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UNIVERSIDADE​ ​FEDERAL​ ​DO​ ​ESTADO​ ​DO​ ​RIO​ ​DE​ ​JANEIRO

Instituto​ ​Villa-Lobos
Curso:​ ​Psicologia​ ​e​ ​ ​Educação

Aluno:​ ​Antônio​ ​José​ ​C.​ ​de​ ​Andrade

O texto "Mal Estar na Sociedade" trata-se de uma conversa de Freud com um


amigo sobre a religião. Freud, acredita que a imagem que seu amigo possui é
subjetiva, dado os moldes que Freud acredita. Ele acrescenta também que o
sentimento de unicidade, defendida por seu amigo, pode ser atingido por alguém
não associado a nenhuma religiosidade. Embora rejeite o fato dessa religiosidade
ser algo cientificamente inapropriado, não contesta que esse “sentimento” possa
permear​ ​a​ ​sensação​ ​dos​ ​devotos.
Freud, aponta as fronteiras que surgem no ego e sua plasticidade. Assim, até
mesmo o sentimento de nosso próprio ego está sujeito a distúrbios, e as fronteiras
do​ ​ego​ ​não​ ​são​ ​permanentes.
Freud, relaciona o distanciamento que ocorre no desenvolvimento de algo,
que para a criança, era considerado um único objeto, nesse caso o seio da mãe,
como​ ​algo​ ​que​ ​se​ ​torna​ ​exterior​ ​ao​ ​longo​ ​de​ ​seu​ ​desenvolvimento.
Coloca em questão a doutrinação que as religiões promovem e relaciona com
esses fatores de proximidade e distanciamento que o ego promove a fim de afastar
sensações de desprazer e aproximar as de prazer. Também utiliza dos conceitos
construídos em “ A interpretações dos sonhos” para associar a questão da
religiosidade como algo que tenha sido construído e manipulado pelo inconsciente
com as mesmas propriedades que qualquer outra experiência boa ou ruim tenham
lhe​ ​acometido.
Freud, cria uma linda alegoria de ruínas de uma civilização com o
inconsciente, indicando que essas ruínas podem contar a história vivida por essa
civilização, e que, mesmo que as cidades não tenham sofrido nenhuma destruição,
ainda assim podem conter algo submerso. Existe uma ânsia de Freud, nesse texto,
de relacionar a formação do inconsciente com a infância e a transferência que
ocorre da imagem de Deus com a imagem do Pai zeloso, que lhe conforta e lhe
provê nos momento de desequilíbrio, sejam eles fisiológicos ou
emocionais.Também, aponta como uma atitude quase infantil a defesa que se faz
dos dogmas religiosos, mesmo sendo esses fruto de uma construção social do
superego​ ​cultural,​ ​como​ ​desenvolve​ ​Freud​ ​em​ ​seu​ ​texto.
Coloca o sentido da vida como uma presunção humana, e injeta nesse
discurso o sentido da vida dos animais como tendo sentido somente quando este
serve ao homem e suas necessidades. Engrossa o sentido da vida como sendo
uma busca incessante pelo prazer e uma recusa da dor, e que seu entorno serviria
para​ ​alimentar​ ​seu​ ​benefício,​ ​inclusive​ ​os​ ​animais.

“O sofrimento nos ameaça a partir de três direções: de nosso ​próprio


corpo, ​condenado à decadência e à dissolução, e que nem mesmo pode
dispensar o sofrimento e a ansiedade como sinais de advertência; ​do mundo
externo​, que pode voltar-se contra nós com forças de destruição esmagadoras e
impiedosas; e, finalmente, de nossos relacionamentos com os outros
homens.”

