vera
Uma das características intrínsecas da conduta farmacológica,
seja ela antiga ou moderna, é a utilização de princípios ativos
concentrados em determinadas partes das plantas ou extraídos do
seu contexto in natura.

Como regra geral, quanto mais direcionada a ação e maior a dose


desse concentrado ou fração, mais forte será a reação do
organismo e maiores os riscos de efeitos colaterais adversos. Por
isso, a administração de todo e qualquer medicamento tem de ser
supervisionada por um especialista no assunto. No caso dos
fármacos, sobretudo dos de natureza sintética, derivados do
petróleo, os médicos são, ou deveríamos esperar que fossem, as
pessoas treinadas nesse assunto. Contudo, segundo estudos
recentes, os medicamentos e os erros médicos são a causa mortis
número um nos Estados Unidos, o que equivale a 6 aviões Jumbo
lotados despencando dos céus todos os dias. (1)

Em relação à aloína da seiva acastanhada das Aloes, desde a


Antigüidade ela é apreciada por suas propriedades fármaco-
depurativas, pois, desde então, a limpeza dos intestinos é o
primeiro passo e condição si ne qua non ao processo de autocura
e revitalização do organismo.

Sobre a pele, a aloína atua como antiinflamatório, antibiótico,


fungicida e bloqueia de 20 a 30% dos raios ultravioletas do sol.
Combinada ao gel da Aloe, age de forma surpreendente para a
esterilização, reconstituição e revitalização dérmica, seja sobre a
pele ou sobre as mucosas dos canais auditivos e nasais, olhos,
boca, garganta e trato gastrintestinal.

Para obtê-la, basta recolher a seiva que escorre da folha depois de


cortada. Para preservá-la, é preciso aquecê-la até que a água toda
evapore. O resultado é uma massa espessa amarronzada onde se
concentra o princípio ativo da aloína ou barbaloína (se a planta de
origem for a Aloe barbadensis).

A aloína, apesar de ser um complexo de antraquininonas de


propriedades laxativas 100% natural, é um medicamento que,
como tal, tem de ser utilizado com moderação e, idealmente, sob
a supervisão de um profissional da saúde.

Segundo o Dr. Ivan E. Danhof, sua ação laxativa resulta do

2
envenenamento das enzimas responsáveis pela absorção dos
nutrientes e da reabsorção da água rica em íons minerais, como
os de potássio, nas paredes dos intestinos. O abuso e o uso
contínuo de laxantes dessa natureza é, portanto, um processo
crônico de auto-envenenamento, alerta Danhof.

Observando a ação da aloína e do gel da Aloe vera sobre os


fibroblastos, Danhof constatou que as células expostas à aloína
foram exterminadas, enquanto que aquelas expostas ao gel de
Aloe vera se multiplicaram. Comparadas à cultura de controle, o
gel em menor concentração fez com que dobrassem de número e,
em maior concentração, que se multiplicassem por nove.

Advertências sobre a Aloína


- cólicas extremamente doloridas
- desmineralização
Efeitos
- desidratação
colaterais
- disfunções renais
adversos
- hemorragia interna
- irritação do trato digestivo
- Em mulheres grávidas, pode estimular o útero e
provocar um aborto.
Contra
indicações - Em mulheres amamentando, pode causar problemas
gastrintestinais
aos bebês.

O Gel – Fração Nutritiva da Aloe Vera


Testes laboratoriais já verificaram que o gel da polpa das folhas
das aloes, quando isento de quantidades significativas de aloína,
é 100% atóxico, mesmo ingerido em grandes doses, e, portanto,
encontra-se excluído da categoria dos medicamentos. Assim
sendo, a utilização do suco do gel da Aloe vera não necessita de
prescrição médica, nem seu acréscimo à dieta pode ser condenado
como um ato de automedicação.

Na verdade, a adoção a Aloe como alimento é uma questão


cultural. No mercado popular de Cuzco (Peru), por exemplo, todas
as bancas especializadas em sucos de frutas oferecem folhas de
Aloe para que seu gel seja adicionado ao suco do mamão, laranja,
abacaxi... ao gosto do freguês.

2
As folhas da Aloe barbadensis miller, após três anos cultivadas
sob as melhores condições, são constituídas de,
aproximadamente, 96% de água e 4% de matéria sólida relativa a
mais de 200 elementos bioativos – esteróides, ácidos orgânicos,
enzimas, proteínas, aminoácidos, minerais, vitaminas etc.

O valor nutricional do gel da Aloe vera não pode ser aferido


quantitativamente
pelos parâmetros da nutrologia vigente, não só porque apenas
0,5% a 2,0% do seu volume é constituído por 75 elementos
nutracêuticos, mas também porque a água ainda não foi elevada a
tal categoria, assim como poucos sabem sobre as implicações
geradas por suas qualidades diversas – tema a ser desdobrado em
um próximo livro.

Qualitativamente, porém, devido à natureza e às proporções em


que as moléculas estruturadas de água e esses 75 elementos se
apresentam, acrescido do potencial sinérgico com que interagem
entre si e com o organismo humano e animal, o gel da Aloe induz
atividades e respostas metabólicas realmente sui generis.

A Água do Gel da Aloe Vera


Diante do altíssimo percentual de moléculas de água, elemento
vital ao organismo, presente no gel das Aloes, muito me
surpreende a ausência de referências sobre sua importância, com
exceção do Dr. Robert Davis que a ressalta como solvente dos
polissacarídeos e veículo de comunicação entre todos os
elementos constituintes da Aloe Vera – seus pólos negativos,
alinhando-se aos pólos positivos de cada molécula desses
elementos, formam uma rede de comunicação entre o maestro,
como caracteriza os polissacarídeos, e os outros mais de 200
componentes da orquestra.
Essas explicações, porém, não esgotam o assunto. Urge que os
cientistas interessados em expandir ainda mais os horizontes
incorporem às suas pesquisas duas linhas de conhecimento que
hoje já transitam pelo mundo da ciência:

• O potencial da memória da água.

• A importância da água estruturada em contraponto


à água desestruturada ou água choca.

Quando esses dois conceitos, acrescidos dos princípios da física


quântica, alcançarem os laboratórios de pesquisas bioquímicas, a
verdadeira função da água retida no interior das Aloes, no que
toca aos organismos vivos, será desvendada. Porém, desde já
deixo aqui alguns pontos de reflexão ao alcance de todos:

2
A água é o principal elemento constituinte tanto do gel da Aloe
vera como do nosso organismo.

As moléculas de água estão permanentemente recebendo e


transmitindo informações umas às outras.

