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Colecso HORIZONTE DE CINEMA 2 Cinema © Trasstiguracto ‘ewardo Geade 2, Signos « sigueasto ac Clneon Dislonkso dar Ciacatae (© Signiteante Imaglutlo—Puleantliee © Cinema fn ds Co CHRISTIAN METZ O SIGNIFICANTE IMAGINARIO. Psicanalise e Cinema LIVROS HORIZONTE ‘Title origina: LE SIGNTPIANT 1MAGINAIRE — Pycnanayse ot [© Copyright by: Unlon Géatrals @stions, Paria, 197 10/8, Sexi exnatiquer dvgita por Mike! Datrenne © Livros Horttonte — 3980 ‘radugto de: Annie Durko ye mere, tin ei teow ea wan Pinar aban me mae sn Peete ESE Tae wn tn, woe pn ‘Bmite Benvenate (Hommage solletty, Eaitions €y Seu, 1878, Pp os oes «rents acre # oP oo attra 1 © SIGNIFICANTE IMAGINARIO 0 signifcante magindeo 41 © tmagintr « 9 whom objector no ciema « aa tole do cota ei 29 nema, He SSS 1-2 0 Imagintrio do Invetiguto. eset, hngustin, istin, ‘Buceotlar’ frei, oatran polantins ‘Viraaeapiles de evans pleats pobre 0 ener: Eecoatiae & i ata ‘On grands Temes So ssc, y & Mestineagto, pete Sobre tov Saeed soma ‘rep de lgua atcigo de entitaso. 4. A pando pereber © saps eetpe do caus, roo do eaten de cies, 5. Negaso, fat. 1 © IMAGINARIO EO «BOM OBIECTO NO CINEMA E NA TEORIA DO CINEMA Qualquer reflesio psicanalitca acerca do cinema, reduziéa 4 sua jntengao mals fundamental, poderia defines, em termas Tazanianos, como. um esforgo para extrait 0 objectocinema. do Smagindro e traelo para simbico, spersee, asim, aumentst ‘isa rfleso com uma nova provincia: actvidade de deslocament, Ssctvidade territorial, avangada simboliznt, isto &, no campo do filme como nos outros, 0 itinsttio palcanlitico €fogo de entrada fasts, em relaglo 20. d= semiolégic, mesma (cbrctudo) se uno de uina semiologia mais clisica, ete preocupar com, a enunciagi. ‘0 ethar superiial ou a avider ritual de descobrir «madam as» 0 mais frequentemente posivel talvez vom um abandeno fu uma viagem ai onde, mais simplesmente — menos. simpler mente, claro, eu aceto a tentsdo (a tentaliva) de cavar um puso’ mals a prdpra marcha do conhecimento, quo sem cessat Fimboliza novos fregmentos do steal» a fim de or anenat 8 «rex Iidndes,—ellé fGrmulas que néo imaginames, Pel menos durante algum iempo elas enesixemse como ral» elo menos durante ‘algum tempo: tentemos enzo imaglnar slgumat Frequentemente se dise, ¢ com razio, que o cinema era “Tecnica, por out lado, que ¢ prop fe uma. epoca bi (a do captaismo) © de'uim estado da seciedade, a civilizgio dita industrial. "Tecnica do imogindro, mas em dois seniidos. No sentido ondinfio da palavra, como’ bem o most toda uina tendéncia rftiea que culminou com Edgar Morin, uma vez que a msioia dos fer conse em ras fon, «pone foro ins Tepouam, © parr do spice, aie © gina primero Tagan ono e cn to end acne, em {feo ain, opto 90 segs tena ifs com ae Sign 9 ope funda So «ipreo Stine” di antes do Ego que tambon canue pas Gogh aurea Sorel 3 eiptho fe leneo home a0 et mri fio ta fa al J van dike re Friuli de iodo criti mat odo como pre Side pvagio' posra ton fin, 0 ae nc do acre Gene (cicero gn), Ning dvidn de que foto € Tutto ple Jun tro tptio que ron one Srtufe gue mt cx. se foe comsear como um Terdolsro pogo piles, um proete dn. noo membros SEuinndoment pera Pru, a'nan diane —e mame Sole pr gurquar =e 1 8 dtr om alguns pore flrs eencule immense amilean dp imei com "Teer