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18 de Outubro de 2000
Conteúdo
1 Noção de Sucessão 2
3 Sucessões Limitadas 3
5 Limites In…nitos 8
5.1 Propriedades dos Limites In…nitos . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6 Sucessões Monótonas 12
7 Subsucessões 14
10 Exercícios Propostos 21
11 Exercícios Complementares 25
1 1 8 / O u tu b ro / 2 0 0 0
1 Noção de Sucessão
De…nição 1 Chama-se sucessão de números reais a qualquer aplicação
u do conjunto N; dos inteiros positivos, em R, a qual pode ser representada
por (un )n2N , (un )n ou simplesmente por (un ). A un chama-se o termo geral
da sucessão.
un = a + (n 1) r , 8n2N :
un = arn 1
, 8n2N :
se para qualquer > 0 existe p 2 N tal que para qualquer n > p , jun aj < .
Isto é
un ! a sse 8 > 0 9 p 2 N : n > p ) jun aj < .
2 1 8 / O u tu b ro / 2 0 0 0
1
Exemplo 3 Dada a sucessão de termo geral un = 2n+3
, mostremos, por
de…nição, que lim un = 0; ou seja que
Seja > 0;
1 1
jun 0j < , < , < ,
2n + 3 2n + 3 pois 2n+3; >0
1 1 1 1
, 2n + 3 > , 2n > 3,n> 3 :
2
1 1
Considere-se p 2 N tal que p 2
3 . Então para n > p tem-se que
1
2n+3
0 < .
3 Sucessões Limitadas
Recordemos que sendo A um subconjunto de R e a e b reais, diz-se que b é
um majorante de A se qualquer elemento de A for menor ou igual a b e
diz-se que a é um minorante de A se qualquer elemento de A for maior ou
igual a a. Diz-se que um subconjunto de R é majorado (ou limitado supe-
riormente) se tiver majorantes, minorado (ou limitado inferiormente)
se tiver minorantes e limitado se for majorado e minorado. Um conjunto
que não seja limitado diz-se ilimitado.
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De…nição 5 Uma sucessão (un ) diz-se limitada se o conjunto dos seus ter-
mos, fu1 ; u2 ; u3 ; : : : ; un ; : : :g ; é limitado, ou seja se,
9L; M 2 R 8n 2 N; L un M .
9M 2 R+ 8n 2 N; jun j M .
sin2 (n + 1)
vn = :
2n + 3
A sucessão sin2 (n + 1) é limitada pois 0 sin2 (n + 1) 1; 8n2N .
2 (n+1)
Pela proposição anterior, a sucessão de termo geral vn = sin2n+3 converge
1
para zero, uma vez que é o produto do in…nitésimo 2n+3 pela sucessão
limitada sin2 (n + 1) .
4 1 8 / O u tu b ro / 2 0 0 0
Proposição 6 Se (un ) e (vn ) são sucessões convergentes tais que, a partir
de certa ordem, un vn , então lim un lim vn .
1. un + vn ! a + b;
3. un :vn ! ab;
un
4. se b 6= 0 e vn 6= 0; 8n2N então vn
! ab ;
5. se p 2 N; upn ! ap ;
6. jun j ! jaj ;
p p
7. se p 2 N e un 0; 8n2N então p un ! p a;
p p
8. se p 2 N e p é ímpar então p un ! p a:
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Observação 4 A sucessão (jun j) pode ser convergente sem que (un ) seja
convergente. Por exemplo, ( 1)n é divergente mas j( 1)n j = 1 ! 1.
No entanto é verdade que
un ! 0 sse jun j ! 0;
o que é consequência imediata da de…nição de limite de uma sucessão.
Teorema 8 (Sucessões enquadradas) Sejam (un ), (vn ) e (wn ) sucessões
tais que, a partir de certa ordem, un vn wn .
Se un ! a e wn ! a; então vn ! a.
2
Exemplo 6 Vimos, no exemplo 4 , que a sucessão sin2n+3
(n+1)
é um in-
…nitésimo. Podemos chegar à mesma conclusão aplicando o teorema das
sucessões enquadradas:
sin2 (n + 1) 1
0 sin2 (n + 1) 1; 8n2N ) 0 ; 8n2N ;
2n + 3 2n + 3
2
1
como o limite da sucessão nula é 0 e lim 2n+3 = 0; então lim sin2n+3
(n+1)
= 0.
