Sei sulla pagina 1di 32

PBQP-H:

AVA N Ç A D O

Passo a passo para a


implementação
PBQP-H AVANÇADO:
PASSO A PASSO PARA A IMPLEMENTAÇÃO

A norma do PBPQ-h foi atualizada, contém novos requisitos,


incluindo as exigências de desempenho da NBR 15575.

Sua construtura deve se adequar ao programa, que entre


outras coisas, é condição para participar do Minha Casa Minha
Vida. Por isso, confira neste e-book o passos a passo rumo à
certificação.
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ENTENDENDO O PROCESSO PRIMEIRO PASSO:


DE INTERPRETAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO DA
NORMAS EMPRESA

SEGUNDO PASSO: TERCEIRO PASSO: QUARTO PASSO:

CAPACITAÇÃO DIAGNÓSTICO PLANEJAMENTO

QUINTO PASSO: SEXTO PASSO: AUDITORIA SÉTIMO PASSO:


IMPLEMENTAÇÃO DAS INTERNA AJUSTES FINAIS
MUDANÇAS

OITAVO PASSO: AUDITORIA CONCLUSÃO


DO ÓRGÃO CERTIFICADOR

SOBRE O SIENGE SOBRE A BRPRO

REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO

Quando a construtora amadurece, é certo que buscará novos desafios para


crescer. É nesse caminho de crescimento que o PBQP-h (Programa Brasileiro
da Qualidade e Produtividade do Habitat) surge na vida da empresa da
construção civil. E você deve estar se perguntando:

O que fazer para aderir ao programa?

O planejamento que vem à tona a partir da pergunta pode até intimidar,


mas deve ser encarado de modo objetivo e simples. Pensando nisso, para
completar o processo de certificação, a construtora deve seguir oito
principais passos.

1. Sensibilização da empresa
2. Capacitação
3. Diagnóstico
4. Planejamento
5. Implementação das mudanças
6. Auditoria interna
7. Ajustes finais
8. Auditoria do órgão certificador

Perceba o seguinte:

Antes de começar a se aprofundar nas etapas de implantação, é primordial


que três fatores estejam claros para os envolvidos na certificação.
O primeiro deles é a importância do programa na garantia tanto de novos
negócios quanto no desenvolvimento efetivo da qualidade nas obras. Isso
significa conseguir acesso a financiamentos populares como o Minha Casa
Minha Vida.

O segundo implica em perceber a necessidade de envolver todos os níveis


hierárquicos da construtora na tarefa de certificação.

O terceiro visa garantir que a diretoria esteja estrategicamente engajada,


mesmo que operacionalmente distante do processo. Ter diretores
alinhados com as questões da certificação facilita a aceitação da mudança
na cultura já estabelecida na empresa da construção civil.

Desapegar de velhos hábitos para buscar oportunidades de manter a


qualidade em alta pode ser o maior desafio a enfrentar rumo à certificação!

Quer começar a se preparar?

Então continue a leitura desse roteiro prático. Comece pelo entendimento


de que a implementação no PBQP-h na sua construtora espelha outros
processos de adesão a normas de qualidade. Entendendo essa lógica, o
passo a passo muda de status: de desafio para planejamento.
ENTENDENDO O PROCESSO DE
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

Nem todos sabem e é preciso deixar claro que a inspiração do PBQP-h vem
da ISO 9001. Isso significa que, tanto na gestão da qualidade quanto na
implantação, as normas se assemelham.

A grande diferença é que o PBQP-h foi desenvolvido pelo governo


brasileiro para atender especificidades do setor da construção civil.
A ISO (International Organization for Standardization) é uma instituição de
Londres (Reino Unido), que cria padrões seguidos no mundo inteiro.

Mas antes de sair correndo para implementar o PBQP-h, perceba a


necessidade de compreender de onde vem o passo a passo de implantação.

Primeiramente observe:

Para implementar a ISO 9001 é preciso desenvolver um Sistema de Gestão


de Qualidade (SGQ). Ele servirá como uma ferramenta de manutenção dos
requisitos de excelência nos processos.

Já parou para observar como se estabelece o fluxo lógico de um SGQ?


