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Como surgiu o ovo de páscoa? Qual a história do Ovo de Chocolate? A origem de uma
tradição que é comemorada no mundo todo. Um pouco de cultura sempre é bom,
conheça a história, origem e como surgiu o Ovo de Chocolate e as tradições de páscoa.
O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de
chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a
data.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos
outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com
beterrabas.
Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o
início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a
Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
A história de como surgiram os ovos de chocolate que adoçam a páscoa e fazem a festa
das crianças de todo o mundo.
Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que
segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade,
pulando alegremente ao redor de seus pés.
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Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-
924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou
decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito
não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses
tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois
séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta
de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas
civilizações Maia e Asteca.
A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua
grande prole, da mesma forma como o coelho se reproduz a mensagem de paz e amor
da páscoa pode se reproduzir entre os homens. Mais do que chocolate a páscoa é uma
data para se comemorar a renovação da fé e a paz entre os homens de boa vontade.
Mesmo sendo uma data muito popular, a Páscoa ainda deixa muitas
pessoas em dúvida. Muitos ainda não compreendem de onde ela surgiu e
o seu real significado. Com a forte apelação do comércio as pessoas
confundem-se mais ainda. Não é raro vermos pessoas respondendo que
Páscoa são ovos de chocolate ou um feriado católico.
Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com
Isaque e com Jacó” (Êxodo 2. 23-24).
Em Êxodo 12. 27 está a explicação que deveria ser dada quando os filhos
daquelas pessoas perguntassem o que eram aqueles rituais simbólicos
feitos na Páscoa. Veja: “Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao
SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito,
quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas” (Êxodo 12. 27).
Essa comemoração seguiu até os tempos de Jesus Cristo, que deu a ela
um significado ainda mais marcante e profundo.
Após Jesus, a Páscoa mudou sua forma, mas não seu significado. Jesus,
através de Seu sangue, nos libertou da escravidão do pecado. E esse
sangue foi derramado na Sua morte lá na cruz em sacrifício. Jesus é como
aquele cordeiro que ofereceu o seu sangue para que aquele povo, que
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vivia como escravo, vivesse e fosse totalmente livre. Pelo sangue de Jesus
vivemos a liberdade. Ele foi o sacrifício que nos trouxe vida e libertação da
condenação e da escravidão do pecado.
Chocolate, festa, feriado, tudo isso têm o seu lugar, mas esse lugar não
deve tomar o lugar do verdadeiro propósito da nossa comemoração!
Celebre Jesus! Celebre a sua liberdade! Celebra a Páscoa!
Ovo de páscoa
O ovo de chocolate ou ovos de Páscoa são uma tradição milenar relacionada
ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem
alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora
a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento. Outros
povos como os gregos e os egípcios também coloriam ovos de galinha oco,
porém, em datas diferentes.
O ovo é símbolo bastante antigo, anterior ao Cristianismo, que representa a
fertilidade e o renascimento da vida. Muitos séculos antes do nascimento de
Cristo, a troca de ovos no Equinócio da Primavera (21 de Março) era um
costume que celebrava o fim do Inverno e o início da primavera. Para obterem
uma boa colheita, os agricultores enterravam ovos nas terras de cultivo.
Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a cultura pagã de festejo da
Primavera foi integrada na Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo
um símbolo da ressurreição de Cristo.
Colorir e decorar ovos é um costume também bastante antigo praticado no
Oriente. Nos países da Europa de Leste, os ortodoxos tornaram-se grandes
especialistas em transformar ovos em obras de arte. Da Rússia à Grécia, os
ortodoxos costumam pintar os ovos de vermelho. Já na Alemanha, a cor
dominante é o verde. A tradição é tão forte que a Quinta-feira Santa é conhecida
por Quinta-feira Verde. Na Bulgária, em vez de se esconder os ovos, luta-se
com eles na mão. Há verdadeiras batalhas campais. Toda a gente tem de
carregar um ovo e quem conseguir a proeza de o manter intacto até ao fim será
o mais bem sucedido da família até à próxima Páscoa.
Das tradições da Europa Oriental, o hábito passou aos demais países. Eduardo I
de Inglaterra oferecia ovos banhados em ouro aos súditos preferidos. Luís XIV
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coelhinho da Páscoa
Embora as origens do coelhinho da Páscoa não estão bem definidas, parece
que a escolha do coelho como símbolo para comemorar a Páscoa é devido à
sua grande capacidade conhecida de procriação, de grande valor simbólico
numa festa dedicada à Primavera (no Hemisfério Norte) e à fertilidade da terra.
Lendas encontradas dão conta de que Ostara tinha uma especial afeição por
crianças, porque aonde quer que ela fosse, elas a seguiam e a ela adorava
cantar e entretê-las com sua magia.
COELHO DA PASCOA
A maior celebração cristã (junto com o Natal, claro) tem sua origem na
festa judaica do Pessach – que significa “passagem” em hebraico, uma
referência à saída dos judeus do Egito e sua libertação da escravidão, com
a chegada à terra prometida sob a liderança de Moisés. Durante a festa
judaica, o ovo – um dos únicos alimentos que não perde a forma depois de
cozido – é utilizado como símbolo do povo de Israel. Em determinado
momento, o chefe de família se levanta e diz: “O povo de Israel é como
esse ovo, que, quanto mais cozido na dor e no sofrimento, mais preserva
sua unidade e sua identidade”. (Evidentemente, naquela época o ovo ainda
não era de chocolate.) A comemoração foi adaptada pelo cristianismo para
relembrar a ressurreição de Cristo, que também representa a renovação da
vida. “Já o coelho foi uma forma de popularizar a festa”, diz Maria Ângela
de Almeida, teóloga da PUC-SP.
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