Exemplo 7 Considere-se a sucessão de termo geral
1 1 1
un = + 2 + + :
n2 +1 n +2 n2 +n
Vamos mostrar que un ! 0, para o que utilizaremos o teorema das sucessões
enquadradas.
Facilmente se veri…ca que un 0; 8n2N . Por outro lado temos que:
1 1 1 1 1 1
+ 2 + + + 2 + + =
n2 +1 n +2 n2 +n n2
+1 n +1 n2 +1
n
= 2 :
n +1
Tem-se assim,
n
0 un :
+1 n2
Como o limite da sucessão nula é 0 e lim n2n+1 = 0, pelo teorema das sucessões
enquadradas conclui-se que lim un = 0.
Observação 5 Convém observar que para calcular o limite da sucessão de
termo geral un = n21+1 + n21+2 + + n21+n não é possível aplicar as propriedades
operatórias dos limites, visto estas serem válidas apenas quando o número de
parcelas é …xo, o que não acontece neste caso. Embora no caso do exemplo
anterior esse raciocínio, apesar de ser errado, conduzisse ao valor certo do
limite, isso já não se veri…ca no exemplo que se segue.
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Exemplo 8 Considere-se a sucessão de termo geral
n n n
wn = + 2 + + :
n2 +1 n +2 n2 +n
Embora todas as parcelas desta soma tendam para zero, vamos mostrar,
utilizando o teorema das sucessões enquadradas, que wn ! 1.
Usando um raciocínio similar ao do exemplo anterior, tem-se que
n n n n n n
+ 2 + + + 2 + + =
n2 +1 n +2 n2 +n n2
+1 n +1 n2 +1
n:n
= 2 ;
n +1
isto é,
n2
wn :
n2 + 1
Por outro lado,
n n n n n n
+ + + + + + =
n2 + 1 n2 + 2 n2 + n n2 + n n2 + n n2 + n
n n2 n
=n 2 = 2 =
n +n n +n n+1
ou seja,
n
wn :
n+1
Portanto,
n n2
wn :
n+1 n2 + 1
Como,
n
n n
lim = lim n 1 =1
n+1 n
+ n
e
n2
n2 n2
lim 2 = lim n2 1
= 1;
n +1 n2
+ n2
pelo teorema das sucessões enquadradas conclui-se que
n n n
lim wn = lim + + + = 1:
n2 + 1 n2 + 2 n2 + n
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5 Limites In…nitos
De…nição 6 Diz-se que uma sucessão (un ) tem limite mais in…nito ou
tende para mais in…nito e, escreve-se,
lim un = +1 ou un ! +1;
se, para todo o número L positivo existe uma ordem p tal que para n > p; un
é maior do que L.
Ou seja, un ! +1 sse para qualquer real positivo existe uma ordem a
partir da qual todos os termos da sucessão são maiores do que esse real.
Simbolicamente,
un ! +1 , 8L > 0 9p 2 N : n > p ) un > L:
Se un ! +1 diz-se que (un ) tem limite menos in…nito ou tende para
menos in…nito e escreve-se
lim un = 1 ou un ! 1:
Isto é,
un ! 1 , 8L < 0 9p 2 N : n > p ) un < L:
Finalmente, se jun j ! +1 diz-se que (un ) tem limite in…nito ou tende
para in…nito e escreve-se
lim un = 1 ou un ! 1:
Isto é,
un ! 1 , 8L > 0 9p 2 N : n > p ) jun j > L:
De…nição 7 Uma sucessão com limite in…nito diz-se um in…nitamente
grande. Caso o limite seja +1 ou 1 a sucessão dir-se-á um in…nita-
mente grande positivo ou in…nitamente grande negativo, respectiva-
mente.
Por exemplo:
- a sucessão de termo geral un = 2n3 + 1 é um in…nitamente grande
positivo;
- a sucessão de termo geral vn = 2n3 + 1 é um in…nitamente grande
negativo;
- a sucessão de termo geral wn = ( 1)n n3 + 1 é um in…nitamente grande
(sem sinal determinado).
Uma sucessão diz-se propriamente divergente se tende para mais in-
…nto ou para menos in…nto. Uma sucessão diz-se oscilante se não for con-
vergente nem propriamente divergente.
