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Bacias Sedimentares Brasileiras: Bacia do Ceará.

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João Marinho Morais Neto Otaviano C. Pessoa Neto


Petróleo Brasileiro S.A. Petróleo Brasileiro S.A.
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ISSN 1517-7351

PHOENIX Ano 5
Número 57
Setembro 2003

Bacias sedimentares brasileiras


Bacia do Ceará

xo regime tectônico de natureza dos mecanismos de deformação dominantes


2, 3, 4, 5 8
transtrativa e transpressiva , res- ao longo de sua evolução .
ponsável pela geração de um riftea- Devido a características tectônicas distin-
mento oblíquo caracterizado pelo de- tas, a bacia do Ceará foi compartimentada em
senvolvimento de estágios distintos, quatro sub-bacias: Piauí-Camocim, Acaraú,
pré-, sin- e pós-ativação dos movi- Icaraí e Mundaú, de oeste para leste (Figura 1,
6, 7, 8
mentos transformantes . Esse Figura 2), as quais apresentam histórias depo-
complexo cenário geodinâmico foi responsável sicionais e deformacionais ligeiramente distin-
Bacia do Ceará pela grande variação na geometria, acervo es-
1
tas . As sub-bacias de Icaraí e Acaraú estão
João Marinho de Morais Neto*, Otaviano trutural e preenchimento das bacias da mar- separadas pelo prolongamento norte do Li-
da Cruz Pessoa Neto#, Cecília Cunha La- gem equatorial, refletindo o controle dinâmico neamento Sobral-Pedro II (Lineamento
na$ & Pedro Victor Zalán+
e cinemático dominantes em cada uma de Transbrasiliano), sendo que a última está se-
*
PETROBRAS-UNEXP-ATEX-MEQ, Rio de Janeiro, Rio de
suas fases evolutivas. Nesse modelo, os di- parada da sub-bacia de Piauí-Camocim pelo
Janeiro, Brasil (jmarinho@petrobras.com.br)
#
PETROBRAS/UN-RNCE-Ativo de Exploração, Natal, Rio versos arranjos de estruturas frágeis descritos Alto do Ceará, feição positiva de provável ori-
Grande do Norte, Brasil (otaviano@petrobras.com.br) 2
$ em várias bacias da margem equatorial po- gem magmática . A sub-bacia de Mundaú,
PETROBRAS-CENPES-PDEXP-BPA, Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil (e-mail: lana@cenpes.petrobras.com.br) dem ser interpretados como resposta às fa- por sua vez, limita-se com a sub-bacia de I-
+
PETROBRAS-UNEXP-GP-NNE, Rio de Janeiro, Rio de Janei- ses de estiramento perpendicular (Barremia- caraí por uma importante inflexão da falha de
ro, Brasil (e-mail: zalan@petrobras.com.br)
A bacia do Ceará localiza-se na platafor- no?-Aptiano?), distensão oblíqua (Albiano- borda, no prolongamento nordeste da falha

ma continental da margem equatorial brasilei- Cenomaniano) e de franca deriva continental de Forquilha. Tais limites indicam controle das

ra, abrangendo uma área de aproximada- (Cenomaniano-Recente), cujos elementos es- estruturas pretéritas do embasamento cristali-
2
mente 34.000 km . Está separada da bacia truturais associados podem variar em função no na nucleação e no traçado das inflexões

Potiguar pelo Alto de Fortaleza, a sudeste, e


limita-se a oeste com a bacia de Barreirinhas
pelo Alto de Tutóia (Figura 1). O seu limite sul
é dado pela faixa de afloramento do emba-
samento cristalino, junto à linha de costa no
estado do Ceará. Ao norte limita-se pelo ra-
1
mo sul da Zona de Fratura Romanche . Sua
origem e evolução está intimamente associ-
adas a uma história geológica polifásica, no
contexto da formação da margem equatorial
afro-brasileira, desenvolvida sob um comple-
Figura 1 - Localização, limites e arcabouço estrutural da bacia do Ceará.