A água é excelente veículo das ondas eletromagnéticas de baixa


freqüência. (As mesmas utilizadas pelos meios de comunicação).

Nas águas límpidas e altamente estruturadas, a luz alcança até


40 metros de profundidade. Nas águas poluídas e
desestruturadas, ela não chega a dois metros.

Segundo observações científicas, as moléculas do organismo


humano e animal se comunicam através da luz e do som.

Quanto mais sutil, diluída, menos densa, for a informação


guardada pela molécula da água, mais facilmente ela pode ser
retida e propagada. Mais rapidamente, captada e retransmitida.
Mais amplo será seu raio de ação. Iguais princípios regem a
homeopatia, até hoje um mistério para muitos!

Por isso sou impelida a concluir que a água retida pelo gel da Aloe
vera veicula a matriz dos cerca de 125 elementos constituintes,
cuja matéria sólida se encontra retida na casca da folha. Assim,
tão logo o gel da Aloe vera entra em contato com
as moléculas de água do organismo, esses elementos lhes são
rapidamente transmitidos, decodificados, assimilados e
retransmitidos, iniciando, assim, um grande dinamismo sinérgico
ainda a ser compreendido.

Fica aqui, pois, a minha sugestão de estudo para as futuras


pesquisas sobre o potencial da Aloe barbadensis Miller, já que a
sua exuberância em moléculas de água é uma das peculiaridades
que a distingue das outras variedades de Aloes.

Os Polissacarídeos do Gel da Aloe


Vera
Uma das principais características das Aloes, que as distinguem
de todas as outras plantas e as põem em evidência, é a alta
concentração de polissacarídeos de sua polpa, o gel.

Polissacarídeos são cadeias de moléculas de açúcares intocáveis


pelas enzimas digestivas. Absorvidos por endocitose (processo
pelo qual o material extracelular
é transportado ao protoplasma), chegam intactos até o interior
das células.

2
Antes de se integrarem ao organismo, os polissacarídeos precisam
se combinar ao nitrogênio para se transformarem em
mucopolissacarídeos. Responsáveis pela consistência gelatinosa
da substância fundamental dos tecidos conjuntivos e dos líquidos
intracelulares, sua deficiência encontra-se na raiz de graves
doenças degenerativas.

Por volta dos 10 anos, porém, o organismo tende a não mais


produzi-los em quantidades suficientes. Assim, torna-se
necessário obtê-los em maiores quantidades através da
alimentação. O problema é que eles são presenças raras
em nossas dietas.

No reino dos fungos, importantes concentrações de


mucopolissacarídeos podem ser encontradas em certos
cogumelos, como é o caso do Reishi, pelo qual as Medicinas
Chinesa e Ayurvédica têm grande apreço, que os relacionam à
longevidade com qualidade.

No reino animal, temos a cartilagem de tubarão e os green-lipped


sea mussels
(Perna canaliculus), mexilhões verdes oriundos da Nova Zelândia,
com concentrações significativas.

No reino vegetal, as únicas plantas que podem rivalizar com as


Aloes são a equinácea e o astrágalo. Mas será que é possível
ingeri-los diariamente, em quantidades suficientes, per omnia
saecula seculorum, como podemos fazer
com o gel da Aloe vera?

No caso da Echinácea, por exemplo, já andou circulando a


informação de que, segundo os especialistas no assunto, ela não
deve ser utilizada ininterruptamente como alimento preventivo.
Mas será isso verdade ou mais um dos mecanismos de difamação
da natureza utilizado pelos que tiram seus lucros da doença
alheia?

O início deste milênio ficará na história como o período em que a


competência da indústria petroquímica foi levada a juízo, não só
pela perversidade dos produtos farmacológicos como pela
manipulação da opinião pública através da difamação e
condenação dos produtos naturais (como se a humanidade até
então tivesse sido burra e suicida!) utilizando falsos laudos
emitidos por seus funcionários ditos especialistas. O Contex
Alimentarius – órgão setorial da Organização Mundial da Saúde
(OMS), que supostamente deveria proteger a saúde da
humanidade através
de uma série de legislações - infiltrou seus funcionários em postos
a serem ocupados por profissionais idôneos e competentes.

2
Felizmente, existem figuras proeminentes, como o Dr. Matthias
Rath, que não economizam esforços para impedir que a agenda da
indústria farmacêutica seja implementada. (veja a página Dr.
Matthias Rath, na pasta Auto-Ecologia).

Os Polissacarídeos da Aloe vera


Segundo Ivan Danhof

Autor dos livros Remarkable Aloe, Aloe Through The Ages e mais
de 80 trabalhos publicados, Dr. Ivan Danhof é bioquímico com
mestrado em nutrição e microbiologia, doutorado em fisiologia e
especialização em gastrenterologia.
Coube a ele fazer a primeira classificação dos polissacarídeos do
gel das Aloes de acordo com o tamanho, peso molecular e
atividades mais evidentes.

Cadeias Curtas (50 a 600 moléculas)


Antidiabéticas - Antiinflamatórias

As pequenas cadeias de polissacarídeos, presentes em todas as


Aloes, são de grande auxílio à normalização dos níveis de açúcar
no sangue e reversão dos focos inflamatórios. Atuam sobre
quadros como o do diabetes I e II, da colite ulcerativa, da artrite e
do refluxo gástrico.

Cadeias Médias (600 a 1.500 moléculas)


Antioxidantes

Diferentemente das vitaminas e minerais, importantes


antioxidantes no espaço extracelular, as cadeias médias de
polissacarídeos, transformadas em mucopolissacarídeos, são
fundamentais aos processos antioxidantes e à varredura dos
radicais livres dentro da célula, sendo essenciais à prevenção e
reversão dos quadros como os de arteriosclerose, doenças
cardiovasculares e Mal de Parkinson.
Para Danhof, a intensificação da poluição e o declínio da
concentração de minerais no solo, trazendo como conseqüência o
aumento do número de radicais livres e a diminuição da
capacidade respiratória das células, fazem com que os
polissacarídeos das Aloes sejam fundamentais à qualidade de vida
dos humanos e dos animais.

Cadeias Longas (1.500 a 5.000 moléculas)


Antipatogênicas

As cadeias longas de polissacarídeos são as principais


responsáveis por impedir a sobrevivência dos fungos, vírus e
bactérias. Diante do aumento do número de novas doenças

2
infecciosas, e das antigas se tornando cada vez mais virulentas
em conseqüência do uso abusivo dos antibióticos, os
polissacarídeos do gel das Aloes são de grande importância à
preservação e reconquista da saúde humana e animal.

