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"Os cristãos de modo geral têm sido mais severos com ela [a
mulher de Jó] do que os judeus e os muçulmanos. Ela era a aliada
de Satanás. Agostinho chamou-a dediaboli adjutrix; Crisóstomo: 'o
melhor flagelo de Satanás'; Calvino: organum Satani. Segundo este
ponto de vista, ela tentou seu marido a auto-condenar-se ao
conclamá-lo a fazer exatamente aquilo que Satanás predissera que
faria"
Jó olha para sua esposa, e a fita com ternura e carinho. Sitis sente
o tempo congelar por alguns instantes. Embora o tabernáculo
terrestre de Jó estivesse se desfazendo, seu edifício eterno estava
preparado por Deus (2Co 5:1). Os olhos de Jó traziam um brilho
vivaz, contagiante, embora todo o restante dissesse o contrário.
Lembrava muito o olhar de Jesus quando Pedro o negou.
Carinhosamente afirma: “Como fala qualquer doida, assim falas tu;
receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?” (Jó 2:10).
O sábio Jó afirmara que sua esposa, em seu desespero e dor,
falava como uma pessoa sem entendimento; como alguém que ele
não conhecia. Sitis fica desconcertada diante da afirmação do
marido. Reflete a respeito do assunto. Lembra das muitas orações
de Jó feitas em gratidão ao Senhor.
E ali mesmo reconsidera... Cala-se e desaparece do cenário até o
final do livro de Jó quando Deus restitui-lhe todas as coisas.
Embora não seja mencionada no final do livro, não há razões para
se duvidar de sua presença.
Ela é a esposa incansável que esteve com o marido nos piores
momentos e circunstâncias, mas que, em certo momento, perdeu
as esperanças, mas a recobrou através da piedade e devoção de
seu marido.
Mulher, esposa, se voce não respeita, não honra e apoia seu
marido nas adversidades, quem o fará.
Essa mulher jamais pensou em divorciar-se de Jó.