Em resumo, as sucessões classi…cam-se do seguinte modo:
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convergentes (limite …nito);
8
< propriamente divergentes (limite + 1 ou 1)
divergentes
:
oscilantes (nos restantes casos).
1. se un ! +1 e vn ! +1 então un + vn ! +1;
2. se un ! 1 e vn ! 1 então un + vn ! 1;
4. se un ! 1 e vn ! a; com a 2 R; então un + vn ! 1;
7. se un ! 1 e vn ! 1 então un :vn ! 1:
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Os símbolos
1 + 1; 1 1; (+1) (+1) ; (+1) + ( 1) ;
0:1; 0: (+1) ; 0: ( 1)
un = 2n2 + 1; vn = n3 + 3 e wn = n3 + 2:
Como (un ) ; (vn ) ; e (wn ) tendem para +1; as sucessões (vn wn ) e (un wn )
correspodem a situações de indeterminação, sendo no entanto fácil estudá-las
quanto à convergência. De facto:
sin2 (n + 1)
vn =
2n + 3
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é um in…nitésimo. Pela proposição anterior podemos concluir que v1n é um
in…nitamente grande. Reparando que vn > 0; para qualquer n 2 N, podemos
mesmo a…rmar que v1n é um in…nitamente grande positivo.
Combinando os dois últimos resultados tem-se:
Proposição 12 Se (un ) e (vn ) são duas sucessões, tendo a última os termos
todos diferentes de zero, então:
un
1. se vn ! 1 e (un ) tem limite …nito, vn
! 0;
2. se vn ! 0 e (un ) tem limite in…nito ou …nito e diferente de zero,
un
vn
! 1;
Tal como no caso anterior, estas propriedades são por vezes representadas
do seguinte modo:
a 1 a
=0, = 1 e = 1, se a 6= 0:
1 0 0
Os símbolos
0 1 1
, e
0 1 1
são também símbolos de indeterminação, pois tal como na situação an-
terior, o facto de existir ou não limite, bem como o seu valor, depende das
sucessões envolvidas.
Consideremos novamente as sucessões de termos gerais
un = 2n2 + 1; vn = n3 + 3 e wn = n3 + 2:
Todas tendem para +1; pelo que as sucessões uvnn ; uvnn e wvnn correspondem
a situações de indeterminação do mesmo tipo. No entanto, facilmente se
determinam os seus limites que são, respectivamente, 0; +1 e 1. De facto,
2n2
un 2n2 + 1 n3
+ n13 2
n
+ n13
= 3 = = !0
vn n +3 n3
n3
+ n33 1 + n33
e analogamente se prova para os restantes casos.
Observação 7 Usando o raciocínio anterior, facilmente se prova que sendo
P (n) = a0 + a1 n + + ap np , com ap 6= 0; e Q (n) = b0 + b1 n + + bq n q ,
com bq 6= 0; polinómios de graus p e q, respectivamente, tem-se que:
+1 ; se ap > 0
lim P (n) =
1 ; se ap < 0;
8
< 1 , se p > q
P (n)
lim Q(n) = 0 , se p < q
: ap , se p = q:
bq
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6 Sucessões Monótonas
De…nição 9 Uma sucessão (un ) diz-se crescente (em sentido lato) se un+1
un , para todo o n 2 N.
Dir-se-á estritamente crescente se un+1 > un , para todo o n 2 N.
Uma sucessão (un ) diz-se decrescente (em sentido lato) se un+1 un ,
para todo o n 2 N.
Dir-se-á estritamente decrescente se un+1 < un , para todo o n 2 N.
Uma sucessão (un ) diz-se monótona se for crescente ou decrescente e
estritamente monótona se for estritamente crescente ou estritamente de-
crescente.
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Analogamente poderíamos mostrar que, para qualquer n > 1;
q
r r
an+1 (n + 1)2 (n + 1) n2 + n n+1
= p = 2
= >1:
an n 2 n n n n 1
Como a1 = 0 e, para qualquer n > 1; an+1
an
> 1; com an > 0, conclui-se que
an+1 > an : p
Portanto, a sucessão an = n2 n é estritamente crescente.
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Exemplo 13 Considere-se a sucessão de termo geral
n
1
1+ :
n
7 Subsucessões
De…nição 10 Seja (un ) uma sucessão e (nk ) uma sucessão estritamente
crescente de elementos de N. A sucessão vk = unk diz-se uma subsucessão
de (un ).
