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10/03/2018 Fundo Monetário Internacional – Wikipédia, a enciclopédia livre

Fundo Monetário Internacional


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização
Fundo Monetário Internacional
internacional criada em 1944 na Conferência de Bretton Woods
FMI
(formalmente criada em 27 de dezembro de 1945 por 29 países-
membros e homologado pela ONU em abril de 1964) com o
objetivo, inicial, de ajudar na reconstrução do sistema monetário
internacional no período pós-Segunda Guerra Mundial. Os países
contribuem com dinheiro para o fundo através de um sistema de
quotas a partir das quais os membros com desequilíbrios de
pagamento podem pedir fundos emprestados temporariamente.
Através desta e outras atividades, tais como a vigilância das
economias dos seus membros e a demanda por políticas de auto-
correção, o FMI trabalha para melhorar as economias dos
países.[1]

O FMI se descreve como "uma organização de 188 países,


trabalhando para promover a cooperação monetária global, a
estabilidade financeira segura, facilitar o comércio internacional,
promover elevados níveis de emprego e crescimento econômico
sustentável e reduzir a pobreza em todo o mundo".[2] Os objetivos
declarados da organização são promover a cooperação econômica
internacional, o comércio internacional, o emprego e a Mapa-múndi destacando os países-membros do FMI (em
verde).
estabilidade cambial, inclusive mediante a disponibilização de
recursos financeiros para os países membros para ajudar no Fundação 22 de junho de 1944 (73 anos)
equilíbrio de suas balanças de pagamentos.[3] Sua sede fica em Tipo Organização internacional
Washington, D.C., Estados Unidos.
Sede Washington, D.C.
Estados Unidos
Membros Estados da ONU e Kosovo

Índice Línguas
oficiais
Inglês, francês e espanhol

Histórico e objetivos Filiação Organização das Nações Unidas


Assembleia de Governadores (ONU)
Diretoria Executiva Diretora- Christine Lagarde
geral
Moeda
Cotas Sítio www.imf.org (http://www.imf.org/ex
oficial ternal/index.htm)
Formas de financiamento
Poder de voto
Apoio do FMI e do Banco Mundial às ditaduras militares
Críticas
Diretor Geral
Referências
Bibliografia
Ligações externas

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Histórico e objetivos
Após a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, os países vinham implantando práticas protecionistas, e na Europa
prevaleceu a política de desvalorização induzida da moeda para aumentar sua competitividade. No fim da Segunda Guerra
Mundial, os países aliados decidiram por implantar um sistema mais liberalista, e é neste contexto que se desenvolveu o
Sistema de Bretton Woods, composto pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (BIRD) e a Organização Internacional do Comércio (OIC). Caberia ao FMI fiscalizar as taxas de câmbio e
conceder empréstimos em casos de desequilíbrio na Balança de pagamentos. Caso a taxa de câmbio ultrapassasse um
"ponto de sustentação", o país deveria comprar ou vender sua moeda para manter a paridade com o dólar dos Estados
Unidos dentro dos limites permitidos.[4] O ponto de sustentação (ou "de intervenção") seria definido em 1% acima ou
abaixo do câmbio original em dólar,[5] e o câmbio original em dólar era definido por cada país no momento de sua adesão
ao sistema.[6] Por sua vez, os Estados Unidos deveriam manter a conversibilidade de sua moeda em 35 dólares por onça de
ouro,[4] e por isso este sistema ficou conhecido como "padrão dólar-ouro".[6]

O FMI foi criado em 1944 com 45 países representados inicialmente em


Bretton Woods, New Hampshire, nos Estados Unidos.[7]

Tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário


internacional, através da promoção da cooperação e da consulta de assuntos
monetários entre os seus 188 países membros.[7] Com exceção de Coreia do
Norte, Cuba, Liechtenstein, Andorra, Mônaco e Tuvalu, todos os membros da
ONU fazem parte do FMI. Juntamente com o BIRD, o FMI emergiu das
Conferências de Bretton Woods como um dos pilares da ordem econômica
internacional do pós-Guerra, além disso foi necessário a sua criação para evitar
Sede do FMI em Washington, D.C.
a repetição das desastrosas políticas econômicas que contribuíram para a
Grande Depressão de 1929.[7] O FMI tem como meta, evitar que desequilíbrios
nos balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros que possam prejudicar a expansão do comércio
e dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminação das restrições cambiais nos países
membros e concede recursos temporariamente para evitar ou remediar desequilíbrios no balanço de pagamentos. Além
disso, o FMI planeja e monitora programas de ajustes estruturais e oferece assistência técnica e treinamento para os países
membros.

