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Atribuições Ministeriais da Missionária

Solimar Coelho

“Dou graças aquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me considerou fiel, pondo-me no
seu ministério” (I Tm 1.12)

Ser missionária é um chamado de Deus. Muitas tem desempenhado esse papel com esmero e
dedicação. Porque quando Deus nos chama ele nos capacita para desenvolvermos o ministério que ele mesmo
tem colocado em nossas mãos.

Dizem que, se John Wesley foi o pai do Metodismo, Susana foi a mãe. Ela é apontada como a maior influência
religiosa do filho, condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra do século 18. Filha de uma família
de puritanos ingleses, ela aceitou ir para a Igreja Anglicana, onde seu marido Samuel Wesley exercia o
ministério de pastor, na pequena paróquia de Epworth, na Inglaterra. Para Susannah, a maternidade incluía a
responsabilidade de educar e formar homens e mulheres de Deus. Ela foi responsável pela alfabetização e
evangelização dos 19 filhos.

Susannah Wesley (1669 -1742)

Conta o escritor Mateo Lelièvre, autor da biografia John Wesley – sua vida e obra (Editora Vida), que, certa
vez, seu marido disse-lhe: “Acho admirável sua paciência, porque você repetiu a mesma coisa nos ouvidos
dessa criança nada menos do que vinte vezes”. Ela respondeu: “Teria perdido o meu tempo, se a tivesse repetido
somente dezenove, pois foi só na vigésima vez que cumpri o meu objetivo”. Essa criança era John Wesley, que
algum tempo mais tarde sobreviveu a um incêndio criminoso na casa da família e passou a ser visto pela mãe
como alguém com uma missão especial. Susana passou por privações físicas e materiais e somente nove dos 19
filhos chegaram a idade adulta. Mas ela cumpriu de forma diligente sua missão e foi citada por Wesley em
diversas cartas e livros.

Ao longo dos anos a mulher foi colocada a parte na sociedade por ensinamentos recebidos e alguns
filósofos ensinavam por exemplo que:
As gregas e romanas eram consideradas inferiores. Lemos a respeito de uma grega chamada Damaris,
que arriscou sua reputação para ouvir Paulo, e creu (At 17:34).
Pitágoras (580 AC), ensinou que, se não tivesse existido uma Eva, Adão teria continuado a viver feliz
e imortal.
Sócrates (470 AC), ensinou que a mulher ficava no meio do caminho , entre o homem e o animal.
Perguntava: você sabe de alguma coisa, de tudo que a humanidade faz, que, em todos os aspectos, o sexo
masculino não sja melhor do que o feminino?
Platão (428 AC), passou sua visão da mulher como um ser inferior.
Aristóteles (384 AC), ensinou que os machos deviam ser dominadores, e que todas as mulheres eram
inferiores aos homens. Escreveu:”Deveríamos olhar para o estado feminino como sendo um tipo de
deformidade, embora ocorra no curso ordinário da natureza”.
Filo, contemporâneo de Paulo, acrditava que a parte racional de uma pessoa era masculina e deveria
dirigir a feminina. Seu conceito era: a mulher é “dotada por natureza de pouca razão”.
Josefo, o famoso historiador escreveu: “A mulher diz a lei, é, em todos os aspectos, inferior ao homem.
Dessa forma deve ser submissa, não para ser humilhada, mas para que seja dirigida; isso porque a autoridade
foi dada ao homem”.
Os judeus da época de Paulo recebiam recomendação para não se assentarem com as mulheres, porque
“o mal vem delas, assim como a traça vem das roupas”.
Até os pais da igreja pensavam da mesma forma.
Tertuliano em sua afirmação, despedaça o coração daquelas que amam ao Senhor dizendo: Vpcês são
o portal para o mal; a abertura daquela árvore (proíbida); as primeiras desertoras da lei divina; aquela que
persuadiu aquele a quem o diabo não era corajoso o suficiente para atacar. Vocês destruíram a imaggem de
Deus com tanta facilidade. Por sua causa existe a morte – até mesmo o Filho de Deus teve que morrer”.
Orígenes, erudito que viveu no século III, disse: “Certamente as mulheres deveriam ensinar o que é
bom, mas os homens não deveriam sentar e ouvir o que elas ensinam... ainda que ela diga coisas admiráveis,
ou mesmo santas; não terão grandes consequências, já que vem da boca de uma mulher”.
João Crisóstemo, teólogo do século III, escreveu que Deus designou diferentes domínios para homens
e mulheres. Os “aspectos mais necessários e benéficos para o homen e os assuntos menos importantes e
inferiores para a mulhere”.
Martinho Lutero escreveu: “Tire os afazeres domésticos de uma mulher e ela não será eficiente em
mais nada”.
A atitude dos Líderes da Igreja norte-americana limitou e afetou o papel das mulheres no ministério
missionário durante o século XX. Por volta de 1929, 65% dos missionários enviados dos Estados Unidos para
o exterior eram do sexo feminino. O dia Mundial de Oração foi criado em 1919 pela Federation of Womans
Boards (Federação do Comitê de Mulheres) e pelo council of Women for Home Missions (Conselho de
Mulheres para Missões Nacionais).
Os Líderes das igrejas estabelecidas resistiram a esse movimento, opondo-se tanto à aparição das
mulheres em reuniões públicas, quanto a assumirem posições de liderança nas igrejas dos campos missionários.
Em 1884, a Igreja Metodista redigiu um novo estatuto, colocando as organizações femininas sob sua
direção. “tirou toda a iniciativa e o poder das mulhers, tirou-as da administração efetiva e da indicação e
comissionamento de missionárias”.
Em 1920, só restava algumas poucas juntas missionárias femininas.

