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PRÁTICA 9 ATIVIDADE DA CATALASE

INTRODUÇÃO

Os peroxissomos, que ocorrem tanto em células animais como em vegetais, principalmente nas
folhas de plantas que realizam fotorrespiração, contêm enzimas que catalisam reações básicas comuns,
mas que atuam em vias metabólicas às vezes específicas dos animais e dos vegetais.
Todos peroxissomos se caracterizam pela presença de dois tipos de enzimas: as oxidases, que
catalisam a oxidação de substratos a partir do oxigênio molecular, com produção de peróxido de
hidrogênio ou água oxigenada (H2O2), e as catalases que tanto decompõem essa (H2O2), formando
água, como catalisam a peroxidação de substratos hidrogenados. As oxidações aqui realizadas não levam
à fosforilação do ADP em ATP e, por isso, são diferentes daquelas realizadas nas mitocôndrias. A ação das
catalases é importante, pois a água oxigenada é tóxica para as células, já que pode oxidar muitas
moléculas celulares e, assim, desnaturá-las.
Durante a respiração, pode haver formação de peróxido de hidrogênio (H2O2) e sabe-se que esta
substância é um potente inibidor de muitas enzimas, devendo existir por tanto um mecanismo enzimático
nos tecidos que promova sua destruição. Há evidências de que as células geralmente contêm enzimas
chamadas catalases, que utilizam H2O2 como substrato:
catalase
2 H2O2 2 H2O + O2

Nos vertebrados, os peroxissomos, numerosos


principalmente nas células de órgãos como os rins e fígado,
ocupam cerca de 2% do volume celular hepático. Nesses
órgãos, realiza a desintoxicação do organismo, oxidando
substâncias absorvidas do sangue.
Problemas decorrentes da ausência dessa organela ou
síntese anômala correlacionada à disfunção genética podem
causar doenças metabólicas crônicas envolvendo diversos
Peroxissomos: vesículas que órgãos e sistemas orgânicos, como por exemplo, a síndrome
armazenam a enzima catalase.
de Zellweger: doença congênita interligada aos rins, ossos,
fígado, cérebro e glândula adrenal, alterando todo o
funcionamento corpóreo.
Os peroxissomos também estão envolvidos na produção de ácidos biliares sintetizados
no fígado. Nos vegetais são importantes reguladores do processo germinativo, convertendo os
lipídios armazenados nas sementes em açúcares.

Peroxissomas em células de animais são largamente


distribuídos, tendo sido estudados em células do rim e do fígado de
mamíferos. Entre outras enzimas, contêm catalase e enzimas de ß-
oxidação dos ácidos graxos e, urato - oxidase e D-aminoácido
-oxidase. Participam da metabolização do ácido úrico, resultante
das bases púricas, formando alantoína. A presença da enzima D-
aminoácidase está provavelmente relacionada com a metabolização
dos D-aminoácidos das paredes das bactérias que penetram no
organismo, pois nos mamíferos existem apenas L-aminoácidos. Os
peroxissomas dos animais têm também um papel na
desintoxicação. Por exemplo, cerca da metade do etanol consumido
por uma pessoa é oxidado pelos peroxissomas, principalmente nos
hepatócitos e nos rins.
Os peroxissomas catalizam a degradação de ácidos graxos , produzindo acetil-CoA, que pode
penetrar nos mitocôndrios, onde vai participar da síntese de ATP através do ciclo do ácido cítrico.

EXPERIMENTO 1:

OBSERVAÇÃO DA ATIVIDADE DA CATALASE EM TECIDO VEGETAL

OBJETIVO: Observar a atividade da catalase em tubérculo de batatinha .

MATERIAL: Tubérculo de batatinha Água oxigenada a 20 volumes


Placa de Petri

PROCEDIMENTO
Usando meia-placa de Petri, cubra uma fatia fina de tubérculo de batatinha com uma solução
diluída (20:1) de peróxido de hidrogênio. A evolução de bolhas de oxigênio denota a presença da catalase.
Repita a operação com uma fatia de batatinha que tenha sido anteriormente fervida por 5 minutos.
Interprete os resultados.

EXPERIMENTO 2:

OBSERVAÇÃO DA ATIVIDADE DA CATALASE EM TECIDO ANIMAL

OBJETIVO: Observar a atividade da catalase em pequeno cubos de fígado .