O FMI se autoproclama como uma organização de 188 países, trabalhando por uma cooperação monetária global,
assegurar estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e
desenvolvimento econômico sustentável, além de reduzir a pobreza.

Os objetivos da organização são; promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de consulta
e colaboração na resolução dos problemas financeiros; favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando
níveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos; oferecer ajuda financeira aos países
membros em dificuldades econômicas, emprestando recursos com prazos limitados e contribuir para a instituição de um
sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos câmbios.

Assembleia de Governadores
A autoridade decisória máxima do FMI é a Assembleia de Governadores do Fundo Monetário Internacional, formada por
um representante titular e um alterno de cada país membro, geralmente ministros da economia ou presidentes dos bancos
centrais.

A diretoria executiva, composta por 24 membros eleitos ou indicados pelos países ou grupos de países membros, é
responsável pelas atividades operacionais do Fundo e deve reportar-se anualmente à Assembleia de Governadores. A
diretoria executiva concentra suas atividades na análise da situação específica de países ou no exame de questões como o
estado da economia mundial e do mercado internacional de capitais, a situação econômica da instituição, monitoramento
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econômico e programas de assistência financeira do Fundo.

A Assembleia de Governadores do FMI é assessorada ainda pelo


"Comitê Interino" e pelo "Comité de Desenvolvimento" (conjunto
com o BIRD), que se reúnem duas vezes por ano e examinam
assuntos relativos ao sistema monetário internacional e à
transferência de recursos para os países em desenvolvimento,
respectivamente.

Assembleia de Governadores.
Teoricamente, os governadores elegem o presidente do FMI,
porém, na prática, o presidente do Bird é sempre um cidadão dos
Estados Unidos, escolhido pelo governo norte-americano. Já o director-presidente do FMI é tradicionalmente um
europeu.

O dinheiro do FMI vem dos países-membros, entre os quais o Brasil e Portugal, por isso, o poder de voto depende da
contribuição de cada país.

Diretoria Executiva
As discussões a respeito dos problemas financeiros das nações e suas possíveis soluções são discutidas três vezes por
semana, e constitui dever da Diretoria Executiva. Ela é composta por 24 representantes. Existem 8 assentos permanentes
e 16 membros da diretoria são eleitos bienalmente entre grupos de países. Os membros e seus respectivos grupos são:

Permanentes: Estados Unidos (único acionista com poder de veto)[8], Japão, Alemanha, França, Reino Unido, China,
Rússia e Arábia Saudita.

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Membros
Grupos
eleitos

Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Hungria, Cazaquistão, Luxemburgo, República Checa, Eslovênia, Turquia,
Bélgica Armênia, Eslováquia

Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, Geórgia, Israel, Jugoslávia, Moldávia, Holanda,
Países Romênia, Ucrânia
Baixos

Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Espanha, Venezuela


México

Itália Albânia, Grécia, Itália, Malta, Portugal, San Marino, Timor-Leste

Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Dominica, Granada, Irlanda, Jamaica, São
Canadá Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas

Dinamarca, Estônia, Finlândia, Islândia, Letônia, Lituânia, Noruega, Suécia


Finlândia

Austrália, Kiribati, Coreia do Sul, Ilhas Marshall, Micronésia, Mongólia, Nova Zelândia, Palau, Papua-
Coreia Nova Guiné, Filipinas, Samoa, Seychelles, Ilhas Salomão, Vanuatu
do Sul
Bahrein, Egito, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Maldivas, Oman, Qatar, Síria, Emirados Árabes
Egito
Unidos, Iêmen
Brunei, Camboja, Ilhas Fiji, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Singapura, Tailândia, Tonga,
Malásia Vietnã
Angola, Botswana, Burundi, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Quênia, Lesoto, Malaui, Moçambique, Namíbia,
Tanzânia Nigéria, Serra Leoa, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia

