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Queremos mais mulheres na política!

A maioria da população brasileira é formada por mulheres. No decorrer das últimas


décadas percebemos um progresso significativo na condição de vida das mulheres. Elas
têm mais oportunidades no mercado de trabalho, conquistam cargos de chefia, estão
mais escolarizadas, algumas são até chefes de família. Além disso, as mulheres têm o
direito político de votar e de se candidatar, ou seja, de participar de uma esfera que antes
era majoritariamente masculina: a política.

A maioria dos votantes são mulheres (aproximadamente 52%). Porém, entre os


candidatos das eleições elas ainda são minoria. Segundo dados do TSE, nas eleições
municipais de 2016 as candidaturas femininas corresponderam a 31% (contabilizando
os dois cargos em disputa – prefeito e vereador). Nessa e em eleições anteriores o
percentual de mulheres na disputa eleitoral ficou muito próximo ao estabelecido pela lei
das cotas de gênero, conforme menciona o artigo 10 da Lei das Eleições “[...] cada
partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para
candidaturas de cada sexo”. A lei das cotas foi criada para estimular mais a participação
feminina nas disputas eleitorais. Ela, contudo, se mostra eficaz quantitativamente, uma
vez que o número de candidatas mulheres aumentou desde sua implementação em 1995.

Por outro lado, podemos questionar sua eficácia qualitativamente, pois apesar de todos
os avanços, a maioria das candidaturas é masculina, assim como a maior parte dos
cargos eletivos ainda é preenchido por homens. De acordo com o TSE, o Ministério
Público, em 2016, analisou a veracidade da candidatura de aproximadamente 14 mil
candidatas que não receberam nenhum voto, chegando a conclusão de que muitas delas
nem sabiam que eram candidatas (fraudes). E outra parcela se candidatou apenas para
que o partido atingisse a cota de gênero (candidatas laranja).

Tudo isso reflete diretamente nas esferas de poder. A Assembleia Legislativa do Paraná
(ALEP), por exemplo, possui 54 representantes e apenas 4 são mulheres (7%). Na
Câmara dos Deputados, dos 513 representantes, 55 são mulheres (10,7%). No Senado,
temos 12 mulheres (14,8%) de um total de 81 representantes.

O PRB considera a participação da mulher na política fundamental para o


fortalecimento democrático e para que essa parcela da população seja mais representada
nas esferas de poder. O PRB Mulher possui uma parceria com a Fundação Republicana
Brasileira (FRB), promovendo cursos de capacitação política e lideranças femininas em
todo o Brasil. O nosso partido dá oportunidades a fim de elevar o número de candidatas
e capacita as mesmas visando a qualidade de suas candidaturas. Queremos mais
mulheres na política.

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