Cadeias Super Longas (5.000 a 9.000 moléculas)


Imunomoduladoras

As cadeias mais longas dos polissacarídeos têm ação


imunomoduladora de grande relevância contra os quadros de
AIDS, câncer e outras disfunções imunitárias, pois modulam as
respostas do sistema imunológico promovendo o aumento da
produção de substâncias químicas, como o interferon e o fator de
necrose tumoral. São essas moléculas superlongas que
enriquecem e diferenciam o gel da Aloe barbadensis Miller das
outras centenas de Aloes.

Isso significa que aqueles que já foram expostos a vacinas,


antiinflamatórios imunossupressores ou qualquer outro fármaco
que enfraquece e desestabiliza o sistema imunitário não devem
subestimar o que o Aloe vera pode fazer por eles.
Embora, nessa primeira classificação, as funções dos
polissacarídeos não tenham sido esgotas - o potencial de
regeneração tissular, por exemplo, não foi vinculado a qualquer
um dos grupos -, essa categorização não deixa de ser
interessante.

Aloe Vera – Alimento ou Medicamento?


Parte II

Os Polissacarídeos da Aloe Vera


Segundo o Dr. Robert Davis
No conceito do Dr. Bruce Hadendal que, como tantos outros, foi
hipnotizado pelo número considerável pesquisas científicas cujos
resultados alcançados com o acetilado de manose, um dos
polissacarídeos de cadeia superlonga, patenteado com o nome de
Acemannan, reduziam o potencial da Aloe vera exclusivamente a
esta fração do seu gel:

2
Esses polissacarídeos são tão vitais para o organismo
quanto os tijolos são para uma construção.

Isso não deixa de ser verdade, mas, combatendo essa visão


minimalista da Aloe vera que predominou durante toda a década
de 90, o Dr. Robert H. Davis desenvolveu o conceito maestro-
orquestra para definir as relações entre os mais de 200
componentes biologicamente ativos da Aloe vera.

Denominamos maestro os polissacarídeos de cadeias superlongas que


são as moléculas que se ajustam aos receptores dos fibroblastos, tal
qual uma chave que pertence a uma fechadura, e provocam uma
seqüência de eventos bioquímicos para os quais necessitam receber o
suporte de todos os outros elementos constituintes da Aloe.

A partir de então, os polissacarídeos passam a agir como


indutores da produção das proteínas e dos proteoglicanos
indispensáveis ao processo de regeneração dos tecidos
conjuntivos, ao mesmo tempo em que são fator de estimulação
das células do sistema imunitário.

O que não se pode ignorar é que isso e muito mais acontece


porque existem outros constituintes do gel que, indiretamente,
dão suporte aos polissacarídeos para que eles induzam uma série
de respostas bioeletroquímicas tão logo entrem em contato com o
organismo humano e animal.

Por isso, o Dr. Davis foi a público denunciar que o potencial de


ação do gel da Aloe vera não pode ser reduzido aos
polissacarídeos, induzindo à conclusão errônea de que só
produtos com grandes concentrações de Acemannan promoviam
respostas importantes no organismo.

Não há dúvida de que o conhecimento gerado pelas pesquisas em


torno do Acemannan foi de imenso valor, mas o exagero na
exaltação dessa única substância foi, aos olhos de Dr. Davis, uma
atitude pouco inteligente:

2
Será que esses elementos, quando isolados, são realmente mais potentes
do que atuando no seu contexto in natura? É preciso demonstrá-lo, pois
na nossa observação, quando os isolamos de todos os outros elementos,
a atividade biológica dessa suposta 'bala única' foi enormemente
reduzida! Se for esse o caso, é preciso publicar dados comparativos, e
não somente fazê-lo como propaganda comercial. Sugerir que os
polissacarídeos funcionam sozinhos é presunção, assim como não é
prudente chamá-los
de 'bala única', pois, pelo menos no que diz respeito às atividades
antiinflamatórias da Aloe vera, já chegamos a verificar que, mesmo diante
da ausência desses polissacarídeos, os outros componentes da Aloe vera
produzem efeito igual.

Apesar de muitos dos compostos da Aloe vera terem sido isolados,


identificados e observados como agentes ativos, como os
hormônios de crescimento giberelinos
e auxinas, os esteróis, o ácido salicílico etc., ainda falta muito
para se alcançar a compreensão total sobre sua ação sinérgica
com o organismo humano e animal.

O alcance dessa compreensão deverá provocar inúmeras mudanças nos


paradigmas e o aprimoramento de muitos conceitos que hoje regem a
farmacologia.

Até hoje, a teoria maestro-orquestra é bem recebida por aqueles


que não acreditam que os poderes "mágicos" da Aloe vera podem
ser restringidos ao potencial de ação do Acemannan e que
utilizam a integralidade do gel na formulação de novos produtos.
E todos sabem que a Aloe barbadensis Miller é a espécie que mais
concentra polimanans acetilados.

Potencial de Ação dos Polissacarídeos


da Aloe Vera

Normalizar dos níveis de açúcar e triglicerídeos do sangue.

Acelerar os processos de desintoxicação do organismo em até


10 vezes e de regeneração tissular em até 8 vezes.

Neutralizar as enzimas responsáveis pela degradação da


mucosa gastrintestinal e conseqüente focos inflamatórios.

Promover a fluidez dos líquidos corpóreos e a transferência de


gases nos pulmões.

2
Promover a necrose, liquidificação ou encapsulamento dos
tumores.

Agilizar os movimentos peristálticos, para que o bolo fecal seja


evacuado e não se sofram os maus efeitos da prisão de ventre.

Induzir a restauração da flora intestinal de acordo com as


diferentes colônias que residem nas várias áreas do trato
gastrintestinal.

Proteger o organismo, da medula óssea ao DNA, da toxidade


dos agentes de poluição, agrotóxicos, aditivos alimentares,
produtos de higiene e beleza, medicamentos etc.

Reduzir as reações alérgicas, agindo como pontes entre os


macrófagos e o agente alergênico, para acelerar sua eliminação
do organismo.

Estimular a gênesis dos glóbulos brancos e vermelhos na


medula óssea e o perfeito crescimento e solidificação dos ossos
através do dinamismo sinérgico do cálcio com o fósforo.

Estimular os glóbulos brancos - células T, macrófagos e


neutrófilos -, agentes do sistema imunitário a aumentarem o
potencial de fagocitose
e de produção e liberação de anticorpos e citocinas, como o
interferon e as interleuquinas.

