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Em 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, fugindo da possív el subjugação da
França, consequência da Guerra Peninsular trav ada entre as tropas portuguesas e as de Napoleão
Bonaparte, o Príncipe-regente Dom João de Bragança, filho da Rainha Dona Maria I, abriu os portos
da então colônia, permitiu o funcionamento de fábricas e fundou o Banco do Brasil. Em 1815, o
então Estado do Brasil foi elev ado à condição de reino, unido aos reinos de Portugal e Algarv es,
com a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarv es, tendo Dona Maria I de
Portugal acumulado as três coroas. Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro de Alcântara proclamou
a Independência do Brasil em relação ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarv es, e fundou o
Império do Brasil, sendo coroado imperador como Dom Pedro I. Ele reinou até 1831, quando
abdicou e passou a Coroa brasileira ao seu filho, Dom Pedro de Alcântara, que tinha apenas cinco
anos. [3 ] Aos catorze anos, em 1840, Dom Pedro de Alcântara (filho) tev e sua maioridade
declarada, sendo coroado imperador no ano seguinte como Dom Pedro II.
Índice
Periodização
Período pré-descobrimento (até 1500)
Período colonial (1500-1815)
A chegada dos portugueses
Expedições exploratórias
Extração de pau-brasil
Administração colonial
Capitanias do Mar (1516-1532)
Capitanias hereditárias (1532-1549)
Governo-Geral (1549-1580)
Tomé de Sousa
Duarte da Costa
Mem de Sá
União Ibérica (1580-1640)
Estado do Maranhão e Estado do Brasil (1621-1755)
Invasão holandesa (1630-1654)
Insurreição Pernambucana (1645-1654)
Economia colonial
O Ciclo da Cana-de-Açúcar
O Ciclo do Ouro
A Sociedade Mineradora e as Camadas Médias
Invasões estrangeiras e conflitos coloniais
Inconfidência Mineira
Conjuração Baiana
Principado do Brasil
Mudança da Corte e Abertura dos Portos
Reino (1815-1822)
Elevação a Reino Unido
Revolução Pernambucana
Revolução no Porto e Retorno de D. João VI
Império (1822-1889)
Primeiro reinado
Confederação do Equador
Período regencial
Segundo reinado
Libertação dos escravos
República (1889-presente)
Primeira República (1889-1930)
Conflitos
República do Café com Leite
Era Vargas (1930-1945)
A Revolução de 1930 e o Governo Provisório
O período constitucional de Getúlio Vargas
O Estado Novo
República Nova (1945-1964)
Regime Militar (1964-1985)
Nova República (1985-presente)
Ver também
Listas
Generalidades
Regionais
Temáticas
Notas
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Periodização
A periodização tradicional div ide a História
do Brasil normalmente em quatro períodos
gerais:
Pré-descobrimento
— Descobrimento —
Descaso
Colônia Sociedade açucareira
Sociedade aurífera
Transferência da corte portuguesa e elevação a reino
— Independência —
Primeiro reinado
Império
Regência
Segundo reinado
— Proclamação da República —
República Velha
Era Vargas
República
República Populista
Ditadura militar
Nova República
Há algumas teorias sobre quem foi o primeiro europeu a chegar nas terras que hoje formam o
Brasil. Entre elas, destacam-se a que defende que foi Duarte Pacheco Pereira entre nov embro e
dezembro de 1498, e a que argumenta que foi o espanhol Vicente Y áñez Pinzón no dia 16 de janeiro
de 1500, possiv elmente no Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de
Pernambuco. [1 4 ][1 5 ][1 6 ][1 7 ][1 8 ] No entanto, oficialmente, o Brasil foi descoberto em 22 de abril
de 1500 pelo capitão-mor duma expedição portuguesa em busca das Índias, Pedro Álv ares Cabral,
que chegou ao litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto Seguro, mais precisamente no
distrito de Coroa Vermelha. [1 9 ][2 0 ]
No dia 9 de março de 1500, o português Pedro Álv ares Cabral, saindo de Lisboa, iniciou v iagem
para oficialmente descobrir e tomar posse das nov as terras para a Coroa, e depois seguir v iagem
para a Índia, contornando a África para chegar a Calecute. [2 1 ] Lev av a duas carav elas e 13 naus, e
por v olta de 1 500 homens[2 2 ] - entre os mais experientes Nicolau Coelho, que acabav a de
regressar da Índia;[2 2 ] Bartolomeu Dias, que descobrira o cabo da Boa Esperança, [2 2 ] e seu irmão
Diogo Dias, que mais tarde Pero Vaz de Caminha descrev eria
dançando na praia em Porto Seguro com os índios, «ao jeito
deles e ao som de uma gaita». [2 3 ] As principais naus se
chamav am Anunciada, São Pedro, Espírito Santo, El-Rei,
Santa Cruz, Fror de la Mar, Victoria e Trindade. [2 4 ] O v ice-
comandante da frota era Sancho de Tov ar e outros capitães
eram Simão de Miranda, Aires Gomes da Silv a, Nuno
Leitão, [2 5 ] Vasco de Ataíde, Pero Dias, Gaspar de Lemos,
Luís Pires, Simão de Pina, Pedro de Ataíde, de alcunha o
inferno, além dos já citados Nicolau Coelho e Bartolomeu
Dias. Por feitor, a armada trazia Aires Correia, que hav ia de
ficar na Índia, [2 2 ] e por escriv ães Gonçalo Gil Barbosa e Pero
Vaz de Caminha. Entre os pilotos, que eram os v erdadeiros
nav egadores, v inham Afonso Lopes e Pero Escobar. [2 6 ] Diz a
O Tratado de Tordesilhas (1494), Crônica do Sereníssimo Rei D. Manuel I:
firmado entre Espanha e Portugal
para repartir as terras
descobertas e "por descobrir",
definiu os rumos da história do
"futuro" Brasil.
Ali aportaram as naus, discutindo-se até hoje se teria sido exatamente em Porto Seguro ou em
Santa Cruz Cabrália (mais precisamente no ilhéu de Coroa Vermelha, no município de Santa Cruz
Cabrália), e fizeram contato com os tupiniquins, indígenas pacíficos. A terra, a que os nativ os
chamav am Pindorama ("terra das palmeiras"), foi a princípio chamada pelos portugueses de Ilha de
Vera Cruz e nela foi erguido um padrão (marco de posse em nome da Coroa Portuguesa). Mais
tarde, a terra seria rebatizada como Terra de Santa Cruz e posteriormente Brasil. Estav a situada
5.000 km ao sul das terras descobertas por Cristóv ão Colombo em 1492 e 1.400 quilômetros
aquém da Linha de Tordesilhas. Sérgio Buarque de Holanda descrev e, em História Geral da
Civilização Brasileira:
O rei D. Manuel I recebeu a notícia do descobrimento por cartas escritas por Mestre João, físico e
cirurgião de D. Manuel[2 2 ] e Pero Vaz de Caminha, semanas depois. Transportadas na nau de
Gaspar de Lemos, as cartas descrev iam de forma pormenorizada as condições geográficas e seus
habitantes, desde então chamados de índios. Atento aos objetiv os da Coroa na expansão marítima,
Caminha informav a ao rei:[2 3 ]
“ Nela até agora não podemos saber que haja ouro nem prata, nem alguma
coisa de metal nem de ferro lho vimos; pero a terra em si é de muitos ”
bons ares, assi frios e temperados como os d'antre Doiro e Minho,
porque neste tempo de agora assi os achamos como os de lá; águas são
muitas infindas e em tal maneira é graciosa, que querendo aproveitar-se
dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem; pero o melhor fruto que
nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente (…) boa e de
boa simplicidade.
Damião de Góis narra o descobrimento em sua língua renascentista:
“ Navegando a loeste, aos xxiiij dias do mes Dabril viram terra, do que
forão muito alegres, porque polo rumo em que jazia, vião não ser
nenhuma das que até então eram descubertas. Padralures Cabral fez
rosto para aquela banda & como forão bem à vista, mandou ao seu
mestre que no esquife fosse a terra, o qual tornou logo com novas de ser
muito fresca & viçosa, dizendo que vira andar gente baça & nua pela
praia, de cabelo comprido & corredio, com arcos & frechas nas mãos,
pelo que mandou alguns dos capitães que fossem com os bateis
armados ver se isto era assi, os quaes sem sairem em terra tornaram à
capitaina afirmando ser verdade o que o mestre dixera. Estando já
sobrancora se alevantou de noite hum temporal, com que correram de
longo da costa ate tomarem hum porto muito bom, onde Pedralures
surgio com as outras naos & por ser tal lhe pos nome Porto Seguro. ”
Além das cartas acima mencionadas, outro importante documento sobre o descobrimento do
Brasil é o Relato do Piloto Anônimo. De início, a descoberta da nov a terra foi mantida em sigilo pelo
Rei de Portugal. O resto do mundo passou a conhecer o Brasil desde pelo menos 1507 , quando a
terra apareceu com o nome de América na carta (mapa) de Martin Waldseemüller, no qual está
assinalado na costa o Porto Seguro. [2 7 ]
Expedições exploratórias
Em 1501, uma grande expedição exploratória, a primeira frota de reconhecimento, com três naus,
encontrou como recurso exploráv el apenas o pau-brasil, de madeira av ermelhada e v aliosa usada
na tinturaria europeia, mas fez um lev antamento da costa. Comandada por Gaspar de Lemos, a
v iagem tev e início em 10 de maio de 1501 e findaria com o retorno a Lisboa em 7 de setembro de
1502, depois de percorrer a costa e dar nome aos principais acidentes geográficos. Sobre o
comandante, podem ter sido D. Nuno Manuel, André Gonçalv es, Fernão de Noronha, Gonçalo
Coelho ou Gaspar de Lemos, sendo este último o nome mais aceito. Alguns historiadores negam a
hipótese de Gonçalo Coelho, que só teria partido de Lisboa em 1502. O Barão do Rio Branco, em
suas Efemérides, fixa-se em André Gonçalv es, que é a v ersão mais comumente aceita. Mas André
Gonçalv es fazia parte da armada de Cabral, que retornou a Lisboa quando a expedição de 1501 já
partira para o Brasil e com ela cruzou na altura do arquipélago de Cabo Verde. Assim, div ersos
historiadores optam por Gaspar de Lemos, que entre junho e julho de 1500 hav ia chegado a
Portugal com a notícia do descobrimento. O florentino Américo Vespúcio v inha como piloto na
frota (e por seu nome seria batizado todo o continente, mais tarde). Depois de 67 dias de v iagem,
em 16 de agosto, a frota alcançou o que hoje é o Cabo de São Roque (Paraíba) e, segundo Câmara
Cascudo, ali plantou o marco de posse mais antigo do Brasil. Houv e, na ocasião, contatos entre
portugueses e os índios potiguaras.
