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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL
NÚCLEO DE ENSAIOS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


EM ENGENHARIA FLORESTAL

LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS SÍMBOLOS


GRÁFICOS UTILIZADOS PARA IDENTIFICAR OS
COMANDOS E CONTROLES DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS.

Mônica Balestra

Santa Maria, RS, Brasil.


2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

A comissão examinadora abaixo assinada, aprova o relatório Estágio


Supervisionado

LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS SÍMBOLOS GRÁFICOS


UTILIZADOS PARA IDENTIFICAR OS COMANDOS E CONTROLES DE
MÁQUINAS AGRÍCOLAS.

elaborado por

Mônica Balestra

Como requisito parcial para obtenção de grau no curso de Engenharia Florestal

COMISSÃO EXAMINADORA

Airton dos Santos Alonço


(Orientador)

Odilon Oliveira Ferreira


(Examinador)

Eliége Brum
(Examinadora)

Santa Maria, 14 dezembro de 2004.


A minha avó Gilka, pela educação, carinho e amor.
Agradecimentos

À Universidade Federal de Santa Maria, em especial ao Núcleo de Ensaios


de Máquinas Agrícolas.
A Itaimbé Máquinas Agrícolas, em especial a atenção do Sr. Rudnei Doeler
e Paulo de Hatayde.
A Supertratores, em especial a atenção do Sr. Paulo Costa Beber e Homero
Mendonça.
A Verdes Vales, em especial a atenção do Sr. Guilherme Kessler e Dax
Marques Vian.
A Valtra, em especial a atenção do Sr. Fabrício Muller.
Ao professor Airton dos Santos Alonço pela paciência, estímulo e excelente
orientação.
Ao professor Odilon Oliveira Ferreira por despertar em mim o interesse de
realizar este trabalho.
A acadêmica Aline T. Rosa pelo apoio e colaboração.
A Maninha pela amizade incondicional em todos os momentos.
A Engenheira Civil Elizabeth T. Moreira pelo exemplo profissional e pelo
incentivo nos momentos difíceis.
Ao meu noivo Diego pelo seu amor.
Aos meus amigos e colegas que de alguma maneira ou outra contribuíram
com este trabalho.
Sumário

Dedicatórias....................................................... ii

Agradecimentos..................................................... iii

Sumário................................................................... iv
.
Lista de Quadros....................................... v

Lista de Figuras................................................. vi

1. Introdução............................................. 1

2. Material e Métodos......................... 4

3. Resultados e Discussão................. 6

4. Conclusão..................................... 29

5. Revisão Bibliográfica........................... 30
.
Anexos
Lista de Quadros

Quadro Pág.

Quadro 1 – Planilha para coleta de informações.................................... 5

Quadro 2. Tratores com potência entre 70 e 80 cv.................... 6

Quadro 3. Tratores com potência entre 85 e 100 cv.................... 7

Quadro 4. Tratores com potência entre 101 e 120 cv................................. 8

Quadro 5. Tratores com potência entre 121 e 125 cv............................. . 9

Quadro 6. Tratores com potência entre 126 e 137 cv................................ 9

Quadro 7. Tratores com potência entre 140 e 150 cv.................. ............ 10

Quadro 8. Tratores com potência entre 170 e 125 cv......................... 11

Quadro 9. Semedoras............................................................................. 12

Quadro 10. Pulverizadores..................................................................... 12


Lista de Figuras

Figura Pág.

1. Exemplo de símbolos em inglês bem como de difícil compreensão e até


mesmo inexistente no manual do operador................... 13

2. Exemplo de símbolo em inglês.............................................................. 14

3. Símbolo que pode significar, pressão do óleo do motor ou temperatura do óleo


da transmissão................................................................................................ 14

4. Símbolo que pode significar tomada de potência desengatar................. 14

5.Segundo o manual do operador, significa tomada de força ...................... 15

6. Cores modificadas pelo fabricante .......................................................... 16

7. Cores modificadas pelo fabricante................................................................ 16

8. Chave seletora com símbolos pouco evidentes e de difícil visualização...... 17

9. Painel com alguns símbolos gráficos segundo NBR 11379, outros conforme a
simbologia do próprio fabricante e palavras em inglês.................................. 18

10. Na norma NBR 11379 existem dois símbolos para indicar tomada de
potência engatada e desengatada enquanto o fabricante utilizou seis símbolos
gráficos............................................... 19