Mas graças a Deus Jesus veio para mudar a nossa história. As mulhers tem igualdade espiritual perante
Deus e social perante as pessoas.
Você tem uma herança de mulheres de Deus que conheceram Cristo pessoalmente. Cristo nasceu em
Israel, no primeiro século, entre homesm que pensavam muito pouco sobre as mulheres. Eles questionavam o
valor da mulher na sociedade e negavam-lhe respeito e privilégios na política, no casamento, na economia, na
educação e na religião.
Em contraste, Jesus Cristo esteve mais preocupado com os direitos e privilégios da mulher de que com
os seus próprios. As mulheres judias nunca eram ensinadas em público – exceto por Jesus. Um comerciante
judeu nunca daria troco de volta na mão de uma mulher, com medo de tocá-la e ser contaminado, mas Jesus
tocou as mulheres para curá-las. Em muitas ocasiões, Jesus revelou grandes verdades primeiro às mulheres. A
ressurreição, sobre a qual se baseia o Cristianismo, foi revelada primeiro a uma mulher.
Os homesm também que seguiram Jesus mudaram suas atitudes emrelação às mulheres Instruídos,
após a ressurreição e ascensão de Jesus ao céu, as mulheres esperaram, com os homens, pela plenitude do
Espírito Santo. Elas foram igualmente batizadas com o poder de Deus.
“Desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos
vois sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28)

Por um longo período as missionárias em nossa igreja também foram colocadas á parte. Exerciam,
após terem terminados seus seminários, funções burocráticas, em sua grande maioria de secretárias na igreja a
qual eram nomeadas. Entretanto, essa visão vem sendo mudada, e não podemos criticar, pois foi dessa forma
que nossos líderes foram ensinados ao longo dos anos. E aos poucos, oportunidades começaram a surgir e Deus
tem levantado um “Exército de Mulheres” que tem feito a diferença onde Deus as tem colocado.
Em nossa igreja a missionária poderá desenvolver um grande ministério, desde que se coloque a
disposição de Deus e cumpra com o caminho que a levará ao ministério pleno.

Quais são as atribuições Ministeriais de uma Missionária?