Azerbaijão, Quirguistão, Polônia, Sérvia e Montenegro, Suíça, Tajiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão


Suíça
Irão Afeganistão, Argélia, Gana, Irã, Marrocos, Paquistão, Tunísia

Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago
Brasil

Índia Bangladesh, Butão, Índia, Sri Lanka

Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai


Argentina
Benim, Burquina Faso, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, Costa do Marfim, Djibuti,
Guiné Gabão, Guiné Equatorial, Guiné, Guiné-Bissau, Madagascar, Mali, Mauritânia, Maurícia, Nigéria,
Equatorial Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Togo

Moeda
O ativo financeiro ou moeda do FMI é o Direito Especial de Saque (DES, em inglês Special Drawing Rights ou SDRs).
Substitui o ouro e o dólar para efeitos de troca. Funciona apenas entre bancos centrais e também pode ser trocado por
moeda corrente com o aval do FMI.[7] Tendo sido criado em 1969, começou a ser utilizado apenas em 1981. Seu valor é
determinado pela variação média da taxa de câmbio dos cinco maiores exportadores do mundo: França (Euro), Alemanha
(Euro), Japão (iene), Reino Unido (libra esterlina) e Estados Unidos (dólar estadunidense). A partir de 1999, o euro
substituiu as moedas francesa e alemã neste cálculo. O Fundo possui hoje, aproximadamente, U$ 310 bilhões, ou DES 213
bilhões, disponíveis para empréstimo. A cotação do DES hoje (em 23 de Janeiro de 2015) é de USD 1.401240.[9] Através
de média ponderada: soma de uma quantia específica das 4 moedas com a cotação em dólar estadunidense, com base nas
taxas diárias de câmbio do mercado de Londres.

Cotas

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Cada país membro detém no FMI uma cota a ser determinada com base em seus indicadores econômicos, entre eles o PIB.
Quanto maior a contribuição ao FMI, maior é o peso do voto nas decisões. Há uma revisão geral das cotas a cada cinco
anos. O Fundo pode propor um aumento nas cotas de determinado país, mas é necessária a aprovação por 85 % dos votos
para qualquer modificação. Os membros que queiram aumentar sua cota devem pagar ao Fundo a mesma quantia em DES
correspondente ao aumento.

Os cinco maiores acionistas são: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Reino Unido.

Cada país pode retirar 25 % de sua cota correspondente. Acima deste percentual, é preciso assinar um termo (carta de
intenções, atrelada geralmente a um memorando técnico de entendimento) onde se compromete a reduzir o déficit fiscal e
promover a estabilização monetária.

A partir de 1980, o FMI passa a funcionar como supervisor da dívida externa.

Recentemente, o combate à pobreza mundial vem-se tornando uma preocupação central.

Dez maiores cotistas

Posição País Membro Cotas (milhões DES) % das cotas


1º Estados Unidos 37.149,30 17,46

2º Japão 13.312,80 6,26

3º Alemanha 13.008,20 6,11

4º Reino Unido 10.738,50 5,05

5º França 10.738,50 5,05

6º Itália 7.055,50 3,32

7º Arábia Saudita 6.985,50 3,28

8º China 6.369,20 2,99

9º Canadá 6.369,20 2,99

10º Rússia 5.945,40 2,79

17º Brasil 3.036,10 2,46

42º Portugal 1.029,70 0,43

Juntos, os 10 primeiros possuem 55,3% da capacidade total de votos.

Formas de financiamento
SBA - Acordo de crédito contingente ou acordo stand-by (Stand-by agreement) - é a política mais comum de
empréstimos do FMI. É utilizada desde 1952 em países com problemas de curto prazo na balança de pagamentos.
Essa política envolve apenas o financiamento direto de 12 a 18 meses. O prazo de pagamento vai de três a cinco
anos. São cobrados juros fixos de 2,22% mais uma taxa variável que pode chegar a 2%
ESF - Programa de Contenção de choques externos (Exogenous Shocks Facility) - Crises e/ou conflitos temporários
vinculadas a outros países e que influem no comércio, flutuações no preço de commodities, desastres naturais.
Duram de 1 a 2 anos. Foca apenas nas causas do choque. Todos os membros podem pleitear esse empréstimo,
mas sob as regras de um Plano de Assistência de Emergência.
EFF - Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility) - Problemas de médio prazo, destinados
àqueles países que possuem problemas estruturais no balanço de pagamentos. Procura-se resolver os problemas
através de reformas e privatizações. Seu prazo vai de 3 a 5 anos.
SRF -Programa de Financiamento de Reserva Suplementar (Supplemental Reserve Facility) - problemas de curto
prazo de mais difícil resolução, como a perda de confiança no mercado ou ataques especulativos. Esses
empréstimos são pagos em um prazo de até dois anos e, sobre eles, são cobrados juros fixos de 2,22% ao ano mais
uma taxa que varia de 3% a 5%
PRGF - Programa de Financiamento para Redução da Pobreza e Desenvolvimento (Poverty Reduction and Growth
Facility) - destinada a países pobres. Está ligada às estratégias de combate à pobreza e retomada do crescimento. É