Freud, também atribui a toxicidade adquirida pelos produtos químicos e cria


uma analogia com a toxicidade do ambiente mental. Discorre e desenvolve sobre a
busca incessante pela beleza inalcançável e como a ciência contribui para essa
busca.
Freud, se preocupa com a intensa evolução humana e a coloca, como ele
mesmo diz, um Deus de próteses, pois amplia seus sentidos com a tecnologia que
cresce​ ​em​ ​proporções​ ​exponenciais.
A busca incessante pela beleza, coloca o homem como um ser que não pode
se sujar ou errar, dando espaço para que o conceito de perfeição permeie as
inquietações​ ​humanas.
Freud, em seu discurso, elabora uma gradação que ocorre entre uma
sociedade movimenta pela força bruta e uma sociedade com decisão coletiva. Isso
não isenta que uma comunidade exerça sua operação de forma coletiva,
utilizando-se de sua influência do coletivo, promovendo seus desejos. Isso, de certa
maneira, deforma o conceito de poder da civilização, haja visto que, um grupo de
“indivíduos” que se multiplicaram, acabariam por exercer essa influência como se
usasse​ ​a​ ​força​ ​bruta.
Freud, aponta e desenvolve em torno da “sublimação do instinto” que a
sociedade exerce sobre um indivíduo, levando ao stress do sistema mental, que
precisa se realocar e se adaptar à sociedade com perdas severas da fruição natural
dos​ ​instintos.
A máxima judaica “Ama teu próximo como a si mesmo” é usada como insumo
por Freud, quando a coloca em combate com a natureza má do ser humano, onde,
para satisfazer suas necessidades, pode ser cruel e dissimulado, no entanto, de
certa forma, essa máxima, inibe e controla os desejos em sua manifestação
destrutiva.
Freud também se arrisca em comentar o Comunismo que possui como
slogam principal o declínio da propriedade privada, e diz q o homem foi corrompido
pela mesma; mas Freud destaca que, antes mesmo disso tudo, já havia a instância
do ódio da mãe pela filha mulher e muitas civilizações já haviam derramado muito
sangue​ ​mesmo​ ​sem​ ​a​ ​condição​ ​da​ ​propriedade​ ​privada.
Nesse momento, Freud, após apontar que é inerente ao homem a condição de
se satisfazer com o sadismo, eleva a organização das formigas e insetos que
possuem uma estrutura organizada, mas apesar disso, o homem, não se satisfaria
com essa organização. Freud, se inclina a dizer que essas organizações podem ter
passado por muitas mudanças ao longo do tempo para que chegassem a essa
estrutura.
“Constitui um sinal de nossa condição atual o fato de sabermos, por
nossos próprios sentimentos, que não nos sentiríamos felizes em quaisquer
desses Estados animais ou em qualquer dos papéis neles atribuídos ao
indivíduo.”

“A seqüência cronológica, então, seria a seguinte. Em primeiro lugar, vem


a renúncia ao instinto, devido ao medo de agressão por parte da autoridade
externa.”

Freud, atenta o leitor para a questão da formação do Superego, que


dependendo da rigorosidade de sua relação com o pai, se manifesta de maneiras
diferentes. É também apontado que a questão do remorso é construída antes de ser
sentida como um ato repreendido. Acrescenta também ao discurso uma analogia de
que os homens primordiais eram muito mais severos com relação a educação, o
que​ ​explicaria​ ​um​ ​decréscimo​ ​na​ ​autoridade​ ​do​ ​Superego.
Freud, expande o conceito de superego para uma figura importante e uma
época da humanidade. Isso se dá ao comparar a figura de Jesus Cristo como um
modelo​ ​absorvido​ ​pelo​ ​indivíduo​ ​e​ ​processado​ ​em​ ​seu​ ​superego.
Freud, inclusive, amplia ainda mais o conceito de superego individual e
cultural, estabelecendo como um dos galhos do superego cultural sendo
representado​ ​ ​pela​ ​ética.
Freud, resume seu discurso com o objetivo de encontrar um caminho que
explique​ ​a​ ​origem​ ​da​ ​agressividade.

“Como já sabemos, o problema que temos pela frente é saber como


livrar-se do maior estorvo à civilização – isto é, a inclinação, constitutiva dos
seres humanos, para a agressividade mútua; por isso mesmo, estamos
particularmente interessados naquela que é provavelmente a mais recente das
ordens culturais do superego, o mandamento de amar ao próximo como a si
mesmo.”

Para fins terapêuticos, Freud aplica a redução desse superego que suprime a
manifestação do caminho da felicidade, sendo este, o tempo todo contrastado com
o superego individual, formado por diversos vetores, tais como: complexo de édipo,
ética, neuroses, etc… Nessa tentativa, Freud consegue criar um mapa de potenciais
a​ ​serem​ ​trabalhados​ ​no​ ​campo​ ​mental​ ​de​ ​seus​ ​pacientes.
Sigmund, em um último momento coloca a propriedade de auto detruição e
agressividade como um fator que poderá levar a humanidade se aniquilar por si
mesma.

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