11. Uso de vários símbolos gráficos para representar duas funções........... 19

12. Mistura de símbolo da norma NBR 11379 com outros componentes........ 20

13. Implemento com correias expostas e sem símbolos gráficos de advertência...


.......................................................... 21

14. Implemento com os símbolos gráficos da ISO 3767/1.......................... 21

15. Visualização dos símbolos gráficos encontrados no implemento.............. 22

16. Uso do símbolo de advertência ISO 3767/1.............................. 22

17. Uso do símbolo da ISO 3767/1 com linguagem em inglês.............. 23

18. Uso do símbolo da ISO 3767/1 com linguagem em inglês...................... 23


19. Uso do símbolo da ISO 3767/1 com linguagem em inglês............. 24

20. Símbolo gráfico adaptado pelo fabricante............................................... 24

21. Símbolo gráfico adaptado pelo fabricante ................................................. 25

22. O fabricante poderia utilizar o símbolo gráfico da NBR 11379................. 25

23. Símbolo gráfico na alavanca de uma colhedora................................. 26

24. Símbolo gráfico na alavanca de uma colhedora........................ 26

25. Mescla de símbolos.................................................................... 27

26. Símbolos de criação do próprio fabricante........... 28

27. Falta de símbolos gráficos nos comandos da máquina agrícola......... 28


1.INTRODUÇÃO

O crescimento econômico da agricultura brasileira fez com que a evolução


tecnológica chegasse ao campo, onde elevou a produtividade e capitalizou o
agricultor. A partir daí, e com linhas de financiamento apropriadas, foi possível
começar a substituir as máquinas e implementos agrícolas por equipamentos mais
sofisticados. Assim, houve um aumento no PIB (Produto Interno Bruto) devido ao
aumento do agronegócio brasileiro.
Contudo, a modernização do meio rural nem sempre leva consigo a
informação de forma clara e precisa. Com máquinas cada vez mais complexas,
operadores com pouca formação necessária ou inexistente, falta de treinamento
ou treinamentos mal orientados elevam ainda mais as estatísticas de acidentes de
trabalho no meio rural.
Conforme explica Butierres (1996), embora os projetistas se preocupem em
realizar os seus projetos contendo o máximo de segurança operacional possível,
um implemento ou máquina agrícola sempre possuirá pontos de riscos de
acidentes. O que nos resta a fazer em muitos casos, é alertar os operadores para
tais perigos com símbolos, sinais sonoros, luminosos, com cores características e
palavras de alerta, entre outros, realizando assim uma das regras fundamentais de
combate aos acidentes de trabalho, que é a sua prevenção.
Muitos são os fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes no
meio rural. Um dos fatores que merece destaque, segundo Alonço (2004), é a falta
de exigência por parte dos usuários na inserção de requisitos de segurança nas
máquinas agrícolas utilizadas no Brasil, pois nem sempre quem as adquire é
quem as opera. De acordo com o relato de Mialhe (1996), o critério ergonomia e
segurança, foi incorporado mais recentemente na formulação de metodologias de
ensaio de máquinas agrícolas e há ainda a falta de informação aos projetistas
sobre Legislação, Normas Regulamentadoras e Normas Técnicas.
A chegada de novas tecnologias requer uma avaliação mais intensa para se
conhecer os verdadeiros riscos a que estão expostos os trabalhadores. Com o
advento da modernização do meio rural, houve a preocupação de se criar meios
para que houvesse qualidade e homogeneidade nas máquinas e equipamentos
oferecidos. Assim, foram criadas normas técnicas para projetos de máquinas e
implementos agrícolas, como especifica Back (1983), “norma” é uma re ferência,
resultante de uma escolha coletiva arrazoada, visando servir de base a
entendimentos repetitivos.
Baseado nas contidas informações nos parágrafos anteriores, foi
constatado que existem Normas Brasileiras, Normas Internacionais e Normas
Americanas, que determinam a utilização de símbolos gráficos para a identificação
de comandos e controles de máquinas e implementos agrícolas. Frente a
crescente modernização do maquinário no meio rural, a ABNT reuniu na NBR
11379 (1990), 95 símbolos gráficos para máquinas agrícolas, sendo alguns destes
existentes também na ISO 3767/1 (1982), ISO 3767/2 (1982) e ASAE 5304.4
(1984), de modo que a indústria brasileira também utilize os mesmos de forma
normalizada, oportunizando ainda que os equipamentos possam ser exportados
sem causar constrangimentos em não atender ao que determina a legislação dos
países importadores.
Os fabricantes nem sempre utilizam os símbolos gráficos recomendados
para a identificação dos comandos e controles de operação e manutenção em
máquinas agrícolas e, em outros casos, as empresas criaram seus próprios
símbolos, gerando com isto confusão entre os operadores e mantenedores de
máquinas agrícolas. Em outras circunstâncias, os fabricantes utilizam os símbolos
gráficos recomendados pela NBR 11379 (1990), pela ISO 3767/1 (1982) e pela
ASAE (1984), porém os significados indicados não correspondem aos indicados
nas Normas Técnicas.
A partir do momento que foi promulgado o Decreto 1.255 em 1994, as
Normas Técnicas, as Normas Regulamentadoras, e as No rmas
Regulamentadoras Rurais dentre outros documentos, tornam-se Leis, segundo
Alonço (2004). E, uma das especificações da Norma Regulamentadora Rural, é de
que as máquinas, equipamentos e implementos devem ser operados somente por
trabalhadores treinados e qualificados para tais funções, e ainda os fabricantes
deverão dispor o conteúdo programático e mínimo para o treinamento dos
operadores.
A aplicação das Normas Técnicas em projetos de máquinas agrícolas,
primeiramente cria homogeneidade entre os fabricantes, pois o significado dos
símbolos é o mesmo para todas máquinas agrícolas, dando ao operador
segurança de que está realizando o procedimento correto de utilização da
máquina e ainda garante ao fabricante a certificação de que seu produto atende e
está inserido dentro das Normas Técnicas.
Porém mesmo com a existência de Normas Técnicas ainda assim os
símbolos gráficos utilizados para a identificação dos comandos e controles de
operação e manutenção em máquinas agrícolas, em alguns casos obedecem a
estas normas e, em outros, as indústrias criaram seus próprios símbolos, gerando
com isso confusão para os operadores e mantenedores de máquinas agrícolas.
A partir das considerações realizadas anteriormente, tem-se por objetivo
neste trabalho, identificar nas máquinas agrícolas hoje comercializadas no Brasil,
se as mesmas possuem os símbolos gráficos recomendados pela NBR 11379
(1990) e pela ISO 3767/1 (1982), e em qual proporção são utilizadas. E, baseado
nestas informações, realizar uma comparação entre os símbolos recomendados e
os símbolos utilizados pelas empresas e quais seus significados.
Esta pesquisa ganha em importância na medida em que visa também
buscar junto ao instrumento de trabalho dos operadores de máquinas agrícolas,
quais as reais informações de que dispõem, partindo-se do princípio que
profissionais bem informados farão operações mais seguras, diminuindo assim
riscos de acidentes de trabalho com máquinas e implementos agrícolas.
É também objetivo deste trabalho oferecer subsídios às empresas
fabricante para a uniformização dos símbolos através da divulgação da existência
das referidas normas técnicas, tentando desta forma, reduzir os acidentes de
trabalho com máquinas agrícolas no meio rural.
Por outro lado este trabalho possui como hipóteses a serem comprovadas o
seguinte:
? Se os fabricantes estão utilizando os símbolos gráficos
recomendados pela Norma Técnica NBR 11379 (1990), então é
criada uma homogeneidade, ou seja, o operador terá condições de
operar diferentes marcas de máquinas agrícolas com o mesmo
conhecimento.
? Se os fabricantes criam e utilizam seus próprios
símbolos gráficos em suas máquinas e implementos agrícolas, então
o operador deverá ter conhecimento específico para operar
diferentes marcas de máquinas e implementos agrícolas dificultando
assim a operação segura das mesmas.
2.MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido junto às quatro principais revendas de