 FUNDAÇÃO PALEONTOLÓGICA PHOENIX, ARACAJU, SERGIPE, BRASIL


PHOENIX SETEMBRO 2003 2

presentes nas falhas de borda das sub-bacias. de 15 km de profundidade. As datações e in- mudanças significativas no estilo e na geo-
As rochas sedimentares do Meso- terpretações paleoambientais atualmente dis- metria da falha de borda, o adelgaçamento
Cenozóico que preenchem a bacia do Ceará poníveis originam-se de diversos estudos do dos pacotes sedimentares em direção à falha
não afloram. Até o momento não foram a- conteúdo microfossilífero de poços perfurados de borda e a presença de incursões mari-
mostrados sedimentos mais antigos que o pela PETROBRAS na sub-bacia de Mundaú. nhas precoces, levaram-na a ser interpretada
2, 9
Eoaptiano, datados através de palinomorfos Esses microfósseis incluem ostracodes lacus- como um rift “não-convencional” , caracteri-
continentais. No entanto, acredita-se que de- tres, grãos de pólen e esporos, dinoflagelados, zado por arquiteturas diferenciadas, respon-
pósitos mais antigos possam estar presentes foraminíferos bentônicos e planctônicos, nano- sável pela geração de domínios de deforma-
nas porções mais profundas da bacia, como fósseis calcários e macroforaminíferos, estes ção transpressiva e/ou transtrativa ao longo
indicado pelo espesso pacote imageado por últimos na seção terciária da bacia (Figura 3). da evolução da bacia. Nessa sub-bacia, o
dados sísmicos, que sugere a possibilidade Na sub-bacia de Mundaú, a porção mais padrão de falhamentos é predominantemente
de seção sin-rift de idade barremiana(?) ou estudada em função da densa malha sísmica NW-SE, responsável pela sua estruturação
de um substrato sedimentar pré-rift (Jurássi- e por concentrar mais de 90% dos quase em blocos basculados e escalonados por fa-
co?/Paleozóico?), assim como pela preser- cem poços exploratórios da bacia, foram re- lhas sintéticas de mesma direção (Figura 1).
vação comprovada de sedimentos de idade conhecidas feições anômalas em relação a Lineamentos de direção NE-SW cortam obli-
paleozóica-mesozóica na bacia offshore de um típico rift de ambiente puramente diver- quamente o principal trend estrutural, poden-
1
Ketha (Gana), sua contraparte africana . Es- gente. A ausência de variações laterais no do representar zonas de transferência de na-
tima-se que o embasamento da bacia, na seu preenchimento sedimentar, de espessas tureza transcorrente que teriam ajudado a
sua porção mais profunda, possa atingir mais cunhas de conglomerados na borda do rift, compartimentá-la, acomodando diferentes

SUB-BACIA DE PIAUÍ-CAMOCIM SUB-BACIA DE ACARAÚ-ICARAÍ SUB-BACIA DE MUNDAÚ


TECTÔNICA

TECTÔNICA

TECTÔNICA
EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO
GEOCRONOLOGIA
M ILHÕES DE AN OS

LITOESTRATIGRAFIA LITOESTRATIGRAFIA LITOESTRATIGRAFIA

AMBIENTE
AMBIENTE

AMBIENTE
TEMPO

PADRÃO LOCAL U NIDA D ES U NIDA D ES U NIDA D ES


LITOLOGIA LITOLOGIA LITOLOGIA
FORMAÇÃO

FORMAÇÃO

FORMAÇÃO
PERÍOD O

M E MBR O

M E MBR O

M E MBR O
É POCA

GRUPO

GRUPO

GRUPO
IDA D E

C O STA ÁG U AS PR OFU ND AS C O STA ÁG U AS PR OFU ND AS C O STA ÁG U AS PR OFU ND AS


QUATER. PLEIST. CALABRIANO SPA SPA SPA SPA SPA SPA
NERÍTICO

NERÍTICO

TIB

NERÍTICO
PLIO .