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exigido um documento do país membro contendo as estratégias para combate à pobreza. Com taxas de 0,5 %
anuais, e podem ser pagos com prazo de 5½ a 10 anos.
Assistência Emergencial (Emergency Assistance), para auxilio a países que sofreram catástrofes naturais ou foram
palco de conflitos militares e ficaram economicamente desestabilizados.

Poder de voto
Membro do conselho representante Total do poder de voto (%)
Guiné Equatorial 1,44

Argentina 1,99

Índia 2,39

Brasil 2,46

Irão 2,47

Rússia 2,74

Suíça 2,84

China 2,94

Tanzânia 3,00

Malásia 3,17

Arábia Saudita 3,22

Egito 3,26

Austrália 3,33

Noruega 3,51

Canadá 3,71

Itália 4,18

México 4,27

Países Baixos 4,84

França 4,95

Reino Unido 4,95

Bélgica 5,13

Alemanha 5,99

Japão 6,13

Estados Unidos 17,08

Apoio do FMI e do Banco Mundial às ditaduras militares


O propósito dos acordos estabelecidos em Bretton Woods se tornou controverso desde o período mais recente da Guerra
Fria, devido ao fato de que o FMI apoiou ditaduras militares amigáveis aos interesses das empresas dos Estados Unidos e
da Europa. Alguns críticos também argumentam que o FMI é geralmente apático ou hostil aos valores de uma democracia,
direitos humanos e direitos trabalhistas. Estas controvérsias têm contribuído para dar sustentação ao movimento
antiglobalização. Os argumentos a favor do FMI dizem que a estabilidade econômica é um precursor da democracia,
entretanto, os críticos demonstram vários exemplos em que países democráticos foram a falência depois de receber os
empréstimos do FMI.

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Na década de 1960 o FMI e o Banco Mundial apoiaram o governo do ditador militar brasileiro Castello Branco com
dezenas de milhões de dólares de empréstimos e créditos que foram negados em governos anteriores eleitos
democraticamente.

Países que estiveram ou estão sob uma ditadura militar e que são membros do FMI/Banco Mundial (empréstimos vindos
de várias fontes em milhares de milhões de dólares):[10]

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dívida
%
dívida dívida gerada
dívida sobre
País No No no do pelo
no fim o
em Ditador poder poder início país ditador ($
da total
dívida desde até da em milhares
ditadura da
ditadura 1996 de
dívida
milhões)

Ditadura
1976 1983 9,3 48,9 93,8 39,6 42%
Argentina militar

Ditadura
1962 1980 0 2,7 5,2 2,7 52%
Bolívia militar

Ditadura
1964 1985 5,1 105,1 179 100 56%
Brasil militar

Augusto
Chile 1973 1989 5,2 18 27,4 12,8 47%
Pinochet
El Ditadura
1979 1994 0,9 2,2 2,2 1,3 59%
Salvador militar
Mengistu
1977 1991 0,5 4,2 10 3,7 37%
Etiópia Haile Mariam
Jean-Claude
Haiti 1971 1986 0 0,7 0,9 0,7 78%
Duvalier

