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Teca Mendonça
E-mail: tecamendonca@uol.com.br
Em primeiro lugar o símbolo
Uma capacidade do ser humano, de ir além
da realidade e criar ligações, elações,
metáforas, que conseguem dar profundidade
e riqueza a representações inicialmente
apenas literais. Este é o campo fértil da
imaginação, base da criatividade humana e
da possibilidade de encontrar novas
respostas e alternativas.
Função dos Símbolos
Existem símbolos naturais e culturais:
Símbolos Naturais são derivados dos
conteúdos inconscientes da psique,
representando, portanto um número
imensos de variações das imagens
arquetípicas inconscientes.
origens arcaicas isto é, imagens e
idéias encontradas em registros
primitivos das sociedades civilizadas
Mitos antigos e o homem moderno
HISTÓRICO
MITO
Para Eudoro de
Sousa “História é do
Eudoro de Souza fala homem que se
que “o mítico aponta recusa a viver em
para uma mundo que não seja
transcendência”. seu” nesse
O tempo mítico se contexto, “o passado
situa para além do é presença de outro
tempo real, no tempo presente”.
em que o mundo foi O tempo histórico é o
criado cronológico, preso ao
concreto.
Assim....
Thanatos
Morfeu
Seus domínios e
atributos....
Voltando a Gaia....
Gaia reinou plena e absoluta
durante muito tempo....
Mas sentiu-se só e criou Urano,
o céu estrelado, um
companheiro que a cobria
completamente todos os dias,
sob a influência de uma
poderosa força primitiva: Eros,
o amor universal .
Criou também as montanhas,
as ninfas e Ponto,o mar (sem
desejo amoroso), Oceano,
Hecatônquiros, Cíclopes, Titãs e
Titânides.
E da união do Céu e da Terra
nasceu a raça humana.
A princípio, Urano gerou divindades poderosas,
selvagens e incontroláveis, que obedeciam
apenas sua própria natureza:
os hecatônquiros e os ciclopes.
Os hecatônquiros eram três, gigantescos,
poderosos e dotados de cem braços e cinqüenta
cabeças: Coto, Briaréu e Gigues.
Os ciclopes eram três gigantes com um único
olho no meio da testa e grande habilidade
manual: Brontes, o trovão; Estérope, o
relâmpago; e Arges, o raio.
Mais tarde, gerou os titãs, ancestrais dos
deuses olímpicos e dos mortais. Os titãs,
menos selvagens mas igualmente
poderosos, eram Oceano, Ceos, Crios,
Hipérion, Jápeto e Crono; suas irmãs, as
titânides, eram Réia, Téia, Febe, Têmis,
Mnemósine e Tétis.
Cronos uniu-se à irmã Réia
E gerou os primeiros deuses
olímpicos Héstia, Deméter, Hera,
Hades, Posídon e Zeus. Consta que
se uniu também à oceânide Filira e
gerou o bondoso centauro Quíron,
grande amigo dos
Temeroso do poder dos ciclopes e
dos hecatônquiros, encerrou-os de
novo no Tártaro; depois que Urano e
Gaia profetizaram que seria
destronado por um dos filhos, passou
a devorar os filhos imediatamente
depois do nascimento.
A primeira aliada de Zeus foi a oceânide Métis,
personificação da sabedoria (ou, talvez, da
astúcia...). Métis enganou Crono, fazendo-o beber
uma poção que o fez vomitar Héstia, Deméter,
Hera, Hades e Posídon, os filhos engolidos. Zeus
conseguiu ainda libertar os ciclopes, seus tios,
que se juntaram a ele e aos irmãos.
Armado com o relâmpago (presente dos ciclopes)
e recoberto com a égide (possivelmente a pele da
cabra Amaltéia, já morta), Zeus enfrentou Crono e
os outros titãs. Do lado de Zeus, além dos irmãos
e dos tios (os ciclopes), estavam as oceânides
Métis e Estige, os filhos de Estige (Zelo, Niké,
Cratos e Bias) e Prometeu, filho de Jápeto.
Do lado dos titãs, as operações foram
conduzidas por Atlas. Oceano e as titânides não
participaram da luta.
