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Língua Portuguesa

Professor Jefferson Souza


IFPE

ATIVIDADE

1. Leia os textos abaixo e articule-os com os seus argumentos.

Em 1498, o português Vasco da Gama consegue chegar a Calicute, nas


Índias, contornando o Cabo da Boa Esperança. Em seguida, as frotas
portuguesas procuraram estabelecer um maior controle do oceano Índico. À
medida que as rotas de navegação se consolidam, Portugal centraliza o
comércio das especiarias alterando o papel a ser desempenhado pelas cidades
de Gênova e Veneza.
THEODORO, J. "Descobrimentos e Renascimento". São Paulo:
Contexto, 1991. p. 20.

A palavra “imperialismo”, no sentido moderno, desenvolveu-se


primordialmente na língua inglesa, sobretudo depois de 1870. Seu
significado sempre foi objeto de discussão, à medida que se propunham
diferentes justificativas para formas de comércio e de governo organizados.
Havia, por exemplo, uma campanha política sistemática para equiparar
imperialismo e “missão civilizatória”.

Adaptado de WILLIAMS, Raymond. Um vocabulário de cultura e


sociedade.
São Paulo: Boitempo, 2007.

O Imperialismo é o capitalismo chegado a uma fase de desenvolvimento


onde se afirma a dominação dos monopólios e do capital financeiro, onde a
exportação dos capitais adquiriu uma importância de primeiro plano, onde
começou a partilha do mundo entre os trustes internacionais e onde se pôs a
termo a partilha de todo o território do globo, entre as maiores potências
capitalistas.
LENIN, V. I. "O Imperialismo: fase superior do Capitalismo". São
Paulo, Global Editora, 1979. p. 88.

“Entre 1840 e 1880, uma vigorosa corrida rumo à industrialização havia


tomado conta da Europa e se estendido também aos EUA e ao Japão. [...]
Com a emergência de novas potências industrialmente mais bem equipadas,
a concorrência foi acirrada e acabou resultando em concentrações e
centralizações de capital, o que gerou empresas de grande porte, com poder
suficiente para monopolizar segmentos inteiros do mercado. [...] Os grandes
grupos empresariais capazes de monopolizar ramos inteiros da economia
precisavam de fornecimentos estáveis e baratos de matérias-primas. [...] Em
pouco tempo, os países capitalistas centrais repartiram entre si os territórios
e os mercados da África e da Ásia.”.

KOSHIBA, Luiz. História: Origens, estruturas e processos.


São Paulo: Atual, 2000, p. 382-3.

“Não existem culturas ou civilizações ilhadas. (...) Quanto mais insistirmos


na separação de culturas e civilizações, mais imprecisos seremos sobre nós
mesmos e os outros. No meu modo de pensar, a noção de uma civilização
isolada é impossível. A verdadeira questão é se queremos trabalhar para
civilizações separadas ou se devemos tomar o caminho mais integrador, mas
talvez mais difícil, que é tentar vê-las como um imenso todo cujos contornos
exatos uma pessoa sozinha não consegue captar, mas cuja existência certa
podemos intuir e sentir.”

Edward Said, Reflexões sobre o exílio e outros ensaios.


São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 317.

“A Ásia, que tinha sido berço das grandes civilizações, a cujo gênio a
humanidade deve seus primeiros progressos fundamentais, como a
domesticação dos animais, a agricultura, a criação de animais, a cerâmica, a
metalurgia, o papel, a pólvora etc, bem como as instituições de vida social
(cidades, Estados organizados, moeda, a escrita), perdeu, ao longo de dois
séculos de dominação europeia, cinco milênios de autonomia e liderança”.
Fonte: LINHARES, Maria Yedda. Em face do imperialismo e do
colonialismo. In: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da et al. Impérios na
História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Entre as décadas de 1970 e 1980, foi criado o Sistema de Posicionamento


Global (GPS, em inglês) com o objetivo de orientar mísseis e guiar tropas
por lugares ermos. Seu custo total foi de dez bilhões de dólares e é formado
por uma constelação de 24 satélites. Comparando dados enviados pelos
satélites e por bases terrestres, o aparelho fornece a latitude, longitude e
altitude do usuário. Hoje, equipa embarcações, aviões e até carros de luxo
visando orientar o trajeto do usuário instantaneamente.
Outros tantos produtos, resultantes exclusivamente da corrida espacial,
fazem parte do nosso dia a dia. Os aparelhos automáticos para medir pressão
arterial, que são encontrados nas portas das farmácias, procedem da evolução
de equipamentos desenvolvidos para astronautas, que precisavam de
sistemas práticos para avaliar a saúde deles no espaço. A válvula dos novos
tipos de coração artificial foi inspirada em uma bomba de combustível de
foguetes. Marcapassos são monitorados através da mesma tecnologia
utilizada em satélites. Detectores de fumaça e de vazamento de gás, tão
comuns nos edifícios atuais, resultam de pesquisas de similares que equipam
veículos espaciais. Os ortodontistas contam hoje com o Nitinol, uma liga
que, por ser maleável e resistente, é utilizada na fabricação de satélites e que
agora também é matéria-prima dos aparelhos ortodônticos. E até a asa-delta,
desenvolvida por Francis Rogallo, projetista da NASA, para guiar
espaçonaves depois de sua reentrada na atmosfera terrestre, figura nesse rol.

FARIA, Ricardo de Moura; MIRANDA, Mônica Liz. Da Guerra Fria à


Nova Ordem Mundial. 2ª ed., São Paulo: Contexto, 2006. p. 41.

Marte é o Futuro

O pouso na Lua não foi só o ápice da corrida espacial. Foi também o passo
inicial do turbocapitalismo que dominaria as três décadas seguintes.
Dependente, porém, de matérias-primas do século 19: aço, carvão, óleo.
Lançar-se ao espaço implicava algum reconhecimento dos limites da Terra.
Ela era azul, mas finita. Com o império da tecnociência, ascendeu também
sua nêmese, o movimento ambiental. Fixar Marte como objetivo para dentro
de 20 ou 30 anos, hoje, parece 2tão louco quanto chegar à Lua em dez, como
determinou John F. Kennedy. Não há um imperialismo visionário como ele
à vista, e isso é bom. A ISS (estação espacial internacional) representa a
prova viva de que certas metas só podem ser alcançadas pela humanidade
como um todo, não por nações forjadas no tempo das caravelas. Marte é o
futuro da humanidade. Ele nos fornecerá a experiência vívida e a imagem
perturbadora de um planeta devastado, inabitável. Destino certo da Terra em
vários milhões de anos. Ou, mais provável, em poucas décadas, se prosseguir
o saque a descoberto da energia fóssil pelo hipercapitalismo globalizado,
inflando a bolha ambiental.

(Adaptado de: LEITE, M. Caderno Mais!. Folha de São Paulo. São Paulo,
domingo, 26 jul. 2009. p. 3.)

INSTRUÇÕES PARA PRODUZIR O TEXTO

TEMA: Interculturalidade, desenvolvimento tecnológico e


justas relações internacionais: equilíbrio distante

GÊNERO: dissertação escolar


Observe algumas características do gênero:
1. Função/objetivo: Posicionar-se criticamente sobre o
tema e influenciar o leitor;
2. Organização básica/estrutura: Em parágrafos com:
título, apresentação de tese, exposição de argumentos,
reafirmação do ponto de vista defendido;
3. Linguagem adequada/estilo: Escrita formal, clara,
coerente, coesa, concisa, predomínio do tipo textual
argumentação, emprego de 1ª ou 3ª pessoa gramatical, uso
de elementos de argumentação.
LINHAS: 25-30

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