BARR EI
E O N EO

PIACENZIANO BARR EI
ZANCLEANO
BARREI
RAS BAR R AS BAR R AS BAR
TIBAU
TIBAU
TIBAU

MESSINIANO
N EO

TORTONIANO
10
MARGEM PASSIVA
MIOCENO
NEO GE N O

SERRAVALIANO
M ESO

LANGHIANO
GUA
TIB
GUAMARÉ

TIB GUA
GUAMARÉ

BURDIGALIANO
20 GUA
GUAMARÉ
EO

UBA
BATIAL-ABISSAL

AQUITANIANO
TIB
TERCIÁRIO
OLIGOCENO
NEO

C HAT TIANO UBA


30

GUA
UBARANA
EO

R UPELIANO
UBA
GUA
NEO

40 PRIABONIANO
MACAU

TIB UBA
PALEO GEN O

BARTONIANO
M ESO
EOCENO

LUT ETIA NO
50

MARGEM PASSIVA

BATIAL
EO

YPRESIAN O
ITAPAGÊ
SOERGUIMENTO

UBA
PA LEOC ENO

THANE-
BATIAL

60
N EO

SELAN- TIANO
ITAPAGÊ

DIANO

GUA
EO

D AN IA NO

70 M AAS-
SENONIANO

TR ICH TIAN O
ITA
UBARANA

UBARANA

UBA
ITA
CAMPANIANO UBA
80

SANTO NIA NO

C O NIAC IAN O
URU
TU RO NIANO
UBA
URUBURETAMA
URUBURETAMA

CENOMA-
NIANO
MARGEM PASSIVA
URUBURETAMA
UBARANA

TRANSICIONAL A

UBA
MARINHO RASO
CRETÁCEO

ALBIANO

UBA URU
ABISSAL

UBA
ABISSAL

URU
UBA URU
GÁLICO

PARA-
CURU

SIÇÃO
TRAN-
TRANSIÇÃO

MARINHO
PARA-

SIÇÃO
CURU

TRAN-

TRAIRI
PARA-

TRA
CURU

TRAIRI TRA MARINHO RESTRITO


PAR PAR
PAR RESTRITO
ALAGOAS

MUNDAÚ

LACUSTRE
MUNDAÚ

LACUSTRE

FLÚVIO-
APTIANO

LACUSTRE

FLÚVIO-
MUNDAÚ

RIFT
FLÚVIO-

RIFT
RIFT

MUN
MUN
MUN
JIQUIÁ

PRÉ-CAMBRIANO
13
Figura 2 - Carta estratigráfica composta da bacia do Ceará .
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PHOENIX SETEMBRO 2003 3

