Aula dois:

Pré-Aula

A Psicologia, enquanto profissão, exige compromisso para com o social. Este

compromisso se traduz em uma prática libertária, com orientação para o sujeito a ser
ouvido.

No texto abaixo, Martín-Baró retoma este compromisso. As pessoas devem vir em primeiro
lugar, antes mesmo das teorias e das técnicas em Psicologia.

Pós-Aula:

No vídeo abaixo teremos mais uma reflexão sobre a Psicologia Social e seu
compromisso prático, epistemológico e ético.
https://www.youtube.com/watch?v=EgyF-O5eUJY

Como este tripé (prática, epistemologia e ética) fundamenta a Psicologia e

nos oferece um reflexão para esta disciplina?

Aula três:

Pré-Aula:

Como a Psicologia se constituiu um saber sobre o ser humano?

Existem diversas disciplinas que se propõe a falar do homem e que tem como base de
pensamento o ser humano. Contudo qual a especificidade da Psicologia? O que a
diferencia de tantas outras abordagens? O que a coloca enquanto conhecimento de algo,
comumente chamado de "mente"?

Nesta aula trataremos disso... de como a Psicologia se tornou um campo de conhecimento

e quais "formas" (aqui chamadas de escolas) de conhecimento ela construiu para dar
conta desta tarefa.

Em especial falaremos de três delas:

1) Behaviorismo (Psicologia Comportamental);

2) Psicanálise;

3) Psicologia da Gestalt.

O texto abaixo nos auxiliará nesta primeira introdução;

Pós aula
Para reforçar os conteúdos lecionados nesta primeira introdução, o livro aborda de forma
bem leve e descontraída alguns elementos que se formam dentro do que chamamos aqui
de Psicologia: um conjunto de práticas e conhecimento com a função de compreender
(Gestalt), analisar e interpretar (Compormental e Psicanálise) a subjetividade do ser
humano.

Aula 4

Pré=Aula

A Psicologia Sócio-Histórica, não se configura como uma das três correntes, mas parte de
alguns apontamentos de uma conversa entre Psicologia e Sociologia. Esta será a tônica
de nosso processo de ensino e aprendizagem da disciplina: falar desse conhecimento
misturado entre psicologia e outras correntes de pensamento para poder realizar
intervenções no humano em diversas frentes (comunidade, saúde, escola, empresa, entre
outros).

Para a Psicologia Sócio histórica, o homem é um ser em construção e isso exige um

grande compromisso para pensar alternativas de reflexão sobre sua ação no mundo e
vice-versa (a ação do mundo sobre o homem). Portanto o sujeito se faz pela linguagem e
no tempo, se constituindo social e historicamente.

Os textos desta aula contarão um pouco desta corrente de pensamento e colocarão alguns
conceitos que serão trabalhados em aula.

Texto Bock

Pós-Aula

Como se percebeu o autor principal desta teoria, como ponto de partida da importância da
linguagem e da história, é Lev Vigostki. Alguns conceitos trabalhados nesta aula estão
sintetizados na leitura a seguir. Vale a pena conferir!

Aula 5 2 -1

Pré-aula

Tivemos uma introdução sobre Psicologia e como diferentes abordagens falam dela e,
porque não, dentro dela. A Psicologia Social atua diretamente neste campo, enquanto uma
Psicologia que valoriza as relações humanas e a história como construção/construtora de
fenômenos.

Neste texto Guareschi retoma esta perspectiva de psicologia interdisciplinar, que atua
diretamente com outras formas de pensar (sociologia, antropologia, economia, serviço
social) para responder a demanda da exclusão e outras formas de violência.

Pós-Aula
Como então esta Psicologia Social, preocupada com a história, se construiu na História?

Os textos abaixo irão falar um pouco mais do percurso de como as teorias sócio-históricas
se constituíram um campo de conhecimento e de prática para profissionais de psicologia.

São textos que trazem visões diferentes. O de FERREIRA, é mais cronológico, enquanto o
da LANE tenta captar o sentido histórico da Psicologia Social no Brasil

Aula 6 2.2

Pré-Aula

Se até agora falamos de história, a Psicologia se ocupa de onde ela começa na vida
subjetiva de cada pessoa. Em termos gerais observamos a família como primeiro núcleo
de socialização, onde a palavra é organizada em sentidos e esquemas mentais. Vejamos
como a palavra se dará nos dois modelos de socialização que dão sentido a esta aula:

Família e Escola.