Ao longo das expedições, os portugueses
costumav am batizar os acidentes geográficos
segundo o calendário com os nomes dos santos dos
dias, ignorando os nomes locais dados pelos nativ os.
Em 1 de nov embro (Dia de Todos os Santos),
chegaram à Baía de Todos-os-Santos, em 21 de
dezembro (dia de São Tomé) ao Cabo de São Tomé,
em 1 de janeiro de 1502 à Baía da Guanabara (por
isso batizada de "Rio de Janeiro") e no dia 6 de
janeiro (Dia de Reis) à angra (baía) batizada como
Angra dos Reis. Outros lugares descobertos foram a
foz do rio São Francisco e o Cabo Frio, entre v ários.
As três naus que chegaram à Guanabara eram
comandadas por Gonçalo Coelho, e nela v inha
Vespúcio. Tomando a estreita entrada da barra pela
foz de um rio, chamaram-na Rio de Janeiro, nome
que se estendeu à cidade de São Sebastião que ali se
ergueria mais tarde. Detalhe do mapa "Terra Brasilis" (Atlas
Miller, 1519), atualmente na Biblioteca
Em 1503 houv e nov a expedição, desta v ez Nacional de França.
comandada (sem controv érsias) por Gonçalo Coelho,
sem ser estabelecido qualquer assentamento ou feitoria. Foi organizada em função um contrato do
rei com um grupo de comerciantes de Lisboa para extrair o pau-brasil. Trazia nov amente Vespúcio
e seis nav ios. Partiu em maio de Lisboa, estev e em agosto na ilha de Fernando de Noronha e ali
afundou a nau capitânia, dispersando-se a armada. Vespúcio pode ter ido para a Bahia, passado seis
meses em Cabo Frio, onde fez entrada de 40 léguas terra adentro. Ali teria deixado 24 homens com
mantimentos para seis meses. Coelho, ao que parece, estev e recolhido na região onde se fundaria
depois a cidade do Rio de Janeiro, possiv elmente durante dois ou três anos.
Nessa ocasião, Vespúcio, a serv iço de Portugal, retornou ao maior porto natural da costa
brasileira, a Baía de Todos-os-Santos. Durante as três primeiras décadas, o litoral baiano, com suas
inúmeras enseadas, serv iu fundamentalmente como apoio à rota da Índia, cujo comércio de
produtos de luxo – seda, tapetes, porcelana e especiarias – era mais v antajoso que os produtos
oferecidos pela nov a colônia. Nos pequenos e grandes portos naturais baianos, em especial no de
Todos os Santos, as frotas se abasteciam de água e de lenha e aprov eitav am para fazer pequenos
reparos.
No Rio de Janeiro, alguns nav ios aportaram no local que os índios chamav am de Uruçu-Mirim, a
atual praia do Flamengo. Junto à foz do rio Carioca (outrora abundante fonte de água doce) foram
erguidas uma casa de pedra e um arraial, deixando-se no local degredados e galinhas. A construção
inspirou o nome que os índios deram ao local (cari-oca, "casa dos brancos"), que passaria a ser o
gentílico da cidade do Rio. O arraial, no entanto, foi logo destruído. Outras esquadras passariam
pela Guanabara: a de Cristóv ão Jacques, em 1516; a de Fernão de Magalhães (que chamou o local
de Baía de Santa Luzia), em 1519, na primeira circunav egação do mundo; outra v ez a de Jacques,
em 1526, e a de Martim Afonso de Sousa, em 1531.
Outras expedições ao litoral brasileiro podem ter ocorrido, já que desde 1504 são assinaladas
ativ idades de corsários. Holanda, em Raízes do Brasil, cita o capitão francês Paulmier de
Gonnev ille, de Honfleur, que permaneceu seis meses no litoral de Santa Catarina. [2 8 ] A ativ idade
de nav egadores não-portugueses se inspirav a doutrina da liberdade dos mares, expressada por
Hugo Grotius em Mare liberum, base da reação europeia contra Espanha e Portugal, gerando
pirataria alargada pelos mares do planeta. [2 9 ]
Extração de pau-brasil
O pau-brasil ou pau-de-pernambuco (que os
índios tupis chamav am de ibirapitanga) era a
principal riqueza de crescente demanda na
Europa. Estima-se que hav ia, na época do
descobrimento, mais de 7 0 milhões de árv ores
do tipo, abundando numa faixa de 18 km do
litoral do Rio Grande do Norte até a Guanabara.
Quase todas foram derrubadas e lev adas para
aquele continente. A extração foi tanta que
atualmente a espécie é protegida para não
sofrer extinção. Pernambuco, Porto Seguro e
Cabo Frio eram as regiões de maior
Derrubada do pau-brasil em ilustração da concentração do produto, e por isso contav am
Cosmografia Universal de André Thevet, 1575.
as três com feitorias portuguesas. Pernambuco
tinha a madeira mais cobiçada no Velho Mundo,
o que explica o fato de a árv ore do pau-brasil ter como principal nome "pernambuco" em idiomas
como o francês e o italiano. [3 0 ][3 1 ]
Para explorar a madeira, a Coroa adotou a política de oferecer a particulares, em geral cristãos-
nov os, concessões de exploração do pau-brasil mediante certas condições: os concessionários
dev eriam mandar seus nav ios descobrirem 300 léguas de terra, instalar fortalezas nas terras que
descobrissem, mantendo-as por três anos; do que lev assem para o Reino, nada pagariam no
primeiro ano, no segundo pagariam um sexto e no terceiro um quinto. Os nav ios ancorav am na
costa, algumas dezenas de marinheiros desembarcav am e recrutav am índios para trabalhar no
corte e carregamento das toras, em troca de pequenas mercadorias como roupas, colares e
espelhos (prática chamada de "escambo"). Cada nau carregav a em média cinco mil toras de 1,5
metro de comprimento e 30 quilogramas de peso.
Em 1503, toda a terra do Brasil foi arrendada pela coroa a Fernão de Noronha (ou Loronha), e
outros cristãos-nov os, produzindo 20 mil quintais de madeira v ermelha. Segundo Capistrano de
Abreu, em Capítulos da História Colonial, cada quintal era v endido em Lisboa por 2 1 /3 ducados,
mas lev á-lo até lá custav a apenas meio ducado. Os arrendatários pagav am 4 mil ducados à Coroa.
Comerciantes de Lisboa e do Porto env iav am embarcações à costa para contrabandearem pau-
brasil, av es de plumagem colorida (papagaios, araras), peles, raízes medicinais e índios para
escrav izar. Surgiram, assim, as primeiras feitorias. O náufrago Diogo Álv ares, o Caramuru,
estabeleceu-se desde 1510 na barra da Baía de Todos-os-Santos, onde negociav a com barcos
portugueses e estrangeiros. Outra feitoria foi chamada de Aldeia Velha de Santa Cruz, próxima ao
local da descoberta.
Além dos portugueses, seus riv ais europeus, principalmente franceses, passaram a frequentar a
costa brasileira para contrabandear a madeira e capturar índios. Os franceses contrabandearam
muito pau-brasil no litoral norte, entre a foz do rio Real e a Baía de Todos-os-Santos, mas não
chegaram a estabelecer feitoria. Outro ponto de contrabando, sobretudo no século XVII, foi o
Morro de São Paulo (Bahia). Até que Portugal estabelecesse o sistema de capitanias hereditárias, a
presença mais constante na terra era dos franceses. Estimulados por seu rei, corsários passam a
frequentar a Guanabara à procura de pau-brasil e outros produtos. Ganharam a simpatia dos índios
tamoios, que a eles se aliaram durante décadas contra os portugueses.
Portugal, v erificando que o litoral era v isitado por corsários e av entureiros estrangeiros, resolv eu
env iar expedições militares para defender a terra. Foram denominadas expedições guarda-costas,
sendo mais marcantes as duas comandadas por Cristóv ão Jacques, de 1516-1519 e 1526-1528. Suas
expedições tinham caráter basicamente militar, com missão de aprisionar os nav ios franceses que,
sem pagar tributos à coroa, retirav am grandes quantidades do pau-brasil. A iniciativ a tev e poucos
resultados práticos, considerando a imensa extensão do litoral e, como solução, Jacques sugeriu à
Coroa dar início ao pov oamento.