O sistema desencadeia um processo capaz de desenvolver a melhoria
contínua, ou seja, o constante atendimento às normas. Ele deve ser
compreendido como um ciclo que começa e termina no cliente.

Inicia na demanda e termina com a satisfação, ligadas pela entrada e saída


de produtos!

Mas antes de compreender o desenho desse ciclo, entenda que ele é


movimentado pela lógica PDCA (Plan, Do, Check, Act):

• Planejar
• Fazer
• Checar
• Agir
Como se trata de um ciclo, é preciso escolher um ponto de partida para
a compreensão da lógica. Por isso o planejamento vem da direção da
empresa, que age para o cumprimento da norma de qualidade. E, assim, se
torna o primeiro elemento do SGQ na lógica PDCA.

O segundo consiste na gestão de recursos que planeja e dá seguimento à


realização do produto. Depois de feito, o item em produção é sai do ciclo.
A partir dessa entrega é possível passar pela fase de medição, análise e
melhoria. Então, o ciclo SGQ recomeça.

Faça o download do PBQP-h aqui

Cada passo de implementação do PBQP-h está ligado a uma fase do SGQ


e a uma ação do PDCA. É assim que a sua construtora deve interpretar a
norma para conseguir implantá-la.

Entendido o raciocínio, já é possível partir para o passo a passo e colocar


tudo isso em prática!
PRIMEIRO PASSO: SENSIBILIZAÇÃO DA
EMPRESA SENSIBILIZAÇÃO DA EMPRESA

Antes de mais nada, a empresa inteira precisa acreditar na proposta da


certificação. Por isso, a diretoria é tão importante no processo, como líder
desse novo olhar voltado à qualidade dentro da construtora.

Qual é o papel dos diretores na implantação do PBQP-h?

Eles precisam compreender o planejamento de implantação e devem


acompanhar as ações que levam ao desenvolvimento da qualidade.
Cabe aos líderes guiar a empresa durante as mudanças de processo, que
envolvem tanto o administrativo quanto o operacional da construtora.

Perceba:

Quem tem a chave desses dois setores tão distintos nas mãos é a diretoria.
É o único setor que enxerga as estratégias como um todo e sabe o
como cada grão de areia contribui para que os projetos tenham melhor
desempenho.

As lideranças têm o poder de manter o time coeso, mesmo durante


períodos em que todos são estimulados a sair da zona de conforto.
Existem algumas estratégias para manter o time unido na implantação do
PBQP-h. A melhor delas é informar sobre a importância do programa por
meio de ações.
Quer saber mais sobre a importância do PBQP-h?

Acesse esses conteúdos:

O Guia do PBQP-h
Como a tecnologia ajuda a construtora com o PBQP-h
PBQP-h - por que minha construtora deve adotá-lo?

Mas seriam quais essas ações?

Se a sua construtora deseja fazer uma primeira abordagem sobre o tema,


pode começar divulgando informação. Que tal fazer um um boletim diário,
semanal ou mensal que os colaboradores possam receber via e-mail?

No informe, é possível, por exemplo, comparar o desempenho de cada


obra às previsões que se concretizariam com a implantação do PBQP-h. É
necessário que cada colaborador saiba como será afetado positivamente
no processo. Afinal, com o PBQP-h a construtora tem abertura a cartas
seletas de crédito.

O plano Minha Casa Minha Vida só financia imóveis feitos por


construtoras nível A em PBQP-h!

Trabalhar o tema em reuniões entre gestores e respectivas equipes


contribui para que todos entendam porque os processos estão mudando.
Assim, quando estão preparados, fica mais viável implementar as
mudanças sem resistências.
Nesse processo de sensibilização, o setor de marketing ou
comunicação é mais do que bem-vindo a ajudar na criação de
estratégias. Isso porque, é preciso encontrar a linguagem ideal para
expressar ideias e conseguir o engajamento das equipes.

Mas quais pontos abordar?

