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Humanistica 1. Ito a vida intelectual). B. Lanio 2. A norma linge, Marcos Bagno (or) 3 incluso do our: estudos de tori politic, Jurgen Habermas Jiirgen Habermas A INCLUSAO DO estudos de teoria politica Trad: George Sperber Paulo Astor Soethe [UPR “Tro oncinal: Die Finbecihung des Anderen —Studien zur politschen Theorie (© Suhrkamp Verlag Frankfurt am Main 1996 ‘ueite Auslage 1997 Alle Reche vorbehalten ISBN: 3518-58233.X Eoicho Brass Diresao Fidel Gara Rodriguez. SJ igo de texto ‘Marcos Marcionilo Revislo Albertina Perera Leite Piva Diagramagio Ronaldo Hideo Inoue Balgbes Loyola Rus 1822 0° 347 — Ipiranga (04216-000 So Paulo, SP Caixa Postal 42.335 ~ 04218.970 Sio Paulo, SP GOI) 149 Bory 6163-4275 Home page ¢ vendas: www:loyola.com br Eitoral: loyola@loyolacom.be Vendss: vendas@loyolacom br Todos ox dit reservados, Nema pare desta obra ode serps ou rari por quale for oe gcuer melon eetrnice ou meni cundo wc qravoio} ow erpuvada em guage sistema fu banco de dado sm perso exc da Eto, ISBN: 8515-02638 {© EDIGOES LOYOLA, Sio Pavlo, Brasil, 2002 ‘Sumario Preficio 1. Uma visio genealogica do teor cognitive da moral 2 Reconcilagso por meio do uso pablo da razso (sign da congo print (0 fstodo parma cada do onsen srangete Aonoma prada obi 3 Racional” versus“verdadeiro” — ou moral das imagens de mundo A moderna stag depart De bes Kant ‘aera 2 procetimentlsme kaiano (Uma teen” perspec pura rama Okino ext da justia. ~ lst e ciao. O dmago dolibeasmo 4 o Estado nacional europe — sobre pasado eo faruro da soberania eda nacionalidade ‘mado «°Nagto” ‘Nnora forma de ita sil ‘tens ete ncionalimo republican ‘Sunde da cur pla ulipidade de bce [ites do Estado nachna rests saber tert “Sopra do Estado nacional: supe ou ups 5 insergio—inclusio ou confinamento? Contras da sobeana popula no dito consitucional Scot fit deseo dn atodtermiagso nacional ot 63 "9 93 95 38 a 105 m is. v1 iy be or ba 18 a 13, Inco com seid para aerengs Democracsberani do Estado at das intervenes humans Somente uma Europ ds ata? 6 A Europa necesita de uma Constituigao? 7 iia taiann dpa perros Sic toe de on, 8 A tuta por econhecimento no Estado democritico de drsito pla do ecoshesimento tyra Tats pr reconheimento— os endmens eos plans esa anise _Aimpregnagoeica do Estado de ico Cocitenin cq versa preserato da pce Tigray idan e enteral. ‘polis pura concede aso ma Aleman wfc 9 Trés modelos normativos de democracia nw 10 sobre coesto interna entre Estado de direitoe democracia nidades formas do dato modern0 Strea elagi complementar ene dso positive mova autonoma Sobre a mings entre sbernia popula ets humans Sobre lg te atonomia pads palea (ever ds poli emia e equipo Apéndice a Factcidade e validagao Obomeo justo ‘Astalingi de confit dea "aedeca de dierent Forme conte: o ere Sogmiti do procedimenaisn Problema da consrurs tte. Sate Tighe dos crs juris. Sabre oer pit do parasigmn procedimentl Comentiriossacligics: mal-entenddose emus Fontes dos capitals. Indice de nomes 6 2as 286 290 ss a9 300 308 338 383 365 a3 8s a7 Prefacio" (Os estudos que compoem o presente lio surgiam depois da publicagao de Fakezitar und Geltung. em 1992. Elestém em comum 0 interesse pela questo das consequiéncias que hoje resultam docontet- ‘ma entio, de Faktzitar und Geltung-O posticio contem, por extenso, ‘minha replica aos reparos feitos naquela oportunidade, pelos quais sou grato. aH. Starnberg janeiro de 1996 Pasco 9 1 Uma visdo genealdégica