A expedição env iada em 1530 sob a chefia de Martim Afonso de Sousa tinha por objetiv os explorar
melhor a costa, expulsar os franceses que rondav am o sul e as cercanias do Rio de Janeiro, e
estabelecer núcleos de colonização ou feitorias, como a estabelecida em Cabo Frio. Martim Afonso
doou as primeiras sesmarias do Brasil. Foram fundados por esta expedição os núcleos de São
Vicente e São Paulo, onde o português João Ramalho v iv ia como náufrago desde 1508 e casara-se
com a índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá. Em São Vicente foi feita em 1532 a primeira eleição no
continente americano e instalada a primeira Câmara Municipal e a primeira v ila do Brasil. A
presença de Ramalho, que ajudav a no contato com os nativ os e instalara-se na aldeia de
Piratininga, foi o que inspirou Martim Afonso a instalar a v ila de São Vicente perto do núcleo que
v iria a ser São Paulo.
A mais polêmica expedição seria a de Francisco de Orellana que, em 1535, penetrando pela foz do
rio Orinoco e subindo-o, descrev e que numa única v iagem, em meio de um incrív el emaranhado de
rios e afluentes amazônicos, teria encontrado o rio Cachequerique, raríssima e incomum captura
fluv ial que une o rio Orinoco aos rios Negro e Amazonas.
Administração colonial
As armadas de Jacques assinaram-se com insistência no rio da Prata. Também em 1516 ocorre a
primeira tentativ a de colonização metódica e aprov eitamento da terra com base na plantação da
cana (lev ada de Cabo Verde) e na fabricação do açúcar. Já dev ia ter hav ido algumas tentativ as de
capitanias e estabelecimentos em terra, pois em 15 de julho de 1526 o rei D. Manuel I autorizou
Pero Capico, [3 2 ] "capitão de uma capitania do Brasil", a regressar a Portugal porque "lhe era
acabado o tempo de sua capitania". A Capico, que era técnico de administração colonial, tinha sido
confiada a Feitoria de Itamaracá, no atual estado de Pernambuco. [3 3 ]
Foram criadas, nesta div isão, quinze faixas longitudinais de diferentes larguras que iam de
acidentes geográficos no litoral até o Meridiano das Tordesilhas, [n ot a 1 ] e foram oferecidas a doze
donatários. Destes, quatro nunca foram ao Brasil; três faleceram pouco depois; três retornaram a
Portugal; um foi preso por heresia (Tourinho) e apenas dois se dedicam à colonização (Duarte
Coelho na Capitania de Pernambuco e Martim Afonso de Sousa na Capitania de São Vicente).
Das quinze capitanias originais, apenas as capitanias de Pernambuco e de São Vicente prosperaram.
As terras brasileiras ficav am a dois meses de v iagem de Portugal. Além disso, as notícias das nov as
terras não eram muito animadoras: na v iagem, além do medo de "monstros" que habitariam o
oceano (na superstição europeia), tempestades eram frequentes; nas nov as terras, florestas
gigantescas e impenetráv eis, pov os antropófagos e não hav ia nenhuma riqueza mineral ainda
descoberta. Em 1536, chegou o donatário da capitania da Baía de Todos os Santos, Francisco
Pereira Coutinho, que fundou o Arraial do Pereira, na futura cidade do Salv ador, mas se rev elou
mau administrador e foi morto pelos tupinambás. [3 5 ] Tampouco tiv eram maior sucesso as
capitanias dos Ilhéus e do Espírito Santo, dev astadas por aimorés e tupiniquins.
Governo-Geral (1549-1580)
Tomé de Sousa
Após o fracasso do projeto de capitanias, o rei João III unificou as
capitanias sob um Gov erno-Geral do Brasil e em 7 de janeiro de 1549
nomeou Tomé de Sousa para assumir o cargo de gov ernador-geral. A
expedição do primeiro gov ernador chegou ao Brasil em 29 de março do
mesmo ano, com ordens para fundar uma cidade para abrigar a sede da
administração colonial. O local escolhido foi a Baía de Todos-os-Santos e
Tomé de Sousa a cidade foi chamada de São Salv ador da Baía de Todos os Santos. A
excelente posição geográfica entre as capitanias de Pernambuco e São
Vicente e num ponto mais ou menos equidistante das extremidades do
território, as fav oráv eis condições de assentamento e defesa, o clima quente e o solo fértil fizeram
com que o rei decidisse rev erter a capitania para a Coroa (expropriando-a do donatário Pereira
Coutinho). [3 6 ] As tarefas de Tomé de Sousa eram tornar efetiv a a guarda da costa, auxiliar os
donatários, organizar a ordem política e jurídica na colônia. O gov ernador organizou a v ida
municipal, e sobretudo a produção açucareira: distribuiu terras e mandou abrir estradas, além de
fazer construir um estaleiro.
Duarte da Costa
Em 1553, a pedidos, Tomé de Sousa foi exonerado do cargo e substituído por Duarte da Costa,
fidalgo e senador nas Cortes de Lisboa. Em sua expedição foram também 260 pessoas, incluindo
seu filho, Álv aro da Costa, e o então nov iço José de Anchieta, jesuíta basco que seria o pioneiro na
catequese dos nativ os americanos. A administração de Duarte foi conturbada. Já de início, a
intenção de Álv aro em escrav izar os indígenas, incluindo os catequizados, esbarrou na
impertinência de Dom Pero Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil. O gov ernador interv eio a
fav or do filho e autorizou a captura de indígenas para uso em trabalho escrav o. Disposto a lev ar as
queixas pessoalmente ao rei de Portugal, Sardinha partiu
para Lisboa em 1556 mas naufragou na costa de Alagoas e
acabou dev orado pelos caetés antropófagos.
Quando o rei Filipe III (IV da Espanha) separou o Brasil e o Maranhão, passaram a existir três
capitanias reais: Maranhão, Ceará e Grão-Pará, e seis capitanias hereditárias. Em 17 37 , com sua
sede transferida para Belém, o Maranhão passou a ser chamado de Grão-Pará e Maranhão. Tal
instalação era efeito do isolamento do extremo norte do Estado do Brasil, pois o regime de v entos
impedia durante meses as comunicações entre São Luís e a Bahia. No século XVII, o Estado do
Brasil se estendia do atual Pará até o Rio Grande do Norte e deste até Santa Catarina, e no século
XVIII já estariam incorporados o Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul e as regiões
mineiras e parte da Amazônia. O Estado do Maranhão foi extinto na época de Marquês de Pombal.
Dev ido à Primeira Guerra Anglo-Neerlandesa, a República Holandesa não pôde auxiliar os
holandeses no Brasil. Com o fim da guerra contra os ingleses, a Holanda exige a dev olução da
colônia em maio de 1654. Sob ameaça de uma nov a inv asão do Nordeste brasileiro, Portugal firma
acordo com os holandeses e os indeniza com quatro milhões de cruzados e duas colônias: o Ceilão
(atual Sri Lanka) e as ilhas Molucas (parte da atual Indonésia). Em 6 de agosto de 1661, a Holanda
cede formalmente a região ao Império Português atrav és da Paz de Haia. [4 8 ][5 3 ]
Economia colonial
O Ciclo da Cana-de-Açúcar
A economia da colônia, iniciada com o puro extrativ ismo de pau-brasil e o escambo entre os
colonos e os índios, gradualmente passou à produção local, com o cultiv o da cana-de-açúcar.
Pernambuco foi o primeiro núcleo econômico do Brasil Colonial, uma v ez que se destacou na
extração do pau-brasil (a madeira pernambucana regulav a o preço no comércio europeu) e foi a
primeira capitania onde a cultura da cana-de-açúcar desenv olv eu-se efetiv amente. O engenho de
açúcar constituiu a peça principal do mercantilismo português, organizado em grandes
propriedades. Estas, como se chamou mais tarde, eram latifúndios, caracterizados por terras
extensas, abundante mão-de-obra escrav a, técnicas complexas e baixa
produtiv idade. [3 1 ][5 4 ][5 5 ][5 6 ]
Até meados do século XVI, os portugueses possuíam o monopólio do tráfico de escrav os. Depois
disso, mercadores franceses, holandeses e ingleses também entraram no negócio, enfraquecendo a
participação portuguesa.
Em meados do século XVII, o açúcar produzido nas Antilhas Holandesas começou a concorrer
fortemente na Europa com o açúcar do Brasil. Os holandeses tinham aperfeiçoado a técnica, com a
experiência adquirida no Brasil, e contav am com um desenv olv ido esquema de transporte e
distribuição do açúcar em toda a Europa. Portugal foi obrigado a recorrer à Inglaterra e assinar
div ersos tratados que afetariam a economia da colônia. Em 1642, Portugal concedeu à Inglaterra a
posição de "nação mais fav orecida" e os comerciantes ingleses passaram a ter maior acesso ao
comércio colonial.
Em 1654 Portugal aumentou os direitos ingleses, que poderiam negociar diretamente v ários
produtos do Brasil com Portugal e v ice-v ersa, excetuando-se alguns produtos como bacalhau,
v inho, pau-brasil. Em 1661 a Inglaterra se comprometeu a defender Portugal e suas colônias em
troca de dois milhões de cruzados, obtendo ainda as possessões de Tânger e Bombaim. Em 17 03
Portugal se comprometeu a admitir no reino os panos dos lanifícios ingleses, e a Inglaterra, em
troca, a comprar v inhos portugueses. Data da época o famosíssimo Tratado de Methuen, do nome
de seu negociador inglês, ou tratado dos Panos e Vinhos. Na época, satisfazia os interesses dos
grupos dominantes mas teria como consequência a paralisação da industrialização em Portugal,
canalizando para a Inglaterra o ouro que acabav a de ser descoberto no Brasil.
No nordeste brasileiro se encontrav a a pecuária, tão importante para o domínio do interior, já que
eram proibidos rebanhos de gado nas fazendas litorâneas, cuja terra de massapê era ideal para o
açúcar.