MATERIAL: Pedaços de fígado Água oxigenada a 20 volumes


Placa de Petri

PROCEDIMENTO
Usando meia-placa de Petri, cubra pequenos pedaços de fígado com uma solução diluída (20:1)
de peróxido de hidrogênio. A evolução de bolhas de oxigênio denota a presença da catalase. Interprete os
resultados.

QUESTIONÁRIO

1. Qual a importância da enzima catalase para os seres vivos?


2. Qual o gás resultante da ação da catalase sobre o peróxido de hidrogênio? Como se evidencia a
liberação desse gás?
3. Sabendo que os peroxissomos são compartimentos intracelulares responsáveis pela desintoxicação
celular. Após fazer a leitura e o resumo do capítulo 10 do livro Bases da biologia celular e molecular
do De Robertis. Relate de que maneira essas organelas contribuem pra limpeza da célula. Como o
H2O2 produzido pelos peroxissomos e fora dos peroxissomos é neutralizado dentro da célula?

4. Visando uma fixação de conteúdo, leia o Texto abaixo e tente argumentar sobre
a importância das enzimas e seus co-fatores no funcionamento da célula.

TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE ENZIMAS E SUA REGULAÇÃO


As enzimas são catalisadores biológicos. Um catalisador é uma substância que acelera as reações
químicas sem que ela própria sofra modificações; isto significa que pode ser utilizada repetidamente. As
enzimas constituem um grupo de moléculas muito amplo e especializado. Até o momento foram
identificadas mais de mil enzimas diferentes, e muitas delas já foram obtidas na forma cristalina. Essas
moléculas, responsáveis pela orientação da complexa rede reações químicas celulares representam os
produtos mais importantes dos genes contidos no DNA.

ENZIMA: PROTEÍNAS COM UM SÍTIO ATIVO


As enzimas (E) são proteínas com um ou mais lugares denominados sítios ativos, aos quais se une o
substrato (a substância sobre a qual a enzima atua). O substrato é quimicamente modificado e convertido
em um ou mais produtos (P). Esta reação é em geral reversível, e pode ser representada da seguinte
maneira: E + S  [ES]  E + P onde [ES] é um complexo enzima-substrato
intermediário. As enzimas aceleram a reação até alcançarem um equilíbrio. Podem ser tão eficientes de
modo a desenvolverem uma velocidade de reação de 10 8 a 1011 vezes mais rápida que nas reações não-
catalizadas.
As enzimas apresentam grande especificidade para o seu substrato e freqüentemente não aceitam
moléculas que tenham uma configuração ligeiramente distinta daquele. Isto pode ser explicado levando-se
em consideração que a enzima e o substrato tem uma interação semelhante àquela entre a chave e a
fechadura. A enzima tem um sítio ativo complementar ao substrato. Embora possamos pensar nas enzimas
em termos de “chave e fechadura” isto não significa que possuam uma estrutura rígida. Em algumas
enzimas, o sítio ativo só é complementar ao substrato após estar unido a este.
Na união do substrato com o sítio ativo participam forças não-covalentes (ligações iônicas, pontes
de hidrogênio, forças de Van der Waals) cujo raio de ação é muito limitado isto explica por que o
complexo enzima-substrato só pode ser formado se a enzima tem um sítio exatamente complementar à
forma do substrato.

A CÉLULA NÃO É SIMPLESMENTE UMA BOLSA CHEIA DE ENZIMAS


As enzimas catalisam as milhares de reações químicas que ocorrem nas células. Em alguns casos, as
enzimas de uma via metabólica encontram-se em solução no citossol e o substrato difunde-se livremente de
uma enzima para outra. Em outros casos, entretanto, as enzimas que participam em uma cadeia de reações
estão unidas entre si e atuam juntas como um complexo multienzimático.
A distribuição das enzimas nunca é ao acaso algumas se empacotam em lisossomos e outras em
grânulos de secreção. Certas enzimas, como as RNA e DNA-polimerases localizam-se no núcleo e não no
citoplasma.
Para exercerem sua atividade, muitas enzimas necessitam de co-fatores que pode ser um íon
metálico ou uma molécula. Quando o co-fator é uma molécula recebe o nome de coenzima. Ao contrário
da própria enzima, que, sendo proteína é desnaturada e inativada por temperaturas muito elevadas, em
geral as coenzimas são termoestáveis.
Alguns co-fatores estão ligados de modo permanente e íntimo à molécula da enzima, enquanto
outros a elas se unem temporariamente durante à ação enzimática. O complexo formado pela enzima com o
co-fator, independentemente do grau de união química entre eles chama-se holoenzima. Removendo-se
o co-fator, resta a parte protéica da enzima que é então inativa e se chama apoenzima.
Quando o co-fator está fortemente ligado à molécula da apoenzima ele constitui um grupo
prostético e a enzima deve ser considerada uma proteína conjugada.
A parte ativa de muitas coenzimas contêm vitaminas do grupo B como riboflavina, tiamina, ácido
pantotênico e nicotinamida.