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Por exemplo, a sucessão de termo geral
8 1
< n se né número primo
vn =
: 1
2
se n não é número primo
tem duas subsucessões com comportamentos perfeitamente distintos - a sub-
sucessão dos termos correspondentes aos naturais primos e a subsucessão dos
termos correspondentes aos naturais não primos. A primeira subsucessão
tem limite 0 e a segunda tem limite 21 , pelo que a sucessão não tem limite.
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cujos limites são, respectivamente, 0; +1 e 1. Qualquer outra subsucessão
de (xn ) tende para um destes limites, tendo-se
limxn = +1 e limxn = 1:
e
limun = lim inf uk , sendo inf uk = inf fuk : k ng :
n!1 k n k n
ln n n+1
lim = 0; pois [ln (n + 1) ln n] = ln ! ln 1 = 0:
n n
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Proposição 22 (Limite da média geométrica) Se (un ) é uma sucessão
de reais não negativos e un ! a; com a 2 R ou a = +1, então
p
n
u1 u2 : : : un ! a.
n n+2 2
n 2 4 4
lim = lim 1 + : lim 1 = e 4 :1 = e 4
n+2 n+2 n+2
v1 = 1 , v2 = 2
vn+2 = 2vn+1 3vn , 8n2N ;
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cujos cinco primeiros termos são 1; 2; 1; 4; 11:
Duas sucessões bem conhecidas, das quais já falámos anteriormente, que
podem ser de…nidas por recorrência, são:
u1 = 21
:
un+1 = u2n , 8n2N
Deve ser intuitivo que, qualquer que seja n 2 N; 0 < un < 1, visto que o
primeiro termo é 12 (que é positivo e menor do que 1), o segundo termo é o
quadrado deste (e portanto também é positivo e menor do que 1) e assim
sucessivamente.
O Método de Indução Finita, que se apresenta de seguida, é o método
ideal para provar esta a…rmação.
De facto, este método é fundamental para provar muitas das propriedades
dos naturais e também outras propriedades em que intervêm naturais. Como
se perceberá facilmente, é especialmente indicado para provar propriedades
de sucessões de…nidas por recorrência.
P (1) é verdadeira,
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para n 2 N (arbitrário), assume-se como hipótese que P (n) é ver-
dadeira (é chamada Hipótese de Indução) e prova-se que P (n + 1)
é verdadeira (é chamada Tese de Indução) - a este passo chama-se
Passo de Indução, e uma propriedade P (n) nestas condições diz-se
hereditária;
Deve ser claro que métodos perfeitamente análogos funcionam para pro-
priedades em N0 ou propriedades que sejam verdadeiras apenas para os na-
turais maiores ou iguais a um certo k 2 N. A diferença reside, no primeiro
caso, em começar-se por provar que P (0) é verdadeira, e no segundo caso,
que P (k) é verdadeira.
Suponhamos que 0 < un < 1, com vista a provar que 0 < un+1 < 1:
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É agora fácil provar que a sucessão é convergente e calcular mesmo o valor
do seu limite.
De facto, provámos que a sucessão é limitada e é imediato que é decres-
cente ( pois un+1 = un u2n < un ), pelo que é convergente.
Seja a 2 R o limite desta sucessão.
Como
un ! a; un+1 ! a e un+1 = un u2n ;
pelas propriedades dos limites conclui-se que a = a a2 , pelo que a = 0:
Note-se que para podermos aplicar o método que seguimos para o cálculo
deste limite, é indispensável provar primeiro que tal limite existe, isto é, que
a sucessão é convergente.
Referências
[1] Apostol, T. M., Calculus, Reverté, 1977;
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10 Exercícios Propostos
n+10
Exercício 1 Prove, por de…nição, que lim = 12 .
n!+1 2n 1
n3 +1
2. 2n2 3
n 2
3. n3 +2n2 2
(n+2)! n!