11
taxas de deformação durante a sua formação distintas . Abaixo dessa discordância, a se- Mundaú. Os sedimentos associados a essa
10, 11 9,
e posterior deformação . qüência basal representa a fase inicial do rift fase foram depositados em ambiente flúvio-
10
Nas sub-bacias de Icaraí, Acaraú e Pi- , depositada durante o Eoaptiano - portanto deltaico-lacustre, com predominância de á-
10
auí-Camocim, por sua vez situadas no do- correlata ao estágio rift transtrativo na bacia reas-fonte a norte da calha principal da bacia .
mínio transpressivo, os principais traços es- Potiguar, responsável pela deposição da For- Os reservatórios desta seção são geralmente
16
truturais alinham-se na direção E-W e NE- mação Pescada naquela bacia . Essa seção mais espessos, menos argilosos e mais po-
10, 13
SW, claramente influenciados pela movi- foi depositada numa grande fossa onde pre- rosos que na seção inferior .
mentação direcional associada à tectônica dominou a deposição de conglomerados, are-
transcorrente ao longo daquele mega- nitos, siltitos e folhelhos lacustres geradores,
corredor de cisalhamento dextral. Tal de- intercalados com delgados corpos turbidíticos
10, 13
formação foi responsável pela geração de de baixa porosidade . É caracterizada por
uma notável gama de estruturas, como fa- uma fácies sísmica de baixa freqüência, com
lhas de cavalgamento, falhas reversas, fa- horizontes subparalelos na porção superior e
lhas normais e oblíquas, estruturas-em-flor visíveis discordâncias angulares/erosivas pou-
positivas e negativas, enxames de falhas di- co ou não amostradas nas porções mais pro-
recionais e dobras gigantescas, além da in- fundas da bacia. Diferenças petrográficas, va-
2, 5, 6, 7
versão de depocentros . riações abruptas de espessura, baixa resolu-
Interessante notar que, em boa parte da ção bioestratigráfica e a presença de vários ci-
bacia do Ceará, os principais traços estrutu- clos sedimentares e discordâncias internas na
rais parecem compor um par conjugado nas seção basal da Formação Mundaú dificultam a
direções NW-SE e NE-SW, com altos e bai- correlação com áreas adjacentes, o que apon-
xos estruturais dispostos en échelon, coeren- ta para uma paleogeografia complexa, possi-
tes com a movimentação transcorrente dex- velmente controlada pela atividade tectônica
tral ao longo daquela margem transformante. sin-rift. Neste contexto, são reconhecidos
Embora com diferenças genéticas em ambientes deposicionais tipicamente conti-
relação à evolução das bacias da margem nentais - leques aluviais, rios entrelaçados e
13, 16
leste, o registro sedimentar da bacia do Ce- lagos , com freqüentes palinomorfos con- Figura 3 - Microfósseis da bacia do Ceará, sub-bacia de Mundaú:
1- Galeacornea clavis (pólen; Cenomaniano); 2- Cicatricosispo-
ará pode ser agrupado em função das su- tinentais (esporos, grãos de pólen e algas la- rites sp. (esporo; andar Alagoas); 3- Transitoripollis crispolensis
(pólen; Aptiano inferior); 4- Pseudoceratium anaphrissum (dino-
cessivas fases evolutivas da bacia, as quais custres), além de conchostráceos e escas- flagelado; Albiano inferior/médio); 5- Nematosphaeropsis "gran-
dis" (dinoflagelado; Santoniano-Campaniano); 6- Subtilisphaera
compreendem os estágios rift, transicional e sos ostracodes não marinhos. senegalensis (Ecozona Subtilisphaera spp.; Aptiano superior); 7-
12, 13 Gavelinella sp. (foraminífero bentônico; Campaniano-
de franca deriva continental (Figura 2). A seqüência rift superior está depositada
Maastrichtiano); 8- Pseudoguembelina costulata (foraminífero
A Formação Mundaú representa o estágio em discordância sobre a seqüência basal e planctônico; Campaniano-Maastrichtiano); 9- Bulimina sp. (fo-
raminífero bentônico; Campaniano-Maastrichtiano); 10- Braaru-
rift da bacia, originado em resposta a esforços compreende um pacote sedimentar distinto dosphaera bigelowii (nanofóssil; Aptiano-Quaternário); 11- Can-
1
dona sp. (Ostracode 207, ostracode não-marinho; andar Alagoas);
tectônicos transtrativos durante o Eoaptiano . da seção sotoposta, podendo representar 12- Micula sp. (nanofóssil; Coniaciano superior-Maastrichtiano);
9 13- Watznaueria barnesae (nanofóssil; Jurássico médio-
Embora a sucessão de biozonas registrada uma fase tardia do estágio rift , depositada na Maastrichtiano); 14- Gartnerago segmentatum (nanofóssil; Ce-
nomaniano-Maastrichtiano).
nesta formação esteja completa (palinozonas parte média do Aptiano superior (palinozona
14, 15, 17
Na sub-bacia de Piauí-Camocim os sedi-
P-230 e P-260, respectivamente T. crisopolen- P-260 e zona de ostracodes NRT-011 ),
14 14
mentos do estágio rift ocorrem associados a
sis e I. turbatus ; zona de ostracodes NRT- em ambientes continentais. É caracterizada
15
ambientes deposicionais de leques aluviais,
011 ), uma importante discordância regional por ciclos sedimentares menos expressivos, 2
leques deltaicos e red beds , podendo atingir
separa pelo menos duas seqüências deposi- separados por afogamentos regionais; sua 13
até 4000m de espessura preservada .
cionais de origem continental, porém com ca- espessura é relativamente constante, com
racterísticas petrográficas e fácies sísmicas boa continuidade em toda a sub-bacia de