do teor cognitivo da moral’ Frases ou manifestagdes moras tm, quando podem ser fundamentadas um teo cognitivo,Portanto, para termos «lareza quanto ao possvel teor cognitive da moral, temos de verficaro que significa"fundamentar moralmente” agua, coisa, Ao mesmo tempo, devemas diferencia entre, por um. lado, o sentido dessa questio quanto a roria da moral, ou ‘soja se manifestagdes moras expressam algum saber como, clas podem ser eventualmente fundamentadas,¢, por outro Jado, a questio fenomenolégicaa rspeito de qual ter cogni- tivo.os proprios participantes dessesconfitosvéem em suas ‘manifestagoes moras. De inicio, falo em “fundamentagao ‘moral” de mancira descritva, tendo em vistaa priticarudi _mentar de fundamentagio que tem seu lugar nas interagoes «otidianas do mundo vivo. Aqui nds pronsunciamos frases que ttm o sentido deesi- sir dos outros determinado comportamento (ou sea, de reclamae o cumprimento de uma obrigario), de fxar uma Trad Paulo Astor Soethe e Geonpe Sperbet forma de agir para nés mesmos (ou sea, de assumirmos uma obti- ‘gagio), de admoestar outros ou nés mesmos, de reconhecer eros, de presentar desculpas, de oferecerindenizagdes et Ness primeira i= vel, as declaragoes moraisservem para coordena os aos de diversos atores de um mode obrigat6ro.Eclaro queessa“obrigaci0” pressupde © reconhecimento intersubjetivo de normas morais ou de priticas habituais, que fixam para uma comunidade, de modo convincente 3s. ‘obrigagdes ds atores, assim como aquile que cada um deles pode es- perardo outro, “De modo convincente quer dizer que, toda ver quea ‘gamentosimparciis,independente dos contextos. (0 cagnitvismo severo quer, ainda, fazer justia a reivindicagao ‘categorica de valdade dos deveres morais Fl entareconstruirocon- teado cognitive do jogo moral de linguagem em toda a sua amplidao. Diferentemente do neo-arsttelismo, na tradicso kantiana mio setrata do eslarecimento de uma préxs de fundamentagao moral,quesemo- vimenta dentro do horizonte de normas reconhecidas ¢ incontestes, ‘mas da fandamentagio de um ponto de vista moral a partir do qual tis normas podem ser julgadas em side forma imparcal, Aqui teo- ria moral fundamenta a possibilidade da fundamentagao, na medida «em que recanstr6i o pont de vista que os proprios membros das so cedades ps-tradicionais assumem intuitivamente, quando, diante de ‘normas moras bésicas que se tornaram problemticas, 6 podem re- ‘corter a motivos sensatos. Porém, diferentemente das formas de jogo “empiricas do contratualismo, esses motivos nao sto concebidos como motivos rlativos aos ators, de modo que o ncleoepistémico da var lidade do dever ser permaneceintato imeiro gar, caracterizare a situagio inicial,na qual a fun- damentasao teligosa para a validade da moral € desvalrizada (I). Esse é pano de fundo para um questionamento genealgco, diante de examinar as dus variantes do ery mteresantestenativas de renovagao do progra cexplicago empirsta(IV-V) eas duastradigoes que remontam a Aris- 1tteles (V1) ea Kant (VII) Tudo sso serve para prepararas das ques- tues sstematicas, a respeito de quais intuigdes morais € possivel re ‘Uru istocaeauocica po TaoReMTIVO DA MORAL 15, ‘construir sensatamente (VIID) e se € possivel fundamentar em si 0 ponto de vista desdobrado a partir da teoria do discurso (IX). ‘As tentativas de explicagio do “ponto de vista moral” lembram {que os mandamentos morais, apés o desmoronamento de uma visio

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