4. n!(n2 +2)
1+2+3+:::+n
5. n2
P
n
1 k
6. 3
k=0
2n +3n
7. 2n 3n
p
8. n n2 n
n+sen2 n
9. 2n+3
cos(n )
10. n2
nn+1
11. nn +2
12. p n
n2 +n
p
n
13. (n + 1)! n!
q
n n3 1
14. 4n3 +2
p
n
15. log n
4n 3 n
16. 4n+1
n 2n
17. n 1
1 1 1 1
18. 2n
+ 4n
+ 6n
+ + 2n2
21 1 8 / O u tu b ro / 2 0 0 0
1 1 1
P
n
1
1. n2
+ (n+1)2
+ + (n+n)2
= (n+k)2
k=0
P
n
2. p 1
n2 +k
k=1
n!
3. nn
2n
4. n!
é divergente.
é divergente.
1. [2 + ( 1)n ] :n
(sen n)n
2. 5n 1
cos(n )+cos(2n )
3. n
an
4. 42n
; a2R
5. ( 1)n n!
2
6. [( 1)n + 1] n2n2 +2nn
22 1 8 / O u tu b ro / 2 0 0 0
1)n
7. n(
8. sen n3 + cos n3
n+( 1)n (2n 1)
9. n+1
:
P
n
n(n+1)
Exercício 6 Prove que, para qualquer n 2 N, i= 2
:
i=1
u1 = a
un = unun1 +1
1
; 8n > 2:
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4. Mostre que (bn ) é convergente e calcule o seu limite.
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11 Exercícios Complementares
Exercício 12 Sejam (un ) e (vn ) duas sucessões de termos positivos tais que
un + v n p
u1 = 4; v1 = 2; un+1 = e vn+1 = un vn ; 8n 2 N:
2
1. Prove, por indução que un > vn , 8n 2 N ;
Exercício 14 Determine, caso exista, o limite das sucessões que têm por
termo geral:
cos(n ) ( 1)n+1
1. n+1
+ n
+ 3;
3
2. pn +n+5 ;
2n5 +3n4
1
3. (2n3 + n2 ) 3 n
P2n pn
4. k=0 n3 +k ;
p
3n2 +2
2n2 +n+5
5. n2 +3
;
1
6. [(n + 3)! (n + 2)!] n :
1 2n 1 1 1 1
Exercício 15 Seja un = 1 n2
e vn = 1!
+ 2!
+ 3!
+ + n!
, em que
n 2 N:
1. Calcule lim un ;
1
2. Prove, pelo método de indução …nita que vn < 3 n!
; 8n 2 N ;
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Exercício 16 Considere a sucessão
u1 = 1
un
un+1 = 1 2un
1
1. Prove, pelo método de indução matemática que un = 1 2n
;
2. Calcule lim un :
n!+1
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Soluções
1: -
2.1: 31 ; 2.2: +1; 2.3: 0; 2.4: 1; 2.5: 21 ; 2.6: 32 ; 2.7: 1; 2.8: 12 ; 2.9: 12 ;
2.10: 0; 2.11: +1; 2.12: 1; 2.13: +1; 2.14: 1; 2.15: 1; 2.16: e 1 ; 2.17:
e 2 ; 2.18: 0;
3.1: 0; 3.2: 1; 3.3: 0; 3.4: 0;
4.1: falsa; 4.2: verdadeira; 4.3: verdadeira; 4.4: falsa;
5.1: propriamente divergente, ilimitada, +1; +1; 5.2: convergente, lim-
itada, 0; 0; 5.3: convergente, limitada, 0; 0; 5.4: se jaj < 16; conv.,
limitada; 0; 0; se a > 16, propriamente divergente, ilimitada, +1; +1; se
a < 16, oscilante, ilimitada, 1; +1; se a = 16, conv., limitada, 1; 1; se
a = 16, oscilante, limitada, 1, +1. 5.5: oscilante, ilimitada, 1; +1;
5.6: oscilante,
p limitada,
p 0,4; 5.7: oscilante, ilimitada, 0; +1; 5.8: oscilante,
3+1 3+1
limitada, 2
; 2 ; 5.9: oscilante, limitada, 1, 3;
6: -
7: -
8.1: -; 8.2: jrj < 1
9.1: -; 9.2: 0
2
10.1: + 27 10.2: -; 10.3: -; 10.4:
11: -
12: -
13.1: -; 13.2: 0
14.1: 3; 14.2: +1; 14.3: +1; 14.4: 2; 14.5: +1; 14.6: +1
15.1: 1; 15.2: -; 15.3: -
16.1: -; 16.2: 0
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