máquinas agrícolas de Santa Maria/RS (Itaimbé Máquinas, Supertratores
Máquinas Agrícolas Ltda., Verdes Vales Máquinas e Equipamentos Agrícolas
Ltda. e Valtra Ltda.) onde foram analisadas todas as máquinas agrícolas
disponíveis para venda no período de estudo.
Depois de identificados os símbolos previstos nas máquinas agrícolas
através de avaliação visual e registro em fotografias e consulta a seus manuais, foi
feita a comparação dos símbolos encontrados com os existentes na NBR 11379
(1990) e na ISO 3767/1(1982), analisando em que proporção foi encontrada.
O material utilizado foi: máquina fotográfica; manuais das máquinas
agrícolas; a Norma Técnica NBR 11379 (1990) e a ISO 3767/1 (1982); e uma
planilha desenvolvida para este trabalho conforme pode ser visto no Quadro 1,
onde foram anotados os dados de cada máquina agrícola, marcados os símbolos
encontrados que correspondiam aos da NBR 11379 (1990) e ISO 3767/1 (1982), e
nas observações eram anotados os símbolos adotados da própria empresa, não
previstos nas normas, que eram fotografados para posterior consulta do seu
significado no manual do operador.
Das máquinas disponíveis nas revendas, o estudo concentrou-se,
principalmente, em tratores e colhedoras. Porém, em face de sua importância no
uso das máquinas e também periculosidade, quando possível foram também
estudados pulverizadores e semeadoras.
Como este é um trabalho acadêmico e não tem como objetivo julgar as
empresas consultadas nos referirmos às empresas utilizando apenas a
denominação de Empresa A, Empresa B, Empresa C e Empresa D.
Tendo em vista que a Empresa A e a Empresa D não permitiram que suas
máquinas agrícolas fossem fotografadas serão vistas ao longo do trabalho
fotografias da Empresa B e da Empresa C .
QUADRO 1 – Planilha para coleta de informações.
Modelo:
Data:
Tabela de símbolos:

1 2 3 4 5 6 7 8 8 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51
52 53 54 55 56 57 58 59 60 61
62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
72 73 74 75 76 77 78 79 80 81
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91
92 93 94 95 96 97 98 99 100 101

Observações:
3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na análise dos tratores do Quadro 2 com potência entre 70 e 80 cv, os


resultados obtidos foram semelhantes, porém o modelo da Empresa B apresentou
maior conformidade de símbolos da norma NBR 11379 (1990) em relação à
Empresa A e Empresa C, contudo os modelos da Empresa C apresentaram 6
símbolos da norma ISO 3767/1 (1982), enquanto a empresa D não dispunha de
nenhum modelo nesta faixa de potência. As desconformidades, ou seja, os
símbolos que não atendem as normas NBR 11379 (1990) e ISO 3767/1 (1982),
foram mais significativos no modelo 1 da Empresa C onde para 13 símbolos
conformes foram encontrados 3 símbolos criados pelo próprio fabricante, e ainda
neste modelo as alavancas de comando não apresentam nenhum símbolo gráfico
indicando sua função conforme pode ser visto na Figura 27.

QUADRO 2- Tratores com motor com potência entre 70 e 80 cv.


Empresa Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D
Modelo Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: A empresa não A empresa não 72 c v A empresa não
Conformidades: possui modelos à possui modelos à 11 símbolos possui modelos à
disposição nesta disposição nesta gráficos de disposição nesta
faixa de potência. faixa de potência. acordo com a faixa de potência.
norma NBR
11379 e 2
conforme a ISO
3767/1.
Desconformidades: 3 símbolos
gráficos de
acordo com a
simbologia do
fabricante.
Modelo Modelo 2 Modelo 2 Modelo 2 Modelo 2
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 75 cv 78 cv 75 cv A empresa não
Conformidades: 15 símbolos 22 símbolos 11 símbolos possui modelos à
gráficos de gráficos de gráficos de disposição nesta
acordo com a acordo com a acordo com a faixa de potência.
norma a NBR norma a NBR norma NBR
11379. 11379. 11379 e 4
conforme a ISO
3767/1.
Desconformidades: 2 símbolos 2 símbolos 2 símbolos
gráficos de gráficos de gráficos de
acordo com acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante. fabricante.

Dos tratores analisados no Quadro 3 com potência entre 85 e 100 cv o


modelo 3 da Empresa A apresentou maior conformidade de símbolos da NBR
11379 (1990), enquanto no modelo 3 da Empresa C foram identificados símbolos
da norma ISO 3767/1 (1982), e utilizados 4 símbolos criados pelo próprio
fabricante.

QUADRO 3- Tratores com motor com potência entre 85 e 100 cv.


