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MALHA DE ELEMENTOS FINITOS

1 CONFIGURAÇÕES GERAIS DA MALHA

As equações resolvidas nas análises de elementos finitos são vinculadas a cada nó. No SEEP, as
equações resolvem uma variável: carga hidráulica/poropressão; no SIGMA, podem resolver até três
variáveis: deslocamento em x, y e poropressão (pelo processo de consolidação). Por isso, quanto mais
nós, maior o tempo de cálculo.

1.1 NÚMERO DE ELEMENTOS E NÓS

 Propriedades dos materiais e gradientes hidráulicos constantes no elemento: elemento triangular


sem nós secundários e ordem 1; mas ordem 3 melhora consideravelmente os resultados.
 Zonas saturadas com baixo gradiente hidráulico e permeabilidade constante: elemento
quadrilátero com nós secundários e ordem 4.
 Zonas não saturadas com variação brusca de permeabilidade dentro do elemento: elemento
quadrilátero com nós secundários e ordem 9.

1.2 FORMATO DA MALHA


 Buscar uniformizar o tamanho dos elementos e deixa-los com geometria próxima à região a que
pertencem.

1.3 ANÁLISES EM REGIME TRANSIENTE


 Os intervalos de tempo especificados devem ser grandes o suficiente para que haja movimento
(fluxo/adensamento) considerável em relação ao tamanho dos elementos da malha e pequenos o
suficiente para que não haja grandes movimentação por esses/desses elementos (malhas com
elementos de maiores dimensões terão intervalos de tempo maiores).

1.4 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA MODELAGEM


 Para estimativas iniciais, buscar fazer malha com até 1000 elementos.
 Malhas muito densas para uma escala horizontal igual à vertical para zoom de 100% são
exageradas.
 Avaliar o impacto de incluir na modelagem somente a parte do modelo que influencia na análise
para diminuir o tempo de cálculo (ex.: espaldares de enrocamento e camadas de transição com o
núcleo).
 Simplificar ao máximo a geometria do modelo e ir evoluindo a medida que os resultados
convergirem.
2 ESTRATÉGIAS DE MODELAGEM

2.1 ELEMENTOS DE INTERFACE


 Linhas de interface atribuídas como “material model: none”: os elementos fazem parte da
discretização da malha, mas constituem uma barreira ao fluxo (no SIGMA, é traduzido como
interface solo-estrutura ou solo-solo com propriedades próprias; nesses casos, a espessura do
elemento não afeta o resultado).
 Na interface entre materiais com alguma(s) característica(s) distinta(s), é recomendável aumentar
a discretização nos dois materiais em contato (e não somente no de menores dimensões) para
aproximar o tamanho dos elementos que irão interagir.
 Interface soil model: para geomembranas, drenos verticais (geodrenos 1) e barreiras impermeáveis
(ex.: trincheiras vedantes, paredes diafragma, etc).

2.2 CAMADA SUPERFICIAL


 Exemplo: camada de cobertura sobre resíduos.
 SEEP: permite fluxo e infiltração especialmente nessa interface, isto é, água que não sofrer
imediata infiltração no solo é usada para aumento da poropressão local.
 Modelagem recomendada: malha quadricular sem quinas abruptas (recomendável acrescentar
mais pontos para arredondar as arestas; fazer acréscimo no lado contrário a onde estão os pontos
de detalhe ajuda nos cálculos).

3 CONDIÇÕES DE CONTORNO
 Fundamento básico: só se pode especificar a carga hidráulica total (H) OU o fluxo (Q): se informar
H, o programa calcula o valor Q necessário para manter H; se informar Q, o programa calcula o
valor H para manter Q.
 Nós sem condições de contorno (H ou Q) têm fluxo zero (vazão nula ou entrada = saída)

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

Formas de remoção da água do solo: drenagem dos vazios preenchidos com água por gravidade;
compressão do solo, diminuindo os vazios e expulsando a água; evaporação (remoção da água abaixo
do teor de umidade volumétrico residual).

1 CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA (TEOR DE UMIDADE VOLUMÉTRICO X SUCÇÃO MATRICIAL)


 Sucção: a entrada de ar no solo torna mais difícil a passagem de água = redução da
permeabilidade.
 Sucção de entrada de ar: valor de sucção a partir do qual a água do solo começa a ser drenada
dos vazios – menor para solos com vazios maiores e mais uniformes (areia < silte < argila; para
argilas, por serem mais compressíveis, a drenagem geralmente começa pela diminuição dos
vazios, gerando um trecho mais inclinado da curva de retenção para sucções positivas).
O valor da sucção de entrada de ar, em m.c.a., é aproximadamente igual à altura da franja capilar
(zona acima da linha freática em que o fluxo ocorre da mesma maneira que a zona saturada).
É função do poro de maior tamanho.
 Quanto mais granular o solo, mais rápido a permeabilidade reduz com a remoção da água do solo
(maior inclinação da curva para sucções negativas), sendo o valor mínimo de permeabilidade
extremamente baixo = curva de retenção mais inclinada.
 Teor de umidade volumétrico residual: quantidade remanescente de água sob poropressões
negativas; função do poro de menor tamanho.

1Smearing effect: efeito de amolgamento do solo em torno dos drenos verticais, diminuindo a
permeabilidade no sentido normal ao fluxo localmente.
1.1 ESTRATÉGIAS DE MODELAGEM
 Não modelar a parte de jusante da barragem (do filtro para frente): devido à rápida diminuição da
permeabilidade em solos granulares, a maior inclinação da curva característica pode causar
problemas de convergência; é conveniente não modelar jusante quando o material não contribui
para a perda de carga do sistema ou se a poropressão negativa existente não aumenta o
gradiente hidráulico no material menos permeável.

1.2 ELEMENTOS DE IMPACTO SOBRE OS RESULTADOS


 Maiores valores de sucção de entrada de ar resultam em maiores alturas de franja capilar, sem
alterar as condições de contorno (ex.: não implica em surgência).
 Alterações na permeabilidade só alteram a vazão percolada pelo modelo, mas não impactam a
rede de fluxo.
 Infiltrações (ex.: chuva) têm mais impacto em locais de menor permeabilidade, onde haverá maior
retenção de água a ser drenada.
 Rebaixamentos/ enchimentos são mais rápidos com solos com curvas de retenção menos
inclinadas, isto é, que reduzem a permeabilidade mais lentamente e com isso,
transportam/acumulam mais água na zona não saturada.
 Rebaixamentos/ enchimentos são mais rápidos com solos com maiores teores de umidade
volumétricos residuais, pois eles retêm mais água na zona saturada, exigindo menos “água
adicional” para alcançar o estágio final do regime transiente.

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