Para isso vamos ver o que diz o Estatuto e Regimento Interno da Igreja Metodista Wesleyana á
partir da página 126:

SEÇÃO VI
Do Quadro de Missionárias
Art 163. O quadro de missionárias é composto de duas categorias: missionária consagrada e missionária eleita.
 1º Missionária consagrada é o clérigo que satisfaz todos os requisitos exigidos pelo Estatuto e pelo
Regimento Interno da Igreja para eleiçãoe consagração.
 2º A missionária consagrada pertence aà Ordem Sagrada da Igreja Metodista Wesleyana.
 3º Misionária eleita é o leigo que alcançou otítulo de missionária até a data do 9º Concílio – Geral e
que não satisfaça os requisitos das normas da igreja para a sua consagração.
 4º A missionária eleita que cumprir todos os requisistos das normas da Igreja poderá ser consagrada.
 5º As missionárias estão impedidas de:
a) Serem nomeadas para a função de superintendente distrital;
b) Concorrerem à eleição para secretários regionais.

Art 164 . O quadro de missionária visa atender a Igreja Metodista Wesleyana nas áreas do Campo
Missionário Nacional ou Estrangeiro, bem como auxiliar nas atividades de aconselhamento e discipulado,
assistencial e educacional, e nos serviços de caráter missionário e evangelístico da igreja local, distrital ou
geral.
Parágrafo único: As missionárias consagradas poderãoser nomeadas para presidir os orgãos e instituições.

Da Missionária
Art. 165. Missionária é o clérigo que, após período probatório, foi consagrado para servir no Campo
Missionário Nacional ou Estrangeiro, ou na igreja local, na ministração das ordenanças de Cristo e de sua Igreja,
quando autorizado pelo Conselho Ministerial Regional, respeitadas as disposições da Seção VI, do Capítulo IX.
 1º O período probatório será de um exercício eclesiástico, podendo ser prorrogado.
 2º No período probatório, deterá o título de aspirante à missionária, podendo, a convite do pastor,
participar das reuni- ões administrativas da igreja local, devendo abrir trabalho pioneiro que comprove
seu chamado.
 3º Em caso de necessidade da obra, a aspirante à missionária, tendo cumprido as exigências de lei e o
período probatório, será consagrada missionária para servir no Campo Missionário Nacional ou
Estrangeiro, ou na igreja local.
 4º A missionária consagrada e com nomeação regional terá direito ao seu sustento.
 5º A missionária consagrada e/ou a missionária eleita que esteja na área do Distrito Eclesiástico, a
critério do Conselho Ministerial Regional, poderá auxiliar os pastores nas áreas ministeriais do distrito
eclesiástico e da igreja local, permanecendo sob a supervisão e a orientação do SD.
 6º A missionária consagrada que retornar do Campo Missionário Nacional ou Estrangeiro ficará à
disposição do Distrito Eclesiástico na área de sua residência, podendo, a critério do Conselho
Ministerial Regional, servir em órgãos da Igreja.

Art. 166. Requer-se da candidata à eleição e consagração à missionária que:


I - Tenha completado satisfatoriamente o período preparatório;
II - Tenha sido aprovada pela Comissão Ministerial;
III - Tenha sido aceita pelo Conselho Ministerial Regional;
IV - Obtenha votação favorável da maioria do plenário no Concílio Regional;
V - Responda satisfatoriamente no ato da consagração às perguntas da liturgia, assumindo assim as
responsabilidades inerentes ao cargo;
VI - Tenha por ocasião da consagração a idade mínima de 25 anos;
VII - Tenha condições de ser nomeada pelo Conselho Ministerial Regional para igrejas ou frentes missionárias
do Campo Missionário Nacional ou Estrangeiro, ou na igreja local, a juízo do Conselho Ministerial Regional;
VIII - Tenha o Curso Livre em Teologia reconhecido pela Secretaria-Geral de Educação Cristã e o curso
transcultural, quando necessário, reconhecido pela Secretaria-Geral de Missões.
Parágrafo único. Caso haja alguma acusação contra a candidata, ela terá direito a defender-se no plenário.