Deixe claro que trabalhar sob a perspectiva do PBQP-h é melhor para o


administrativo por:

• Padronizar processos;
• Evitar retrabalho;
• Melhorar a comunicação;
• Manter mais próxima a gestão do canteiro de obras;

Não esqueça de mostrar que também é melhor para o operacional por:

• Priorizar a segurança no trabalho;


• Reduzir o esforço por meio do incentivo à adesão de novas tecnologias;
• Incentivar o uso de matérias-primas que facilitam o dia a dia do
canteiro;
• Permitir que esse setor fundamental seja visto como estratégico para a
construtora.

A informação ajuda a desenvolver a consciência sobre a importância


do PBQP-h. Mas ela sozinha não permite avançar no processo de
implantação. Por isso, é preciso dar o segundo passo.
SEGUNDO PASSO: CAPACITAÇÃO

Desde a sua criação em 1998, o PBQP-h passou por algumas atualizações.


A mais recente inclui as diretrizes da ABNT NBR 15575 (Norma Brasileira
aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas). A vigência dessa
NBR impactou três principais aspectos das obras:

• Segurança;
• Habitabilidade;
• Sustentabilidade.

Diante das mudanças constantes, a melhor medida é contar com o


apoio de uma consultoria para capacitação. As consultoras costumam
ter formulários e documentos prontos para oferecer. Criar tudo do zero
pode ser desmotivante, desvirtuando um processo que traria inúmeros
benefícios para a construtora.

Já pensou em ter que criar documentos para cumprir com as regras que
constam entre os itens 4.1 e 8.5 do PBQP-h? Cada um desses pontos
exige uma documentação específica. É bem provável que a sua construtora
gere os dados, mas que não tenha conhecimento de como entregá-los em
auditorias.
Esse ebook, por exemplo, tem como pano de fundo o know how da
BR PRO Consultores Associados. O consultor e diretor da BR PRO
José Francisco da F. Prestes garante que o melhor caminho para
certificação é seguir esses oito passos. Sem esquecer de buscar
referências experientes para capacitação.

A capacitação ajuda a construtora a perceber em quais pontos pode


desenvolver a qualidade. Ou, o que é melhor: mostra quais as atitudes já
correspondem a boas práticas estimuladas pelo PBQP-h. E o que é mais
importante ainda: ensina a mostrar as informações para auditores.

Entendeu o porquê da capacitação?

Então, perceba que, até o momento, o ciclo do SGQ está nas mãos da
diretoria. No próximo e terceiro passo, os protagonistas são técnicos,
especialistas e gestores de cada área.
TERCEIRO PASSO: DIAGNÓSTICO

Para que o sistema de gestão da qualidade que está sendo implantado


seja efetivado, é preciso iniciar a análise minuciosa dos processos da
construtora.

Perceba que a consultoria também pode contribuir nessa etapa!

Ser observador externo à cultura da empresa da construção civil e ter


outros exemplos de sucesso, torna a consultoria uma grande aliada.
Mas o gestor da qualidade pode conseguir suprir essa necessidade
acompanhando as etapas da norma.

Falando em gestor de qualidade, se a sua construtora não nomeou o


responsável pela implantação do PBQP-h, defina um antes de prosseguir!

Lembra do segundo passo, no qual foram citados os itens entre 4.1 e 8.5
do PBQP-h? Um bom diagnóstico leva em conta cada um deles. Em linhas
gerais eles tratam de:

• Questões gerais do SGQ


• Responsabilidade da direção da empresa
• Gestão de recursos
• Execução da obra
• Medição, análise e melhoria
Percebeu que você está de volta ao início desse roteiro prático, no qual foi
trabalhada a interpretação das normas de qualidade?

Não é à toa, já que o texto da norma mostra as etapas de criação de um


SGQ com requisitos para o nível B, separados dos de nível A. Ao final, a o
PBQP-h ainda reúne requisitos básicos para os subsetores de obras:

• de edificações;
• de saneamento básico;
• de obras viárias e obras de arte especiais.

Olhando para esses referenciais, a construtora pode saber se os processos


já estão no nível A ou o que falta, por exemplo, para a chegada ao nível B.
Tudo depende do quanto a qualidade já faz parte da cultura da empresa da
construção civil.