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PHOENIX SETEMBRO 2003 4

Embora tenha sido colocada tradicional- carbonosos (Membro Trairi), cronocorrelata porção basal do Albiano, está separada dos
mente como representante do estágio “tran- às “Camadas Ponta de Tubarão” da bacia sedimentos subjacentes por uma notável
sicional” da evolução da bacia, a Formação Potiguar, aos folhelhos betuminosos das discordância erosiva regional, tradicional-
Paracuru também apresenta crescimento de “Camadas Batateira” da bacia do Araripe e mente mapeada na bacia do Ceará como “o
seção sedimentar junto a falhas normais, a- aos folhelhos betuminosos da Formação Co- topo do rift”, embora também sejam reco-
20
testando a influência de subsidência tectôni- dó no Maranhão . Um fato curioso associa- nhecidas reativações tectônicas eoalbianas
ca ativa durante a sua deposição no Neoap- do a esta porção média é a ocorrência pon- que controlam a deposição e preservação
1
tiano . Concomitante a essa fase que definiu tual (dois poços) de níveis de halita, única em de sedimentos marinhos nas porções aba-
a arquitetura final do rift cearense, iniciava-se toda a margem equatorial. A porção superior tidas dos blocos basculados nos estágios
16, 22
a nucleação dos rifts de Barreirinhas, Ilha é dominada por folhelhos sílticos, com inter- anteriores . Essa característica pode in-
Nova e São Luís, situados a oeste da bacia calações subordinadas de arenitos e calciluti- dicar subsidência tectônica ativa até pelo
1
do Ceará. A Formação Paracuru registra a tos, depositados em ambiente marinho (nerí- menos o Eoalbiano, ou o controle da paleo-
transição da sedimentação tipicamente con- tico interno), provavelmente muito restrito, geografia de cuestas escalonadas pelo e-
tinental para condições marinhas marginais, como atestado pela ocorrência da ecozona vento anterior na deposição da seção basal
18, 21
que passam a prevalecer no final da sedi- de dinoflagelados Subtilisphaera spp . da seqüência transgressiva (Figura 4).
14, 18
mentação Alagoas (Aptiano?) , analoga- O estágio pós-rift na bacia do Ceará está Litologicamente, o estágio de deriva é re-
mente ao verificado na bacia Potiguar. Os associado, como em todas as bacias de presentado pelas formações Tibau-Gua-
sedimentos da Formação Paracuru apresen- margem passiva, à deriva continental, resfri- maré-Ubarana, cuja preservação é discre-
tam espessura máxima de 1.000 m, quando amento crustal e conseqüente subsidência pante entre as sub-bacias, em função de su-
preservados pelo expressivo evento de ero- térmica generalizada. No entanto, em função as histórias geológicas diferenciadas. Esta
são que os separa da seção pós-rift da bacia. do baixo estiramento relativo associado ao fase, caracterizada pela deposição da me-
13, 22
Foram depositados em ambiente de nature- estágio rift daquele segmento da margem gasseqüência marinha , pode ser dividida
za continental (flúvio-deltaico a lacustre), equatorial, a seção pós-rift é menos espessa em duas seqüências de segunda ordem:
passando para marinho restrito ou sabkha do que suas congêneres da margem leste. uma basal mais delgada, tipicamente trans-
marginal. Sua idade (Neolagoas/Eoaptiano?) Por outro lado, devido à natureza transfor- gressiva, representada pelos pelitos bacinais
e paleoambientes deposicionais são indica- mante da margem equatorial brasileira, o es- do Membro Uruburetama da Formação Uba-
14, 18, 19
dos por análises bioestratigráficas com tágio de deriva continental foi acompanhado rana; e uma progradacional/agradacional mais
base em ostracodes, palinomorfos continen- de intensa atividade tectônica relacionada à espessa, regressiva, representada pelos se-
tais e marinhos (dinoflagelados e palinofora- movimentação transcorrente dextral, afetan- dimentos de talude do Membro Itapagé da
miníferos) e foraminíferos, estes últimos pre- do os sedimentos já depositados e causando Formação Ubarana e pelos sedimentos plata-
sentes na transição Aptiano-Albiano. rearranjo espacial das estruturas já formadas. formais das Formações Tibau e Guamaré.
A Formação Paracuru apresenta fácies A seção pós-rift, depositada a partir da O megaciclo transgressivo iniciou-se no
sísmica plano-paralela e é constituída por
SW NE
três unidades litológicas distintas, onde pre- 0