Go ipsa, com + fgua tenia sf a 1 Sd cnet, que marca do met mad e Ia lest, ago prose ao homer dat gun ines fac pave. © simbiio exit no x6 nos fines como também mas sfimagier de quem dle fas, por sonsepinis no exo que e100 ‘ comeyr, Por ero que 0 sina no scene are po- fn wi conbesimen, pois © tpho nla inerrtads, fan tesa eo sintoma ho operasdes sible. Todavia, € ne Gsra que se sua a eqerange de um pouco mas de scr, ¢ Sim dos sur avetares gue “nor ined no. compreendt», Snqvanio © imapintrio¢o lugar de ma operigad Taal fairl © cme, ge ening Dare saneas Mont Enancar 0 ‘imbotco a0 te propo. imaging e-devaver Simo um oibar Arrancar, es de neahum modo compet hone; pelo menor, nso no seido de um egesimento © deme fuga (de um medo) pos v inagidrio tanibim agulo aut precio reencontar, prtiamente fara tle nos no submersmot ‘Etefa sem fin Se agai pudewe realizar (em matin sinemsogré fies) 'uma pequena porte des trea, 6 me daria por ste, ‘Com eft, o problema, do cinema ndo far mais do 9 se redupicar num probiema da tora do cinema e nds pate thor rear eonhecmenin a 080 ret Gago "que Smee (ab 0 somos como pessoa, 0 que somos como cultura ¢ soviedede). Tal ‘como nat Tatas polices, ss nosias Gnas armas slo as do adver- Slr, tal como ha antopsogia, a acs nica font € o indigena, fal como na cura analtiea, 0 nosto unico saber € o do analisado, qual é também (as palaveasutizadas 0 dizem) © analisant, EO reormo ¢ apenas ele —movimeato, comim aos meus tts sexemplos», que s30 meis do que exemplos—, € 0 reloro que dstine tomads de posicho em que se Insugura o conkecimeato Se o esforgo da cléncia estiver constanfemente ameacado de reait ragufle contra o qual se constitu, € porque. se consul tanto histo coma conra iso, e que as duas propaigees de ceca maneia, ‘Ho agulsindnimas. (De modo muito semethante, as dfesas neve ‘cas eniprogadae contre aang, foram se elas propeas anslogenas pois nasceram na angistia) No tesrco. que user delimtar no ‘Sinema a patie do Imaginirio © de simbdlco, 0 ttabalbo do sit ‘lio corte constantemente 0 1sco de ser submersido no préprio Imagini que limenta 0 claema, que toma o filme agradavel © ‘que assim suscla Tnclusivaments a existncia do teico Vonade de estudsr @ cinema», como se diz correntemente): em tama, as condigSes objectives que dio crigem 2 teria do cinema fandemse com agin qe oman ea fain pecie€ peer nenfemente a ameagam de derapar para 0 set proprio contro, ‘nde 0 discurso do objeto. (0 disurio indigena da insituigdo ‘Snematogeiics) vem insidiosomence tomar o lugar Jo. dscurso sobre 0 objeto Bo ieo que hé que corer, nio tems por onde esolher, pols aloo correct & pra fomoy uns vii coms Rzem alguns joralstas de eineme, tagarela-se sobre 08. filmes de forma a prolongor a incidéncia afectiva © sor lmagindeo, 0. ficazmente rea. [Num outro texto tenei mostrar que 0 espectador de cinema smansém com of Himes verdedctesstelagSes de objeto». Noutto Togar's quis precisr, no seguimento. de Jean Lou's Baudry mas bliquamente em relagdo ar suis notivels andiss*, aqulo que © Yexeurlzmo do espectador fina a er com a expevincia primor Gia do expelho,¢ também com 2 ceaa primitiva (com um voyeW Fismo unilateral, sem exibisionismo por pale do cbjecioelhedo) pote altura de-recordar alguns dados de grande impor tacia para a comtindagio deste estado, dados que preeisem 2 minha