Suharto 1967 1998 3 129 129 126 98%


Indonésia

Moi 1979 2002 2,7 6,9 6,9 4,2 61%


Quênia

Doe 1979 1990 0,6 1,9 2,1 1,3 62%


Libéria

Banda 1964 1994 0,1 2 2,3 1,9 83%


Malawi

Buhari/Abacha 1984 1998 17.8 31,4 31,4 13,6 43%


Nigéria

Zia-ul Haq 1977 1988 7,6 17


Paquistão

Stroessner 1954 1989 0,1 2,4 2,1 2,3 96%


Paraguai

Marcos 1965 1986 1,5 28,3 41,2 26,8 65%


Filipinas

Siad Barre 1969 1991 0 2,4 2,6 2,4 92%


Somália

África do apartheid 1948 1992 0 18,7 23,6 18,7 79%


Sul
Gaafar
Nimeiry/Sadiq 1969 presente 0,3 17 17 16,7 98%
Sudão
al-Mahdi

Síria Assad 1970 presente 0,2 21,4 21,4 21,2 99%

Ditadura
1950 1983 0 13,9 90,8 13,9 15%
Tailândia militar

Zaire
Mobutu 1965 1997 0,3 12,8 12,8 12,5 98%
República
do Congo

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Críticas
O FMI tem sido muito criticado ultimamente, pois impõe medidas severas de contenção de gastos públicos, não
considerando tais gastos como investimentos. A Ação Global dos Povos promoveu vários "Dias Globais de Ação contra o
Sistema Capitalista" com manifestações por todo o mundo com início em 18 de Junho de 1999, em Colónia (Alemanha),
durante a cimeira do FMI, marcando um novo tipo de mobilização do movimento antiglobalização.[11]

O nível de instabilidade em países em desenvolvimento gera um grau de desconfiança em relação ao Fundo, fazendo com
que as medidas para a concessão de empréstimos sejam austeras. No entanto, alguns fatos vêm nos demonstrando que à
medida que o grau de confiança do FMI aumenta, há uma flexibilização das condições dos empréstimos. Recentemente,
foi concedido ao governo brasileiro um acordo piloto que permite utilizar US$ 1 bilhão em investimentos públicos sem que
eles sejam contabilizados como gastos. Durante os próximos três anos, o governo brasileiro poderá utilizar esse dinheiro
sem ter que contabiliza-lo como custo.

O retorno financeiro é o fator mais importante na escolha de determinado projeto a ser implementado com base nessa
folga orçamentária que será proporcionada pelo acordo piloto. A negociação já vem desde o governo passado, mas
somente agora está sendo viabilizada. Aumentar e melhorar os mecanismos de controle de instituições nacionais com o
intuito de evitar fraudes, como por exemplo, no INSS, também está na pauta do programa. A melhoria em infra-estrutura
rodoviária já esta nos planos do governo. O Brasil não é único país em que o FMI esta começando a testar esse novo tipo
de acordo e que poderá entrar como uma opção socialmente menos agressiva, pois não considera os gastos públicos como
custos.

A confirmação definitiva só virá no encontro do FMI a ser realizado na próxima Primavera.

Stiglitz cita em seu livro A Globalização e Seus Malefícios uma fotografia de 16 de janeiro de 1998 em que aparecem o ex-
presidente da Indonésia Haji Mohamed Suharto e o ex-diretor geral do FMI Michel Camdessus na ocasião da celebração
de um programa de reformas que a Indonésia teria que implementar em sua economia. A foto mostra Camdessus de
braços cruzados em frente a Suharto, enquanto este assina os termos do programa de empréstimo de 43 bilhões de
dólares. Na cultura javanesa, isso é sinônimo de ofensa, pois demonstra arrogância. Assim que Suharto viu a foto, o acordo
foi cancelado.[12]

Alguns, como Stephen Kanitz, vêem o FMI como um organismo dotado de uma agenda particular, com interesses diversos
daqueles dos países cotistas. Afirma-se que muitos de seus pronunciamentos e atuações não têm por escopo a manutenção
da ordem financeira do sistema internacional, mas sim assegurar o poder de sua tecno-burocracia.[13]

Além disso, o FMI também foi amplamente criticado por sua atuação frente as crises financeiras internacionais e mais
particularmente em relação à crise econômica da Argentina em 2002. Atualmente, o organismo passa por uma série de
reformas visando uma melhor adaptação de seus objetivos ao contexto internacional.[14]