Fm. TIBAU
Fm. GUAMARÉ
-1 km

dominam arenitos de granulação variável,


-2 km

separados por níveis de folhelhos que repre- Fm. PARACURU

-3 km
Fm. MUNDAÚ
sentam afogamentos regionais de boa conti- -4 km
Fm. UBARANA

10, 13
nuidade lateral . Na porção inferior, domi- -5 km

Seq. Regressiva (Mioceno-Recente)

nam arenitos e folhelhos bioturbados de ori- -6 km


Seq. Regressiva (Eoceno-Mioceno)
Seq. Transgressiva (Eoalbiano-Eocampaniano) Fm. MUNDAÚ
?
gem fluvial, deltaica e lacustre. Na porção -7 km
Fm. Paracuru (Neoaptiano)

-8 km Fm. Mundaú (Eoaptiano) ?


mediana, distingue-se uma camada carboná- Embasamento cristalino
0 1 2 3km
-9 km

tica rica em calcilutito, ostracodes e folhelhos


Figura 4 - Seção geológica esquemática SW-NE na sub-bacia de Mundaú, mostrando a geometria em blocos escalonados da seção rift
e as seqüências transgressiva e regressiva da seção pós-rift.

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PHOENIX SETEMBRO 2003 5

Eoalbiano com a deposição de sedimentos zando um período de erosão de cerca de 50 amostrados em poços exploratórios. Os da-
13
transicionais e marinhos de plataforma (folhe- milhões de anos de duração . Em função dos geocronológicos disponíveis restringem-se
23
lhos calcíferos e siltitos argilosos) que podem desse hiato, e das espetaculares estruturas a datações K-Ar e Rb-Sr , devendo ser trata-
13
atingir até 400 m de espessura . Nesse ci- deformacionais presentes em seções sísmi- dos com reserva até a reavaliação por méto-
clo, são identificados diversos eventos de re- cas ao longo da sub-bacia, interpreta-se que dos mais precisos. As idades das rochas vul-
baixamento do nível do mar, aos quais se houve um expressivo soerguimento associa- cânicas variam do Eoceno (44 Ma, na área do
2
associam eventos erosivos e escavações de do àqueles eventos deformacionais . Alto do Ceará) ao Oligoceno (32 Ma, na área
canyons. Vários ciclos de deposição/erosão A partir do Neocampaniano/Maastrichtia- do Alto de Fortaleza). Localmente, próximo ao
se sucedem até o Eoturoniano, quando se no, fácies siliciclásticas claramente progada- Campo de Xaréu, um diabásio forneceu idade
depositaram folhelhos anóxicos ricos em ma- cionais (siltitos, folhelhos e margas, além de K-Ar em torno de 83 Ma, podendo estar rela-
22 13
téria , responsável por uma generalizada es- calcilutitos ) marcam o início do megaciclo cionado ao “Magmatismo Cuó”, restrito à bacia
cassez da fauna bentônica de foraminíferos. regressivo. Tais sedimentos atingem até 1.400 Potiguar e ativo no intervalo Santoniano-
a
Novas seqüências deposicionais de 3 or- m de espessura e caracterizam-se por pa- Turoniano. Na área emersa do Alto de Fortale-
dem se sucedem até o final do Eocampania- drões sísmicos em clinoformas depositadas za, intrusões fonolíticas referidas na literatura
no, quando se encerra o megaciclo trans- em direção ao depocentro da bacia. As altas como “Magmatismo Mecejana” são datadas
23
gressivo e ocorre um importante evento ero- paleobatimetrias registradas através das asso- entre 26 e 34 Ma , portanto coetâneas com
sivo responsável pela escavação final do ciações de foraminíferos bentônicos aglutinan- um importante pulso do Magmatismo Macau
22 23, 24
canyon de Curimã, na sub-bacia de Mundaú. tes são compatíveis com a interpretação de da bacia Potiguar, no Neoligoceno .
Concomitante à deposição basal da se- uma época de mar alto generalizado, que O Neogeno foi marcado por uma notável
qüência transgressiva, do Albiano ao Eoce- perdurou por todo o Maastrichtiano. Contudo, mudança na geometria deposicional da ba-
nomaniano, todo aquele segmento da mar- eventos erosivos de expressão regional, inter- cia, de progradacional para eminentemente