A conquista do sertão, pov oado por div ersos grupos indígenas foi lenta e se dev eu muito à pecuária
(o gado av ançou ao longo dos v ales dos rios) e, muito mais tarde, às expedições dos Bandeirantes
que v inham prear índios para lev ar para São Paulo.
O Ciclo do Ouro
No final do século XVII foi descoberto, pelos
bandeirantes paulistas, ouro nos ribeiros das terras que
pertenciam à capitania de São Paulo e mais tarde ficaram
conhecidas como Minas Gerais. Descobriram-se depois,
no final da década de 17 20, diamante e outras gemas
preciosas. Esgotou-se o ouro abundante nos ribeirões,
que passou a ser mais penosamente buscado em v eios
dentro da terra. Apareceram metais preciosos em Goiás e
no Mato Grosso, no século XVIII. A Coroa cobrav a, como
tributo, um quinto de todo o minério extraído, o que
passou a ser conhecido como "o quinto". Os desv ios e o
tráfico de ouro, no entanto, eram frequentes. Para coibi-
los, a Coroa instituiu toda uma burocracia e mecanimos
de controle. [5 9 ] Quando a soma de impostos pagos não
atingia uma cota mínima estabelecida, os colonos Formação do estado brasileiro (em
dev eriam entregar jóias e bens pessoais até completar o verde escuro) e dos países sul-
americanos desde 1700.
v alor estipulado — episódios chamados de derramas.
As condições de v ida dos escrav izados na região mineira eram particularmente difíceis. Eles
trabalhav am o dia inteiro em pé, com as costas curv adas e com as pernas mergulhadas na água. Ou
então em túneis cav ados nos morros, onde era comum ocorrerem desabamentos e mortes. Os
negros escrav izados não realizav am apenas tarefas ligadas à mineração. Também transportav am
mercadorias e pessoas, construíam estradas, casas e chafarizes, comerciav am pelas ruas e lav ras.
Alguns proprietários alugav am seus escrav os a outras pessoas. Esses trabalhadores eram
chamados de "escrav os de aluguel". Outro tipo de escrav o era o "escrav o de ganho", por exemplo, as
mulheres que v endiam doces e salgados em tabuleiros pelas ruas. Foi relativ amente comum este
tipo de escrav o conseguir formar um pecúlio, que empregav a na compra de sua liberdade, pagando
ao senhor por sua alforria.
Também foi responsáv el pela tentativ a de escrav ização dos índios, atrav és das bandeiras, que com
intuito de abastecer a região centro-sul promov eu a interiorização do Brasil.
Assim, o eixo econômico e político se deslocou para o centro-sul da colônia e o Rio de Janeiro
tornou-se sede administrativ a, além de ser o porto por onde as frotas do rei de Portugal iam
recolher os impostos. A cidade foi descrita pelo padre José de Anchieta como "a rainha das
prov íncias e o empório das riquezas do mundo", e por séculos foi a capital do Brasil.
Invasões estrangeiras e conflitos coloniais
O início da colonização portuguesa no território
brasileiro foi a primeira inv asão estrangeira da
história do país, então denominado pelos nativ os
tupis como Pindorama, que significa "Terra das
Palmeiras". A resposta imediata foi de longos
embates, entre eles a Guerra dos Bárbaros. Houv e
ainda disputas com os franceses, que tentav am se
implantar na América pela pirataria e pelo
comércio do Pau-Brasil, chegando a criar uma
guerra luso-francesa. Tudo isso culminou com a
expulsão dos franceses trazidos por Nicolas Amador Bueno é aclamado "Rei do Brasil"
Durand de Villegagnon, que hav iam construído em 1641
Forte Coligny no Rio de Janeiro, estabelecendo-
se em definitiv o a hegemonia portuguesa.
A época colonial foi marcada por v ários conflitos, tanto entre portugueses e outros europeus, e
europeus contra nativ os, como entre os próprios colonos. O maior deles, sem dúv ida, foi a
Insurreição Pernambucana, que marca a expulsão dos holandeses do Nordeste do Brasil.
A insatisfação com a administração colonial prov ocou a Rev olta de Amador Bueno em São Paulo e,
no Maranhão, a Rev olta de Beckman. Os colonos enchiam os nav ios que aportav am no Brasil,
esv aziando o reino, e foram apelidados "emboabas" porque andav am calçados contra a maioria da
população, que andav a descalça. Contra eles se lev antaram os paulistas, nas refregas do início do
século XVIII que ficariam conhecidas como Guerra dos Emboabas e paulistas e ensanguentaram o
rio que até hoje se chama Rio das Mortes.
Em Pernambuco, a disputa política e econômica entre mercadores e canav ieiros, após a expulsão
dos holandeses, lev ou à Guerra dos Mascates. Os escrav os negros que fugiam das fazendas se
refugiav am nas serras do interior nordestino e lá fundav am quilombos, dos quais o mais
importante foi o de Palmares, liderado por Ganga Zumba e seu sobrinho Zumbi, que foi destruído
durante a Guerra dos Palmares. [6 0 ]
No sul, a tentativ a de escrav izar indígenas lev ou a confrontos com os missionários jesuítas,
organizados nas "reduções" (missões) de catequese com os guaranis. As Guerras Guaraníticas
duraram, intermitentemente, de 17 50 a 17 57 .
Já no Ciclo do Ouro, a Capitania de Minas Gerais sofreu a Rev olta de Filipe dos Santos e a
Inconfidência Mineira, seguida pela Conjuração Baiana na Capitania da Bahia. Esses mov imentos
ficaram marcados por terem a intenção de proclamar a independência.
Nos últimos anos do período colonial ocorre a Rev olução Pernambucana, que chegou a proclamar
a República de Pernambuco. O mov imento foi derrotado após forte repressão organizada por D.
João VI. [6 1 ]
Inconfidência Mineira
A Inconfidência Mineira foi um mov imento que partiu da
elite de Minas Gerais. Com a decadência da mineração na
segunda metade do século XVIII, tornou-se difícil pagar
os impostos exigidos pela Coroa Portuguesa. Além do
mais, o gov erno português pretendia promulgar a
derrama, um imposto que exigia que toda a população,
inclusiv e quem não fosse minerador, contribuísse com a
arrecadação de 20% do v alor do ouro retirado. Os
colonos se rev oltaram e passaram a conspirar contra
Portugal.
A forma de gov erno escolhida foi o estabelecimento de uma República, inspirados pelas ideias
iluministas da França e da recente independência norte-americana. Traídos por Joaquim Silv ério
dos Reis, que delatou os inconfidentes para o gov erno, os líderes do mov imento foram detidos e
env iados para o Rio de Janeiro, onde responderam pelo crime de inconfidência (falta de fidelidade
ao rei), pelo qual foram condenados. Em 21 de abril de 17 92, Tiradentes, de mais baixa condição
social, foi o único condenado à morte por enforcamento. Sua cabeça foi cortada e lev ada para Vila
Rica. O corpo foi esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas Gerais. Era o cruel exemplo
que ficav a para qualquer outra tentativ a de questionar o poder de Portugal. Apesar de considerada
cruel hoje o enforcamento e esquartejamento do corpo, no contexto da época a pena foi menos
cruel que a pena aplicada, naquela mesma época, à família Táv ora, no Caso Táv ora, por igual crime
de lesa-majestade, foi condenação à fogueira.
O crime de lesa-majestade era o mais grav e dos regimes monarquistas absolutistas e era definido
pelas ordenações filipinas, como traição contra o rei. Crime este comparado à hanseníase pelas
Ordenações filipinas, no liv ro V, item 6:
“Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é
tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o
comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais
se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo
que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e
empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa.” [6 2 ]
O caso específico de crime de lesa-majestade praticado pelos inconfidentes foi o caso número 5,
prev isto nas ordenações filipinas, que diz: Se algum fizesse conselho e confederação contra o rei e
seu estado ou tratasse de se levantar contra ele, ou para isso desse ajuda, conselho e favor.
Conjuração Baiana
A Conjuração Baiana foi um mov imento que partiu da camada humilde da sociedade da Bahia, com
grande participação de negros, mulatos e alfaiates, por isso também é conhecida como Rev olta dos
Alfaiates. Os rev oltosos pregav am a libertação dos escrav os, a instauração de um gov erno
igualitário (onde as pessoas fossem promov idas de acordo com a capacidade e merecimento
indiv iduais), além da instalação de uma República na Bahia. Em 12 de Agosto de 17 98, o
mov imento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das
igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram,
detendo-os. Tal como na Inconfidência Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais
env olv idos. Centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e
pessoas de todas as classes sociais. Destas, 49 foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a
sua participação, buscando demonstrar inocência. Mais de 30 foram presos e processados. Quatro
participantes foram condenados à forca e os restos de seus corpos foram espalhados pela Bahia
para assustar a população.
Principado do Brasil
O Principado do Brasil era um título nobiliárquico que existiu em Portugal entre 1645 a 1815, se
referindo ao Estado do Brasil, instituído em 1549.
Tendo sido o Brasil uma colônia do Império Português, careceu de bandeira própria por mais de
trezentos anos. Não era costume, na tradição v exilológica lusitana, a criação de bandeiras para
suas colônias, quando muito de um brasão. Hasteav a-se no território a bandeira do reino, ou do
representante direto do monarca, como o gov ernador-geral ou o v ice-rei. Ainda que não seja
considerada uma bandeira brasileira, v isto que seu uso era exclusiv o aos herdeiros aparentes do
trono português, o pav ilhão dos príncipes do Brasil pode ser tido como a primeira representação
flamular do Brasil. Sobre campo branco – cor relacionada à monarquia – inscrev e-se uma esfera
armilar – objeto que v iria a ser, por muito tempo, o símbolo do Brasil. Já no pav ilhão pessoal de D.