Empresa Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D
Modelo Modelo 3 Modelo 3 Modelo 3 Modelo 3
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 85 cv A empresa não 87 cv A empresa não
Conformidades: 18 símbolos possui modelos à 16 símbolos possui modelos à
gráficos de disposição nesta gráficos de disposição nesta
acordo com a faixa de potência. acordo com a faixa de potência.
norma NBR norma NBR
11379. 11379 e 2
conforme
ISO3767/1.
Desconformidades: 3 símbolos 4 símbolos
gráficos de gráficos de
acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante

No Quadro 4 os tratores analisados tinham potência entre 101 e 120 cv, o


modelo 4 da Empresa B apresentou 25 símbolos gráficos da norma NBR 11379
(1990) e 4 símbolos criados pelo próprio fabricante, e levando em consideração o
modelo 5 da Empresa A, o mesmo possui 23 símbolos gráficos da norma NBR
11379 (1990) e apenas 2 símbolos criados pelo próprio fabricante.
QUADRO 4- Tratores com motor com potência entre 101 e 120 cv.
Empresa Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D
Modelo Modelo 4 Modelo 4 Modelo 4 Modelo 4
Data da avaliação: 01/10/2004 18/09/2004 28/10/2004. 19/10/2004.
Potência do motor: A empresa não 104 cv 104 cv A empresa não
Conformidades: possui modelos à 25 símbolos 18 símbolos possui modelos à
disposição nesta gráficos de gráficos de disposição nesta
faixa de potência. acordo com a acordo com a faixa de potência.
norma NBR norma NBR
11379. 11379.
Desconformidades: 4 símbolos 2 símbolos
gráficos de gráficos de
acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante.
Modelo Modelo 5 Modelo 5 Modelo 5 Modelo 5
Data da avaliação: 01/10/2004. 18/09/2004. 28/10/2004. 19/10/2004.
Potência do motor: A empresa não 104,4 cv A empresa não A empresa não
Conformidades: possui modelos à 23 símbolos possui modelos à possui modelos à
disposição nesta gráficos de disposição nesta disposição nesta
faixa de potência. acordo com a faixa de potência. faixa de potência.
norma NBR
11379.
Desconformidades: 4 símbolos
gráficos de
acordo com a
simbologia do
fabricante.
Modelo Modelo 6 Modelo 6 Modelo 6 Modelo 6
Data da avaliação: 01/10/2004. 18/09/2004. 28/10/2004. 19/10/2004.
Potência do motor: 106 cv A empresa não A empresa não A empresa não
Conformidades: 23 símbolos possui modelos à possui modelos à possui modelos à
gráficos de disposição nesta disposição nesta disposição nesta
acordo com a faixa de potência. faixa de potência. faixa de potência.
norma NBR
11379.
Desconformidades: 2 símbolos
gráficos de
acordo com a
simbologia do
fabricante.

Os modelos com potência entre 121 e 125 cv (Quadro 5) apresentam maior


número de símbolos gráficos da norma NBR 11379 (1990) e ISO 3767/1 (1982) e
menor número de símbolos criados pela própria empresa, enquanto que nos
modelos do Quadro 6, onde foram analisados tratores com potência entre 126 e
137 cv, o modelo 8 da empresa B apresentou 30 símbolos gráficos da norma NBR
11379 (1990), e o modelo 8 da empresa C apresentou apenas 12 símbolos
gráficos da norma NBR 11379 (1990), demonstrando que, nem sempre máquinas
mais potentes e caras irão seguir as normas técnicas.

QUADRO 5- Tratores com motor com potência entre 121 e 125 cv.
Empresa Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D
Modelo Modelo 7 Modelo 7 Modelo 7 Modelo 7
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 121 cv 125 cv 120 cv A empresa não
Conformidades: 26 símbolos 27 símbolos 17 símbolos possui modelos à
gráficos de gráficos de gráficos de disposição nesta
acordo com a acordo com a acordo com a faixa de potência.
norma NBR norma NBR norma NBR
11379. 11379. 11379 e 2
conforme ISO
3767/1.
Desconformidades: 2 símbolos 2 símbolos 1 símbolo gráfico
gráficos de gráficos de de acordo com a
acordo com a acordo com a simbologia do
simbologia do simbologia do fabricante
fabricante. fabricante.

QUADRO 6- Tratores com motor com potência entre 126 e 137 cv.
Modelo Modelo 8 Modelo 8 Modelo 8 Modelo 8
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: A empresa não 137 cv 130 cv A empresa não
Conformidades: possui modelos à 30 símbolos 12 símbolos possui modelos à
disposição nesta gráficos de gráficos de disposição nesta
faixa de potência. acordo com a acordo com a faixa de potência.
norma NBR norma NBR
11379. 11379.
Desconformidades: 4 símbolos 3 símbolos
gráficos de gráficos de
acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante.

Os modelos de potência entre 140 e 150 cv (Quadro 7), apresentaram


símbolos gráficos da norma NBR 11379 (1990), porém houve um aumento na
utilização de símbolos criados pelos fabricantes, pois no modelo 9 da empresa A
foram utilizados 26 símbolos da norma NBR 11379 (1990) e 9 símbolos do próprio
fabricante, no modelo da empresa D foram identificados 22 símbolos gráficos da
norma NBR 11379 (1990) e 6 símbolos do próprio fabricante.
QUADRO 7- Tratores com motor com potência entre 140 e 150 cv.
Empresa Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D
Modelo Modelo 9 Modelo 9 Modelo 9 Modelo 9
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 17/09/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 140 cv 140 cv A empresa não 140 cv
Conformidades: 26 símbolos 30 símbolos possui modelos à 22 símbolos
gráficos de gráficos de disposição nesta gráficos de
acordo com a acordo com a faixa de potência acordo com a
norma NBR norma NBR norma NBR
11379. 11379. 11379.
Desconformidades: 9 símbolos 4 símbolos 6símbolos
gráficos de gráficos de gráficos de
acordo com a acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante. fabricante.
Modelo Modelo 10 Modelo 10 Modelo 10 Modelo 10
Data da avaliação: 01/10/2004. 17/09/2004. 17/09/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 150 cv A empresa não A empresa não A empresa não
Conformidades: 20 símbolos possui modelos à possui modelos à possui modelos à
gráficos de disposição nesta disposição nesta disposição nesta
acordo com a faixa de potência. faixa de potência. faixa de potência.
norma NBR
11379.
Desconformidades: 9 símbolos
gráficos de
acordo com a
simbologia do
fabricante.