Nesse momento de leitura da norma, você até pode pensar em


desistir. Mas não esqueça que grandes desafios levam a benefícios
recompensadores. Neste caso, isso significa redução de custos e aumento
dos rendimentos. Lembra que o PBQP-h é fundamental para a sua
construtora liberar cartas de crédito populares?

Ao identificar os pontos fortes e fracos, é possível começar as mudanças.


Somente então, a construtora parte para o próximo desafio: planejar as
alterações
QUARTO PASSO: PLANEJAMENTO

A construtora descobriu por A mais B quais são as pontas soltas de seu


próprio processo. É hora de planejar como melhorar cada atividade, seja
administrativa ou operacional.

Do que você vai precisar para cumprir essa missão?

O plano de ação é o instrumento que levará à execução das melhorias.


Cada setor deve ter o seu próprio planejamento, articulado a um maior e
mais completo, que reúna todos os outros.

Para elaborar um plano de ação na construtora, você pode traçar um outro


passo a passo.

É simples:

1. Defina metas e objetivos: em qual nível deseja a certificação, A ou B?


2. Crie estratégias de mensuração dessas metas;
3. Faça uma lista de tarefas a serem cumpridas;
4. Desdobre as tarefas e especifique em pormenores cada ação;
5. Decida prazos de entrega das tarefas;
6. Defina quando acontecerá a auditoria de certificação no PBQP-h;
7. Nomeie os responsáveis por cada missão;
8. Acompanhe as ações com frequência;
9. Busque representar visualmente os ganhos, por meio de gráficos,
diagramas e outras figuras que ajudem a imaginar a melhora do
desempenho.
Esse planejamento é o mapa do tesouro. Sem ter isso claramente
desenhado será muito mais difícil chegar à conquista da certificação,
mesmo com apoio de uma consultoria. A gestão da qualidade precisa fazer
parte da construtora.

O plano de ação de implementação ou de melhoria do SGQ ajudará a


sua construtora a se juntar a mais 3 mil credenciadas ao PBQP-h. São
empresas da construção civil que aderiram ao Siac (Sistema de Avaliação
da Conformidade de Serviços de Obras).

Confira a lista de empresas e suas respectivas classificações


conforme avaliação do SIAC, clicando aqui.

Antes de seguir adiante, que fique claro o seguinte:

A construtora, mesmo não sendo de grande porte, consegue conquistar


a certificação. Não há necessidade de designar uma área inteira e fazer
um esforço desproporcional. Mantenha o foco na operação e considere a
ajuda externa como aliada no processo.

Agora que está tudo planejado, execute o próximo passo, que tem a ver
com outra etapa do PDCA: fazer acontecer!
QUINTO PASSO: IMPLEMENTAÇÃO
DAS MUDANÇAS

Você sabe o que deve ser levado em consideração em uma auditoria?


Quais pontos se tornarão o foco da avaliação? Essas perguntas
atormentam qualquer construtora que planeje a conquista da certificação.

Mas não há mistério!

O PBQP-h segue principalmente a Norma Regulamentadora nº18. Ela


regulamenta as condições do meio de trabalho da construção civil, por isso
é redigida pelo Ministério do Trabalho. A própria NR 18 convoca outras
normas como:

• NR 4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em


medicina do trabalho
• NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
• NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI)
• NR 9 – Programa de Prevenção e Riscos Ambientais.
• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e equipamentos
• NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
• NR 17 – Ergonomia
• NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Que fique claro:

A atividade mais importante da construtora é a obra, que gera trabalho.


Por isso o operacional está no centro das questões PBQP-h e deve contar
com o apoio do administrativo para regularizar processos. Por regularizar
compreenda-se também: documentar.

Mais importante do que fazer com qualidade, é saber mostrar que se faz
com qualidade!

Outra diretriz muito importante para a certificação é a NBR 15575. Ela foi
exigida recentemente e, diferentemente das NRs, é elaborada pela ABNT.
Um projeto é composto por vários sistemas e NBR 15575 aponta quais
níveis de conforto, segurança e resistência devem ter.

O instrumento usado para atender a essa NBR é o Memorial Descritivo.