Manuel I, aparece este que foi um objeto crucial para v iabilizar as explorações marítimas de
Portugal.
Era efeito também da expansão do capital; e dev e-se recordar a falência dos recursos coatores
portugueses e a tentativ a de diminuir, abrindo os portos, a total dependência de Portugal da
Inglaterra. No Reino, desanimaram os que se hav iam habituado aos generosos subsídios, às 100
arrobas de ouro anuais, às derramas, às tentativ as de controle completo. Um autor português do
século XIX comenta que foi
D. João, sua família e comitiv a (a Corte), distribuídos por div ersos nav ios, chegaram ao Rio de
Janeiro em 7 de março de 1808. Foram acompanhados pela Brigada Real da Marinha, criada em
Portugal em 17 97 , que deu origem ao Corpo de Fuzileiros Nav ais brasileiros. Instalaram-se no
Paço da Cidade, construído em 17 43 pelo Conde de Bobadela como residência dos gov ernadores.
Além disso, a Coroa requisitou o Conv ento do Carmo e a Cadeia Velha para alojar os serv içais e as
melhores casas particulares. A expropriação era feita pelo carimbo das iniciais PR, de Príncipe-
Regente, nas portas das casas requisitadas, o que fazia o pov o, com ironia, interpretar a sigla como
"Ponha-se na Rua!".
A abertura foi acompanhada por uma série de melhoramentos introduzidos no Brasil. No dia 1 de
abril do mesmo ano, D. João expediu um decreto que rev ogav a o alv ará de 5 de janeiro de 17 85
pelo qual se extinguiam no Brasil as fábricas e manufaturas de ouro, prata, seda, algodão, linho e lã.
Depois do comércio, chegav a "a liberdade para a indústria". Em 13 de maio, nov as cartas régias
(decretos) determinaram a criação da Imprensa Nacional e de uma Fábrica de Pólv ora, [6 4 ][6 5 ]
que até então era fabricada na Fábrica da Pólv ora de Barcarena, [6 6 ] desde 1540. Em 12 de outubro
foi fundado o Banco do Brasil para financiar as
nov as iniciativ as e empreitadas. Tais medidas do
Príncipe fariam com que se pudesse contar nesta
época os primórdios da independência do Brasil.
Enquanto isso, na Espanha, os liberais, ainda acostumados com certa liberdade econômica imposta
por Napoleão enquanto ocupara o país, de 1807 a 1810, se rev oltaram contra os restauradores
Bourbon, dinastia à qual pertencia a Carlota Joaquina, esposa de D. João, e impuseram-lhes a
Constituição de Cádiz em 19 de março de 1812. Em reação, o rei Fernando VII, irmão de Carlota,
dissolv eu as cortes em 4 de maio de 1814. A resposta v iria em 1820 com a v itória da Rev olução
Liberal (ou constitucional). Por isso, D. João e seus ministros se ocuparam das questões do Vice-
Reinado do Rio da Prata, tão logo puseram os pés no Rio de Janeiro, surgindo assim a questão da
incorporação da Cisplatina.
É importante lembrar que apesar de ser elev ado a Principado em 1645, tendo sido o Brasil uma
colônia do Império Português, careceu de bandeira própria por mais de trezentos anos. Não era
costume, na tradição v exilológica lusitana, a criação de bandeiras para suas colônias, quando
muito de um brasão. Visto que seu o título uso era exclusiv o aos herdeiros aparentes do trono
português, o pav ilhão dos príncipes do Brasil pode ser tido como a primeira representação
flamular do Brasil. Sobre campo branco – cor relacionada à monarquia – inscrev e-se uma esfera
armilar – objeto que v iria a ser, por muito tempo, o símbolo do Brasil. Já no pav ilhão pessoal de D.
Manuel I, aparece este que foi um objeto crucial para v iabilizar as explorações marítimas de
Portugal. Contudo, como Principado, não possui nenhum priv ilégio administrativ o, militar,
econômico ou social, pois ainda era v isto como uma colônia portuguesa.
Reino (1815-1822)
Revolução Pernambucana
A chamada Rev olução Pernambucana, também
conhecida como "Rev olução dos Padres", eclodiu em 6 de
março de 1817 na então Capitania de Pernambuco. Dentre
as suas causas, destacam-se a influência das ideias
iluministas propagadas pelas sociedades maçônicas, o
absolutismo monárquico português e os enormes gastos
da Família Real e seu séquito recém-chegados ao Brasil —
o Gov erno de Pernambuco era obrigado a env iar para o
Rio de Janeiro grandes somas de dinheiro para custear
salários, comidas, roupas e festas da Corte, o que
dificultav a o enfrentamento de problemas locais (como a
seca ocorrida em 1816) e ocasionav a o atraso no
pagamento dos soldados, gerando grande
descontentamento do pov o pernambucano e brasileiro. O Revolução Pernambucana, único
movimento separatista colonial que
mov imento foi liderado por Domingos José Martins, com
ultrapassou a fase conspiratória.[61]
o apoio dos religiosos Padre João Ribeiro, Padre
Miguelinho, Padre Roma, Vigário Tenório, Frei Caneca e
mais Antônio Carlos de Andrada e Silv a (irmão de José Bonifácio), José de Barros Lima, Cruz
Cabugá, José Luiz de Mendonça e Gerv ásio Pires, entre outros. [6 1 ][6 7 ]
No começo do século XIX, Pernambuco era a capitania mais rica do Brasil Colônia. [6 8 ] Recife e
Olinda, as duas maiores urbes pernambucanas, tinham juntas cerca de 40 mil habitantes (o Rio de
Janeiro, capital da colônia, possuía 60 mil habitantes). O porto do Recife escoav a a produção de
açúcar — das centenas de engenhos da Zona da Mata, cujo litoral se estendia da foz do rio São
Francisco até a v ila de Goiana —, e de algodão. Além de sua importância econômica e política, os
pernambucanos tinham participado de div ersas lutas libertárias. A primeira e mais importante
tinha sido a Insurreição Pernambucana, em 1645. Depois, na Guerra dos Mascates, foi av entada a
possibilidade de proclamar a independência de Olinda. [6 9 ]
A repressão à Rev olução Pernambucana foi sangrenta. Muitos rev oltosos foram enforcados e/ou
arcabuzados, com seus corpos mutilados depois de mortos. Outros morreram na prisão. O Padre
João Ribeiro suicidou-se, mas o seu corpo foi desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta em
praça pública. Um episódio que emocionou até os carrascos foi o de Vigário Tenório, que foi
enforcado e decepado, tev e as suas mãos cortadas e o corpo arrastado pelas ruas do Recife.
Também em retaliação, foi desmembrada de Pernambuco, com sanção de João VI de Portugal, a
Comarca das Alagoas, cujos proprietários rurais hav iam se mantido fiéis à Coroa, e como
recompensa, puderam formar uma capitania independente. [7 0 ][7 1 ][6 1 ][7 2 ]
Império (1822-1889)
Primeiro reinado
Após a declaração da independência, o Brasil foi
gov ernado por Dom Pedro I até o ano de 1831,
período chamado de Primeiro Reinado, quando
abdicou em fav or de seu filho, Dom Pedro II, então
com cinco anos de idade.
Surgiram div ersas críticas ao autoritarismo imperial, e uma rev olta importante aconteceu no
Nordeste: a Confederação do Equador. Foi debelada, mas Dom Pedro I saiu muito desgastado do
episódio. Outro grande desgaste do Imperador foi por o Brasil na Guerra da Cisplatina, onde o país
não mantev e o controle sobre a então região de Cisplatina (hoje, Uruguai). Também apareciam os
primeiros focos de descontentamento no Rio Grande do Sul, com os farroupilhas.
Em 1831 o imperador decidiu v isitar as prov íncias, numa última tentativ a de estabelecer a paz
interna. A v iagem dev eria começar por Minas Gerais; mas ali o imperador encontrou uma recepção
fria, pois acabara de ser assassinado Líbero Badaró, um importante jornalista de oposição. Ao
v oltar para o Rio de Janeiro, Dom Pedro dev eria ser homenageado pelos portugueses, que
preparav am-lhe uma festa de apoio; mas os
brasileiros, discordando da festa, entraram em
conflito com os portugueses, no episódio conhecido
como Noite das Garrafadas.
Confederação do Equador
A Confederação do Equador foi um mov imento
rev olucionário, de caráter emancipacionista (ou
autonomista) e republicano ocorrido em Pernambuco.
Representou a principal reação contra a tendência
absolutista e a política centralizadora do gov erno de D.
Pedro I (1822-1831), esboçada na Carta Outorgada de
1824, a primeira Constituição do país. [7 5 ]
Pernambuco esperav a que a primeira Constituição do Império seria do tipo federalista, e daria
autonomia para as prov íncias resolv erem suas questões.
A repressão ao mov imento foi sev era. Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou
tropas no exterior, que seguiram para o Recife sob o comando de Thomas Cochrane. Os rebeldes
foram subjugados, e v ários líderes da rev olta, como Frei Caneca, foram enforcados ou fuzilados.