CATÁLISE
As enzimas são moléculas de proteínas globulares dotadas da propriedade de modificar a
velocidade das reações bioquímicas, tanto de síntese quanto de degradação. Tais reações seriam
extremamente lentas e requereriam grandes quantidades de energia de ativação na ausência das enzimas.
Uma molécula de enzima pode catalizar inúmeras reações bioquímicas, sendo muito efetiva em quantidades
mínimas. As reações enzimáticas efetuam-se com grande rapidez a alto rendimento.
As moléculas de enzima apresentam um ou mais centros ativos, aos quais se ajustam os
substratos, para que ocorram as reações. Substrato é o composto que sofre a ação de uma
enzima. O centro ativo resulta do dobramento muito preciso da cadeia de proteína em uma
estrutura globular altamente específica, envolvendo muitas vezes aminoácidos de deferentes
partes da cadeia polipeptídica. Mudanças na seqüência de aminoácidos podem tornar uma
enzima não funcional, mesmo que não envolvam o centro ativo, por causa do efeito que
venham a exercer sobre o dobramento da molécula.
A especificidade das enzimas é variável. Algumas atuam exclusivamente sobre um tipo de
molécula, outras atuam sobre vários compostos com alguma característica estrutural comum.
Alguns fatores físicos e químicos, como temperatura e pH, afetam a velocidade das reações
enzimáticas. Temperaturas muito elevadas podem desnaturar as proteínas, tornando as enzimas
inativas pela perda da sua conformação específica. O pH pode alterar ou mesmo inibir a velocidade de
uma reação enzimática.
A importância das enzimas é realçada quando se constata que cada organismo elabora suas
proteínas através de uma longa cadeia série de reações catalizadas por enzimas.

NOMENCLATURA DAS ENZIMAS


Muitas enzimas são designadas pelo nome do substrato sobre o qual atuam, mas o sufixo – ase,
por exemplo, o ácido ribonucléico (substrato) é hidrolisado por uma enzima que recebeu o nome
ribonuclease. Outras enzimas porem são conhecidas por nomes que não seguem essa regra. São
exemplos: pepsina e a tripsina, que hidrolisam proteínas.

A Comissão de Enzimas da União Internacional de Bioquímica adotou uma classificação


das enzimas em seis categorias principais (tabela 1), cada uma com subdivisões, e estabeleceu normas
para designação mais precisa e informativa de cada enzima.

Tabela 1 – Principais classes de enzimas segundo a nomenclatura da Comissão de Enzimas, União


Internacional de Bioquímica. Na classificação completa, cada classe deste quadro é subdividida.

CLASSE NOME CATALISAM EXEMPLOS


Reações nas quais o composto é reduzido e Desidrogenases, oxidases,
1 Oxidorredutases
outro oxidado. peroxidases
Transferência de grupamentos químicos de Transaminases,
2 Transferases
uma molécula para outra. transmetilases
Rompimento de moléculas com adição de Peptidases, fosfatases,
3 Hidrolases
água. esterases
Remoção de um grupo químico, originando
uma dupla ligação no substrato; ou adição de Descarboxilases,
4 Liases
um grupo a uma dupla ligação que é assim desaminases
desfeita.
Rearranjos intramoleculares que modificam a
5 Isomerases Racemase, epimerases
estrutura tridimensional do substrato
União de duas moléculas, com hidrólise de Acetilcoenzima A, sintetase,
6 Liagases
ATP ou outro composto rico em energia corboxilase do piruvato

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