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Diferenciagio é 0 grau de especialzacao; potencialidade 6a er an enn sec eso DO ees en tet cerca) Cre eed Nos animais a diferenciagao celular comeca na fase Crate nts icc Cee oneet er controladas, 237 PO ene ee cmt te Ue kaw es) Que fatorescontrolam os processos de diferenciacao ees Divisdo de Trabalho entre as Células: Diferenciacao OT) Denne Nel memes a eee Connor ene Oe) Oat Cee eet eT ‘Algunstecidos contém células-tronco ou “stem ells” apazes de multiplicago ediferenciacao para eporcélulas CCC owed Bite ee ecu Scot Eon Cn ae processo de apoptose, 243 Cees Bibliograia, 244 Roteiro = +A diferenciagao leva ao surgimento de células especializadas para realizar determinadas funsdes com grande eficincia + Ha uma rlacao inversa entre o grau de diferenciago de uma célulae sua capacidade de formar outros tpos celulares (potencaldade) + Ozigoto a célula que tem potencial méximo (totipotente), podendo formar todas as céulas do corpo ‘= Abiologia do desenvolvimento estuda os eventes requlatérios da diferenciacdo celular durante a embriogénese + Os rearranjos cellars da gastrulacaoe o inicio do controle zgético de ranscrigéo génica so eventos essenciais para diferenclacio celular durante a embriagénese = Adiferenciagéo de determinada célula depende, principalmente, da expressdo de determinadosgenes erepressio de outros (controle transcrcional) = Ocontrole transcricional é especifico para cada tipo celular e varia do silenciamento total (auséncia de transcrigao) até suis diferencas de atividade transcricional + Os atores que influenciam na diferenciacGo podem ser intra ou extraceulares = Adiferenciacao celular nao se restringe a embrides e ¢ continuada no organismo adulto +O proceso de dferenciago em alguns casos poe sr revertido em um process conhecido como desprogramagio nuclear +A desprogramacdo nuclear artificial esta no ceme da tecnologia de clonagem de organismosinteitos a partir de «élulassomaticas + Muito tcidos contém células-tronco, que se multiplicam para manter sua propria popula e originar cus, mais diferenciadas (espcializadas) 1+ Amedula éssea vermelha, na qual se formam as células do sanaue, é um bom modelo para oestudo da diferen- ciacio apés onascimenta +o lado da proliferacdoe diferencacdocelulares, também a apoptose, que éa eliminagéo das células que nao so mais necessis. 11 | Divisdo de Trabalho entre as (élulas: Diferenciagao Neste capitulo, sera estudada a divisdo de trabalho entre as células que constituem 0 corpo dos seres pluricelulares. Essa istribuigdo de fungdes & consequéncia da diferenciagao celu- lar, que consiste basicamente no processo de especializacio das células, as quais passam a exercer, com grande eficiéncia, fungoes especificas. Até certo ponto, 0 corpo de um animal pode ser comparado com uma sociedade, na qual os indivi- duos, associando-se cooperativa e competitivamente, exercem fungées especializadas, como a de, por exemplo, pedreiro, car- pinteiro ou pintor. A diferenciasio aumenta muito a eficién cia do conjunto, mas torna as células dependentes umas das outras. Cada célula especializada exerce com maior eficién- cia uma fungao especifica. Desse modo, 0 organismo ani- mal é constituido por diversos tipos celulares que exercem fungoes especificas. Essa especializacao celular é evidente na diversidade de morfologias celulares existentes no organismo adulto e & consequéncia da expressio génica seletiva adqui- rida durante o processo de diferenciagao. Em outras palavras, similarmente ao profissional especializado que utiliza instru- mentos pertinentes ao seu oficio a célula diferenciada, além dos genes necessérios para 0 metabolismo basico, expressa seletivamente os genes que Ihe sio necessérios para exercer seu papel: por exemplo, © neurdnio (eélula nervosa) expressa proteinas necessarias para sua funcdo que nao esto presentes em um midcito (célula do muisculo),e vice-versa. Os numerosos tipos celulares que constituem um ani- mal adulto derivam de uma tinica fonte unicelular: 0 zigoto. Logo apés a fecundacao, a unido da informagio genética pro- veniente dos dois gametas prové ao novo organismo toda a informagao genética necesséria para a formacao dos diferen- tes tipos celulares que futuramente irdo compor 0 organismo adulto. Portanto, ozigoto é a célula que tem potencial maximo, podendo formar todas as célulasdo corpo. Diz-se, entdo, que 0 rigoto é uma célula totipotente. = Diferenciacao é 0 grau de especializacao; potencialidade é a capacidade de originar outros tipos celulares A diferenciagio seré mais bem compreendida conside- rando-se que cada célula é dotada de duas caracteristicas: a diferencisg4o € a potencialidade. Diferenciagio é o grau de especializagao da célula, enquanto a potencialidade & a capacidade que a célula tem de originar outros tipos celula- res, Em qualquer célula, quanto maior for a potencialidade, menor serd a diferenciagio, e vice-versa. As primeiras células embrionéries (blast6meros) da maioria das espécies animais podem originar qualquer tipo celular. Essas células tém grau de diferenciagao zero e, portanto, apresentam 100% de poten- cialidade, sendo denominadas totipotentes (toti = total). No outro extremo esto, por exemplo, as células nervosis e as do miisculo cardiaco, que perderam até a capacidade de divisio mitética, néo podendo originar sequer outras células iguais. Essas célules sio extremamente diferenciadas, e sua poten- cialidade € quase nula. Os exemplos citados sdo extremos, a maioria das células exibe graus intermediarios de diferencia- a0 e potencialidade (Figura 11.1). E possivel, entao, definir diferenciagdo celular como um