Também em retaliação, Dom Pedro I desligou do território pernambucano, atrav és de decreto de 7
de julho de 1824, a extensa Comarca do Rio de São Francisco (atual Oeste Baiano), passando-a,
inicialmente, para Minas Gerais e, depois, para a Bahia. Esta foi a última porção de terra
desmembrada de Pernambuco, impondo à prov íncia uma grande redução da extensão territorial,
de 250 mil km² para 98 mil km². [7 6 ]
Período regencial
Durante o período de 1831 a 1840, o Brasil foi gov ernado
por div ersos regentes, encarregados de administrar o país
enquanto o herdeiro do trono, D. Pedro II, ainda era
menor. [3 ] A princípio a regência era trina, ou seja, três
gov ernantes eram responsáv eis pela política brasileira,
no entanto com o ato adicional de 1834, que, além de dar
mais autonomia para as prov íncias, substituiu o caráter
tríplice da regência por um gov erno mais centralizador.
Tev e início neste período a Rev olução Farroupilha, em que os gaúchos rev oltaram-se contra a
política interna do Império, e declararam a República Piratini. Também neste período ocorreram a
Cabanada, de Alagoas e Pernambuco; a Cabanagem, do Pará; a rev olta dos Malês e a Sabinada, na
Bahia; e a Balaiada, no Maranhão.
Segundo reinado
O Segundo Reinado tev e início com o Golpe da Maioridade (1840), que elev ou D. Pedro II ao trono,
antes dos 18 anos, com quinze anos. A economia, que tev e como base principal a agricultura –
tornando-se o café o principal produto exportador do Brasil durante o reinado de Pedro II, em
substituição à cana-de-açúcar –, apresentou uma expansão de 900%. [7 8 ] A falta de mão-de-obra,
na época chamada de "falta de braços para a lavoura", em consequência da libertação dos
escrav os foi solucionada com a atração de centenas de milhares de imigrantes, em sua maioria
italianos, portugueses e alemães. [7 9 ] O que fez o país desenv olv er uma base industrial e começar a
expandir-se para o interior.
Nesse período, foi construída uma ampla rede ferrov iária, sendo o Brasil o segundo país latino-
americano a implantar este tipo de transporte, e, durante a Guerra do Paraguai, foi possuidor da
quarta maior marinha de guerra do mundo. [8 0 ] A mão-de-obra escrav a, por pressão interna de
oligarquias paulistas, mineiras e fluminenses, mantev e-se v igente até o ano de 1888, quando caiu
na ilegalidade pela Lei Áurea. Entretanto, hav ia-se encetado um gradual processo de decadência
em 1850, ano do fim do tráfico negreiro, por pressão da Inglaterra, além de que o Imperador era
contra a escrav idão, pela opção dos produtores de café paulistas que preferiam a mão de obra
assalariada dos imigrantes europeus, pela malária que
dizimou a população escrav a naquela época e pela guerra
do Paraguai quando os negros que dela participaram
foram alforriados.
Não houv e nenhuma participação popular na proclamação da República do Brasil. O que ocorreu,
tecnicamente foi um golpe militar. O pov o brasileiro apoiav a o Imperador. O correspondente do
jornal "Diário Popular", de São Paulo, Aristides Lobo, escrev eu na edição de 18 de nov embro
daquele jornal, sobre a derrubada do império, a frase histórica:
“ Por ora, a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato
foi deles, deles só porque a colaboração do elemento civil foi quase
nula. O povo assistiu àquilo tudo bestializado, atônito, surpreso, sem
conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo
uma parada! ”
Para poupar conflitos, não houv e v iolência e a Família Imperial pôde exilar-se na Europa em
segurança. [8 1 ][8 2 ]
D. Pedro II assinou sua renúncia com a mesma assinatura de seu pai ao abdicar em 1831: Pedro de
Alcântara.
a chamada fase de consolidação, que se estende de 1840 a 1850. As lutas internas são pacificadas,
o café inicia a sua expansão, a tarifa Alves Branco permite a Era Mauá.
o chamado apogeu do Império, um período marcado por grande estabilidade política, quando de 1849
até 1889 não aconteceu no Brasil nenhuma revolução, algo inédito no mundo: 50 anos de paz interna
em um país, permitida pelo sistema parlamentarista,(o parlamentarismo às avessas) e pela política
de troca de favores. Em termos de Relações Internacionais, o período é marcado pela Questão
Christie e pela Guerra do Paraguai.
o chamado declínio do Império, marcado pela Questão Militar, pela Questão Religiosa, pelas lutas
abolicionistas e pelo movimento republicano, que conduzem ao fim do regime monárquico.
Em 1880 fora criada a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão que, juntamente com a
Associação Central Abolicionista[8 4 ] e outras organizações, passou a ser conhecida pela
Confederação Abolicionista[8 5 ] liderada por José do Patrocínio, filho de uma escrav a negra com
um padre. Em 1884, os gov ernos do Ceará e do Amazonas aboliram, em seus territórios, a
escrav idão, no que foram pioneiros.
As fugas de escrav os aumentaram muito, após 1885, quando foi abolida a pena de açoite para os
negros fugidos, o que estimulou as fugas. O exército se negav a a perseguir os negros fugidos. Há que
lembrar ainda os Caifases, liderados por Antônio Bento, [8 5 ] que promov iam a fuga dos negros,
perseguiam os capitães-de-mato e ameaçav am os senhores escrav istas. [8 6 ] Em São Paulo, a
polícia, em 1888, também não ia mais atrás de negros fugidos.
A abolição definitiv a era necessária. Há div ergências sobre o número de escrav os existentes em
1888. Hav ia, segundo alguns estudiosos, 1.400.000 escrav os para população de 14 milhões
habitantes: cerca de 11%. [8 5 ] Porém, segundo a matrícula de escrav os, concluída em 30 de março
de 1887 , o número de escrav os era apenas 7 20.000. [8 7 ]
Finalmente, o
presidente do
Conselho de
Ministros do
"Gabinete de 10 de
março", João
Alfredo Correia de
Oliv eira, do Partido
Conserv ador,
promov eu a v otação
de uma lei que
determinav a a
extinção definitiv a
Missa campal realizada em 1888 em ação de graças pela Abolição da da escrav idão no
Escravatura no Brasil (Princesa Isabel ao centro). Brasil. Em 13 de
maio de 1888, a
Princesa Isabel sancionou a Lei Áurea, que já hav ia sido aprov ada pelo Parlamento, abolindo toda
e qualquer forma de escrav idão no Brasil. Logo após a Princesa assinar a Lei Áurea, ao
cumprimentá-la, João Maurício Wanderley , o barão de Cotejipe, o único senador que v otou contra
o projeto da abolição da escrav atura, profetizou:
O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escrav atura. O último
país do mundo a abolir a escrav idão foi a Mauritânia, somente em 9 de nov embro de 1981, pelo
decreto de número 81.234. [8 9 ]
República (1889-presente)
Conflitos
O período foi marcado por inúmeros conflitos, de naturezas distintas. Externamente destacam-se
apenas 2: a Rev olução Acreana, que foi o processo políticosocial que lev ou à incorporação do
território do atual estado do Acre ao Brasil; e o env olv imento do país na I Guerra Mundial, na qual
apesar da participação militar do país ter sido insignificante para o resultado geral do conflito,
tendo se restringido basicamente ao env io de uma esquadra nav al para participar da guerra anti-
submarina no noroeste da Àfrica e mediterrâneo, em 1918;[9 1 ] a mesma deu ao Brasil o direito a
participar da conferência de Versalhes em 1919. [9 2 ]
Já no plano interno, este 1º período republicano foi marcado por grav es crises econômicas, como a
do encilhamento, que contribuíram para acirrar ainda mais a instabilidade geral. [9 3 ] No âmbito
políticosocial, por exemplo, entre 1891 e 1927 ocorreram v árias rev oltas e conflitos no país, tanto
militares como (por exemplo): a 1ª Rev olta da Armada em 1891, a 2ª Rev olta da Armada em 1893,
a Rev olução Federalista entre 1893-95, Rev olta da Chibata em 1910, a Rev olta dos tenentes em
1922, a Rev olta de 1924 que se desdobrou na Coluna Prestes; quanto civ is, como (por exemplo): a
Guerra de Canudos 1893-97 , a Rev olta da Vacina em 1904, [9 4 ] a Guerra do Contestado entre 1912-
16 e os mov imentos operários de 1917 -19.
Também neste período, ocorreu o auge do cangaço, [7 ] tendo sido seu expoente mais famigerado
Virgulino Ferreira da Silv a, popularmente conhecido como "Lampião".
Embora todos esses ev entos tenham sido controlados pelo gov erno central e a maioria fosse de
caráter localizado, o acúmulo dessas tensões sociais e econômicas foi pouco a pouco minando o
regime, o que somado aos efeitos causados pelas crises da depressão de 1929 e das eleições federais
de 1930, acabaram lev ando ao mov imento de 1930 que pôs um fim a este primeiro período da
república no Brasil.
Esse equilíbrio de poder entre os estados, foi uma política criada pelo presidente Campos Sales,
chamada de Política dos Estados ou Política dos gov ernadores. A República Velha terminou em
1930, com a Rev olução de 1930, liderada por Getúlio Vargas, um civ il, instituindo-o "Gov erno
Prov isório", até que nov as eleições fossem conv ocadas.
Assim, em 1930, acontece a Rev olução de 1930 iniciada a 3 de outubro. Quando as tropas
rev olucionárias marcharam para o Rio de Janeiro, então capital federal, ocorre a 24 de outubro um
golpe militar que depõe e presidente Washington Luís, que fora antes presidente de São Paulo.
Washington Luís foi deposto e exilado, Júlio Prestes é impedido de tomar posse como presidente da
república e também é exilado. É formada uma Junta Militar Prov isória, que então passa o poder a
Getúlio Dorneles Vargas, em 3 de nov embro de 1930, encerrando a República Velha e iniciando o
Gov erno Prov isório que tem Getúlio Vargas como seu chefe.