No Quadro 8 foram analisadas 6 colhedoras, em que a potência fica entre


170 e 225 cv, houve uma menor utilização dos símbolos gráficos da norma NBR
11379 (1990) e um maior uso dos símbolos do próprio fabricante. Todos os
modelos apresentam sistemas informatizados, o que talvez explique o pouco uso
dos símbolos gráficos das normas NBR 11379 (1990) e ISO 3767/1 (1982).
QUADRO 8- Colhedoras com potência entre 170 e 225 cv.
Modelo Modelo 11 Modelo 11 Modelo 11 Modelo 11
Data da avaliação: 20/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 180 cv 170 cv 175 cv A empresa não
Conformidades: 22 símbolos 27 símbolos 21símbolos possui modelos à
gráficos de gráficos de gráficos de disposição nesta
acordo com a acordo com a acordo com a faixa de potência.
norma NBR norma NBR norma NBR
11379. 11379. 11379.
Desconformidades: 2 símbolos 8 símbolos 3 símbolos
gráficos de gráficos de gráficos de
acordo com a acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante. fabricante.
Modelo Modelo 12 Modelo 12 Modelo 12 Modelo 12
Data da avaliação: 20/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 180 cv A empresa não 190 cv A empresa não
Conformidades: 23 símbolos possui modelos à 24 símbolos possui modelos à
gráficos de disposição nesta gráficos de disposição nesta
acordo com a faixa de potência. acordo com a faixa de potência.
norma NBR norma NBR
11379. 11379.
Desconformidades: 5 símbolos 5 símbolos
gráficos de gráficos de
acordo com a acordo com a
simbologia do simbologia do
fabricante. fabricante
Modelo Modelo 13 Modelo 13 Modelo 13 Modelo 13
Data da avaliação: 20/10/2004. 17/09/2004. 28/10/2004. 19/11/2004.
Potência do motor: 225 cv A empresa não A empresa não A empresa não
Conformidades: 19 símbolos possui modelos à possui modelos à possui modelos à
gráficos de disposição nesta disposição nesta disposição nesta
acordo com a faixa de potência. faixa de potência faixa de potência.
norma NBR
11379.
Desconformidades: 5 símbolos
gráficos de
acordo com a
simbologia do
fabricante.

Dos modelos de semeadoras (Quadro 9), apenas no modelo 3 da Marca A


foram encontrados 2 símbolos gráficos da norma ISO 3767/1 (1982), enquanto na
Tabela 09 em que foram analisados pulverizadores, apenas no modelo 1 da marca
A havia símbolos gráficos da norma ISO 3767/1 (1982), porém os símbolos são
muitos pequenos em relação ao tamanho do pulverizador (Figura 15) .
QUADRO 9 - Semeadoras.
Marca Observações
Marca A
Modelo 1 Não possui nenhum símbolo gráfico.
Modelo 2 Não possui nenhum símbolo gráfico.
Modelo 3 Apresentou 2 símbolos da ISO (1982).
Modelo 4 Não possui nenhum símbolo gráfico.
Modelo 5 Não possui nenhum símbolo gráfico.
Modelo 6 Não possui nenhum símbolo gráfico
Modelo 7 Não possui nenhum símbolo gráfico.
Marca B
Modelo 1 Apresentou um símbolo gráfico da ISO
(1982) e recomendações em inglês.
Marca C
Modelo 1 Não possui nenhum símbolo gráfico.

QUADRO 10- Pulverizadores.


Marca Observações
Marca A
Modelo 1 Apresentou 6 símbolos da ISO (1982).
Marca B
Modelo 2 Não apresentou nenhum símbolo gráfico.

Na análise das semeadoras e pulverizadores (Quadro 10 ) pode-se


constatar que os fabricantes também utilizam além dos símbolos previstos na
Norma Técnica NBR 11379 (1990) e na ISO 3767/1 (1982), os fabricantes
também utilizaram uma simbologia própria. Na consulta dos manuais das
máquinas agrícolas pesquisadas, está presente a identificação de cada símbolo
gráfico com a denominação de “Símbolos Universais”.
Nas Figuras 1 e 2 podemos encontrar desde de símbolos que não estão no
manual do operador como também palavras em inglês. Segundo o manual do
operador os símbolos da Figura 1 significam da esquerda para a direita: motor
parado e acessórios desconectados, contato fechado e acessórios conectados,
pré-aquecedor da partida ativado e o último símbolo não foi encontrado no manual
da máquina.
FIGURA 1. Exemplo de símbolos em inglês bem como também de difícil
compreensão
e até mesmo inexistente no manual do operador, (Empresa C).

FIGURA 2. Exemplo de símbolo em inglês, (Empresa B).


Existem ainda símbolos que se assemelham aos símbolos gráficos das
normas técnicas, porém possuem outros significados, o que pode levar o operador
a utilizar comandos ou interpretar informações de forma incorreta. (Figuras 3, 4 e
5).

FIGURA 3. Símbolo que pode significar, pressão do óleo do motor ou temperatura


do óleo da transmissão, (Empresa C).