conjunto de processos que transformam uma célula indiferen- ciada em uma célula especializada ~ resultado da atuacio de uma série de controles de expressio, que tendem a definir as vias bioquimicas e a morfologia de uma célula, capacitando-a eficazmente para uma determinada fungio em detrimento de muitas outras. A diminuicio da capacidade de exercer outras fungdes constitui a restri¢do do potencial celular. Dessa ‘maneira, também se pode definir diferenciagao como 0 pro- cesso de restrigio do potencial celulae. O caminho que conduz uma célula, desde o estado embrio- nario até a especializacio, consiste em uma sequéncia de expresses ¢ represses génicas controladas. Quais sio esses ‘mecanismos € como se integram para originar o organismo io 0s problemas centrais da biologia do desenvolvimento. Cétulas epitelais a pele Neurdnios Melandcitos Miscitos Geluias do ‘bute renal Hemdcias Células ppancreaticas Céluias da tireoide Céluias pulmonares Espermatozoide La 6cito ey = eo Maior Figura 111 « Desenho esquemiticequeilustra proceso de dferenciacso cellar aly ) embrises Figura 11.7 = E:quema simpificado do processo de clonagem da ovlha Dolly por transferéncia nuclear. O processo requereu duas doadoras: uma dota e utra de cBulas somatias Oadcitoteve seu nicl (carga) removid esubstiuido peo ncleo de uma cla somstica carga 2r).Osmbri clonado dessa mania foi cultivado Inwito por um curt periedo eimlantado em uma tercetaféme. A carga genética da Dolly idEntica& da doadora de céulas somaticas. Esse experiment demonstra {que nlcleo tansplantado continha todos os genes que estavam no 2goto. 11 | Divisio de Trabalho entre as Célula iferenciagdo linhagens de células-tronco embrionérias ¢ adultas, A com- binagao correta de moléculas de sinaliza¢ao no meio extra- celular, matriz extracelular e interacdo célula-célula deter- mina o destino de diferenciagao das células-tronco in vivo. A importancia de fatores extracelulares é tal que hipotetiza-se a existéncia in vivo de microambientes especiais ou nichos para a manutengio ¢ diferenciagao de células-tronco adultas. Células-tronco adultas que séo transplantadas do seu nicho de origem para outro podem se diferenciar em outros tipos celulares que néo podiam anteriormente, Este tipo de experi- mento recapitula 0 experimento de transplante dorsoventral em embrides jovens mencionado no inicio deste capitulo. Da ‘mesma maneira que no transplante, a capacidade da linhagem de célula-tronco de responder a sinais externos determinan- tes da diferenciagao depende do seu nivel de diferenciagao quando foi isolada. Quanto maior 0 nivel de diferenciago da célula-tronco, menor a capacidade de responder a fatores extrinsecos, e menor a sua potencialidade. Entre 05 pesquisadores, algumas fontes de células-tronco tém gerado particular interesse em razao do seu potencial tera- péutico: o tecido nervoso, a medula dssea e 0 tecido adiposo. ‘A descoberta de células-tronco no tecido nervoso, outrora considerado um tecido irreversivelmente pés-mitético no adulto, foi uma surpresa. Atualmente, é reconhecido que exis- tem pequenas populagdes de células proliferantes em regides restritas do tecido nervoso. 0 cultivo e a manipulagao in vitro dessas células-tronco neurais demonstrou que sio capazes de formar neurénios e glia, comprovando a multipotencialidade desta populacio proliferante. Estas células-tronco também ‘tem uma capacidade limitada de repopular o sistema nervoso quando sio reimplantadas experimentalmente. estudo das células-tronco da medula dssea vermelha se desenvolveu gracas as técnicas que possibilitaram expe- rimentos de hemocitopoese induzida in vivo e in vitro. Os experimentos in vivo foram feitos com a injegio de medula 46ssea normal em camundongos cujas células hemocitopoé- ticas tinham sido previamente destruidas por doses muito fortes de raios X. Nessas condigdes, desenvolveram-se col6- nias hemocitopoéticas, originarias do doador, no baco dos animais receptores. Uma extensa série de trabalhos in vitro demonstrou que essas células-tronco, em meio adequado quando estimuladas por fatores de crescimento, proliferam e se diferenciam, gerando vérios tipos de leucécitos. Da mesma maneira, foi estabelecido que as células-tronco da medula 6ssea vermelha tém potencialidade para originar, alm de todas as células do sangue, diversos outros tipos celulares. Elas tém uma potencialidade semelhante a das células do tecido embrionério chamado mesénquima. Assim, células da medula 6ssea, além de seu uso jé comum no tratamento de determina- das doencas do sangue, comegam a ser usades experimental- mente para produzir células cartilaginosas, dsseas e de outros tecidos, abrindo a possibilidade terapéutica futura de neo- formacio e reconstituigao de tecidos destruidos por doengas hereditarias ou adquiridas. Por fim, foi demonstrado recentemente que o tecido adiposo € uma boa alternativa para isolamento de células-tronco adul- tas. As células-tronco deste tecido de animais de laboratério sio capazes de formar condricitos, hepatécitos, cardiomidcitos « células de linhagem neurogénica. Uma das claras vantagens Pz] do tecido adiposo como fornecedor de células-tronco & a sua acessibilidade. Em virtude de sua localizagao anatomica, 0 pro- cedimento de coleta deste tecido & menos invasivo. Apesar dos resultados promissores obtidos com células-tronco em labo- ratbrio, diversas questoes precisam ser consideradas antes da incorporagao dessas em terapias biomédicas. Primeiro, para a repopulacao de tipos celulares especificos, precisamos conhecer ‘os elementos extracelulares e intracelulares que regem a diferen-

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