Logo após a tomada do poder em nov embro de 1930, Getúlio Vargas nomeou interv entores
federais para gov ernar os estados. Para São Paulo, por exemplo, foi nomeado o tenente João
Alberto Lins de Barros, um pernambucano, sendo que a maioria dos líderes paulistas foram
exilados. Na Bahia, foi nomeado um cearense, Juracy Magalhães - e assim por diante. Do exílio em
Portugal, Júlio Prestes escrev e, já em 1931, acreditando ele que a situação da ditadura estav a se
tornando insustentáv el:
“ O que não se compreende é que uma nação, como o Brasil, após mais
de um século de vida constitucional e liberalismo, retrogradasse para
uma ditadura sem freios e sem limites como essa que nos degrada e
enxovalha perante o mundo civilizado! ”
. [9 9 ]
Ao se iniciar o ano de 1932, crescem os reclamos dos políticos paulistas que se uniram na Frente
Única Paulista, em prol do fim da interferência dos tenentes em São Paulo e pela instalação de uma
assembleia nacional constituinte que poria fim ao Gov erno Prov isório, o qual era chamado pelos
paulistas de ditadura.. [1 0 0 ]
Uma prev isív el reação dos paulistas a um conluio contra São Paulo e seus interesses já fora
percebida, em 1929, pelo senador fluminense Irineu Machado, que afirmou:
Os paulistas, que mantinham um esquema de domínio político junto com Minas Gerais durante a
primeira república, tentam articular uma rev olução em 1932 para depor Getúlio Vargas. A
justificativ a encontrada pelas oligarquias locais para buscar apoio do pov o é que o país precisav a
de uma Constituição, pois, desde 1930, Getúlio Vargas dizia que "assumia prov isoriamente" a
Presidência e que o mais cedo possív el entregaria uma nov a Constituição ao país, com a
subsequente realização de eleições para presidente. [1 0 2 ] Daí o nome de Rev olução
Constitucionalista de 1932, deflagrada a 9 de julho. Os paulistas foram apoiados pelo sul estado do
Mato Grosso onde foi criado o Estado de Maracaju, mas as tropas federais, ajudadas pelas tropas
gaúchas e mineiras, garantiram uma v itória de Getúlio Vargas depois de 3 meses de luta, a qual foi a
maior guerra civ il brasileira de todos os tempos. Finalmente, em 3 de maio de 1933, são feitas
eleições para uma Assembleia Nacional Constituinte que em 1934 elege Getúlio Vargas presidente
da república.
O período constitucional de Getúlio Vargas
Em 1934, no entanto, o país ganha uma Constituição. Getúlio
Vargas é eleito presidente. Este gov erno constituicional durou
três anos até 1937 . Foram anos conturbados, em que ocorre
certa polarização na política nacional. [9 6 ][1 0 3 ] De um lado
ganha força a esquerda, representada principalmente pela
Aliança Nacional Libertadora (ANL) e pelo Partido Comunista
Brasileiro (PCB); de outro a direita, que ganha forma num
mov imento de inspiração fascista chamado Integralismo.
O escritor Graciliano Ramos também é preso depois da Intentona Comunista, supostamente por
praticar ativ idades subv ersiv as. Um retrato de seus dias na prisão e da situação política instáv el do
país está grav ado em seu liv ro Memórias do Cárcere.
O Estado Novo
Graças ao clima de pânico prov ocado pela polarização política (os integralistas tentam um putsch
algum tempo depois, em 1938), Getúlio Vargas articula uma situação que lhe permite decretar um
golpe de estado dois meses antes da eleição presidencial marcada para janeiro de 1938. Em 10 de
nov embro de 1937 , Getúlio Vargas anuncia o Estado Nov o.
Getúlio Vargas consegue prolongar seus anos na Presidência até 1945. É emblemático notar que
uma das figuras mais conhecidas de seu gov erno foi o chefe de polícia Filinto Muller. A censura
oprime a expressão artística e científica: em 1939 é criado o DIP, Departamento de Imprensa e
Propaganda. Além da censura, o DIP atuav a na propaganda pró-Vargas e contrária à República
Velha, fazendo com que a imagem do presidente fosse exaltada ao extremo.
Por essas características é que, iniciada a Segunda Guerra
Mundial, não se sabia se Getúlio Vargas apoiaria o Eixo (com
quem parecia ter mais afinidade) ou os Aliados. Os EUA
tinham planos para inv adir o nordeste, caso o gov erno
Vargas insistisse em manter o Brasil neutro. [1 0 4 ][1 0 5 ] O
clima de tensão culminara na adesão aos países aliados em
1942, após ataques alemães em nav ios mercantes brasileiros
que resultaram na morte de dezenas de pessoas. A barganha
getulista obtiv era v antagens econômicas e militares:
instituiu-se um acordo econômico com os Estados Unidos
que possibilitara a implantação da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN). Além disso, outro acordo possibilitara o
reaparelhamento das forças armadas brasileiras.
A pressão popular pela criação de uma força expedicionária torna-se concreta, mesmo contra a
v ontade de Vargas, que afirmara que o env io de tropas brasileira ocorreria quando "a cobra fumar".
Posteriormente, percebendo a crescente pressão interna (camadas médias urbanas) e externa (os
Estados Unidos temiam uma possív el desestabilização de poder no Brasil, não desejosa em tempos
de guerra), Vargas cedeu, criando a Força Expedicionária Brasileira (FEB); cujo lema fora "A Cobra
Vai Fumar". A compensação à ajuda financeira deu-se de forma logística e material: garantiu-se o
suprimento de matérias-primas aos aliados (2º ciclo da borracha), e permitiu-se a instalação de
uma base militar na região Nordeste (Rio Grande do Norte), garantido o domínio logístico e militar
dos aliados sobre o atlântico sul.
Ao término da guerra, fazia pouco sentido que Getúlio Vargas continuasse no poder. O fascismo
fora derrotado, e os brasileiros notaram isso. Getúlio Vargas é forçado a renunciar em 29 de
outubro de 1945 pelas forças armadas, seguindo para seu estado natal, o Rio Grande do Sul, e
elegendo-se senador da república.
Em 1955, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente e tomou posse em janeiro de 1956, ainda que
tenha enfrentado tentativ as de golpe. [1 1 0 ] Seu gov erno caracterizou-se pelo chamado
desenv olv imentismo, doutrina que se detinha nos av anços técnicoindustriais como suposta
ev idência de um av anço geral do país. [1 1 1 ] O lema do desenv olv imentismo sob Juscelino foi 50
anos em 5. [1 1 2 ] Em 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, a nov a capital do Brasil. [1 1 3 ]
Já em 1961, Jânio Quadros, eleito em 1960, assumiu a presidência, mas renunciou em agosto do
mesmo ano. [1 1 4 ] Jânio, um ex-professor sul-matogrossense radicado em São Paulo pregav a a
moralização do gov erno, iniciou sua carreira política no PDC e se elegeu com o apoio da UDN, fez
um gov erno contraditório: ao lado de medidas polêmicas (como a proibição de lança perfume e da
briga de galo), o presidente condecorou o rev olucionário argentino Ernesto Che
Guev ara, [1 1 5 ][1 1 6 ] para a supresa da UDN. Com a condecoração, Jânio tentav a uma aproximação
com o bloco socialista para fins estritamente econômicos, mas assim não foi a interpretação da
direita no Brasil, que passou a alardear o pânico com a "iminência" do comunismo.
Em 1963, entretanto, João Goulart recuperou a chefia de gov erno com o plebiscito que aprov ou a
v olta do presidencialismo. João Goulart gov ernou até 1 de abril de 1964, quando se refugiou no
Uruguai deposto pelo Golpe Militar de 1964. No seu gov erno houv e constantes problemas criados
pela oposição militar, em parte dev ido a seu nacionalismo e posições políticas radicais como a do
Slogan "Na lei ou na marra" e "terra ou morte", em relação à reforma agrária . O maior protesto dos
setores conserv adores da sociedade contra seu gov erno ocorreu nas cidades de São Paulo e Rio de
Janeiro, em 19 de março de 1964, com a chamada Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
Em 31 de março de 1964 as Forças Armadas realizam um Golpe Militar de 1964, destituindo João
Goulart que se exilou no Uruguai. Os líderes civ is do golpe, foram os gov ernadores dos estados do
Rio de Janeiro, Carlos Lacerda, de Minas Gerais, Magalhães Pinto e de São Paulo, Adhemar de
Barros. A maioria dos militares que participaram do golpe de estado eram ex-tenentes da
Rev olução de 1930, entre os quais, Juraci Magalhães, Humberto de Alencar Castelo Branco, Juarez
Táv ora, Médici, Geisel e Cordeiro de Farias.
Entre as características adquiridas pelos gov ernos decorrentes do golpe militar, também chamado
de "Revolução de 1964" e de "Contra-Revolução de 1964", destacam-se o combate à subv ersão
praticadas por guerrilhas de orientação esquerdista, a supressão de alguns direitos constitucionais
dos elementos e instituições ligados à suposta tentativ a de golpe pelos comunistas, e uma forte
censura à imprensa, após a edição do AI-5 de 13 de dezembro de 1968.
Em 1965, pelo Ato Institucional nº 2, todos os partidos políticos então existentes são declarados
extintos, e tev e início a intensificação da repressão política aos comunistas. Somente dois partidos
eram permitidos, a Aliança Renov adora Nacional (ARENA), e o Mov imento Democrático Brasileiro
(MDB), que v eio a serv ir de refúgio a toda a esquerda e extrema esquerda política.