FIGURA 4. Símbolo que pode significar tomada de potência – desengatar, porém


não foi encontrado no manual do operador, (Empresa B).
FIGURA 5. Segundo o manual do operador, significa tomada de força mas não
informa se acionada ou não, (Empresa B).

Segundo a NBR 11379 (1990), as cores utilizadas para indicação e


advertência devem ser: verde, amarelo e vermelho, conforme poderá ser
constatado no anexo I (símbolo gráfico nº 100) e não como o apresentado nas
Figura 6 e 7, onde os fabricantes modificaram a seu bel prazer.
FIGURA 6. Cores modificadas pelo fabricante, cores corretas no Anexo I.
(Empresa C).

FIGURA 7. Cores modificadas pelo fabricante, cores corretas no Anexo I.


(Empresa B).
A dificuldade de acesso à indicação de funções de um controle pode tornar
a sua utilização mais difícil e menos eficiente, como é o caso da chave seletora da
Figura 8, pois o operador tem que se curvar durante a operação da máquina em
movimento, para visualizar os símbolos nela existentes.

FIGURA 8. Chave seletora com símbolos pouco evidentes e de difícil visualização,


(Empresa
B).

Sabendo que os procedimentos de campo exigem muita atenção e cuidado,


inerentes a operação de qualquer máquina, o painel de controle dos instrumentos
presente na Figura 9 mostra uma mistura de símbolos gráficos de comandos, que
dificultam fácil utilização, pois além de serem muito juntos, apresentam símbolos
gráficos da metodologia do fabricante e linguagem em inglês.
FIGURA 9. Painel com alguns símbolos gráficos segundo a norma NBR 11379
(1990), outros
conforme a simbologia do próprio fabricante e palavras em inglês,
(Empresa B).

Na norma da NBR 11379 (1990), existem dois símbolos gráficos para


indicar tomada de potência engatada e desengatada (Anexo I, símbolos nº 55 e
56), tornando fácil à compreensão e execução de um ou outro, porém, como pode
ser visto nas Figuras 10 e 11, foi necessário à utilização de seis símbolos gráficos
para indicar o mesmo significado de execução dado pela norma da NBR 11379
(1990), onde seria mais fácil e menos oneroso ao fabricante a utilização dos
símbolos recomendados pela norma NBR 11379.

FIGURA 10. Na norma NBR 11379 (1990), existem dois símbolos para
indicar tomada potência engatada e desengatada enquanto o
fabricante utilizou seis símbolos gráficos, (Empresa B).
FIGURA 11. Uso de vários símbolos gráficos para representar duas funções,
(Empresa B).

Na Figura 12 é observado o uso do símbolo gráfico da norma ABNT (1990),


porém como apresenta além do símbolo gráfico também números e uma seta, (o
seu significa) não é possível identificar.

FIGURA 12. Mistura de símbolo da norma NBR 11379 (1990) com outros
componentes que não permitem identificar o seu significado, (Empresa C).
Em um dos implementos agrícolas pesquisado, não foi encontrado nenhum
símbolo gráfico de comando ou sinalização de segurança e ainda se percebe a
existência de correias expostas sem nenhum sinal de advertência colocando em
risco a segurança de quem a manuseia, Figura 13. Embora alguns implementos
(Figura 14) apresentem os símbolos gráficos para segurança ou advertência de
algum risco, recomendados pela ISO 3767/1 (1982), a localização e o tamanho
dos símbolos são inadequados (Figura 15), chamando pouca atenção do operador
antes do mesmo utilizar o equipamento, não atendendo assim o propósito do uso
de símbolos gráficos para segurança, que é chamar a atenção para o uso com
cuidado. Sendo utilizado em alguns implementos a mistura de símbolos da norma
ISO 3767/1 (1982) com símbolos do próprio fabricante, sem que se compreenda o
que o mesmo significa, conforme pode ser observado nas Figuras 16 e 17.

FIGURA 13. Implemento com correias expostas e sem símbolos gráficos de


advertência, (Empresa C).
FIGURA 14. Implemento com os símbolo s gráficos da ISO 3767/1 (1984),
(Empresa C).

FIGURA 15. Visualização dos símbolos gráficos encontrados no implemento,


(Empresa C).
FIGURA 16. Uso do símbolo de advertência da ISO 3767/1 (1982), presente no
anexo II, com símbolo do fabricante, (Empresa C).

A linguagem em inglês é novamente utilizada,sendo que a fabricante do


implemento agrícola é uma fábrica brasileira, Figuras 17, 18 e 19, onde o correto
seria apenas o uso dos símbolos gráficos de perigo e de recolhimento de todo o
corpo pelo eixo cardã, ou ainda a linguagem utilizada deveria ser portuguesa.

.
FIGURA 17. Uso de símbolo da ISO 3767/1 (1982), com linguagem em inglês,
(Empresa C).

FIGURA 18. Uso de símbolo da ISO 3767/1 (1982), com linguagem em inglês,
(Empresa C).
FIGURA 19. Uso de símbolo da ISO 3767/1 (1982), com linguagem em inglês,
(Empresa C).

O símbolo recomendado para indicar a freqüência de lubrificação da norma


NBR 11379 (1990), deveria ser utilizado pelo fabricante da máquina agrícola da
Figura 20, pois o símbolo utilizado não indica quando fazer a lubrificação e seu
significado não foi encontrado no manual da máquina. Ainda, o mesmo símbolo
gráfico utilizado pelo fabricante da máquina apresentada na Figura 21, pode
também ser utilizado pelo fabricante da máquina agrícola da Figura 22.

FIGURA 20. Símbolo gráfico adaptado pelo fabricante, (Empresa C).


FIGURA 21. Símbolo gráfico adaptado pelo fabricante, (Empresa C).