Da Credencial da Missionária
Art. 167. O membro da Igreja do sexo feminino que preencher os requisitos para ser missionária, após eleição
e consagração, receberá credencial assinada pelo bispo.

Parágrafo único. A missionária com nomeação regional passa para o rol de membros do Concílio Regional.

Das funções das missionárias


Art. 168. As missionárias estão incumbidas de auxiliar os pastores na direção e administração de frentes
missionárias ou igrejas do Campo Missionário Nacional ou Estrangeiro, bem como no âmbito das Igrejas
Locais quando solicitadas.
Parágrafo único. Em casos especiais, uma Frente Missionária ou Campo Missionário Nacional ou
Estrangeiro poderão ter duas ou mais missionárias, ficando a critério do Conselho Ministerial Regional
determinar suas respectivas funções.

Das Atribuições das Missionárias


Art. 169. São atribuições das missionárias:
I– Pregar e ensinar o Evangelho em conformidade com as doutrinas e práticas da Igreja;
II – Auxiliar nas atividades da igreja;
III – Visitar os membros daigreja;
IV - Oficiar as cerimônias conforme o ritual da Igreja, quando estiver no Campo Missionário;
V – Preparar candidatos à comunhão da Igreja em Frente Missionária e instruí-los;
VI – Admitir membros por profissão de fé e batismo;
VII – Comunicar ao secretário de missões sempre que precisar se ausentar da igeja por mais de dez dias;
VIII – Assumir a Frente Missionária ou Campo Missionário para o qual foi nomeada,noprazode 30 dias;
IX – Relatar trimestralmente ao supervisor ou quando for solicitada;
X – Criar e manter atualizado o rol dos membros da Frente Missionária;
XI – Quando o Campo Missionário estiver em condições de tornar-se igreja, encaminhar à Secretária de
Missões pedido de organização;
XII – Apresentar anualmente as estatísticas da Frente Missionária;
XIII - Enviar ao Fundo Imobiliário Wesleyano 50% dos seus dízimos.

Parágrafo único. Estará sujeita à disciplina a missionária que deixar de cumprir o que dispõe o inciso I
deste artigo.

Art. 170 – São atribuições das missionárias consagradas e nomeadas no campo nacional ou estrangeiro;
(pág 129)
I – Pregar o Evangelho em conformidade com as doutrinas e práticas da Igreja;
II – Exortar ou admoestar em casode necessidade, de acordo com a Bíblia, o Estatutoe Regimento Interno,
os membros das Igrejas que estiver dirigindo;
III – Indicar nomes para cargos eletivos na igreja, assessorado pelo Presbitério;
IV – Nomear para a função diaconal por um ano, a título de experiência, membros da igreja;
V – Nomear, em casos de emergência, oficiais para cargos de liderança;
VI – Nomear comissão de construção;
VII – Nomear membros da Igreja em comissão, bem como subistitílos quando necessário;
VIII – Manter em diao livro de rol;
IX – Informar anualmente sobre as atividades da Igreja;
X – Dar posse solenemente aos oficiais da Igreja;
XI – convocar por si mesmo, ou a pedido dos oficiais, e presidir as reuniões do Conselho Local, do
Presbitério, da Junta Diaconal e da assembléia da Igreja;
XII – Deixar ao sucessor relatório informativo, dando cópia ao superintendente distrital e ao bispo;
XIII – Reunir o Conselho Local no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após o concílio Regional;
XIV – Conservar sempre atualizado o fichário dos membros da igreja;
XV – Participar das reuniões de departamentos e verificar se todos os compromissos estão em dia;
XVI – Conceder transferência de membros da igreja para outra da mesma fé doutrinária;
XVII – Fornecer , se necessário, carta de apresentação aos membros;
XVIII – Nomear Comissão de Sindicância em caso de disciplina de membros;
XIX – Providenciar junto aos departamentos o envio dos delegados às convenções;
XX – Reunir trimestralmente os membros da Igreja para tratar especialmente dos temas:
a) Postura da Igreja à luz da Palavra de Deus;
b) Exposição de planos a serem executados no trimestre seguinte;
c) Comunicar o cancelamento de membros;
d) Relatar a última assembléia de cada ano.

