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ATOS 5.

33-39
33-34 Eles, porém, ouvindo isso, se enfureceram e queriam matá-los. Mas,
levantando-se no Sinédrio um fariseu chamado Gamaliel, mestre da lei,
respeitado por todo o povo, mandou que os apóstolos fossem levados para fora,
por um momento.
35-36 Então disse ao Sinédrio:
— Israelitas, tenham cuidado com o que vão fazer a estes homens. Porque algum
tempo atrás se levantou Teudas, dizendo ser alguém muito importante, ao qual
se juntaram cerca de quatrocentos homens. Mas ele foi morto, e todos os que lhe
obedeciam se dispersaram e foram reduzidos a nada.
37 Depois desse, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e
levou muitos consigo. Também este foi morto, e todos os que lhe obedeciam
foram dispersos.
38-39 Neste caso de agora, digo a vocês: Não façam nada contra esses homens.
Deixem que vão embora, porque, se este plano ou esta obra vem de homens,
será destruído; mas, se vem de Deus, vocês não poderão destruí-los e correm o
risco de estar lutando contra Deus.

EXPLICAÇÃO
GAMALlEL: a verdade é evitada - Gamaliel era um fariseu que, provavelmente,
não queria que os saduceus obtivessem qualquer vitória. Era um estudioso
extremamente respeitado pelo povo, um tanto liberal na aplicação da Lei e, ao
que parece, moderado em sua abordagem dos problemas.
O fato de os saduceus darem ouvidos às palavras de um fariseu mostra como
Gamaliel era respeitado. Apesar de ter tentado usar uma lógica fria, não o calor
das emoções, sua abordagem foi errada.
Para começar, colocou Jesus na mesma categoria que dois rebeldes, o que
significa que já havia rejeitado as evidências. Para ele, esse "Jesus de Nazaré"
era apenas mais um judeu zeloso que havia tentando libertar a nação de Roma.
Mas acaso Teudas e Judas haviam feito as mesmas coisas que Jesus? Haviam
ressuscitado mortos?
Com uma distorção de sua lógica, o fariseu convenceu o conselho de que não
havia com que se preocupar! Os agitadores vêm e vão; só é preciso ter paciência.
Além disso, Gamaliel partiu da suposição de que "a história se repete".
Teudas e Judas se rebelaram, foram dominados, e seus seguidores foram
dispersos. Só era preciso dar tempo a esses galileus e, logo, também iriam
embora, e nunca mais se ouviria falar de Jesus de Nazaré.
Quando escolhemos as evidências apropriadas, é possível provar quase
qualquer coisa usando a história. O nascimento, a vida, a morte e a ressurreição
de Jesus Cristo jamais aconteceram antes e nunca se repetirão. Deus havia
surgido na história e visitado a Terra!
Gamaliel também tinha a ideia equivocada de que, se algo não era de Deus, não
daria certo. Mas essa ideia não levava em consideração a natureza pecadora
humana e a presença do mal no mundo.
Apesar do que afirma o pragmatismo, o sucesso não é prova de que algo é
verdadeiro. Seitas falsas muitas vezes crescem mais rapidamente do que a Igreja
de Deus.
Este mundo é um campo de batalha em que verdade e engano travam combate
mortal e, com frequência, tem-se a impressão de que a verdade está "com a
corda no pescoço", enquanto a mentira está assentada arrogantemente em seu
trono.
Quanto tempo o conselho deveria esperar para determinar se o novo movimento
sobreviveria? Que provas poderiam usar para verificar se estava ou não sendo
bem-sucedido? Sob qualquer ponto de vista, a "lógica" de Gamaliel é
irresponsável.
Gamaliel estava votando: "Não!", mas dizendo: "quem sabe algum dia...". Muitas
coisas na vida não exigem uma decisão corajosa com base na consciência.
Quando encaramos questões sérias de consciência, devemos examinar as
evidências com cuidado.
Foi exatamente o que Gamaliel se recusou a fazer. Perdeu a oportunidade de ser
salvo, pois transformou a reunião em uma simples discussão sobre
revolucionários judeus. Jesus deixou claro que é impossível permanecer neutro
em relação a ele e sua mensagem.
"Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha" (Mt
12.30). Os membros do conselho conheciam as palavras de Elias: "Até quando
vocês ficarão pulando de um lado para outro?" (1 Rs 18. 21).
Há momentos em que manter a neutralidade significa tomar uma decisão
silenciosa (e, talvez, covarde) de rejeitar a oferta de Deus. Se Gamaliel estava
mesmo com medo de lutar contra Deus, por que não investigou as evidências
com honestidade, examinando calmamente as Escrituras, ouvindo as
testemunhas e pedindo a Deus que lhe desse sabedoria?
Essa era uma oportunidade única em sua vida! O que alguns homens chamam
de cautela, Deus chamaria de covardia. Os apóstolos eram verdadeiros
embaixadores, enquanto Gamaliel não passava de um "político religioso".

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