Esse velho conhecido seu deve estar presente em todas as obras da
construtora. É a única garantia de cumprimento dos critérios de qualidade.

Agora que você conhece os principais critérios das normas, será que seus
olhos já são os de um auditor?

Essa pergunta conduz a uma ação muito importante para o PDCA: checar
a eficácia das novas medidas do SGQ. Por isso, siga para o próximo passo e
entenda como organizar uma auditoria interna!
SEXTO PASSO: AUDITORIA INTERNA

Seja a construtora auditora dela mesma!

Eis o mandamento do sexto passo. Se a sua construtora chegou até


esse ponto, percorreu o 80% da jornada de certificação e chegou a um
momento crucial.

Os processos estão ou não aderentes ao PBQP-h?

É aqui que a construtora percebe o que ainda pode ser ajustado antes de
se colocar à disposição da auditoria final. Mas o que é preciso para realizar
essa etapa do processo de certificação?

Primeiramente entenda:

Para ser fiscal é necessário aprender a fiscalizar. Por isso, auditores


internos devem fazer curso para essa finalidade.

Mas por que auditores? Um auditor apenas não bastaria?

Para manter a isenção na avaliação, quem julga não pode pertencer à


atividade observada. É preciso distanciamento das questões das quais
se mantém proximidade no dia a dia. Enxergar o processo de dentro
pode fazer com que aspectos importantes não sejam descritos na
documentação.
Por isso, é preciso contar com, no mínimo, dois profissionais treinados
para essa função. Um engenheiro não poderá auditar sua própria obra.
O coordenador do financeiro não poderá avaliar a gestão do seu próprio
setor. E essa regra se repete para outros cargos e funções.

Existem vários cursos de auditoria oferecidos Brasil afora. Mas se você não
tem como treinar esses profissionais, cogite a possibilidade de contratar
uma consultoria especializada.

Mas, afinal como é o processo de auditoria?

O principal trâmite de uma auditoria é lidar com a papelada e verificar se


a construtora realmente está de acordo com o PBQP-h. Do item 4.1 ao
8.3 da norma estão listadas todas as documentações manifestadas em
modelos como:

• Fichas de inspeção: nelas constam os relatos de campo e a descrição


das operações de cada obra;
• Relatórios: eles mostram o desempenho financeiro, gerencial e
operacional da empresa da construção civil;
• Instruções de trabalho de cada etapa das obras operadas: indicam
o quanto a construtora sabe guiar processos a partir da normativa,
compartilhando conhecimento com os colaboradores.
A principal missão entre os requisitos gerais do PBQP-h é implementar um
SGQ. Dentre as obrigações desses sistemas está o desenvolvimento de um
Manual de Qualidade.

Mas existem muitas outras tarefas a cumprir. Somente a leitura minuciosa


do PBQP-h pode esclarecer ponto por ponto do que será exigido na
auditoria final.

Sabendo de tudo isso, é momento de reta final. O próximo passo consiste


em aparar as arestas descobertas na auditoria interna.
SÉTIMO PASSO: AJUSTES FINAIS

As descobertas principais já foram feitas. Basta fazer os ajustes. Cada


ponta solta leva a construtora a reiniciar o passo a passo exposto neste
guia prático. Mas é melhor fazer isso antes da auditoria final do que
acreditar que as falhas passarão despercebidas.

Os auditores têm olhar clínico!

Eles estão acostumados a lidar coma papelada de certificação e sabem


exatamente o que ficou fora dos parâmetros. Também conseguem
perceber no que a construtora conseguiu ir além na implantação do SGQ.

Reelabore os planos de ação, refaça as auditorias e garanta que todo o


processo seja certificado internamente. Assim, as chances são maiores de
a construtora estrear no PBQP-h em nível A.