gem equatorial esteve submetido a esforços nos à Formação Ubarana, também são reco- agradacional, e pela implantação de uma
tectônicos que reativaram falhas do estágio nhecidos em sedimentos do Maastrichtiano. plataforma mista dominada por sedimenta-
anterior, modificaram o formato e a posição Tais discordâncias representam rebaixamen- ção litorânea, siliciclástica na porção inter-
das sub-bacias e criaram domínios de de- tos relativos do nível do mar, aos quais se na, passando lateralmente para carbonatos
formação transpressiva e transtrativa, a de- associa a deposição de delgados corpos tur- de alta energia na porção externa e pelitos
13, 22 22
pender da posição geográfica e da geome- bidíticos produtores de óleo nos campos de talude e bacia . Tal mudança pode ser
tria da falha de borda. Na sub-bacia de petrolíferos de Espada e Xaréu. claramente observada a partir de uma im-
Mundaú predominaram esforços transtrativos O Paleogeno é marcado por pelo menos portante discordância erosiva regional de
a
(responsáveis pela geração de espaço e de- três seqüências de 3 ordem, limitadas na idade eomiocênica, reconhecida ao longo
posição da referida seqüência transgressiva), base por eventos de rebaixamento eustático de toda a bacia do Ceará, bem como na vi-
25
enquanto que na sub-bacia de Icaraí predo- reconhecidos regionalmente na sub-bacia de zinha bacia Potiguar . Esta seção compre-
22
minaram esforços transpressivos (responsá- Mundaú . Neste período a atividade vulcâni- ende as formações Tibau (siliciclásticos gros-
veis pela geração de dobramentos de grande ca na bacia foi intensa, marcadamente no sos), Guamaré (carbonatos) e Ubarana (peli-
porte, falhas de empurrão e erosão pronun- Mesoeoceno e Eoligoceno, afetando a esta- tos). Nas porções proximais, os sedimentos da
ciada de sedimentos dos estágios anterio- bilidade do talude e borda da plataforma con- Formação Tibau interdigitam-se com os depó-
1, 5
res) . Nas sub-bacias de Acaraú e Piauí- tinental, provocando grandes escorrega- sitos siliciclásticos do Grupo Barreiras, os quais
Camocim, altos estruturais, estruturas-em-flor mentos e fluxos gravitacionais para a bacia. repousam diretamente sobre o embasamento
13
e dobras en échelon ocorrem associados à Tais manifestações vulcânicas são associa- cristalino da bacia, na zona costeira .
2, 5
deformação albo-cenomaniana . Na sub- das ao Magmatismo Macau, evento de natu- Em água profundas é notável a presença
bacia de Piauí-Camocim não ocorrem estra- reza alcalina representado por corpos intrusi- de guyots e montes submarinos que elevam-
tos do Turoniano ao Mesoeoceno, caracteri- vos de basalto e diabásio, alguns dos quais se de cotas batimétricas superiores a 3.500

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PHOENIX SETEMBRO 2003 6

8
m até menos de 200 m. Em seções sísmi- MATOS, R. M. D. 2000. Tectonic Evolution of the transgressão neoaptiana na margem equatorial
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Informações gerais
Corpo técnico Contatos
e-mail: phoenix@phoenix.org.br
Wagner Souza Lima - Geólogo (DSc) Osmário Resende Leite - Geólogo (PhD)
Endereço para correspondência:
Rosana Souza Lima - Bióloga (MSc) Cynthia L. de C. Manso - Bióloga (DSc) Rua Geraldo Menezes de Carvalho, 218
Edilma de Jesus Andrade - Bióloga (MSc) Paulo César Galm - Geólogo Suissa - 49050-750 - Aracaju - Sergipe - Brasil

Ismar de Souza Carvalho - Geólogo (DSc) Ricardo Souza Lima - Eng. Computação
Na primeira página: distribuição geográfica das
Paulo Roberto Silva Santos - Geólogo Aurivonele F. Lima - Contador
principais bacias sedimentares do Brasil, com
localização da bacia do Ceará (em azul).

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