FIGURA 22. O fabricante poderia utilizar o símbolo gráfico (Anexo I) da norma


NBR 11379
(1990), (Empresa B).

A criatividade do fabricante das máquinas agrícolas apresentadas nas


Figuras 23 e 24, que une os símbolos gráficos recomendados pela norma NBR
11379 (1990) em suas alavancas, não leva em conta que o operador da máquina
agrícola terá que além de prestar atenção na operação da mesma, ainda tem que
olhar para a alavanca e tentar supor a função que ela desempenha.
FIGURA 23. Símbolo gráfico na alavanca de uma colhedora, (Empresa C).

FIGURA 24. Símbolo gráfico na alavanca de uma colhedora, (Empresa C).

Na Figura 25 é apresentado um símbolo gráfico da ISO 3767/1 (1982)


concomitante com um símbolo de criação do próprio fabricante, sem que haja
coerência em se fazer entender o que a empresa quer dizer ou quer que o
operador entenda.

FIGURA 25. Mescla de símbolos, (Empresa C).

Na Figura 26 são encontrados três símbolos gráficos criados pela própria


empresa e apenas um possui seu significado inserido no manual do operador,
sem que se saiba para que são usados os demais símbolos.
FIGURA 26. Símbolos de criação do próprio fabricante, (Empresa B).

Enquanto são encontrados nos comandos e controles vários símbolos


gráficos da norma NBR 11379 (1990) e alguns criados pelo próprio fabricante,
foram também encontrados comandos e controles sem nenhum símbolo gráfico,
deixando que o operador tenha que “descobrir” para que tal comando ou controle
serve, na Figura 27.

FIGURA 27. Falta de símbolos gráficos nos comandos e controles da máquina


agrícola, (Empresa B).
4. CONCLUSÃO

No trabalho realizado foi constatado que nenhuma máquina agrícola


apresentou total conformidade com as Norma Técnicas, aspecto esse que
proporciona confusão e dúvidas quanto ao significado de cada símbolo. Um bom
exemplo disso, são as palavras em inglês, como o modelo de uma semeadora de
fabricação nacional com frases de advertência em inglês, gerando dificuldades de
compreensão pois, segundo Alonço (2004), o nível de escolari dade dos
operadores de máquinas agrícolas fica em torno de 3 anos.
Além disso, o difícil acesso aos símbolos existentes nos comandos e
alavancas de máquinas agrícolas ou ainda a falta de indicação nas alavancas de
alguns modelos, demonstraram que nem sempre as empresas estão
preocupadas com a execução de operações seguras, fato esse que foi verificado
inclusive em implementos agrícolas como semeadoras e pulverizadores.
Com isso, o uso de símbolos gráficos das normas NBR 11379 (1990) e ISO
3767/1 (1982) não são ainda utilizados com naturalidade pelos fabricantes, talvez
por falta de conhecimento por parte dos projetistas. Ainda assim deveria haver um
maior interesse dos fabricantes em disponibilizar nos seus equipamentos
símbolos gráficos uniformes, pois além de atenderem aos interesses do operador,
que poderá operar máquinas agrícolas de diferentes marcas, o fabricante poderá
ter seu produto certificado, inclusive nos padrões internacionais e estará se
adequando a Legislação Brasileira.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALONÇO, A. dos S. Metodologia de projeto para a concepção de máquinas


agrícolas seguras. Florianópolis: UFSC, 2004. 221 p. Tese de Doutorado em
Eng. Mecânica.

AMERICAN SOCIETY OF AGRICULTURAL ENGINEERS. ASAE S304.5 –


SYMBOLS FOR OPERATOR CONTROLS ON AGRICULTURAL EQUIPMENT.
USA, Jun 1984 4 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (São Paulo, SP). NBR


11379 – Símbolos gráficos para máquinas agrícolas. São Paulo. 1990. 13p.

BACK, N. Metodologia de Projeto de Produtos Industriais. Rio de Janeiro: Ed.


Guanabara Dois, 1983. 389 p.

BRASIL. Decreto n. 1255, de 29 de setembro de 1994. Promulga a Convenção n.


119 da Organização Internacional do Trabalho sobre Proteção das Máquinas,
concluída em Genebra, em 25 de junho de 1963. Lex – Coletânea de legislação e
Jurisprudência: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 58, p. 1271 – 1277,
jul./set. 1994.

BUTIERRES, E. Normalização de adesivos de segurança para uso em máquinas


agrícolas. In: WORSHOP SOBRE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA NA REGIÃO DE
CLIMA TEMPERADO, 2, 1996, Pelotas. Pelotas: UFPEL/FAEM,
EMBRAPA/CPACT, UFSM/CT, 1996. p. 131 – 133. Editado por Antônio Lilles
Tavares Machado, Airton dos Santos Alonço e Arno Udo Dallmeyer.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (Geneva). ISO


3767/1 Tractors machinery for agriculture and forestry, powered lawn and
garden equipament -Symbols for operator controls and other displays-Part 1:
Common symbols. Geneva, 1982. 5 p.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (Geneva). ISO


3767/2-1 Tractors machinery for agriculture and forestry, powered lawn and
garden equipament -Symbols for operator controls and other displays-Part 2:
Symbols for agricultural tractors an machinery. Geneva, 1982. 3p.

MIALHE, L. G. Máquinas agrícolas: ensaios e certificações. Piracicaba:


FEALQ, 1996. 451 p.
ANEXO I
Símbolos gráficos existentes na norma NBR 11379.