Estimular os fibroblastos a se multiplicarem e a aumentarem a


liberação de substâncias, como o colágeno, indispensável à
regeneração dos tecidos do corpo e a lubrificação das juntas,
ajudando a prevenir os quadros de artrites.

Incorporar-se às proteínas e lipídios da membrana celular,


formando uma camada de glicoproteínas e glicolipídeos à volta da
célula denominada glicocálix (equivalente à celulose das células
vegetais), responsável por reconhecer elementos estranhos, e
torná-la resistente aos vírus, fungos e bactérias patogênicas e
mais permeável à absorção de nutrientes e eliminação de toxinas,
promovendo assim um grande aumento do metabolismo celular e
da funcionalidade do organismo;
Garantir a perfeita permeabilidade da mucosa intestinal, que
impede que toxinas e alimentos maldigeridos alcancem o fígado e
outras partes do organismo através da corrente sanguínea e que
facilita a absorção dos nutrientes e a reabsorção da água e dos
eletrólitos - sais minerais e elementos-traço - utilizados pelas
enzimas, hormônios e sucos gástricos ao longo do processo
digestivo.

2
Aloe Vera - Alimento Funcional
Com a humanidade vivendo o despertar de uma nova consciência,
tudo o que seja voltado à preservação, regeneração e reconquista
da saúde se encontra na ordem
do dia. Isso explica porque a Aloe vera, enquanto alimento
funcional, vem se destacando entre a grande variedade de plantas
que os homens e os animais têm
à disposição.

Como alimento diário, a Aloe vera ajuda a prevenir a degeneração


e retardar o processo de envelhecimento do organismo, pois
acelera sua desintoxicação e promove seus processos de
autocura, cujas conseqüências são a reconquista da saúde física,
emocional, mental e, obviamente, a paz de espírito.

Devido a todas essas "funções", ela pode até mesmo fazer com
que certos medica-mentos se tornem desnecessários, impedindo-
nos de correr riscos, como aconteceu com os antiinflamatórios
que, após anos presentes nos protocolos médicos, foram banidos
do mercado em decorrência dos seus devastadores efeitos
colaterais adversos.

Há 30 anos, procurando por substâncias naturais não-tóxicas


como alternativa aos antiinflamatórios, que não só agridem e
intoxicam o organismo como impedem a regeneração dos tecidos
conjuntivos, o Dr. Robert Davis descobriu a Aloe vera e dedicou-se
ao seu estudo e à sua divulgação até os últimos dias de vida, em
2004.

O gel da Aloe vera é igualmente um alimento funcional contra o


diabetes e problemas correlatos. O fato de ele normalizar os
níveis de açúcar no sangue tem sido constatado não apenas por
um número cada vez maior de pessoas como por inúmeras
pesquisas científicas. (2)

Um número cada vez maior de pessoas também tem sido salvo da


dependência e efeitos colaterais dos fármacos graças ao gel da
Aloe vera, que, como já foi dito:

Induz a regeneração dos tecidos conjuntivos. (3)

Impede a sobrevivência de microrganismos disbióticos. (4)

Modula a ação do sistema imunológico. (5)

Tem forte ação antitumoral. (6)

2
Ao garantir a saúde da mucosa e da flora intestinal, auxiliar o
processo digestivo e modular as respostas do sistema imune não
é de surpreender que desde a Antigüidade a Aloe vera seja
reconhecida como um alimento de múltiplas funções.

Soma-se a isso o fato dele também ser o alimento por excelência


dos tecidos conjuntivos - o habitat celular. Suas principais ações
extracelulares são:
Promover a eliminação de tudo que não pertença aos tecidos
conjuntivos, seja nutrindo e estimulando os macrófagos a eliminar
os elementos orgânicos estranhos ao organismo, seja
empurrando-os à medida que as substâncias que participam da
integridade dos tecidos conjuntivos vão tomando seus lugares.

Paralelamente o gel da Aloe vera induz os fibroblastos (células


responsáveis por sintetizar as proteínas de colágeno e elastina
das fibras tissulares e o gel da substância fundamental onde
todas as células vivem banhadas) a se multiplicarem
e a sintetizarem a matéria prima aos tecidos conjuntivos a partir
dos nutriente providos igualmente pelo gel.

O gel da Aloe vera pode ser tomado continuamente. Em se


tratando de um vegetal, como a abóbora e a melancia, da qual
come-se a polpa, ela aparece nas receitas médicas com meonos
frequência ainda que o espinafre e a ameixa-preta.

Sua ingestão não é um ato de automedicação, mas de nutrição e


higiene. Isso significa que sua utilização promove a permanente
desintoxicação e regeneração do organismo. O que explica ter
sido considerado, desde a Antiguidade, um alimento tonificante.

Aloe Vera - Agente de Tonificação


A opção por usufruir do potencial tonificante da Aloe vera não é
garantia de cura, quanto mais de curas imediatas e muito menos
milagrosas. A única coisa de que se pode ter certeza é de que a
Aloe vera irá induzir o organismo a um processo de desintoxicação
e desobstrução - vicariação regressiva -, única possibilidade de se
promover a autocura e auto-regeneração do organismo.

Como a maior parte das ciências médicas se dedicando com afinco


às doenças, sem preocupação alguma com os processo de
desintoxicação e revitalização do organismo, os tônicos perderam
sua importância e caíram em desuso - tornaram-se uma "coisa de
antigamente". Diante da falta de observação científica sobre
modo de atuação dos alimentos, o potencial de tonificação do gel
da Aloe vera, por exemplo, virou "crendice".

Uma coisa é certa, todos que fazem da Aloe vera uma parceira são

2
unânimes em proclamar sua ação tonificante manifestada das
mais diversas formas:

Acorda-se mais descansado e predisposto.

Aumento dos níveis de energia e vigor.

Maior capacidade de concentração e resistência.


Maior resistência aos alergênicos, gripes e
resfriados.
Maior sensação de bem-estar, calma e bom
humor.
Menos estresse e ansiedade.

Vive-se de bem com a vida.

Aloe Vera - Agente de Higienização


A ingestão diária do gel de Aloe vera deveria ser adotada por
todos como uma prática de higiene semelhante ao ato de tomar
banho, lavar as mãos e escovar os dentes - hábitos adquiridos ao
longo do progresso civilizatório e hoje considerados fundamentais
tanto à qualidade da saúde como ao aumento da perspectiva de
vida do Ser contemporâneo.