LANE. Capítulo Via da Família e da Escola

BOCK. Capítulo 17 e 18

Pós-Aula

Como ambas instituições (Família - primária; Escola - secundária) se relacionam com o

universo de consumo apresentado neste momento histórico?

O presente documentário aponta como o consumo é internalizado por crianças e

adolescentes e faz, desde cedo (desde sempre), com que nossa subjetividade esteja
direcionada á representações materiais de marcas.

Vamos pensar nas propagandas, novelas, séries e - por quê não - em nossos ídolos?

https://www.youtube.com/watch?v=49UXEog2fI8

Aula 7 2.3

Em nossa cultura, quando não conhecemos uma pessoa, muitas vezes perguntamos
inicialmente:

- "O que você faz?".

Este fazer é algo muito amplo e não meramente uma coisa prática ou uma formação, ou
até uma profissão.

Neste sentido a presente aula trabalhará um conceito fundamental na Psicologia Social:

atividade. Atividade não é fazer algo objetivo, mas implica em esquemas subjetivos. Fazer
algo gera sempre uma representação e marca assim nossa subjetividade. Falaremos aqui
sobre este processo de uma atitude como "algo para fora" e ao mesmo tempo "para
dentro".

Texto AITA

AGUIAR, W. M. J. Consciência e atividade: categorias fundamentais da Psicologia Sócio-

Histórica. In: BOCK A.M.B; GONÇALVES M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia
Sócio-Histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia (6a ed.). São Paulo: Cortez, 2013,
p.117-137

Pós-Aula

Como vimos uma atividade não é “mero” fazer algo. Mas exige uma compreensão mais
ampla sobre como o fazer atua sobre o ser. Um autor muito importante nesta área é o
russo Leontiev. Assim como Vigostki ele pensa na atividade como uma expressão da
linguagem. Fecharemos esse conteúdo com o texto dele abaixo.

LEONTIEV

Aula 8 2.4

Pré aula

Quando pensamos em atividade, pensamos na forma como isto nos afeta e afeta o nosso
meio social. Deste modo cada atividade influência na formação dos grupos sociais.
Sempre somos tomados por representações que nos colocam diante de grupos sociais:
ricos x pobres, corinthianos x palmeirenses, estudantes x trabalhadores, familiares x
amigos, idosos x jovens.

Cada grupo deste se agrupa com representar coisas que são semelhantes e valorizadas.
Nesta aula vamos pensar como estes grupos se formam e se reformam com o tempo.

ALEXANDRE

Ver livro: FURTADO, O. O psiquismo e a subjetividade social. In: BOCK A.M.B;

GONÇALVES M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia Sócio-Histórica: uma
perspectiva crítica em Psicologia (6a ed.). São Paulo: Cortez, 2013, p.93-117

Pós Aula

Assistir ao debate:

http://tvbrasil.ebc.com.br/3a1/episodio/3-a-1-debate-a-formacao-de-grupos-de-justiceiros
O que a Psicologia tem a dizer sobre isso? Como estes grupos podem influenciar o
comportamento social e, em decorrência, o próprio indivíduo?

9 3.1

Pré-Aula

O processo grupal é uma dinâmica entre o indivíduo e o social? Ao influenciar o meio o

indivíduo se vê influenciado e se torna um ser social, um ser em movimento.

Neste ponto, Lane nos oferece um pensamento crítico sobre este movimento. Como o
fazer, o pensar e o sentir atuam sobre o grupo e oferecem para o psicólogo uma margem
de reflexão para a prática libertária.

LANE

Pós-Aula

Silvia Lane é um expoente da Psicologia Social brasileira.

Neste texto de pós-aula é realizada uma leitura de suas obras, e sintetiza um pouco de
sua importância teórica e pessoal no campo da Psicologia Social. Se trata de um texto
afetivo e técnico sobre suas contribuições e relevância.

MARTINS

10 3.2

Pré-Aula

Teorias que envolvem papel social contribuem para o pensamento em Psicologia. Pela
nossa capacidade de mudar e de se constituir, tais papéis se confrontam com nossos
modos de ser e nos fazem rever estas formações.