intervengao pevtencem & histéia do movimento psice nulligo. Aoife de claro de objeto» — rlaso ferent tia, Bem distinta das relagSes reals com or object reais, e que fo’ obstante contribu! para They dar forma — consti uma at ontibaigbes especticas de Melanie Klein eo campo freudiano, f inscrevese tode ela no interior daqulo que se tomers, pare ‘Lacan, « dimensto do imaginéric. Azontce que 0 discume Tact. iano” ladelts, sem nea os tocar, alguns temas. Kieinianes ‘obiecos percals, papel do selo, Importines do estado oral, fantasmas persecutives de fasmentaclo, posses deprssivas d¢ perds, etc), mas spends do lado. do imaginsio, Por oso Tada, + Eonhecese a principal crfdca que Lacan far a Mélanie Kel teducio da payehé a um sé dos ses cxos, © imasindro, eustocia de ma teora do simbolce, «devido a nem requer vishambret ¢ tstesoria de signifieates."~Por outro Tado, & exoertncia do ‘spel tal como a descreve Lacen situese esseaialmente na ver tente do imaginisio (= formagio do Bu por idenificacde com un Fantasma, com uma imapem), mesmo que 0 espetho também per sta um primeiro acesso a0 simbslice, por infermédlo da mis aque segura cranea frente ao espetho,¢ cao reflexo, funcionando {igul como grande’ Outro, aparece forgosamente no’ campo espe- Gules a0 Tado do. da cianca ‘Em ums, 0. que ev anal ou tentel anlar, nos meus dois primeiros estudoe de inspiragio freudlana (redigidos_ varios meses antes deste), If se encontra estbelecido, sem que eu © {enka precisamente querdo, mum dos flancos da linha de crite, do imapindro: a fiecHo cinematonrica como instinct semiont flea, num dsses ensalor,e, 0,000, a relacko espectadonseran amo identficacto specular. B por isso. abe. eu agora cuerle thordar o meu objecto pelo seu flanco simbslice, ou, de proferen Gl. ela porta Tae cis, O mp snho atl de flr fo sonho ‘cinematogréfico em trmos de codigo: do 6digo desse oR Ao creates Para o especiador, o filme pode ocasionalmente ser um ymau objecton:acontece entfo.o despracerfilmico, que teto alg tes (igs 114116), € gue deine fluo de cron expectadors com certor fines, ‘Todavia, a relagio de bom objector, numa perspctiva de evtce sciosistriea do cineme, € male fendamen- fal porque €ela e nlo 0 seu inverso (que aisim surge como © 2 rulogro localzado dale) que constiui a finslidade da ion {uiib cinematogetice "e quc esa lime ‘enle-consanteonte nants sete Tnstiuiglo cinematogrtice (lo a isn: no apenas & indiste do cinema (qu funcion pata ehcher als © Bo 4 cova) as temben a maguinaia mental —oota india — ‘que os expectadoresshabitendor ao cinomay hisoriamente Iie Fotizaram e que os tora apios pata eonsuir os mes, (A instr {uo est fora de nos een em 6s, inltnamente clectva ¢ fatima, soolgice¢ puicenlitcs, do mosmo modo que a pro fo gral do ncrtsfem por corliio individual © Edipo, a cae apd, ou tales, outros estas de socledade, figuras peigles ‘dfeestes mas que Au mance, também imprimem # asi So em nie) A sogsnda miguina, io é = ropa socal da Imeapalclogia espettoril, tom por fondo, tal como pamcre, tuner Nos be ince poste ous scan de bt ‘Teme neste caso o cma fle» ¢'um falhado da istigs: ‘amos 20 eines porgue feos, votade, fo poraie. no cae ‘epupdncia e vamos a esperaga, de que 0 fine agradae © ‘up © contri. Asim, pra filmico e deoprezr imc, epsar de coresponderem a0 dls objector mani fabicads pela