1 2 3 4 5

Avante Para trás Rápido Lento Aumentar


6 7 8 9 10

Diminuir Acima Abaixo Horas Totalmente


trabalhadas mecanizado
11 12 13 14 15

R
Neutro Marcha à ré Cuidado Variação Variação
contínua continua linear
rotacional
16 17 18 19 20

Estacionar Freio de Afogador Freio manual Freio manual


estacionamento aplicado desaplicado
21 22 23 24 25

Alavanca de Buzina Acendedor Farol principal – Farol principal-


luz alta luz baixa
26 27 28 29 30

Farol Luzes direcionais Limpador de Desembaçador de Lavador de


auxiliar-luz pára-brisa pára-brisa pára-brisa
de trabalho
31 32 33 34 35

Lavador e Cinto de segurança Consultar Pressão do óleo de Temperatura


limpador de manual de transmissão do óleo da
pára-brisa operação transmissão
36 37 38 39 40

Velocidade Pressão do óleo do Temperatura Indicador de carga Controle de


angular do motor do líquido de da bateria temperatura
motor arrefecimento
do motor
41 42 43 44 45 46

Temperatura Temperatura baixa Combustível Volume Volume Volume


alta cheio 1/2 vazio
47 48 49 50 51

Nível do óleo Haste de nível Compartimento Freqüência de Freqüência


pressurizado lubrificação (graxa) de
lubrificação
(óleo)
52 53 54 55 56

Ventilação Filtro de óleo da Filtro de ar Tomada de Tomada de


forçada transmissão potência- engatar potência-
desengatar
57 58 59 60 61

Tração dianteira Tração dianteira Engatar Desengatar Alavanca do


engatada desengatada eixo oscilador-
abaixar
62 63 64 65 66

Alavanca do eixo Rebocar Controle da Controle da Velocidade do


oscilador- caçamba- caçamba-reter molinete
levantar descarregar
67 68 69 70 71

Altura do Avanço do Altura da Velocidade do Folga do


molinete molinete plataforma cilindro côncavo
72 73 74 75 76

Tubo de Braço de Braço de Braço de Braço de


descarga de escavação- escavação- carrregamento- carregamento -
grãos abaixar levantar abaixar levantar
77 78 79 80 81

Bloqueio do Cilindro Cilindro retraído Estabilizador- Estabilizador-


diferencial estendido abaixar levantar
82 83 84 85 86

Retroescava- Retroescavado- Retroescavado- Retroescavado- Retroescava-


dora-estender ra-retrair braço ra-baixar lança ra-levantar lança dora-
braço descarregar
87 88 89 90 91

Retroescava- Retroescavado- Retroescavado- Ordem de Partida


dora-carregar ra-girar lnça à ra-girar lança à ignição auxiliar do
esquerda direita motor
92 93 94 95 96

Vela de Chave de Estrangulador Alta ignição


aquecimento ignição do motor
do motor

97 98 99 100 101
ANEXO II
SÍMBOLOS EXISTENTES NA NORMA ISO 3767/1 (1982).
Sinais de alerta
1 2

Símbolo de alerta Triângulo de alerta


Sinais de risco de risco com produtos químicos
3 4

Queimaduras em dedos ou Inalação ou asfixia por


mãos gases tóxicos
Sinais de risco com eletricidade
5 6 7 8 9 10

Sinais de risco de quedas


11 12 13 14

Engrenagens Cilindros ou rolos Superfícies úmidas Carregador frontal


rotativas
Sinais de riscos com fluídos
15 16

Injeção no corpo Erosão da carne


Sinais de risco de da no mecânico
17 18 19 20

Esmagamento de Esmagamento Esmagamento de Esmagamento do


mãos ou dedos dos dedos do pé todo o corpo tronco
21 22 23 24

Esmagamento de Esmagamento da Esmagamento Esmagamento por


dedos ou mãos perna por forças pela abertura da falha na abertura
laterais comporta da
enfardadora
25 26 27 28

Esmagamento Esmagamento da Esmagamento Esmagamento


pela lâmina do cabeça, tronco e pelo marcador de pelos cultivadores
trator braço linha
29 30 31 32

Esmagamento Esmagamento Esmagamento Esmagamento pelo


pelo pelo rolamento do pela barra da carregador frontal
s rolo de feno enfardadora
cortadores
rotativos
Sinais de risco por dano mecânico-risco de corte
33 34 35 36 37

Corte dos Corte do pé Corte dos Corte do Corte do dedo


dedos ou mãos dedos ou dedo do pé da mão ou pé
mãos pela
lâmina de
corte
38 39 40 41 42

Corte ou Corte do pé Corte dos Perfuração de Corte dos


recolhimento do por facas dedos ou mão ou dedos
pé pela rosca rotativas mãos pela dedos
transportadora lâmina rotativa
Sinais de risco mecânico - risco de recolhimento
43 44 45 46 47

Braço recolhido Perna Perna Braço Dedos ou


pela máquina recolhida pela recolhida pela recolhido pela mãos
máquina rosca máquina por recolhidos
transportadora engrenagens pela máquina
rotativas por
engrenagens
rotativas
48 49 50 51 52

Sinais de risco mecânico - risco de recolhimento


53 54 55 56
Recolhimento do Recolhimento de Recolhimento do Recolhimento da
braço ou tronco pela mãos ou braço braço pelo perna pelo
rosca pelo acionamento perfurador de solo ancinho
transportadora da correia
Sinais de risco mecânico - risco de arremessamento de objetos
57 58 59 60 61

Grande perigo Lançamento Lançamento Lançamento Lançamento


no de objetos - de objetos - de objetos de objetos
arremessamento exposição de exposição da pelos pela secadora
de objetos todo corpo face cortadores rotativa
rotativos
Sinais de risco de
atropelamento pelo
trator
62

Atropelamento pelo
trator
Sinais de risco de estabilidade - capotamento, empinamento
63 64

Empinamento Capotamento
Sinais de risco térmico - queimaduras, combustão e explosão
65 66 67

Queimaduras nos dedos Risco de explosão Fogo ou chama

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