Em pequenos municípios, porém, a div isão entre os dois partidos, ou as v ezes, dentro do mesmo
partido político, pois cada partido podia lançar até 3 candidatos a prefeito (as sublegendas), não
era de ideias ou paradigmas, mas sim disputas pessoais entre os líderes locais. Em 197 0, o MDB
quase foi extinto por ter tido uma v otação mínima para o Congresso Nacional.
Em 1967 , o nome do país foi alterado para República
Federativ a do Brasil [1 1 8 ] Foram criados a Bandeira
v ice-presidencial do Brasil e o Mastro especial da Praça
dos Três Poderes.
Neste período, intensificou-se a luta armada nas cidades e no campo em busca da derrubada do
gov erno militar. Praticamente, tudo tev e início com o atentado no Aeroporto Internacional dos
Guararapes, em Recife, em 1966, com div ersos mortos e feridos, e em div ersos outros pontos do
país, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Foi após a configuração desta conjuntura de
terror e justiçamentos da parte dos grupos comunistas que a censura tev e sua implantação
consolidada.
Em 1969, Costa e Silv a sofreu uma trombose e ficou incapacitado; uma junta militar formada pelos
comandantes das Forças Armadas assumiu o poder. Em outubro, o General Médici tomou posse
como presidente eleito pelo Congresso Nacional que ele pediu que fosse reaberto.
Médici comandou o período de maior repressão aos grupos esquerdistas que combatiam a ditadura
militar, em especial, a repressão aos grupos de rev olucionários e guerrilheiros marxistas, com
suspeitos e colaboradores sendo presos, ocasionalmente exilados, torturados e/ou mortos em
confrontos com as forças policiais do Estado. Em 1969, os guerrilheiros atacaram o Quartel General
do II Exército, atual Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, quando morreu o soldado Mário
Kozel Filho.
No gov erno Médici tev e início o mov imento guerrilheiro no Araguaia e a realização de sequestros
de embaixadores estrangeiros e assaltos a bancos comerciais por grupos de esquerda. Estes
sequestros eram usados, em sua maioria, como forma de pressionar o gov erno militar a libertar
presos políticos. Após a redemocratização do país, contabilizou-se mais de trezentos mortos, de
ambos os lados.
Em 197 4, o General Ernesto Geisel assumiu a presidência, tendo que enfrentar grandes problemas
econômicos, causados pela dív ida externa criada pelo gov erno Médici, agrav ados pela crise
internacional do petróleo, e uma alta taxa de inflação. [carece de fontes ?]
O regime militar termina com as eleições indiretas para presidente em 1984, com Paulo Maluf
concorrendo pelo PDS e Tancredo Nev es pelo PMDB apoiado pela Frente Liberal, dissidência do
PDS liderada por José Sarney e Marco Maciel. Venceu Tancredo Nev es, na eleição indireta de 15 de
janeiro de 1985, para gov ernar por 6 anos, a partir de 15 de março de 1985, até 1991. Nem todos,
na oposição ao regime militar, concordav am com o lançamento da candidatura Tancredo Nev es. O
PT expulsou de seus quadros os seus deputados que v otaram em Tancredo Nev es no colégio
eleitoral. Foram expulsos do PT: a deputada federal Beth Mendes e os deputados federais Aírton
Soares e José Eudes.
Essas eleições, as últimas eleições indiretas da história brasileira, foram precedidas de uma enorme
campanha popular em fav or de eleições diretas, lev ada a cabo por partidos de oposição, à frente o
PMDB, que buscav a a aprov ação pelo Congresso Nacional da Emenda Constitucional que propunha
a realização de eleições diretas. A campanha foi chamada de "Diretas já", e tinha à frente o deputado
Dante de Oliv eira, criador da proposta de Emenda. Em 25 de abril de 1984, a emenda foi v otada e
obtev e 298 v otos a fav or, 65 contra, 3 abstenções e 112 deputados não compareceram ao plenário
no dia da v otação. Assim a emenda foi rejeitada por não alcançar o número mínimo de v otos para a
aprov ação da emenda constitucional.
As principais realizações dos gov ernos militares foram: a Ponte Rio-Niterói, os metrôs de São Paulo
e Rio de Janeiro, a usina hidrelétrica de Itaipu, a barragem de Sobradinho, a Açominas, a Ferrov ia
do Aço, a rodov ia Transamazônica, o FGTS, o BNH, a reforma administrativ a atrav és de decreto-lei
nº 200, o Banco Central do Brasil, a Polícia Federal e o sistema DDD. Durante o período também
foram instaurados o Código Tributário Nacional, o Código de Mineração, o atual Código Eleitoral
brasileiro, o Estatuto da Terra, o Estatuto do Índio, o Código Penal Militar, a Ordem de Precedência
no Brasil e a Lei do Div órcio (Lei nº 6.515). Algumas superintendências de desenv olv imento foram
fundadas (SUDECO, SUDESUL, SUFRAMA, SUDAM e CODEVASF), projetos como o Rodon e o
Grande Carajás, instituições v oltadas à prev idência (INPS, IAPAS, INAMPS, SIMPAS e Dataprev ),
houv e uma política de integração nacional, com o Plano de Integração Nacional, e uma v alorização
do álcool, com o Proálcool. [1 1 9 ][1 2 0 ][1 2 1 ][1 2 2 ][1 2 3 ][1 2 4 ][1 2 5 ][1 2 6 ][1 2 7 ]
Nova República (1985-presente)
O primeiro presidente civ il eleito desde o golpe militar de 1964 foi
Tancredo Nev es. Ele não chegou a assumir, sendo operado no dia 14
de março de 1985 e contraindo infecção hospitalar. No dia da posse,
15 de março de 1985, assume então José Sarney de modo interino, e
após 21 de abril, data do falecimento de Tancredo Nev es, como
presidente em caráter pleno.
No gov erno de Itamar Franco é criado o Plano Real, articulado por seu Ministro da Fazenda,
Fernando Henrique Cardoso. [1 3 1 ] O gov erno Itamar contou com a presença de v ários senadores
como ministros. Historiadores chegam a considerar esse fenômeno como um "parlamentarismo
branco". Cardoso foi eleito em 1994 e reeleito em 1998. Cumpre dois mandatos e transmite a faixa
presidencial ao seu sucessor em 1º de janeiro de 2003.
O candidato Luis Inácio Lula da Silv a, do PT, foi eleito presidente com aproximadamente 61% dos
v otos v álidos. Lula repetiria o feito em 2006, sendo reeleito no segundo turno disputado contra
Geraldo Alckmin, do mesmo PSDB. [1 3 2 ]
Durante a primeira década do Século XXI, o Brasil foi classificado juntamente com China, Rússia,
Índia e África do Sul pelo grupo financeiro Goldman Sachs num grupo denominado BRICS, que
reuniria os mercados emergentes mais promissores para o século. De fato, o Brasil tev e um grande
crescimento nas exportações a partir 2004, e, mesmo com um real v alorizado e a crise
internacional, atingiu em 2008 exportações de US$ 197 ,9 bilhões, importações de US$ 17 3,2
bilhões, [1 3 3 ] ficando entre os 19 maiores exportadores do planeta. [1 3 4 ]
A economia brasileira contém uma indústria desenv olv ida, inclusiv e com indústria aeronáutica e
uma agricultura desenv olv ida e associada à indústria - o agronegócio, sendo que o setor de
serv iços cada v ez ganha mais peso na economia. As recentes administrações expandiram a
competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de
eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos com o alv o de promov er o
melhoramento da infraestrutura.
Ver também
Bibliografia da história do Brasil
Listas Regionais
Censura no Brasil
Generalidades Colonização do Brasil
Cronologia da história do Brasil Direito do Trabalho no Brasil
Cronologia do Brasil durante a Segunda História da Educação no Brasil
Guerra Mundial História da filosofia no Brasil
Toponímia do Brasil Escravidão no Brasil
Fronteiras do Brasil
Origens do nome Brasil
História da arte no Brasil
Bibliografia da história do Brasil
História econômica do Brasil
Brasil na Primeira Guerra Mundial
História militar do Brasil
Império Português
História da Industrialização no
Proclamação da República Brasil
História bélica do Brasil Lutas e revoluções no Brasil
Revoltas no Brasil Origens do homem brasileiro
Religiões no Brasil
Notas
1. Textualmente: "(…) que se trace e assinale pelo dito mar Oceano uma raia ou linha direta de polo a
polo; convém a saber, do polo Ártico ao polo Antártico, que é de norte a sul, a qual raia ou linha e
sinal se tenha de dar e dê direita, como dito é, a trezentas e setenta léguas das ilhas de Cabo Verde
em direção à parte do poente, por graus ou por outra maneira, que melhor e mais rapidamente se
possa efetuar contanto que não seja dado mais. E que tudo o que até aqui tenha achado e
descoberto, e daqui em diante se achar e descobrir pelo dito senhor rei de Portugal e por seus
navios, tanto ilhas como terra firme desde a dita raia e linha dada na forma supracitada indo pela dita
parte do levante dentro da dita raia para a parte do levante ou do norte ou do sul dele, contanto que
não seja atravessando a dita raia, que tudo seja, e fique e pertença ao dito senhor rei de Portugal e
aos seus sucessores, para sempre. E que todo o mais, assim ilhas como terra firme, conhecidas e
por conhecer, descobertas e por descobrir, que estão ou forem encontrados pelos ditos senhores rei
e rainha de Castela, de Aragão etc., e por seus navios, desde a dita raia dada na forma supra
indicada indo pela dita parte de poente, depois de passada a dita raia em direção ao poente ou ao
norte-sul dela, que tudo seja e fique, e pertença, aos ditos senhores rei e rainha de Castela, de Leão
etc. e aos seus sucessores, para sempre."
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