Sem dúvida, os anos de vida dos humanos aumentaram, mas no


que diz respeito à qualidade de vida não se pode dizer o mesmo. O
número de crianças já apresentando doenças degenerativas chega
a ser aberrante. Por isso, a higienização do trato gastrintestinal,
com a ajuda da Aloe vera, deve ser o próximo passo.

O potencial de higienização da Aloe vera sobre os humores


(sangue, linfa, líquido sinovial, líquido intersticial etc.) onde todas
as células vivem banhadas e dos quais todas diretamente
dependem é de uma importância capital.

É preciso, pois, acrescentar o gel da Aloe vera à dupla sabão-


creme dental. Assim, além do corpo e dos dentes poderemos
também diariamente limpar o esôfago, o estômago e os
intestinos. Daí a importância do gel ser ingerido, no mínimo, ao
acordarmos e nos deitarmos, períodos em que normalmente o
trato gastrintestinal está vazio.

E se o sabão e o creme dental também forem à base de gel da


Aloe vera, a pele, a gengiva e as mucosas da boca poderão ser

2
não apenas mais intensamente higienizados como o manto ácido
da pele e a mucosa intestinal serão nutridos e regenerados.

Isso também significa que o sistema imune poderá relaxar um


pouco sua vigilância em relação aos intestinos e se dedicar com
mais afinco à eliminação dos elementos estranhos ao corpo, como
os microrganismos e células cancerosas que, em maior ou menor
escala, hoje circulam pelo organismo de todos os mortais.
Paralelamente, os elementos de acidificação, contaminação,
infecção, inflamação, são neutralizados, eliminados ou excluídos.

É cada vez mais importante que o sistema imune esteja sempre


apto a responder à altura da poluição alimentar e ambiental e à
diversificação dos microrganismos, sobretudo dos vírus, que só o
sistema imune é capaz de enfrentar, já que fármaco alguma
parece ser capaz de combatê-los. E os que tentam fazê-lo causam
um estrago tão grande ao organismo e ao sistema imune que é de
se questionar se realmente valem a pena.

Aloe Vera - Alimento Atóxico


Em toda a história da humanidade não existe referência alguma
de casos de intoxicação promovida pelo gel da Aloe vera. Segundo
provas laboratoriais, nem mesmo uma overdose do seu suco é
capaz de provocar qualquer tipo de intoxicação ao organismo. (7)

Tampouco existe qualquer indício de interferência negativa sobre


a ação dos medicamentos, muito pelo contrário, a literatura
científica aponta sua capacidade de potencializá-los e de
neutraliza parte de seus efeitos colaterais negativos. (8) Assim
sendo, o uso do gel da Aloe vera está "liberado" para ser utilizado
como alimento funcional, que é.

Existe, porém, uma verdade que jamais deve ser esquecida - não
existe nada nesse mundo que seja igualmente positivo para todo,
com exceção da luz solar, o ar e a água. Existem casos pontuais de
reações alérgicas a Aloe vera.

Embora cantada em prosa e versos desde a Antigüidade, só nas


últimas três décadas começaram a aparecer suficientes dados
científicos fazendo com que o número de usuários da Aloe vera
venha aumentando exponencialmente. Paralelamente ela também
vem aplacando a frustração de muitos profissionais da saúde
diante da ineficiência e dos efeitos colaterais negativos da maioria
dos produtos farmacológicos.

A cada um de se informar o mais possível sobre o assunto, pois


esse tipo de conhecimento normalmente não chega através de
outdoors, anúncios de jornal e

2
de TV, nem os médicos podem esperar que lhes chegue através de
um representante farmacêutico batendo à porta ou de eventos
promovidos pela indústria petroquímica, já que a saúde do povo
vai contra a progressiva lucratividade dos laboratórios.

Referências:

(1) Gary Null PhD, Carolyn Dean MD ND, Martin Feldman MD, Debora Rasio MD, November
2003.
www.garynull.com/documents/iatrogenic/deathbymedicine/DeathByMedicine1.htm

(2) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?CMD=search&DB=pubmed

(3) Chithra P, Sajithlal GB, Chandrakasan G. Department of Biochemistry, Central Leather


Research Institute, Adyar, Chennai, India. Influence of Aloe vera on collagen turnover in
healing of dermal wounds in rats. Indian J Exp Biol. 1998 Sep; 36(9).

(4) Soeda M, Otomo M, Kawashima K. Studies on anti-bacterial and anti-fungal activities of


Cape aloe. [Article in Japanese] Nippon Saikingaku Zasshi. 1966 Oct; 21(10): 609-14.

Stuart RW, Lefkowitz DL, Lincoln JA, Howard K, Gelderman MP, Lefkowitz SS. Upregulation
of phagocytosis and candidicidal activity of macrophages exposed to the
immunostimulant acemanna. Int J Immunopharmacol. 1997 Feb; 19(2): 75-82.

Wang HH, Chung JG, Ho CC, Wu LT, Chang SH. Aloe-emodin effects on arylamine N-
acetyltransferase activity in the bacterium Helicobacter pylori. Planta Med. 1998 Mar;
64(2): 176-8.

(5) Imanishi K. Department of microbiology & immunology, Tokyo Women's Medical


College. Aloctin A, na active substance of Aloe arborenscens Miller as na
immunomodulator. Phytotherapy Research. 1993, Vol. 7, Special issue, pp. S20-22. 15 ref.

Zhang L, Tizard IR. Department of Veterinary Pathobiology, Texas A & M University


College Station 77843, USA. Activation of a mouse macrophage cell line by acemanna:
the major carbohydrate fraction from Aloe vera gel. Immunopharmacology. 1996 Nov;
35(2).

Qiu Z, Jones K, Wylie M, Jia Q, Orndorff S. Department of Drug Discovery and Screening,
Univera Pharmaceuticals, Inc., Broomfield, CO, USA. Modified Aloe barbadensis
polysaccharide with immunoregulatory activity. Planta Med. 2000 Mar; 66(2): 152-6.

(6) Gribel' NV, Pashinskii VG. Antimetastatic properties of aloe juice. [Article in
Russian]Vopr Onkol. 1986; 32(12): 38-40.

Jeong HY, Kim JH, Hwang SJ, Rhee DK. Anticancer effect of Aloe on sarcoma 180 in ICR
mouse & on human cancer cell lines. Yalhak Hoeji 1994; 38 (3): 311-321.

King GK, Yates KM, Greenlee PG, Pierce KR, Ford CR, McAnalley BH, Tizard IR. The effect
of Acemanna Immunostimulant in combination with surgery and radiation therapy on
spontaneous canine and feline fibrosarcomas. J Am Anim Hosp. 1995 Sep-Oct; 31(5).

