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pós(-)colonial
é “pós-colonial” (com hífen), ou seja, respostas enviesadas. Mas, não
Departamento de Sociologia da USP em se pode negar suas contribuições
2012-2013. Atualmente (2015-2018), é uma condição históricamente her-
para o conhecimento da alteridade,
pesquisador-associado da Casa de Veláz- deira da situação colonial e o que é
da hibridação, do racismo e da
quez (Madrid) e do Instituto de Ciências “póscolonial” (sem hífen), isto é, não Michel Cahen & Ruy Braga subalternidade. Longe de análises anti-
Sociais (Lisboa). É especialista em colo- uma situação, mas uma análise que (organizadores) póscoloniais, este livro apresenta análises
nização portuguesa na África e estudioso consegue supostamente ir além das “pós-póscoloniais”.
dos países africanos de língua oficial por- heranças epistemológicas coloniais. O póscolonial já não está na moda. Nos
tuguesa. Interessa-se pelas problemáticas Assim, países como o Brasil e a países onde nasceu (Austrália, Inglaterra
relacionadas ao colonialismo, ao nacio-
França seriam “atrasados” por não e Estados-Unidos), assistimos a novas
nalismo, à etnicidade, à subalternidade guinadas acadêmicas. Partha Chatterjee,
terem acolhido e, em seguida, de-
e à colonialidade de uma perspectiva um dos pais dos Subaltern Studies,
senvolvido de forma sistemática um
marxista. Seu próximo livro intitula-se chegou a proclamar o fim desta corrente
“Nós não somos bandidos” - A vida diária
campo nacional próprio de análise