Das Restrições das Missionárias


Art. 171. A missionária não pode:
I – Exercer quanquer atividade estranha à sua função sem autorização doConselho Ministerial Regional;
II – Assumir responsabilidades financeiras sem que para isso tenha recursos próprios;
III – Deixar de encaminhar o pedido de organização de igreja à Secretaria de Missões;
IV – Realizar qualquer cerimmônia que esteja fora dos padrão bíblico e dutrinário da igreja;
V – Candidatar-se a cargos políticos sem a aquiescência do Conselho Ministerial Regional;
 1º - O disposto no inciso I não se aplica a missionárias de tempo parcial;
 2º - É obrigatório a presença da missionária de tempo integral nos eventos gerais para as quais foi
convocada e no Concílio Regional, devendo responder à chamada do rol.

Dos Deveres e dos Direitos da Missionária


Art. 172.São deveres da missionária:
I - Assumir e desempenhar as funções para as quais foi nomeada, sejam elas regionais ou gerais;
II - Auxiliar o pastor nas atividades da igreja em conformidade com o padrão doutrinário e administrativo da
Igreja
III - Cumprir ativamente todos os serviços para os quais for designada pelo pastor na área da igreja local;
IV- Abrir frentes missionárias e/ou Escola Bíblica Dominical pioneira, tendo em vista a formação de igrejas;
V- Oficiar cerimônias, quando autorizada e/ou assistida pelo pastor, em conformidade com a liturgia da Igreja
Metodista Wesleyana;
VI - Solicitar ao supervisor suas férias com antecedência mínima de 30 dias da data pretendida;
VII - Requerer sua jubilação aos 65 anos, ou antes, nos termos do Art. 180.
1º Ao requerer sua jubilação, a missionária precisa aguardar a decisão final do Conselho Ministerial Regional.
2º O inciso V refere-se às missionárias com nomeação para a Frente Missionária ou para o Campo Missionário
Nacional ou Estrangeiro.
3º O inciso VI refere-se às missionárias com nomeação regional. Art. 172.

Art. 173. São direitos da missionária:


I - Ser membro do Concílio Regional da região à qual está ligada;
II - Ocupar cargos na igreja local por nomeação;
III - Ser membro do Conselho Local da igreja em que estiver arrolada;
IV - Conservar sua credencial mesmo quando transferida para outra igreja;
V - Ser nomeada para auxiliar nos trabalhos de aconselhamento e discipulado, assistencial e educacional, e nos
serviços de caráter missionário e evangelístico na igreja local;
VI - Ser eleita delegada ao Concílio Regional e Geral;
VII - Receber literaturas e órgãos informativos regionais e gerais;
VIII- Licenciar-se de suas funções em caráter temporário;
IX - Transferir-se para outra Região Eclesiástica;
X - Transferir-se para uma igreja local, como membro, caso deixe o ministério;
XI - Gozar férias de 30 dias anuais, a critério do SD;
XII - Solicitar deixar o campo de trabalho para o qual foi nomeada;
XIII - Apelar, em caso de disciplina eclesiástica, ao Colégio Episcopal e, em caso de disciplina administrativa,
ao ConselhoGeral.
1º Quanto à transferência para outra região, com o propósito de continuar servindo no ministério, terá de haver
entendimento prévio com os bispos, quanto à conveniência e possibilidade de aceitação.
2º O inciso XI refere-se às missionárias de tempo integral.

Da Readmissão da Missionária
Art. 174. A readmissão de missionária obedecerá ao mesmo critério para readmissão de pastor.