Pecere T, Gazzola MV, Mucignat C, Parolin C, Vecchia FD, Cavaggioni A, Basso G, Diaspro
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activity against neuroectodermal tumors. Cancer Res. 2000 Jun 1; 60(11): 2800.

2
Singh RP, Dhanalakshmi S, Rao AR. Cancer Biology Laboratory, School of Life Sciences,
Jawaharlal Nehru University, New Delhi, India. Chemomodulatory action of Aloe vera on
the profiles of enzymes associated with carcinogen metabolism and antioxidant status
regulation in mice. Phytomedicine. 2000 Jun; 7(3): 209-19.

(7) Grossman MH, Cobble H. Final Report - Acute oral administration (rats), acute oral
dose range (dogs), acute dermal application (rabbits). Lakeland Laboratories.

(8) Davis RH, DiDonato JJ, Johnson RW, Stewart CB. Pennsylvania College of Podiatric
Medicine, Philadelphia. Aloe vera, hydrocortisone, and sterol influence on wound tensile
strength and anti-inflammation. J Am Podiatr Med Assoc. 1994 Dec; 84(12): 614.

Heggers JP, Kucukcelebi A, Listengarten D, Stabenau J, Ko F, Broemeling LD, Robson MC,


Winters WD. University of Texas Medical Branch, Galveston, USA. Beneficial effect of Aloe
on wound healing in an excisional wound model. J Altern Complement Med. 1996
Summer; 2(2): 271-7.

Heggers JP, Elzaim H, Garfield R, Goodheart R, Listengarten D, Zhao J, Phillips LG.


University of Texas Medical Branch, Galveston, USA. Effect of the combination of Aloe
vera, nitroglycerin, and L-NAME on wound healing in the rat excisional model. J Altern
Complement Med. 1997 Summer; 3(2): 149-53.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo


- Edição Esgotada -

A Aloe Vera e a AIDS


Já foi verificado que a Aloe vera tem a capacidade de
simultaneamente estimular e regularizar o sistema imunológico,
normalizando os níveis dos linfócitos T e B em indivíduos
soropositivos.

Nos anos de 1980 vários estudos foram feitos a partir da ingestão


dos polissacarídeos da Aloe vera, com pacientes diagnosticados
como soropositivos.
Os estudos clínicos dos doutores Terry Pulsem, Reg MacDaniels,
Terry Watson e Clumeck produziram resultados impressionante e
bastante elucidativos:

Após três ou quatro meses, a diminuição dos sintomas e a


melhora nos parâmetros laboratoriais foi de 70% em média.
Em muitos pacientes, as infecções oportunistas desapareceram
e eles puderam retornar às suas atividades normais.
Um dos resultados mais dramáticos foi o de um paciente com 17
tumores no fígado. Após uma ano e meio de uso dos
polissacarídeos de Aloe, a contagem de suas células T voltaram ao
normal e todos os tumores desapareceram. Esse caso foi
registrado em raio-x, cujo vídeo eu mesma já o vi.
Os níveis dos linfócitos CD4 triplicarm.
Os níveis dos antígenos P24 sofreram uma grande diminuição ou
tornaram-se negativos.
Pesquisadores do Centro Médico Vanderbilt, em Nashville (USA),

2
descobriram que os polissacarídeos mucilagionosos da Aloe vera
diminuem a contaminação dos linfócitos.
Estudos do Southern Research Institute verificaram a supressão
dos mensageiros virais RNA e dos leucócitos infectados pelo
suposto HIV1, ao que concluíram que eles podem ser inibidos por
uma substância 100% natural e não tóxica.
Outro estudo constatou que as frações de polissacarídeos
presentes na Aloe vera exibem atividades antivirais e induzem o
aumentam das funções celulares. A oito pacientes com ARC - Aids
Related Complex, foi administrados, via oral, quatro doses de 250
ml de polissacarídeos ao dia. Após 90 dias:
Todos que anteriormente apresentavam o Walter Reed Stage
entre 3 e 6 tiveram uma redução média de 2 pontos.
As febres e os suores noturnos desapareceram.
A diarréia de dois entre três pacientes foi aliviada.
As infecções oportunistas, que levam os soropositivos a falecer,
foram controladas ou eliminadas em seis dentre oito pacientes.
Dois pacientes desempregados por debilidade física voltaram ao
trabalhar em horário integral.
Os três pacientes que estavam com os níveis antígeno P-24
elevados apresentaram uma grande diminuição nessa contagem.
Três pacientes soropositivos se tornaram soronegativos.
Qualquer sinal de toxidade clínica ou de efeitos colaterais
negativos em relação aos polissacarídeos jamais foi detectado
pelos médicos ou sentido pelos pacientes.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

Cultivando a Aloe Vera


Diz o dito popular que se você cuidar de uma planta de Aloe, ela
cuidará de você.
Para que possamos ter sempre à mão o gel fresco de uma folha de
Aloe vera é preciso cultivá-la em casa. Nessa tarefa, a única coisa
complicada é escolher qual dos tipos de Aloe plantar, pois o
cultivo em si é bastante simples: muita luz solar, pouca água e um
solo arenoso, poroso e não muito rico.

O segredo para que a planta de Aloe torne-se rapidamente


frondosa e dê novos brotos é que ela esteja no solo com espaço à
volta ou em grande um vaso em que a água possa ser bem
drenada. A planta pode ser muito regada nem constantemente
perturbada. Uma vez que os brotos atingem a altura de 10cm, eles
devem ser separados da planta mãe e replantados em um outro
lugar. Também é possível que uma planta de Aloe se desenvolva a

2
partir de uma única grande folha, pois uma vez plantada, ela
rapidamente criar novas raízes.

Se a planta for exposta a baixas temperaturas, suas folhas


escurecem e se transformam em uma massa de tecidos mortos.
Quem vive em clima frio pode cultivá-las dentro de casa, atrás de
uma janela ensolarada.

Segundo alguns experts, as folhas de Aloe, depois de retiradas da


planta mãe, não devem ser conservadas dentro da geladeira por
ser este um ambiente muito frio. Mas se a folha for cortada bem
na raiz, tomando-se o cuidado para que o gel fique selado dentro
da casca, estas conservam-se perfeitamente durante uma ou duas
semanas em lugar fresco.