Diretor Geral

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Datas Nome País

6 de maio de 1946 — 5 de maio de 1951 Camille Gutt Bélgica

3 de agosto de 1951 — 3 de outubro de 1956 Ivar Rooth Suécia

21 de novembro de 1956 — 5 de maio de 1963 Per Jacobsson Suécia

1 de setembro de 1963 — 31 de agosto de 1973 Pierre-Paul Schweitzer França

1 de setembro de 1973 — 16 de junho de 1978 Johannes Witteveen Países Baixos

17 de junho de 1978 — 15 de janeiro de 1987 Jacques de Larosière França

16 de janeiro de 1987 — 14 de fevereiro de 2000 Michel Camdessus França

1 de maio de 2000 — 4 de março de 2004 Horst Köhler Alemanha

7 de junho de 2004 — 19 de junho de 2007 Rodrigo de Rato Espanha

28 de setembro de 2007 — 19 de maio de 2011 Dominique Strauss-Kahn França

28 de junho de 2011 — Atualmente Christine Lagarde França

Referências
10. Dictators and debt (http://www.jubileeresearch.org/anal
1. Escobar, Arturo. 1980. Power and Visibility: ysis/reports/dictatorsreport.htm) Jubilee 2000, acesso
Development and the Invention and Management of the em 21 de setembro de 2007
Third World. Cultural Anthropology 3 (4): 428–443.
11. «Aproximações ao Movimento Antiglobalização» (http://
2. «About the IMF» (https://www.imf.org/external/about.ht www.arteeanarquia.xpg.com.br/aproximacoes_ao_movi
m). IMF. Consultado em 14 de outubro de 2012 mento_antiglobalizacao_pablo_ortellado.htm).
3. Articles of Agreement of the International Monetary arteeanarquia.xpg.com.br. Consultado em 13 de abril
Fund, Article I – Purposes (http://www.imf.org/external/p de 2011
ubs/ft/aa/index.htm#art1) 12. «A globalização e Seus Malefícios: a promessa não-
4. Luz 2008, p. 203-204. cumprida de benefícios globais» (http://www.faap.br/rev
5. Luz 2008, p. 168. ista_faap/rel_internacionais/globalizacao.htm). faap.br.
Consultado em 13 de abril de 2011
6. Luz 2008, p. 160-161.
13. «O PIB brasileiro Vai Cair! Vai Cair! Vai Cair!» (http://br
7. «Cooperation and reconstruction (1944–71)» (http://ww
asil.melhores.com.br/2009/04/o-pib-brasileiro-vai-cair-v
w.imf.org/external/about/histcoop.htm). Cooperation
ai-cair-vai-cair.html). brasil.melhores.com.br.
and reconstruction (1944–71) (em inglês). Consultado
Consultado em 13 de abril de 2011
em 11 de abril de 2011
14. HARDMAN REIS(T.), « La crise argentine et le FMI –
8. Stiglitz 2002, pp. 150.
Aspects juridiques ». Revista de Derecho Internacional
9. [1] (http://www.imf.org/external/np/fin/data/rms_sdrv.asp y del Mercosur, Thomson International, Buenos Aires,
x) Año 8, n. 1, março de 2004, pp. 43-65.

Bibliografia
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mFLSeHzTPxOyXjCE&hl=pt-BR&sa=X&ei=URViUK2WOoiArAGjkYGAAw&ved=0CEMQ6AEwAw#v=onepage&q=cri
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Perkins, John (2005). Confissões de um Assassino Econômico. São Paulo: Cultrix. ISBN 85-316-0880-5
Stiglitz, Joseph E (2002). A Globalização e Seus Malefícios. São Paulo: Futura. 256 páginas. ISBN 85-7413-121-0

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10/03/2018 Fundo Monetário Internacional – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ligações externas
Sítio oficial (http://www.imf.org)
Acordo Constitutivo - Portugal (http://www.fd.uc.pt/CI/CEE/OI/FMI/FMI-PT-3_emenda.htm)
Acordo Constitutivo - Brasil (http://www.cedin.com.br/direito_pgs/direito_0207.htm)
Deutsche Welle - 1945: FMI e Bird são fundados nos EUA (http://www.dw-world.de/dw/article/0,,358559,00.html)
- CIA (https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2200rank.html?countryName=Portugal&c
ountryCode=po&regionCode=eur&rank=42#po)

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