O texto abaixo conta um pouco deste tema pela perspectiva psicológica:

BRAGHIROLLI, E.M., PEREIRA, S., RIZZON, L.A., Papéis Sociais. In: _________. Temas
de psicologia social. 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 134-142

Neste sentido alguns papéis nos qualificam ou desqualificam. O texto de Paugam fala
desta desqualificação social de alguns papéis, pensando de forma mais específica
moradores de rua.
Pós aula:

A presente reportagem flagra depoimentos de moradores de rua:

- Aonde que enxergamos o processo de desqualificação social em seus discursos?

https://www.youtube.com/watch?v=pFsnp1z4G44

Aula 11 3.3

PréAula

Como reproduzimos nossa vida social?

Somos agentes de exclusão e de inclusão. São dois processos muito presentes e claros.
Neste sentido temos que nos atentar a este processo de reprodução de forma psicológica.
A forma psicológica da exclusão se dá na relação de cada um com sofrimento e prazer, de
forma dialética.

Como seria isso?

SAWAIA

Pós aula

O presente curta fala da comunicação de massa enquanto direito e estratégia de controle

social e político.

Quando falamos para muita gente, temos que escolher representações. Quais
representações são faladas para a maior parte das pessoas e criam nossos primeiros
preconceitos e idealizações?

https://www.youtube.com/watch?v=KgCX2ONf6BU&t=112s

aula 12 – 3.4

Pré

Como se formam os processos de exlcusão? A resposta para esta pergunta se conforma

através dos preconceitos e representações sociais de dominação entre diferentes grupos.
Quando um grupo almeja um espaço social, uma das formas é desqualificar o outro grupo.
Denise Jodelet fala destes dois campos e aponta reflexões importantes para a Psicologia
Social

Pós aula

Uma forma de preconceito muitas vezes pouco exposta em debates e reflexões é a

gordofobia.

Que tal falarmos sobre isso?

https://www.youtube.com/watch?v=SsSqsyRFBE0

Aula 13 – 4.1

Falar sobre nossa forma de se estruturar na sociedade nos remete a outro conceito
fundamental em Psicologia Social: o conceito de identidade. Neste texto de CIAMPA (um
dos maiores autores brasileiros da Psicologia Social) ele se debruça na tarefa de pensar
como nós pensamos o conceito de identidade a partir de referenciais de Habermas (da
Teoria Crítica). A identidade é um exercício de ser no mundo com valores socialmente
construídos e mediados pelo corpo e seus significados dentro da linguagem.

A importância do nome, do lugar e das relações sociais estão implícita nesta forma de
pensar nossa comunicação e nossa escolha por projetos de vida que nos qualificam e são
qualificados por nós.

Pós-Aula

Texto de reflexão de Bader Sawaia sobre a função da identidade como campo psíquico.

Conseguimos responder a pergunta do título?

Aula 14 – 4.2

A percepção é algo importante para a constituição de identidade. Tão logo é um fenômeno

pessoal (do indivíduo) e social (das relações). Como tema a percepção social diz da forma
como somos vistos e como vimos a sociedade.

BRAGHIROLLI, E.M., PEREIRA, S., RIZZON, L.A., Percepção Social. In: ______. Temas
de psicologia social. 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 22-48.

Somos capazes de nos ver completamente em sociedade? A alienação é um processo

que atinge diversas dimensões humanas (trabalho, religião, educação, saúde) e indica um
processo de exclusão pelo domínio dos conhecimento. Abaixo segue a importância da
obra de Wanderley Codo sobre este processo dentro dos meios de produção (atividade
laboral)
Pós aula

O vídeo abaixo demonstra um aspecto da alienação para fora dos meios de produção:
através do nosso contato com a tecnologia. Como a tecnologia nos afeta e, assim, também
nos aliena?

https://www.youtube.com/watch?v=tbwohTxONHQ

Aula 15 4.3

Pré

Como a ideologia faz parte da nossa percepção e da nossa identidade?

Parecem que os temas que estamos falando se tocam o tempo inteiro. No texto da
Marilena Chauí temos a oportunidade de iniciar um debate sobre como a ideologia é capaz
de nos alienar, mudar nossa percepção, atuar sobre preconceitos, dizer de nossa
identidade... ou seja como a ideologia participa de nosso processo de construção.

Pós

Que tal esse debate sobre "ideologia de gênero"?

Há ideologia para quem é contra a ideologia?

https://www.youtube.com/watch?v=hLFB9cHFhJg&t=313s

Aula 16 4.4