Para que você tenha certeza do que está fazendo, observe o que é
principal é cada um dos itens avaliados no PBQP-h:

• Questões gerais do SGQ: gere o manual de qualidade e a documentação


comprobatória de melhorias.
• Responsabilidade da direção da empresa: informar, comunicar e
envolver todos os setores da construtora, participando do processo de
implantação de SGQ
• Gestão de recursos: implementar e melhorar continuamente o SGQ, de
modo a aumentar a satisfação dos clientes.
• Execução da obra: a obra é o produto da construção civil é para ela
que o SGQ existe. Por isso nessa etapa são observados todos os
detalhes ligados ao planejamento das mais diversas etapas, do memorial
descritivo ou projeto arquitetônico, incluindo a compra de matéria-
prima, feita somente de fornecedores certificados pelo Simac (Sistema
de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas
Construtivos).
• Medição, análise e melhoria: mostrar que há meios para aferir que
as obras seguem todas as regras e que o SGQ está plenamente
desenvolvido, em constante melhoria.

Feito isso, certifique-se!

Se você chegou até aqui, é porque executou todas as etapas do PDCA.


Provavelmente, retornará a elas até conseguir a certificação e também
para mantê-la em conjunto com um SGQ consolidado na construtora.

Agora, vá fundo e contate uma auditoria para avaliar o desempenho da sua


construtora. Eis o último passo!
OITAVO PASSO: AUDITORIA DO
ÓRGÃO CERTIFICADOR

Fazer contato como uma auditoria é tão simples quanto contratar um


fornecedor. São mais de 40 instituições certificadoras. Elas costumam
atender e emitir certificações de diversos tipos.

Quer encurtar caminhos?

Uma consultoria pode ajudar, já que tem contato com instituições


auditoras e sabe, com clareza e na prática, o que elas costumam exigir.
Além disso, consultar especialistas no assunto livra sua construtora de
golpes.

Já pensou como seria cair nas mãos de uma falsa auditoria?

Você esperaria fazer parte das empresas credenciadas ao Siac e jamais


receberia nenhum reconhecimento ou acesso aos benefícios do PBQP-h.
As auditorias também precisam ser certificadas e controladas. Para isso,
dois órgãos brasileiros estão envolvidos credenciamento de auditores:

• O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, qualidade e Tecnologia),


muito conhecido por suas inspeções a produtos e seu selo de qualidade;
• E o Ministério das Cidades, que é responsável direto por reger a norma
do PBQP-h.
Lista de auditorias credenciadas:

Apcer Brasil
Rina Brasil
Lloyd’s Register: LRQA Brasil
BSI Group

Existem algumas falhas que a construtora pode cometer. Elas estão


relacionadas principalmente ao controle de materiais e serviços. É preciso
cercar-se dos bons e credenciados. Do contrário, todo o esforço pode ficar
comprometido.

Materiais e serviços precisam apresentar 100% de qualidade no nível A de


certificação, e 40% no nível B. Para especificar e comprovar essa qualidade
existem os formulários de inspeção, listando item por item.

Entenda as principais falhas em cada etapa:

Controle de materiais e serviços: é comum que as construtoras


não declarem exatamente o que está sendo executados e quais as
não conformidades percebidas. Elas também deixam de armazenar
corretamente materiais controlados e de treinar a equipe para o manuseio
deles e de outros insumos. Além disso, é possível que esqueça de aferir a
conformidade de dispositivos de medição.
Compras: o principal deslize é não estabelecer critérios para avaliar o
fornecedores e não especificar as aquisições, para que servem e o que
oferecem.

Projetos: a indefinição de projetos elaborados pela construtora, recebido


por terceiros é o grande problema dessa etapa do SGQ. Ainda é comum
encontrar a falta de análise críticas dos projetos trazidos pelo cliente.

Processos relacionados ao cliente: não deixar claro de quem são os


pré-requisitos, ou seja, se são ações de incorporação ou de licitações,
por exemplo. No primeiro caso, quem dita as normas e financia é a
construtora. No segundo, é o órgão responsável pelo certame.

Recursos humanos: Não descrever bem os cargos ou usar descrições


incompatíveis é algo que pode fazer qualquer construtora escorregar no
PBQP-h. Além disso a ausência de comprovação de escolaridade mínima e
de treinamentos também é uma aresta a aparar.