SEÇÃO VII
Da Aspirante à Categoria de Missionária
Art. 175. Aspirante à missionária é a candidata que satisfaça os seguintes requisitos:
I - Seja batizada por imersão e com o Espírito Santo;
II - Seja irrepreensível na moral, discreta no falar e exemplo de santidade na vida;
III - Seja aluna da Escola Bíblica Dominical;
IV - Seja dizimista fiel, comprovado, por escrito, pela Junta Diaconal;
V - Tenha revelado, na igreja em que se acha arrolada, dons e graça nas áreas de aconselhamento e discipulado,
assistencial e educacional, bem como em outros trabalhos de caráter missionário e evangelístico na igreja local;
VI - Tenha convicção da chamada de Deus para o ministério;
VII - Seja recomendada, por escrito, pelo Conselho Local da igreja onde estagiou;
VIII - Tenha o Curso Livre em Teologia, conforme o padrão cultural e teológico da Igreja Metodista
Wesleyana, e submetase a um exercício eclesiástico de estágio;
IX - Seja examinada e acompanhada pela Comissão Ministerial;
X - Apresente ao presidente da Comissão Ministerial as seguintes certidões:
a) De casamento (se for casada), não servindo cópia com mais de 6 meses;
b) Negativa do SPC e do Serasa da cidade onde reside.
XI - Comprove filiação, e regularidade, ao INSS;
XII - Faça declaração, por escrito, de submissão ao regime itinerante e à autoridade eclesiástica; XIII - Faça
declaração, por escrito, da existência ou não de qualquer processo criminal – mesmo por calúnia, difamação ou
injúria – e da solução judicial;
XIV - Não seja aposentada por invalidez de qualquer natureza que a impeça de exercer o trabalho missionário;
XV - Não seja portadora de doenças nervosas ou mentais, clinicamente comprovadas;
XVI - Submeta-se a exame psicotécnico;
XVII - Tenha recomendação favorável do Conselho Ministerial Regional.
 1º A aspirante à missionária que satisfizer as exigências do Regimento Interno, após análise da
Comissão Ministerial Regional, caso aprovada, será encaminhada ao Conselho Ministerial Regional.
Havendo necessidade no Campo Missionário Nacional, Estrangeiro, ou na igreja local, será
consagrada.
 2º A aspirante deverá, durante o período probatório, iniciar trabalho novo, com vistas a uma nova
igreja, ficando sua consagração na dependência do resultado do seu trabalho.
 3º A aspirante à categoria de missionária, durante o período de estágio, servirá na igreja local nas áreas
determinadas pelo pastor.
 4º a aspirante que, ao fim de três exercícios eclesiásticos, não corresponder as condições exigidas pela
igreja para a eleição será descontinuada.

Entendemos não ser uma tarefa fácil a ser cumprida, e temos que estar ciente do nosso e fazer com zelo
tudo que vier as nossas mãos, com alegria sabendo que não estamos trabalhando para homens e sim para
oreuino de Deus.

A bíblia destaca várias mulheres que se destacaram,sejam ensinando os filhos, dando uma palavra
certa aos seus maridos ou liderandoo povo. Entre elas Débora (Jz 4.4; 5.32), Abigail (I Sm 25.29-37), Ester
(4.15,16), Priscila (Atos 18.26), Maria (Jo 20.17), Febe (Rm 16.1),Eunice e Loide (IITm 1.2-5).

O corpo de Cristo precisa desesperadamente de mulheres que aprendam devoção aos pés de Jesus ,
para servirem de modeloas mais jovens. Precisamos de mulheres capazes de ensinar através da Palavra e
de exemplo. Que sejamos essas mulheres chamadas para servir ao Senhor. Porque o Senhor diz: “Não
temais... porque eu sou contigo...te sustento com a minha destra fiel”. (Isaías 41.10).

Bibliografia
Almeida, João Ferreira - Bíblia Sagrada – Edição Contemporânea – Ed. Vida – 1996
Estatuto e Regimento Interno da Igreja Metodista Wesleyana – CPIMW – 2015 a 2021
Gabriel, Ginger – Como Ser uma Mulher de Deus – Ed. Candeia
Thompson, Joyce – Os Passos da Mulher Que Serve A Deus – Ed. Graça
Lutz, Lorry – Mulheres que se arriscaram por amor a Deus – Ed. Vindesx

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