As maiores plantações de Aloe Vera, com fins comerciais,


encontram-se no Vale
do Rio Grande (sul do Texas), na Flórida, no México e em algumas
ilhas do Caribe, onde o solo é arenoso, a luz solar é abundante e
não há possibilidade de geadas atingi-las.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

Os Adaptógenos
Como tudo na vida faz parte de um sistema interligado, o planeta
Terra nos provê de plantas de diversas naturezas e inúmeras
funções. Entre elas existem algumas capazes de grande auxílio no
que se refere à habilidade do organismo de se adaptar às várias
situações de estresse às quais é continuamente exposto.

Essas plantas que têm como característica primária dar apoio ao


Sistema Fundamental de Regulação recebem a qualificação de
adaptogênicas. Mas para que uma planta possa ser credenciada
como tal, é preciso que ela preencha cinco requisitos básicos:

Ser totalmente atóxica.

Não produzir dependência alguma.

Não provocar qualquer tipo de efeito colateral.

2
Não interferir no funcionamento fisiológico do
corpo.

Ter poder regulador sobre a totalidade do


organismo, ou seja, nutrir o Sistema Fundamental de
Regulação para que ele possa exercer sua função de
normalizador tissular e sistêmico.

As necessidades de água, oxigênio e nutracêuticos de um


organismo variam de acordo com as circunstâncias. E é através da
perfeita sinergia entre esses elementos que o pH dos líquidos
intra e extracelulares e os níveis de temperatura e pressão se
conservam dentro de seus estreitos limites - o equilíbrio
homeostásico.

Isso significa que qualquer variação que extrapole esses limites se


reflete na perda do equilíbrio homeostásico e, por conseguinte, da
otimização da operacionalidade do organismo. Daí a importância
dos adaptógenos que dão o suporte nutricional necessário para
que o organismo mantenha seus mecanismos de auto-regulação
sempre prontos a responder às necessidades do momento.

É da qualidade do equilíbrio homeostásico que depende, em


última instância, a qualidade da saúde do organismo. Por isso, a
saúde não é algo estático ou um bem que se adquire para o resto
da vida, mas algo que precisa de manutenção, pois ela pode ser
perdida tão logo o Sistema Fundamental de Regulação, por abusos
ou falta de cuidados, não consiga mais manter o controle que lhe
cabe.

Os adaptógenos, atuando em prol do equilíbrio homeostásico e da


máxima funcionalidade desse sistema, capacitam o organismo a
se adaptar a qualquer situação de estresse, normalizando as
funções sistêmicas antes que as células ou tecidos seja afetados.

A avaliação da saúde é feita não pela ausência de sintomas


estranhos, mas pela capacidade e rapidez de o organismo se
adaptar a diferentes circunstâncias - ao escuro e ao claro, às altas
e baixas temperaturas, ao trabalho e ao lazer, ao estado
de alerta e ao sono, às situações agradáveis e desagradáveis etc.

Por isso, devido ao estresse a que estamos permanentemente


submetidos, os adaptógenos se impõem como um dos mais
poderosos aliados de que podemos dispor. E a Aloe vera é um
deles.

A Origem do Conceito dos Adaptógenos

2
A origem do conceito dos adaptógenos nasceu em 1958, do
cientista russo Israel Brekhman, ex-aluno do Dr. Lazarev, que
identificou no Ginseng Siberiano o princípio ativo responsável pelo
aumento da resistência do organismo.
Brekhman, porém, não só descobriu outras plantas com princípios
ativos semelhantes como deduziu que elas poderiam ser de
grande auxílio aos atletas soviéticos, pois ajudariam o corpo a se
adaptar ao estresse dos treinamentos exaustivos, necessários ao
aumento da qualidade do desempenho físico, e dos períodos de
competição. E assim nasceu o conceito e a classificação dos
adaptógenos.

Diz-se que desde então mais de 3 mil trabalhos, baseados em


pesquisas e estudos clínicos, já foram escritos sobre os
adaptógenos, embora das 43 publicações listadas pelo MedLine
(em março de 2003), 25 estejam em russo, incluindo a primeira,
em 1976, e a última, em 2002 - prova que eles continuam a
estudá-los.

Os atletas da ex-União Soviética e da ex-Alemanha Oriental


passaram, então, a usufruir os benefícios dos adaptógenos -
aumento da resistência e da precisão no desempenho físico,
rápida recuperação das energias e da musculatura gastas pelos
treinos e competições.

Os atletas e desportistas são as maiores vítimas do estresse e


muitos sofrem da "Síndrome do Treinamento Excessivo" que,
embora produza sintomas de diversas naturezas, tem como
conseqüência: impedir que atuem sob potência máxima e afastá-
los dos treinamentos. Por isso, os adaptógenos lhes serem tão
fundamentais.

Os Adaptógenos como Agentes de


Combate ao Estresse
Em conseqüência de uma situação de estresse prolongada ou
repetitiva, as reservas de energia do organismo são consumidas,
deixando as células exauridas. Diante dessa situação, os
adaptógenos ativam os mRNA (mensageiros) e os tRNA
(transportadores) das células para que elas mesmas passem a
funcionar como "fábricas de energia" mais eficientes.

Paralelamente, o estresse também promove o acúmulo de


complexos de beta-lipo-proteína sobre as membranas celulares
que:

Bloqueia a ação das enzimas hexoquinases, responsáveis


pela transformação da glicose em energia a ser utilizada

2
pelas células.

Dificulta a transferência de energia para o interior das


células.

Diante da presença dos adaptógenos, porém, o acúmulo do


complexo beta-lipo-proteína sobre as membranas celulares é
inibido e a ação da hexoquinase sobre a glicose é estimulada.

Segundo Michael Wahlstrom, autor de Adaptogens: Nature's Key


to Well-Being, os adaptógenos também inibem a ação oxidativa
dos radicais livres sobre as membranas celulares através da
normalização das funções sistêmicas, ou seja, do Sistema
Fundamental de Regulação, que garante a estabilidade do
ambiente interno.

De acordo com a explicação do Dr. Michael Van Noy, veterinário


de cavalos de corrida de Woodside (Califórnia):

O estresse, sobretudo se for prolongado, pode levar muitas


células à morte por falta de energia. Com os adaptógenos,
o organismo adquire maior capacidade de resistência ao
estresse, as glândulas adrenais não são exauridas nem
tampouco os níveis de energia são reduzidos.

Os adaptógenos de natureza Yin, como é o caso da Aloe vera e do


Lycium, ao nutrir as glândulas supra-renais, igualmente de
natureza Yin, impedem que elas alcancem o estado de subnutrição
e exaustão.