slvagem perccuiva desta por Melanie Klein, nlo se eacondram fpara‘aGs cm posgdo de simera antic, ma ver a silo ‘bo te todo fom por objetivo © razr fico © apenes es Num sistema social em que o espectador néo esti consiren- {ido fisicamente a if ap cinema mas 20 qual, so obstant, ¢ tpor- fante que vi, de modo a que 0 dinbelro dado & entrada permita rodar Outros’ filmes e assim assegure a suloreprodusio da insi- luigdo — a caacteristica propria de toda a verdadeica insti Ee serena oy esaimoy da ua feet —, no hi outra solugzo sendo a de insalar dispsives que Eaham’ como finaidade eleio dar a0. especiador 0" dsr ‘espontines» de Trequeniar as sal ede pagar 0 acesso a clas. ‘A mdquins exterior (o cinema como indistia) e « méquna interior (@"prcologia do espctador) lo. extso apenas em rlasS0. de rmetifors, em que esta decal aquela, a cinterioriza> como umt rmoldagem invertda, uma cavidade receptive de forma tote, ‘mas também em elagso de matonimia ¢ Je_complamentardade fegmental: 4 vonale de ir ao cinema & uma especie de reflexo (que a inddsra do filme dev forma, mas € igualmente um elo 8 real n0 mecanismo de conjunto desta india. Esta vontade ocupe tm dos postosexteciai no eireuto do dinhero, na rotpdo. dee ‘apitais sem @ qual nio se podeviam erodars mals filmes: & um Posto privilegiado, pois intorvém logo e seguir eo Irajecto do ‘ire (que Suporte @ ivestimento nancrre ats empresas de cinema, 1 fabricapio material dos filmes, a sus dntabuigso. © paseagem fm sala) inaugure 0 circultotegresso que leva o dishelro,s¢ possvel aumentado, desde o-orgamenta individeal dos expectado- Fes até a0 das casts de produgio ou dos seus apoics banciris, futorizando. assim a prepararao de novos. lms. A economla libdinal(prazer fimieo na sua forma histvicamente concreta) manifesta deste modo a sua corespondencia com a economia poli- ica (© cinema ectl como empresadimento. de mereado), sendo aligs— como 0 mosica a propria enstacie dos eestudos de me ‘eadon —um dos elementos espeticos desta eonomia: € inso que Pdicamente o temo motivardo waduz nov inquslos picoso3i- Toglcos que esio dievtamente ao seriga da vend, ‘Seu into em delinir 4 insituio cinemsiogélica como uma jnstincia mals vasta que a tndisiia do cinema (ou que nogio correnee ambigia de «cinema vometcals) & or sa ‘este duplo parentesco —~ moldagem e smento, decal ¢ paste — feptre a. pscologia do espectdor (einulvidual» apenas em ape ‘facia; como noutro lugar qualquer, © que hd de individu 0 spends a6 suas varagdes mais ténues) eos mecanismos finan. feiros do cinema, Taber 0 lslor se Srte com a mins insstncia reste ponto mas seria conveniente imaginar entdo o ques PED ftria na ausincia de um ta estado de cola telamoe do supor {ald menos)-aexisenci. de alga corpo especial de poll, fu de um qualquer dispostivo rapulamentar de contro « pos. feriri (zuma catimbadela nos bilhetes de identidade, a entrada das salts. a fim de forgr as pescas a ir 20 cinema, Isto € um podacinho de fipdo cients que uilizo de forma absirds mat fue, pelo menos, possul a vantagem, paradoxalmenta duplice, de Sorresponder simultanesmente ums situario que, na sue forme ‘etalizada e-foclzada, lo. delta de tot os seus exemplos fesis (como noe regimes politicos em que cerios filmes de ro. ‘ganda directa so pratcemente

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