Gestão da qualidade: A falhas aqui partem do Manual da Qualidade,


quando ele não tem o nível de especificidade exigido para certificação e
peca ao oferecer subsídios para o controle dos documentos. O que leva a
outras falhas de controle dos registros, que ficam evidentes quando não
é possível encontrar uma Nota Fiscal onde ela deveria estar armazenada.
Falha na realização das auditorias internas, que devem ser repetidas em
caso de inconformidades. O que também é um problema, já que as não,
conformidades precisam estar listadas na documentação de certificação,
assim como as evidências de ações corretivas e preventivas. Para fechar as
falhas de qualidade, a baixa frequência da análise crítica feita pela direção
da construtora também é motivo par descredenciamento.

Direção: não se comprometer, não definir responsabilidades, não traçã


objetivos de qualidade e não conduzir a o planejamento de implantação do
SGQ são os pecados da direção. Soma-se a isso a não disponibilização de
recursos necessários para obter a certificação.

Agora que você já conhece todas as possíveis falhas, saiba que manter o
SGQ ativo e em constante melhoria é fundamental para continuar com
o PBQP-h. Isso porque, anualmente são feitas auditorias de renovação.
O que implica em tornar permanente aquela história: da construtora ser
auditora de si mesma.

Tem medo de reprovar?

Se a sua construtora falhar na primeira tentativa, ainda poderá fazer uma


auditoria de follow up. Os auditores oferecem o período de 60 a 90 dias
corridos para que sejam feitos os ajustes.

Lembrando que esses ajustes precisam ser documentados!

Depois desse roteiro prático a sua construtora está preparada para


começar o SGQ e buscar o PBQP-h?
CONCLUSÃO

A sua construtora precisa da certificação do PBQP-h, porque não pode


perder a oportunidade de incrementar as finanças e a qualidade nos
projetos. Toda esse cuidado com os processos visam à satisfação do
cliente.

Relembre o que foi visto até o momento:

A certificação pelo PBQP-h envolve toda a construtora. Pontas soltas


levam a falhas no processo de implementação do SGQ. Ter um sistema
para gerir a qualidade é conseguir a certificação.

O SGQ reúne procedimentos que ficariam nas entrelinhas. Ele traz à tona
informações permitem a fiscalizadores e clientes perceberem a qualidade
dos processos da construtora. O que, afinal, significa um ganho de
amadurecimento e autoconhecimento.

Quer tornar mais prático esse processo?

Observe a construtora como um todo e invista em tecnologia para ter nas


mãos a gestão do SGQ, até que isso vire rotina e leve ao crescimento. Mais
do que um módulo de qualidade, a tecnologia certa entrega o controle e a
gestão de todas atividades da construtora.

Torne os registros acessíveis. Documente a história da construtora. E não


deixe de seguir os oito passos desse roteiro prático. Assim, você poderá
emoldurar mais um quadro na recepção da construtora: o da certificação
do PBQP-h. Conte com o Sienge nessa jornada!
SOBRE O SIENGE

A Softplan desenvolve softwares de gestão. É uma empresa que atua no


Brasil e estende seus conhecimentos para a América Latina e Estados
Unidos.

No mercado desde 1990, a empresa busca tornar a gestão mais eficiente


e transparente. Ao longo de sua história e Softplan se tornou especialista
nas áreas de Justiça, Infraestrutura e Obras, Gestão Pública, Projetos
Cofinanciados por Organismos Internacionais e Indústria da Construção.

O lançamento do Sienge é o começo de tudo. Conheça o primeiro software


da Softplan e repense as práticas da sua construtora.
SOBRE A BRPRO

A BR PRO consultores associados é uma empresa privada especializada na


área da construção civil. Trabalha com com diversas certificações voltadas
à gestão da qualidade, como PBQP-h e ISO.

Além da qualidade, a consultoria visa orientar empresas em estratégias de


gestão ambiental e empresarial, com ênfase na Tecnologia da Informação
e no uso do ERP (Enterprise Resource Planning) da Indústria da Construção
Civil.

A consultora BR PRO é parceira autorizada do Sienge! Entre em contato:


brpro@brpro.com.br
REFERÊNCIAS

• ABNT

• Inmetro

• ISO

• Ministério das Cidades

• Ministério do Trabalho

• Wikipedia

Potrebbero piacerti anche