O sabor ácido que o gel da Aloe vera traz misturado ao sabor


amargo não significa que ele seja fator de acidificação. Tal qual o
limão, seus ácidos, de grande importância para a pele e as
mucosas, quando em excesso, são rapidamente eliminados pelos
pulmões, mas deixam uma importante fração de resíduos alcalinos
após serem metabolizados.

Propriedades Específicas dos


Adaptógenos
A tentação de considerarmos os adaptógenos como panacéia
universal tem uma explicação lógica - a imensa lista daquilo de
que são capazes. A desconfiança suscitada por essa lista,
entretanto, se explica pelo fato de estarmos acostumados a
fármacos ou mesmo fitoterápicos com efeitos limitados e
definidos, que é exatamente o que os diferencia dos adaptógenos.

2
Não existe, porém, adaptógeno algum que possa ser considerado
a panacéia universal, isto é, aquilo que tudo previne e tudo cura.
Na verdade, com exceção da água, do oxigênio e da luz solar, não
existe nada nesse mundo que seja igualmente bom para todos ou
positivo a qualquer hora. E mais:

Não existe adaptógeno algum que consiga fazer com que


um organismo resista às conseqüências de constantes
transgressões
às leis da natureza - que a tudo e a todos regem.

Após danos estruturais relevantes, fica mais difícil ou


impossível a total recuperação da saúde. Por isso, mais vale
prevenir do que remediar.

Através do estudo da longa lista de propriedades atribuídas aos


adaptógenos, é possível encontrar a espinha dorsal que sintetiza
e revela a verdadeira natureza desses compostos, e, assim,
alcançar a compreensão exata do que eles significam para o
organismo humano e animal, pois eles são conhecidos por:

Acelerar

- A funcionalidade e o desempenho das células, tecidos, órgãos e


sistemas.

- A recuperação do equilíbrio homeostásico durante e após os


períodos de estresse.

- A restauração e recondicionamento dos músculos e tecidos


conjuntivos das cartilagens, tendões, ligamentos, ossos, dentes,
pele, cabelos, unhas, paredes dos intestinos, do estômago, dos
vasos sangüíneos e linfáticos etc.

Aumentar

- Aforça, a histamina, a libido e o tônus muscular.

- Aqualidade dos mecanismos de defesa e de resposta do sistema


imunológico.

- As reservas alcalinas do organismo.

- O processo de síntese e a qualidade das proteínas.

2
- Os níveis de energia e de resistência física, emocional e mental -
acuidade, clareza, cognição, concentração, memória, percepção
etc.

Combater

- A dependência ao álcool, açúcares, drogas recreativas ou


medicamentosas - analgésicos, ansiolíticos, antiácidos,
antibióticos, antiinflamatórios, calmantes, imunossupressores etc.

- A asma, a angústia, a depressão, a eterna insatisfação com a


vida, a inércia, a insônia, as alergias, as infecções, as inflamações,
as patologias e disfunções recorrentes, o câncer, o cansaço, o mau
humor, o medo, o pessimismo etc.

Garantir

- A desobstrução da pele, pulmões, fígado e rins - importantes


vias de desintoxicação do organismo.

- O apoio nutricional às glândulas, sobretudo às adrenais.

Melhorar

- A qualidade do sono e sua ação reparadora.

- O desempenho dos atletas, desportistas, ginastas, dançarinos


etc.

- O metabolismo dos açúcares e lipídios.

Prevenir

- Os maus efeitos do estresse, o envelhecimento precoce e os


processos degenerativos comuns ao avança da idade.

- O acúmulo das toxinas, células mortas e cancerosas etc.

Promover

- A normalização dos níveis de açúcar e de colesterol no sangue.

- O bem-estar, o bom humor, o otimismo e a motivação.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -
A Aloe no Tempo e no Espaço

2
Através dos tempos, o potencial de desintoxicação, tonificação,
revitalização e regeneração das Aloes sobre o organismo humano
e animal tem sido exaltado por todos os povos.

No Antigo Testamento, ela aparece no Livro dos Salmos 44:8


(Hebr.45), dos Cânticos 4:14 e dos Provérbios 7:17. Nicodemos,
segundo S. João (19:39), levou mirra e Aloe ao túmulo de Jesus.

No Egito Antigo, a Aloe, também conhecida como elixir da longa


vida, era usada para embalsamar os mortos e como cosmético.
Cleópatra se banhava em seu gel. Para Hipócrates, era a planta
que fazia crescer os cabelos, aliviava o mal de estômago, a
disenteria e curava os tumores.

Persuadido por seu mentor Aristóteles, Alexandre o Grande


conquistou a ilha de Socotorá, rica em Aloes, para tratar os
soldados feridos, que logo voltavam aos campos de batalha.

Para os chineses a Aloe é uma planta que traz felicidade,


longevidade e potência sexual. Gandhi, após tê-la conhecido em
uma viagem à África, disse nunca mais
ter deixado de tomar seu suco.

Segundo Cristóvão Colombo, quatro plantas são indispensáveis à


vida de qualquer homem. O trigo para nutri-lo. A uva para alegrar-
lhe o coração. A oliva para harmonizá-lo. A Aloe para curá-lo. Os
missionários espanhóis a trouxeram para as Américas para
curarem os enfermos que encontrassem pelo caminho.

Os índios americanos as utilizavam em cataplasmas contra as


dores de cabeça e faziam uma bebida para amenizar as dores
abdominais, acalmar a tosse, depurar
os rins e expelir cálculos renais e pedras na vesícula.

No Japão, devido ao socorro prestado às vítimas de Hiroshima e


Nagasaki, é conhecida como Isha Irasu, cuja tradução é: não
necessito de médico ou espanta-médico.

Muitos povos a têm como a planta protetora e portadora da boa


sorte para os lares
e os negócios. É comum encontrá-la em ambientes onde entram
muitas pessoas, pois se acredita que absorvam as energias
estranhas e negativas dos visitantes. Outra forma muito usada
para proteger a casa é dependurá-las pela raiz atrás da porta de
entrada.

Para invocar o amor, põe-se uma fita vermelha ao seu redor. Para
atrair a boa sorte, a fita deve ser verde. Para os ritualistas, o
poder da Aloe é tão forte quanto o do diamante. No sentido
místico, lhe é atribuído o poder de purificar a alma.

2
Nessa altura, a Aloe também já fez história junto à NASA, que
constatou sua capacidade de absorver até 90% da toxicidade
produzida por elementos químicos
e neutralizar os efeitos negativos dos campos eletromagnéticos
no organismo humano.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe


Camargo
- Edição Esgotada -

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