Após dez anos de luta, a conselho de Gaia,
Zeus libertou também os poderosíssimos
hecatônquiros. Com mais esses aliados, os titãs
foram finalmente derrotados e expulsos do céu.
O novo soberano prendeu os titãs vencidos no
Tártaro, eternamente vigiados pelos
hecatônquiros, e condenou o poderoso Atlas a
sustentar eternamente a abóbada celeste.
A dificuldade de passar o poder
HERMES -
mensageiro, senhor das
estradas e das
comunicações
homens dinâmicos,
APOLO - deus do sol vivazes, comunicativos
e da revelação e negociadores, mas
homens brilhantes, nem sempre confíáveis
arrogantes e elitistas,
mas com dificuldades
de relacionamento
OS DEUSES GREGOS, ATRIBUTOS E
ÂMBITOS DE AÇÃO
ARES - deus da guerra HEFESTO - deus da
homens vigorosos, forja
agressivos impetuosos, homens habilidosos,
competitivos artistas, exploram o
mundo das formas e
das imagens, sentido
de rejeição
DIONÍSIO - deus do vinho
e do êxtase homens
sensíveis, mediúnicos,
emocionalmente intensos e
frágeis, sempre em busca
do êxtase, escapistas
ÉDIPO E NARCISO
O cruzamento da psicanálise
com a mitologia
OS MITOS MAIS IMPORTANTES
PARA A PSICANÁLISE
Édipo e sua origem trágica
S
E
N
S Fantasias de Renúncia aos pais Supereu
A Desejos Falo Prazer Angústia Enqto objetos sexuais
Ç Incestuosos (menino) Incorporação dos pais
Õ Sofrimento Como objetos de
(menina) identificação
E Identidade
S sexual
Dessexualização
Crise Édipo •Incorporação dos pais como objetos de identificação
dos pais
Fantasias Fantasia de angústia: Fantasia de angústia: Fantasia de angústia:
Medo de ser castrado Medo de ser castrado Medo de ser castrado
angústia pelo pai repressor pelo pai sedutor pelo pai rival
Sexualização
ativa ativa
dos pais
Desejo de possuir Desejo de ser possuído Desejo de suprimir
Desejos o corpo do Outro Pelo corpo do Outro o corpo do Outro
incestuosos (a mãe) (sobretudo pelo pai) (o pai)
míticos
Falo
Fantasma de onipotência - FALO
Sensações
erógenas Sensações penianas
Lógica do Édipo do menino
Renúnica ao pai
Identificação fantasiado e identificação
com o pai com a pessoa do pai real
Sexualização
SEGUNDA RECUSA DO PAI:
do pai
RECUSA DE POSSUIR Desejo de ser possuída
Desejo SEXUALMENTE A FILHA por ele
incestuoso
mítico PRIMEIRA RECUSA DO PAI:
RECUSA DE DAR SEU FALO
Inveja ciumenta
do pênis
Inveja de ter o Falo do A menina
Fantasias menino, depois do pai Fantasia de dor de: se vê
de dor de ser privada do Falo sozinha
privação que ela julgava ter
VISÃO DO CORPO NU
MASCULINO DOTADO DE PÊNIS
Sexualização
Desejo Fantasias de prazer: atitude
incestuoso
da mãe
mítico sexual ativa em relação à
Desejo de possuir mãe
o corpo do Outro
Falo (mãe)
Fantasia de onipotência - FALO
Sensações
erógenas Sensações clitorianas
Desenvolvimento Edipiano do Menino
ID origem do Narcisismo
Narcisismo Primário designa um estado
precoce em que a criança investe toda a
libido em si mesma.
A própria criança se torna o objeto de
Amor, antes de escolher objetos
externos. Este estado corresponderia à
crença da criança na onipotência de
seus pensamentos.
Narcisismo Primário
Investimos no outro uma cota de nossa
libido e passamos a amar o outro a partir
de nós mesmos dentro dele.
“Eu gosto porque existo dentro do outro”;
existe uma cota de minha sexualidade,
existem determinadas coisas que são do
agrado de minha libido.
Narcisismo Primário